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Mundo

Vídeo: Revoltados, moradores de áreas devastadas por enchentes jogam lama no rei da Espanha aos gritos de ‘assassinos’

População acusa autoridades de negligência, em meio à tragédia que já matou 217 pessoas

A visita da família real espanhola a Paiporta, Valência, nestes domingo (3), foi marcada por protestos e revolta da população, que demonstrou sua indignação após as devastadoras inundações que deixaram 217 mortos até o momento. Os moradores gritaram “assassinos” e lançaram pedras e lama em direção ao rei Felipe VI, à rainha Letizia e ao presidente valenciano Carlos Mazón.

Felipe VI tentou se aproximar dos afetados, ouvindo relatos de abandono por parte das autoridades, com um jovem afirmando que já se sabia da tempestade e que nada foi feito para prevenir as tragédias.

“Vão embora”, “estamos há seis dias sem dormir”, gritava uma mulher bem perto do rosto da rainha.

Em meio a gritos de desespero e acusações de negligência, o rei tentou confortar um homem em lágrimas. No entanto, tanto ele quanto a rainha foram forçados a deixar a área sob pressão, sem saber se continuariam a visita a Chiva, o próximo município na agenda.

O governo central defendeu que a responsabilidade pela emissão de alertas é das autoridades regionais, que afirmaram ter atuado da melhor maneira possível com as informações disponíveis.

O primeiro-ministro Pedro Sánchez prometeu investigar qualquer possível negligência. O número de mortos na região de Valência, onde a enchente se revelou a pior na história moderna do país, subiu para 217, e ainda há dezenas de desaparecidos, enquanto 3.000 residências seguem sem eletricidade, com as buscas por sobreviventes continuando sob a ameaça de novas chuvas torrenciais.

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Política

Lula promete crédito emergencial para moradores de São Paulo afetados pelo apagão da Enel

“Vamos fazer para a cidade de São Paulo o mesmo que fizemos para o Rio Grande do Sul”, prometeu o presidente.

Em resposta à crise provocada pelo apagão que afetou milhares de imóveis na Grande São Paulo, o presidente Lula (PT) anunciou nesta sexta-feira (18) a criação de uma linha de crédito emergencial para ajudar as famílias e pequenos comerciantes que tiveram prejuízos com a falta de energia. A iniciativa, segundo Lula, será similar à adotada recentemente no Rio Grande do Sul, onde o governo federal atuou fortemente para mitigar os impactos das rchentes históricas que atingiram a regiãoen

“Nós fizemos uma política de salvação para o estado do Rio Grande do Sul. Eu posso dizer com todas as letras: nunca antes na história do país o governo federal se jogou tanto de corpo e alma para ajudar um estado como nós fizemos com o Rio Grande do Sul”, declarou o presidente durante um evento em Brasília.

Lula ainda destacou a gravidade da situação em São Paulo, enfatizando que o governo federal está mobilizado para encontrar soluções rápidas. “Vocês viram o apagão que está tendo em São Paulo. E ontem eu pedi para o Haddad e pedi para a Casa Civil trabalharem porque nós vamos fazer para a cidade de São Paulo o mesmo que fizemos para o Rio Grande do Sul”, afirmou o presidente, referindo-se ao esforço conjunto de sua equipe para minimizar os danos causados pela falta de energia.

Os impactos do apagão, que foi causado por fortes ventos e quedas de árvores, trouxeram prejuízos significativos, especialmente para pequenos comerciantes e moradores que perderam alimentos e eletrodomésticos. O presidente garantiu que essa situação será enfrentada com ações concretas. “As pessoas que tiveram prejuízos por conta do apagão, as pessoas que perderam geladeira, que perderam sua comida que estava na geladeira, os pequenos comerciantes que perderam alguma coisa, nós vamos estabelecer uma linha de crédito para que as pessoas possam se recuperar e viver muito bem”, disse Lula, reforçando o compromisso do governo com a recuperação das famílias atingidas.

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Rejeição

“Jair aqui não”: Moradores agem contra possível mudança de Bolsonaro para condomínio em Brasília

Diante da notícia de que o PL estaria planejando alugar uma casa para Bolsonaro em condomínio do Jardim Botânico, moradores do local instalaram outdoor contra o possível vizinho.

De malas feitas para deixar o Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro (PL) ainda não tem destino certo após o presidente eleito Lula (PT) tomar posse, em 1º de janeiro. No que depender dos moradores do Ville de Montagne, no Jardim Botânico em Brasília, o local não é uma opção.

Isso porque nas últimas semanas vieram à tona notícias de que o PL, partido de Bolsonaro, estaria planejando alugar uma mansão para o futuro ex-presidente no local. O vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão vive no bairro.

Moradores do condomínio em questão, então, resolveram deixar claro que o ainda mandatário não é bem vindo na vizinhança. Um grupo se organizou e instalou um outdoor próximo ao conjunto de casas com a mensagem: “Jair aqui NÃO! Jardim Botânico quer PAZ!”.

Armas

A principal preocupação dos moradores com a possível presença de Bolsonaro é a segurança. “Ele é uma pessoa que defende a arma, uma pessoa que é contra qualquer medida de prevenção à saúde, contra à vacina, e assim, não é só por ser ex-presidente. É a violência. As coisas que ele defende e que a gente se preocupa”, diz Marília Coelho, representante do grupo de moradores que instalou o outdoor.

“Nós temos harmonia no condomínio e vem para cá uma pessoa que defende arma, vem pessoas na casa dele armadas (…) Nós vivemos em um condomínio que só tem uma entrada, seguranças dele, a gente sabe das histórias do Rio, a gente não quer confusão, não queremos alguém que defende armas aqui”, disse ainda a mesma moradora ao jornal Correio Braziliense.

*Com Forum

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