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Curto e grosso sobre o esquema de corrupção no INSS desbaratado no governo Lula

A Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal, teve origem em uma investigação iniciada pela Controladoria-Geral da União (CGU) logo após uma troca de governo de Bolsonaro para Lula em 2023.

Com as substituições de Wagner Rosário, chefe da CGU no governo Bolsonaro, por Vinicius Marques, indicado pelo governo Lula, a CGU deu início à apuração que culminou na operação.

Atualmente, Wagner Rosário atua como controlador-geral do estado de São Paulo, contratado pelo governador Tarcísio de Freitas, também ex-capitão do Exército.

Mas afinal quem é esse tão prestigiado Wagner Rosário?

Ele é capitão da reserva do Exército Brasileiro, formado na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em 1996, mesma turma de Tarcísio. Antes, foi ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) durante o governo de Jair Bolsonaro, entre 2018 e 2022.

Rosário ganhou destaque em 2024 devido a investigações da Polícia Federal que apontaram sua presença em uma reunião em 2022, durante o governo Bolsonaro, onde teria sido discutida uma trama golpista para impedir a posse de Lula após as eleições.

A reunião envolveu militares e outros aliados de Bolsonaro.
Apesar disso, Tarcísio optou por mantê-lo no cargo de controlador-geral do estado.

Críticas a Rosário também incluem acusações de omissão durante sua gestão na CGU, especialmente por supostamente não investigar esquemas de corrupção no Ministério da Saúde, conforme apontado pela CPI da Covid em 2021.

Recentemente, há relatos de tentativas no governo Tarcísio de transferir investigações da Procuradoria do Estado para a CGE, sob comando de Rosário, o que gerou controvérsias.

As informações sobre a trama golpista são baseadas em investigações em andamento. Wagner segue no cargo, e o governo Tarcísio não se pronunciou publicamente sobre as acusações de forma detalhada

A foto em destaque com Wagner Rosário, Bolsonaro e Tarcísio é autoexplicativa.