Ano: 2020

Ibope: Boca de urna indica segundo turno entre Covas, com 33%, e Boulos, com 25%

Pesquisa Ibope de boca de urna indica que haverá segundo turno entre o prefeito Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL). O tucano, segundo o instituto, aparece com 33 % dos voto, enquanto Boulos tem 25% dos votos. Os números foram divulgados logo após o fechamento das urnas. A margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Covas focou a sua campanha nas questões locais e escondeu o governador João Doria (PSDB) de quem herdou a prefeitura em 2017. O tucano começou a sua trajetória de subida nas pesquisas após o início do horário eleitoral no dia 9 de outubro.

Candidato com o maior tempo de propaganda na televisão por causa da aliança com dez partidos, ele chegou a 23% no Datafolha no levantamento realizado nos dias 20 e 21 de outubro. Antes, tinha 21%. Foi a 28% na pesquisa dos dias 3 e 4 de novembro e depois para 32% na dos dias 9 e 10. A trajetória foi semelhante da registrada pelo Ibope. Ele começou a subir no levantamento de 30 de outubro do instituto, quando passou de 22% para 26%.

O tucano abriu a sua campanha no horário eleitoral gratuito tratando do tratamento contra um câncer. Também rebateu ataques dos adversários e prestou contas de sua administração.

Já a campanha de Boulos começou com impulso de sua boa penetração nas redes sociais. Logo após a entrada na corrida, artistas e intelectuais com ligação histórica com o PT, como os cantor Chico Buarque e os cientistas políticos André Singer e Marilena Chauí, passaram a declarar apoio ao candidato do PSOL.

Ao saírem as primeiras pesquisas, Boulos ainda estava distante das primeiras posições que lhe permitiam brigar por uma vaga no segundo turno, mas já liderava o campo da esquerda e tinha um desempenho muito melhor do que candidato do PT, Jilmar Tatto. Na primeira pesquisa do Ibope em 2 de outubro, o candidato do PSOL tinha 8% do total de votos.

Mesmo com pouco tempo de televisão, apenas 17 segundos, Boulos conseguiu manter um crescimento pequeno, muitas vezes apenas dentro da margem de erro, mas constante. Em 9 de novembro, aparecia empatado com Russomanno com 15% dos votos válidos. Na pesquisa de sábado, foi a 16%.

 

*Com informações de O Globo

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TSE sofre ataque vindo de fora do Brasil

Apesar de não ter detalhes sobre o ocorrido, Barroso afirmou ser “quase certo” de que a tentativa de ataque partiu de uma ação em outro país.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, relatou há pouco que houve uma tentativa de ataque ao sistema que abriga as informações da Justiça Eleitoral, mas que foi totalmente neutralizado. “Houve de fato tentativa de ataque com quantidade de acessos maciços para tentar derrubar sistema como um todo”, afirmou o ministro. Segundo ele, mais informações sobre o ocorrido estão sendo apuradas e serão divulgadas numa próxima oportunidade. “A informação que tenho é que foi tentativa de derrubar o sistema. Mas está tudo funcionando bem”, disse.

“Estamos atentos, ataques são preocupação do mundo contemporâneo”, afirmou Barroso, para quem, no entanto, essa tentativa não é uma novidade desse pleito. “Minha impressão é que eles se repetem de longa data”, disse o presidente do TSE em coletiva à imprensa neste domingo (15).

Apesar de não ter detalhes sobre o ocorrido, Barroso afirmou ser “quase certo” de que a tentativa de ataque partiu de uma ação em outro país. “Às vezes quando ocorre ataque de outro país alguém aqui reivindica, mas muito provavelmente terá sido ataque de outro país”, disse Barroso.

O ministro ainda buscou tranquilizar a população sobre o resultado das eleições, sobre o qual não há risco de uma eventual tentativa de ataque ter influência. “Ainda que pudesse haver problema na transmissão de dados, tudo o que acarretaria de transtorno seria atraso, mas não com comprometimento de resultado”, explicou.

O presidente do TSE ainda comentou que houve notícia de que teria havido vazamento de dados de funcionários do TSE, o que também está em apuração. “Esse vazamento não é produto de ataque atual, é de ataque antigo, que não fomos capazes de precisar se antigo de 10 dias ou de cinco anos”, afirmou.

 

*Com informações do Terra

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Piadista, Moro pede ‘candidatos íntegros’; Dino, de prima, rebate “cometeu o absurdo imperdoável de servir a Bolsonaro”

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-MA), usou suas redes sociais neste domingo (15) para rebater ao discurso do ex-juiz Sergio Moro, que serviu para manipular as eleições de 2018, retirando o ex-presidente Lula do pleito eleitoral, foi ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e agora defende a escolha candidatos íntegros e ‘sem discurso de ódio’.

‘Pena que tais critérios não prevaleceram quando Moro cometeu o absurdo imperdoável de servir a Bolsonaro’, disse Flávio Dino.

Dino ficou em primeiro lugar no concurso de juiz que prestou com Sergio Moro.

 

*Com informações do 247

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Vídeo: Benedita da Silva se emociona após votar: “estamos com a melhor das expectativas”

Acompanhada da deputada federal Jandira Feghali, a candidata do PT disse que a expectativa é a de chegar ao segundo turno da disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro.

Candidata do PT à Prefeitura do Rio de Janeiro, Benedita da Silva chegou por volta das 10h deste domingo (15) à Escola Municipal São Tomás de Aquino, no bairro do Leme, para votar nestas eleições municipais.

Benedita esteve o tempo inteiro acompanhada pela deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), sua colega na Câmara dos Deputados.

Após realizar seu voto, em uma rápida coletiva, a candidata petista não escondeu sua comoção ao participar novamente de uma disputa eleitoral no Rio de Janeiro, e disse que está otimista com a possibilidade de chegar ao segundo turno: “foi um momento emocionante para mim, fizemos uma campanha muito bonita, fomos para a rua, conversamos com as pessoas e estamos com a melhor das expectativas”.

“Tem muitas coisas ruins acontecendo e nós queremos que coisas boas aconteçam. Foi com muita esperança que nós entramos nessa campanha e dialogando muito com as pessoas. Para termos uma cidade mais acolhedora, é preciso que a gente converse sempre com todos os segmentos da sociedade. A esperança que tenho é chegar no 2º turno e ganhar as eleições”, declarou Benedita.

 

*Com informações da Forum

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Grande dia! Trump reconhece a vitória de Biden e Bolsonaro fica com a brocha na mão

É a primeira vez desde o pleito de 3 de novembro que Trump fala publicamente em derrota.

Para variar, o Bolsonaro ianque, vem com aquele papo de complô e que as eleições foram fraudadas, mas o importante é que ele teve que baixar o facho e, por tabela, desmoralizar o nosso Trump de gandola puída.

Mais uma vez, Bolsonaro banca o trouxa, sai como otário da história gastando saliva para lamber a bota errada. Se, ao menos, o cavalão fosse um cachorrão teria faro para saber que estava lambendo um pé de chulé.

Agora, é esperar a parte cômica de vê-lo acabrunhado, assim como o bando de jornalistas que ele fretou, sobretudo os da Jovem Pan, para dar boas gargalhadas .

Se para nós é uma festa nos divertirmos com o lacaio tropical, para ele, é mais uma cena humilhante no momento em que já está humilhado pelas urnas de uma eleição para prefeitos e vereadores em que, quem teve o apoio do monstro, está na bancarrota. Já outros ex-aliados que, na camufla, fogem de sua mão podre, também não escapam do fracasso eleitoral.

Grande dia!

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Caos no Peru: ministros renunciam, há repressão e manifestantes mortos

Imprensa local reporta ao menos dois mortos em Lima, mas há também relatos de desaparecidos, entre os que se manifestavam contra governo que assumiu após destituição de Vizcarra, considerado ilegítimo.

A crise política iniciada no Peru após destituição do ex-presidente Martín Vizcarra teve seu dia mais sangrento – ao menos até agora – neste sábado (9), em que os protestos em Lima e outras grandes cidades do país, novamente massivos, foram cruelmente atacados pelas forças de segurança do país, com resultados a lamentar: ao menos duas pessoas faleceram na capital do país e há vários relatos de desaparecidos.

Nas redes sociais, várias organizações reclamaram de uso indiscriminado de gás lacrimogêneo e balas de dispersão (de chumbinho, chamadas “perdigones”) por parte das forças policiais peruanas, e algumas organizações civis, especialmente a Defensoria Pública do Peru, utilizaram as redes sociais para mostrar imagens comprovando que os ataques policiais se iniciaram em meio a uma manifestação pacífica, reforçando o caráter autoritário da ação.

Até o momento há dois casos confirmados de pessoas mortas como resultado da repressão policial. Ambos seriam estudantes de entre 23 e 25 anos de idade e seriam estudantes universitários – as organizações estudantis peruanas estão entre as que mais fortemente têm mobilizado pessoas para os protestos. Contudo, também há dezenas de relatos de pessoas desaparecidas nas redes sociais, e também a partir de denúncias formais realizadas pela Defensoria Pública e outras organizações de defesa dos direitos humanos.

Tais protestos marcaram o sexto dia seguido de manifestações desde a destituição do agora ex-presidente Martín Vizcarra, definida pelo Congresso na segunda-feira (9), em ação considerada como um golpe de Estado parlamentar por grande parte da população, que considera ilegítimo o novo governo que assumiu desde então, liderado por Manuel Merino – que era justamente o presidente do Congresso, e que liderou a votação na que Vizcarra foi destituído.

 

*Com informações da Forum

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Vídeo: A queda de braço tardia dos militares com Bolsonaro

Nessa troca de farpas entre militares e Bolsonaro, ficam evidentes a falência e o naufrágio do governo e a batida em retirada das tropas militares depois de vários episódios de humilhação.

Assista:

*Da redação

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Em nota, Militares fazem linha de impedimento e abandonam Bolsonaro sozinho na área

Um dia depois das manifestações do comandante do Exército, Edson Pujol, de que os militares não estão a serviço de governos e de partidos, mas do Estado e do país, hoje há mais um recado a Bolsonaro.

Desta vez, uma nota em defesa da missão constitucional dos militares, com a mesma mensagem: não há como misturar as atividades dos quartéis com as do governo.

O documento foi emitido pelo Ministério da Defesa, com a assinatura de todos os chefes militares. O texto reafirma que as Forças Armadas são apartidárias.

A nota é assinada pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e pelos comandantes da Marinha (Ilques Barbosa Júnior), Exército (Edson Leal Pujol) e Aeronáutica (Antonio Carlos Moretti Bermudez).

Há um alerta em especial: o de que os militares confiam que Bolsonaro pensa de acordo com as Forças Armadas. Ou seja, se não pensa, agora terá de pensar.

Bolsonaro será obrigado a admitir que a base militar que ele pretendia ter, de forma incondicional, é imaginária.

Os militares estão saltando fora de compromissos com o bolsonarismo, antes do desastre total. Bolsonaro vai ter de se agarrar ao Centrão e a Olavo de Carvalho.

Esta é a íntegra da nota:

“A respeito de recentes publicações e especulações envolvendo o Governo e as Forças Armadas, o Ministro de Estado da Defesa e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica esclarecem que:

A característica fundamental das Forças Armadas como instituições de Estado, permanentes e necessariamente apartadas da política partidária, conforme ressaltado recentemente por chefes militares, durante seminários programados, é prevista em texto constitucional e em nada destoa do entendimento do Governo e do Presidente da República;

O Presidente da República, como Comandante Supremo, tem demonstrado, por meio de decisões, declarações e presença junto às tropas, apreço pelas Forças Armadas, ao que tem sido correspondido;

O único representante político das Forças Armadas, como integrante do Governo, é o Ministro da Defesa;

Os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, quando se manifestam, sempre falam em termos institucionais, sobre as atividades e as necessidades de preparo e emprego das suas Forças, que estão voltadas exclusivamente para as missões definidas pela Constituição Federal e Leis Complementares;

As Forças Armadas direcionam todos os seus esforços exclusivamente para o cumprimento de suas missões, estando presentes em todo o País. Atualmente, atuam no combate ao novo coronavírus (Operação Covid-19), inclusive com apoio às comunidades indígenas; no combate aos crimes ambientais, ao desmatamento e às queimadas na Amazônia (Operação Verde Brasil 2); no acolhimento e interiorização de refugiados da crise na Venezuela (Operação Acolhida); no combate aos crimes transnacionais (Operação Ágata); no apoio às eleições 2020 (logística e garantia da votação e apuração); no apoio à população do Amapá, em função da recente crise gerada por falta de energia elétrica; em ações humanitárias e sociais, como a Operação Carro-Pipa (que leva água a milhões de pessoas atingidas pela seca), o atendimento médico hospitalar às populações ribeirinhas e o transporte de órgãos para transplantes; além de inúmeras outras atividades, destacando, ainda, a essencial e diuturna proteção das fronteiras marítima, terrestre e aérea, que asseguram nossa Soberania e Desenvolvimento Nacional.

Por fim, um País forte requer instituições sólidas e transparentes. Tratar com franqueza os assuntos da Defesa, além de proporcionar o fortalecimento das instituições, contribui para o propósito de alçarmos o Brasil a níveis adequados de desenvolvimento e segurança”.

 

*Com informações do DCM

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Merval, o insuperável, solta sua maior pérola: ‘tirando sua idolatria por um torturador assassino, Mourão é nota 10’

Mais uma vez ele se sobressai, com posições razoáveis e sensatas, em relação ao presidente Bolsonaro que, para se vingar, já disse que Mourão é muito mais “tosco” do que ele, como se avisasse: não adianta querer me derrubar porque o Mourão é pior ainda. Pouco provável, pela formação acadêmica de um general de quatro estrelas, e pelas posições que tem tomado, pessoalmente ou na presidência do Conselho da Amazônia. (Merval Pereira)

Existem muitos jornalistas estúpidos na grande mídia, mas Merval Pereira consegue ser mais estúpido que ele próprio. Foi assim que despejou hoje 1kg de cocô com bicarbonato.

Explico: pela frase que segue abaixo, Merval quer fazer um jogo casado entre o crápula e o anjo no seu refinadíssimo bolostrô conceitual com um mata-leão na lógica:

Com exceção da admiração por Ustra, Mourão tem defendido teses razoáveis. (Merval Pereira).

Dito assim numa frase solta numa manchete em garrafais, muita gente pode não enxergar, pela fresta da porta, a monstruosidade dessa espécie de guerra fria que Merval propõe, e vai apostar que Mourão é um dos vestais do sagrado direito que um militar tem de dar um beliscão em alguém, se não obedecer às ordens dos generais da ditadura.

Mas não, Merval está falando das maxilas de uma hiena, sem um traço qualquer de humanidade, um monstro aos moldes dos piores nazistas, alguém que tinha prazer em torturar, Brilhante Ustra, em nome do “guerra é guerra”, que Mourão usa para justificar sua devoção ao monstro.

Só o fato de ser vice de quem ele é, já tira de Mourão qualquer possibilidade de relativizar as declarações da cavalgadura. Mas, diante do próprio Merval, em entrevista na Globonews, Mourão foi enfático ao afirmar que, assim como Bolsonaro, seu livro de cabeceira é o de Brilhante Ustra.

Esse artigo do pirotécnico Merval não deixa de ser didático, primeiro porque mostra como ele e toda a bancada jornalística da Globo relativizaram um candidato com histórico como o do bandoleiro Bolsonaro. segundo porque, nesse artigo, Merval, certamente, a mando dos Marinho, solta um balão de ensaio na base do “vai que cola” e, numa possível queda do cavalão, encaixar na vaga, seu burro de carga mais servil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro, descontrolado, teme a ruína de seu governo

Bolsonaro sabe que os próximos cinco ou seis meses serão decisivos. Eles poderão trazer o êxito que lhe permitirá conservar a popularidade para concorrer à reeleição, ou a ruína completa de seu governo. As adversidades recentes têm aumentado sua irritação, levando-o a rasgar, como fez ontem, a fantasia que vinha usando desde a prisão de Queiroz, a de um Bolsonaro mais contido, propenso ao diálogo e afável com o Congresso, onde montou uma base de apoio com o Centrão e tornou-se um praticante notável da velha política.

Os desatinos de terça-feira, segundo fontes que circulam entre o governo e o Congresso, decorreram destas aflições com uma conjunção de problemas que o deixam irado, à beira de um ataque de nervos. E quando fica exasperado, Bolsonaro costuma entregar-se mais à realidade paralela em que vivem pessoas como ele e Trump, como estamos vendo. Num só dia ele celebrou a morte de uma pessoa que participava dos testes da Coronavac, causando a interrupção dos procedimentos pela Anvisa. Anvisa que por sinal precipitou-se, arriscando sua credibilidade, e ficou agora suspeita de ter se entregado a Bolsonaro para atuar politicamente na guerra das vacinas. Viu-se em seguida que a morte do participante nada teve a ver com a vacina. Quarenta horas depois a Anvisa recuou e Bolsonaro não se desculpou.

E à tarde, mais impropérios que nunca foram vistos na boca de um presidente. Ele falou em pólvora contra os Estados Unidos, chamou os brasileiros de maricas e os jornalistas de urubuzada. Exortou os maricas a enfrentar a pandemia de perto aberto, pois todos vão morrer um dia. Vamos sim, mas ninguém quer antecipar seu dia. Nessa fala, homofobia e misoginia (maricas são mulheres, e por serem imprestáveis, viram xingamento de homens fracos) e pregação necrófila: enfrentem o corona e morram se for preciso.

A derrota de seu guru Donald Trump foi, é claro, um infortúnio dos grandes para Bolsonaro, que ainda não assimilou nem reconheceu a vitória de Biden. E nem sabe o que fará sem Trump. Some-se a preocupação com a situação do filho Flávio, denunciado pelo MP do Rio por peculato (corrupção), lavagem de dinheiro e comando de organização criminosa. Na própria terça, o STF enviou à PGR, para manifestação, pedido de investigação sobre o emprego de recursos e órgãos do Estado, por Bolsonaro, para a defesa do filho.

O que houve? Numa reunião no Palácio, presente o advogado do filho, Bolsonaro acionou a ABIN e a Receita Federal em busca de elementos que pudessem anular a validade do relatório emitido pelo COAF, apontando movimentação financeira atípica por Flávio. Deste relatório partiram as investigações do MP do Rio. Mas o ponto mais grave nessa história não é o uso do Estado para fins particulares. Ao buscar a nulidade de uma prova judicial, isso pode caracterizar o crime de obstrução de justiça, por parte de Bolsonaro. Isso é grave, embora não faltem crimes que justifiquem um impeachment ou a abertura de processo por crime comum, via STF.

E embora tenha se gabado tanto de não entender de economia, quando apresentava Paulo Guedes como o dono da bola nesta área para agradar o mercado, Bolsonaro agora sabe que o país “caminha a passos largos para o precipício”, para usar palavras do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que não pode ser chamado de alarmista.

A dívida pública vai se tornando explosiva, aproximando-se dos 100% do PIB, e o deficit passará dos R$ 900 bilhões no final do ano. O desemprego campeia e a inflação está aí, tendo o próprio Guedes afirmado que, se a questão da dívida não for equacionada, poderemos voltar a conviver com a hiperinflação. Guedes declarou-se também frustrado por não ter conseguido, em dois anos, vender nenhuma estatal. Ministro que começa a falar em frustração costuma estar preparando a saída. Guedes não entregou nada do que prometeu à elite econômica e ao mercado, e sabe que o que nos espera em 2021. Bolsonaro não sabe o que fazer: manter Guedes e sua política fracassada ou correr o risco de trocar de ministro.

Para completar, ele tem sido um péssimo cabo eleitoral, ao contrário do que se esperava. Os candidatos que apoia não estão se saindo bem nas pesquisas. A eleição de domingo pode mostrar um Bolsonaro perdedor. E isso também pode lhe dar nos nervos.

*Tereza Cruvinel/247

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