Segundo o jornal Valor Econômico, em agosto, a bolsa sofreu a maior fuga de capital estrangeiro em, pelo menos, 23 anos.
As saídas totalizaram R$ 10,79 bilhões
Esta é a maior retirada líquida do mercado à vista em um único mês desde o começo da série histórica analisada, em janeiro de 1996.
Até aqui segundo a matéria, o maior volume de retirada do mercado à vista foi visto em maio de 2018, quando saíram R$ 8,43 bilhões. Aquele período foi marcado pela greve dos caminhoneiros e pela crise do diesel que derrubou o então presidente da Petrobras, Pedro Parente. Foi, ainda, período de ascensão da tensão comercial entre China e Estados Unidos – na época, o produtos chineses.
Com o resultado de agosto, as saídas líquidas do estrangeiro também se tornaram recorde no acumulado de 2019. Nos primeiros oito meses, houve retirada líquida de R$ 21,23 bilhões. O volume supera o observado em igual período de 2008, ano da quebra do banco Lehman Brothers, quando foram sacados R$ 16,5 bilhões da bolsa pelos não residentes.
Aquele ano marcou o auge da saída de recursos estrangeiros da bolsa, com R$ 24,6 bilhões de saques de janeiro a dezembro.
Segundo o Valor, questões como os incêndios na Amazônia não chegaram a motivar a saída de recursos da bolsa, mas também entraram no rol de motivos para o estrangeiro manter uma lupa sobre o Brasil. “Há a percepção de que é necessário elevar os padrões de vida e impulsionar a economia brasileira, com migração de uma base agrícola para outra industrial e de serviços.
*Da redação