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Merval, o insuperável, solta sua maior pérola: ‘tirando sua idolatria por um torturador assassino, Mourão é nota 10’

Mais uma vez ele se sobressai, com posições razoáveis e sensatas, em relação ao presidente Bolsonaro que, para se vingar, já disse que Mourão é muito mais “tosco” do que ele, como se avisasse: não adianta querer me derrubar porque o Mourão é pior ainda. Pouco provável, pela formação acadêmica de um general de quatro estrelas, e pelas posições que tem tomado, pessoalmente ou na presidência do Conselho da Amazônia. (Merval Pereira)

Existem muitos jornalistas estúpidos na grande mídia, mas Merval Pereira consegue ser mais estúpido que ele próprio. Foi assim que despejou hoje 1kg de cocô com bicarbonato.

Explico: pela frase que segue abaixo, Merval quer fazer um jogo casado entre o crápula e o anjo no seu refinadíssimo bolostrô conceitual com um mata-leão na lógica:

Com exceção da admiração por Ustra, Mourão tem defendido teses razoáveis. (Merval Pereira).

Dito assim numa frase solta numa manchete em garrafais, muita gente pode não enxergar, pela fresta da porta, a monstruosidade dessa espécie de guerra fria que Merval propõe, e vai apostar que Mourão é um dos vestais do sagrado direito que um militar tem de dar um beliscão em alguém, se não obedecer às ordens dos generais da ditadura.

Mas não, Merval está falando das maxilas de uma hiena, sem um traço qualquer de humanidade, um monstro aos moldes dos piores nazistas, alguém que tinha prazer em torturar, Brilhante Ustra, em nome do “guerra é guerra”, que Mourão usa para justificar sua devoção ao monstro.

Só o fato de ser vice de quem ele é, já tira de Mourão qualquer possibilidade de relativizar as declarações da cavalgadura. Mas, diante do próprio Merval, em entrevista na Globonews, Mourão foi enfático ao afirmar que, assim como Bolsonaro, seu livro de cabeceira é o de Brilhante Ustra.

Esse artigo do pirotécnico Merval não deixa de ser didático, primeiro porque mostra como ele e toda a bancada jornalística da Globo relativizaram um candidato com histórico como o do bandoleiro Bolsonaro. segundo porque, nesse artigo, Merval, certamente, a mando dos Marinho, solta um balão de ensaio na base do “vai que cola” e, numa possível queda do cavalão, encaixar na vaga, seu burro de carga mais servil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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