Ano: 2020

Inspirado em Bolsonaro e Moro, cresce muito o envolvimento de milícias na política do Rio e São Paulo

Se existe uma coisa da qual a Lava Jato pode se orgulhar é a destruição da disputa política minimamente civilizada no Brasil. A Lava Jato mergulhou o país nessa selvageria bolsonarista em que vive.

Na verdade, se Bolsonaro é o autor de uma política genocida contra a Covid-19, que já matou quase 165 mil brasileiros, esse feito tem que ser dividido com a Lava Jato que, por sua vez, produziu o monstro que preside o Brasil.

Neste sábado, a Folha, em uma matéria, mostra que nos dois maiores estados do país, Rio e São Paulo, houve um aumento exponencial do envolvimento das milícias com a política, mas nada diz sobre o herói da mídia e sua decisiva participação no governo de um presidente entusiasta da milícia, vide Fabrício Queiroz e Adriano da Nóbrega, mas também com a absoluta leniência de Moro com a mesma, por motivos óbvios, quando esteve à frente da pasta da Justiça e Segurança Pública.

Se parar para pensar no que está acontecendo no país, onde um PM carioca como Gabriel Monteiro transformou-se num youtuber, através da participação no MBL, e agora é candidato a vereador no Rio de Janeiro, escoltado 24 horas por dia por PMs sem farda, como relatou o jornal o Dia nesta sexta-feira (13), observa-se que Moro fez escola com o uso da grande mídia e, em seguida, seu primeiro passo na vida política, chegou chegando, assumindo o super ministério no governo Bolsonaro, depois de fazer um toma lá dá cá em que a cabeça de Lula era toma lá e o dá cá a pasta que lhe daria o primeiro degrau em sua trajetória política que ruma agora para a disputa presidencial em 2022.

Dito isso, não há como negar que esse foi o grande legado da Lava Jato, destruir muitos partidos, inclusive o PSDB, empresas de ponta e, junto, a economia brasileira, e colocar em seu lugar o lixo da política brasileira, o baixo clero, não só  do Congresso, mas da vida política do país, desembocando no assustador crescimento da milícia e a consequente violência e assassinatos a que se assiste na política brasileira.

Não há a menor dúvida, essa mídia que não faz autocrítica por ter transformado Moro num herói nacional, mesmo sendo ele tão ou mais tóxico que Bolsonaro, o apoiará em sua ambiciosa e desmedida trajetória em busca da cadeira presidencial.

Tudo para que a mídia não veja o PT, mas sobretudo Lula, voltar a ocupar o Palácio do Planalto.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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General Pujol dá um perdido em Bolsonaro e o deixa na marca do pênalti

Nesta sexta-feira, em palestra, o comandante das Forças Armadas, Edson Leal Pujol, reafirmou o que havia dito ontem em live com Sergio Etchegoeyn e Raul Jungman de que as Forças Armadas estão abandonando o barco náufrago de Bolsonaro.

“Não queremos fazer parte da política, muito menos deixar ela entrar nos quartéis”.

Certamente, o start foi a pólvora ridicularizada no Brasil e no mundo, mas também do conjunto da obra bufa, diga-se de passagem, porque, no governo Bolsonaro, não há um setor que funcione, da economia à saúde, da educação à cultura, da diplomacia ao meio ambiente, e por aí vai, nada funciona.

Bolsonaro está cada vez mais pendurado em quem se pendura em seu saco, ou seja, sem base política. Sem ter qualquer projeto de governo, que fará de país, Bolsonaro vai caindo de podre e sua rede de proteção vai apresentando rombos impossíveis de serem costurados.

Não tem volta e as eleições do próximo domingo vão mostrar o seu total fracasso como líder político, o que consequentemente já começa a ruir a estabilidade de seu governo.

Soma-se a isso o avanço das investigações dobre o clã a partir de Flávio, está montada a receita de um presidente completamente isolado, sem partido e que começa a perder o amparo de quem o ajudou a se eleger que o garantia ainda na cadeira da presidência.

Agora, para o restante pular de boiada do barco, é um sopro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Brasil chega 5,8 milhões de infectados por Covid-10 e se aproxima de 165 mil mortes

País registrou 523 óbitos e 29.052 casos da doença, mostra consórcio da imprensa.

Brasil registrou 523 mortes pela Covid-19 e 29.052 casos da doença, nesta sexta-feira (13). Com isso, o país chegou a 164.855 óbitos e a 5.811.699 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.

São Paulo, mais uma vez, não disponibilizou dados sobre a doença. O estado afirma estar enfrentando problemas no sistema de registro do Ministério da Saúde. O Paraná também não divulgou dados pelo mesmo motivo.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 403, o que representa um cenário de estabilidade em relação à média de 14 dias atrás. Nas últimas semanas, o país variou entre situações de queda da média e estabilidade. A média, porém, também foi afetada pelo recente apagão de dados de alguns estados.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​

 

*Com informações da Folha

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Com dinheiro público, Bolsonaro vai turbinar campanhas publicitárias para ‘construir narrativa’ sobre Amazônia

Documentos de conselho para a Amazônia mostram que governo quer mudar “percepções críticas” sobre a política ambiental do país.

Sob fortes críticas internacionais em relação à sua política ambiental, o governo brasileiro planeja turbinar campanhas publicitárias pagas com dinheiro público para “construir narrativa” sobre as ações da atual gestão em torno da Amazônia. A tática, já usada em 2019, está delineada em documentos produzidos pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL) aos quais O GLOBO teve acesso. Uma das metas em estudo pelo conselho é aumentar em 70% as notícias positivas sobre prevenção e combate a crimes ambientais. O objetivo é reverter o que o governo classifica como “percepções críticas no Brasil e no exterior relativas à Amazônia”.

Os documentos mostram que os objetivos do governo são “desenvolver ações voltadas à projeção da imagem do Brasil no exterior em matéria de desenvolvimento sustentável da Amazônia” e “construir uma narrativa sobre a estratégia para a Amazônia Legal”.

Para atingir esse objetivo o governo estuda medidas como turbinar ações publicitárias pagas com dinheiro público, principalmente no exterior.

“Intensificar as campanhas publicitárias lançadas pelo governo, tais como: Brazil By Brazil e brazilbybrazil.com, com foco em meio ambiente e agronegócio”, diz outro trecho.

“Aumentar em 70%, até 2021, o número de notícias positivas divulgadas pelo Governo, no que diz respeito à repressão aos ilícitos transfronteiriços e transnacionais”, diz um trecho do documento.

As campanhas mencionadas no documento foram iniciadas em 2019, no auge da pressão internacional pelo aumento das queimadas na Amazônia. A estimativa feita no ano passado pelo próprio governo é de que a campanhas custariam em torno de R$ 40 milhões. No ano passado, foram veiculados anúncios com mensagens positivas sobre o Brasil em países como Reino Unido, Holanda, Irlanda e Estados Unidos.

Os documentos mostram também que o governo estuda acelerar a velocidade da divulgação dos resultados de operações na região e estabelecer novos critérios de “prestação de contas” dessas operações. Pelos documentos, no entanto, não fica claro se esses novos critérios representariam restrições a agentes públicos para divulgar dados sobre as ações do governo na região.

Temor que má imagem do país afete acordos estrangeiros

Os documentos obtidos pelo GLOBO fazem parte de uma apresentação entregue durante a última reunião do CNAL, no início de novembro. Eles detalham uma série de objetivos, metas e ações que o governo estuda sobre a Amazônia. Parte deles é referente às estratégias que o governo pretende adotar para mudar a imagem do país no exterior.

O temor é que a má imagem do país lá fora afete acordos comerciais e decisões sobre investimentos estrangeiros no Brasil. Nos últimos dois anos, o Brasil foi duramente criticado pela comunidade internacional por conta do aumento nas taxas de desmatamento e de incêndios na região amazônica.

“Desenvolver ações de diplomacia ambiental para reverter as percepções críticas ao Brasil no exterior relativas à Amazônia e o meio ambiente, que afetam os negócios comerciais e a decisão investimento”, diz um trecho dos documentos.

A reportagem enviou perguntas para a Vice-Presidência da República e para a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), vinculada ao Ministério das Comunicações, mas até o momento não houve retorno.

 

*Com informações de O Globo

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Vídeo: Bolsonaro só não cai porque a direita não tem nada para colocar no lugar dessa xepa

A direita, falida, não tem outra alternativa que não seja a de aturar Bolsonaro. Ela chegou a uma falência tal que não tem saída. Sem um partido minimamente representativo ou uma liderança qualquer, ela vai se arrastando até cair num precipício.

Assista:

*Da redação

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Miliciano Adriano da Nóbrega pagou R$ 80 mil pela cirurgia de Queiroz no Albert Einstein

Uma das transações financeiras ajuda a esclarecer um mistério: de onde veio o dinheiro usado pelo faz-tudo da família Bolsonaro para a retirada de um câncer.

Era antiga e umbilical a relação entre o policial militar aposentado Fabrício Queiroz, faz-tudo da família Bolsonaro, e o ex-capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado pelo Ministério Público (MP) de chefiar um grupo de extermínio que trabalhava para uma das mais temidas milícias do Rio de Janeiro. Os dois serviram juntos na Polícia Militar, onde foram parceiros em rondas que resultaram na morte suspeita de um civil. Em diferentes eleições, eles também pediram votos para Jair Bolsonaro e seus filhos a colegas das forças de segurança e em áreas controladas por milicianos, como Rio das Pedras, na Zona Oeste da capital fluminense.

A parceria aproximou suas famílias e, de quebra, desdobrou-se para a área financeira. Pelas mãos de Queiroz, a mãe e a ex-mulher de Adriano foram contratadas para trabalhar no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro e, segundo o MP, devolveram parte dos salários que recebiam. Sob o guarda-chuva desse contrato principal, firmado no âmbito do esquema da rachadinha, Adriano e Queiroz realizaram outras transações financeiras.

Uma delas ajuda a esclarecer parte de um antigo mistério: de onde saiu o dinheiro vivo usado por Queiroz a fim de pagar a sua cirurgia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para a retirada de um câncer no cólon. O custo total da operação foi de quase 135 000 reais, quitados em espécie. Apesar de sua movimentação bancária milionária descoberta pelo Coaf, o órgão de inteligência financeira do governo federal, Queiroz sempre viveu de forma modesta.

Diante da necessidade de arcar com uma despesa médica de tal monta, sua mulher, Márcia de Aguiar, ligou para Adriano — que na época ainda não havia sido denunciado pelo MP — e pediu ajuda. O ex-capitão concordou em dar 80 000 reais ao amigo e mandou um de seus funcionários levar o dinheiro do Rio para São Paulo. A familiares, Adriano disse que ajudou Queiroz porque eles eram amigos de longa data.

Era antiga e umbilical a relação entre o policial militar aposentado Fabrício Queiroz, faz-tudo da família Bolsonaro, e o ex-capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado pelo Ministério Público (MP) de chefiar um grupo de extermínio que trabalhava para uma das mais temidas milícias do Rio de Janeiro. Os dois serviram juntos na Polícia Militar, onde foram parceiros em rondas que resultaram na morte suspeita de um civil. Em diferentes eleições, eles também pediram votos para Jair Bolsonaro e seus filhos a colegas das forças de segurança e em áreas controladas por milicianos, como Rio das Pedras, na Zona Oeste da capital fluminense. A parceria aproximou suas famílias e, de quebra, desdobrou-se para a área financeira. Pelas mãos de Queiroz, a mãe e a ex-mulher de Adriano foram contratadas para trabalhar no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro e, segundo o MP, devolveram parte dos salários que recebiam. Sob o guarda-chuva desse contrato principal, firmado no âmbito do esquema da rachadinha, Adriano e Queiroz realizaram outras transações financeiras.
NO CRIME – Adriano: fortuna estimada em 10 milhões de reais – //Reprodução

Uma delas ajuda a esclarecer parte de um antigo mistério: de onde saiu o dinheiro vivo usado por Queiroz a fim de pagar a sua cirurgia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para a retirada de um câncer no cólon. O custo total da operação foi de quase 135 000 reais, quitados em espécie. Apesar de sua movimentação bancária milionária descoberta pelo Coaf, o órgão de inteligência financeira do governo federal, Queiroz sempre viveu de forma modesta. Diante da necessidade de arcar com uma despesa médica de tal monta, sua mulher, Márcia de Aguiar, ligou para Adriano — que na época ainda não havia sido denunciado pelo MP — e pediu ajuda. O ex-capitão concordou em dar 80 000 reais ao amigo e mandou um de seus funcionários levar o dinheiro do Rio para São Paulo. A familiares, Adriano disse que ajudou Queiroz porque eles eram amigos de longa data.

Queiroz ficou internado no Albert Einstein entre 30 de dezembro de 2018 e 8 de janeiro de 2019. Naquele período de virada de ano, três de seus filhos se hospedaram num imóvel de Adriano no Rio, recebendo os cuidados e a proteção de pessoas ligadas ao ex-capitão. A reciprocidade era uma tônica na relação entre as famílias. Raimunda Veras, a mãe de Adriano, trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio entre 2016 e 2018, quando recebeu 252 699 reais em salários e sacou 94,67%.

O porcentual abocanhado se repetiu no caso de outros servidores e indica uma espécie de meta de arrecadação. Em depoimento ao MP em setembro passado, Luiza Sousa Paes admitiu que era funcionária-fantasma e também devolvia mais de 90% do salário, em razão de um acerto com Queiroz. Ela foi a primeira servidora a reconhecer a existência da rachadinha. Seu testemunho, revelado pelo jornal O Globo, foi usado pelos promotores para denunciar Flávio Bolsonaro, Queiroz, as parentes de Adriano e mais uma dezena de pessoas por crimes como peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Diferentemente de Raimunda e Luiza, Danielle da Nóbrega, ex-mulher de Adriano, vivia sob outras regras. Durante seu período no gabinete de Flávio na assembleia, ela recebeu 776 343 reais em salários e devolveu 21,38% do valor. A mordida era menor devido a uma ação entre amigos. Adriano queria que Danielle tivesse uma ocupação formal e uma fonte de renda lícita.

Para que os desembolsos dela não ficassem abaixo do cobrado de outros funcionários, ele propôs repassar a diferença a Queiroz, em dinheiro vivo, com recursos próprios. Uma reportagem de VEJA publicada no mês passado mostrou que Adriano fez uma fortuna de pelo menos 10 milhões de reais depois de trocar a PM, corporação da qual foi expulso, pelo submundo do crime. Seu faturamento mensal variava de 250 000 reais a 350 000 reais com a exploração de atividades como jogos ilegais, grilagem de terras e venda e aluguel de apartamentos construídos irregularmente. Mesmo quando se separou de Danielle, Adriano manteve o acordo com Queiroz. Os dois tratavam o emprego dela como uma espécie de pensão. Na prática, uma coisa substituía a outra.

Quando foi demitida, em 2018, Danielle pediu socorro ao ex-marido, lembrando que tinha contas a pagar. “Contava com o que vinha do seu tbm (sic)”, respondeu Adriano por mensagem. Num primeiro momento, Danielle seguiu as recomendações de Queiroz sobre como proceder em relação ao avanço das investigações. A ordem era ficar em silêncio. Com o tempo, afastou-se de Queiroz e Adriano e se recusou a receber novas orientações.

Numa conversa, ela chegou a dizer que se arrependia de ter deixado aquele dinheiro sujo entrar em sua vida. Desde o início da apuração do caso, houve um esforço para impedir que os personagens do enredo dessem explicações ao MP. A prova mais clara disso foi o fato de Frederick Wassef, à época advogado da família Bolsonaro, ter escondido Queiroz em um imóvel de sua propriedade no interior de São Paulo. Foi lá que o operador da rachadinha acabou preso, em junho passado. Essa estratégia de tirar a turma de circulação disseminou em alguns investigados a suspeita de que o objetivo principal era livrar Flávio Bolsonaro das garras da Justiça, mas não necessariamente seus antigos subordinados.

 

*Com informações da Veja

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A maldição neoliberal de FHC

As pessoas devem se perguntar, por que um presidente que quebrou o país três vezes em oito anos, é tão adorado pela mídia se apenas 27% da população aprovaram seus mandatos?

Em contrapartida, todos gostariam de ter uma resposta do ódio que a mesma mídia nutre contra Lula, sendo que ele saiu dos mesmos dois mandatos com 87% de aprovação.

Quem está errado, a população ou a mídia? Depende, a mídia estaria certa se o assunto fosse sobre a elite que se beneficiou com a privataria de FHC, mas está errada no que se refere aos resultados concretos na vida do povo e, por isso, o recorde de rejeição a FHC.

Mais uma pergunta: se Temer, Collor, Sarney são tratados pela mídia com desprezo, obtendo os mesmos resultados, sob todos os pontos de vista de suas gestões, iguais aos de FHC, por que este é tratado como um príncipe?

Não pode ser simplesmente pelo verniz intelectual que FHC vendeu. Na verdade, o que parece é que ele foi a última água que fez o moinho da direita andar dentro da escala do poder, e ali ela secou. De lá para cá, o PSDB, que era o principal partido da direita, foi sofrendo uma desidratação tal que a mídia teve que cumprir o papel dos tucanos, não somente ela, é verdade, o próprio sistema de justiça brasileiro teve que ser convocado para carimbar as ações golpistas dos tucanos.

Mas nada disso impediu que o PSDB se transformasse em pó e, praticamente evaporasse como partido da vida política do país, pelo menos naquilo que representa uma democracia, que é a empatia de um partido com o povo e vice-versa.

Agora, não tendo como ressuscitar o finado tucanato, o soro da direita, se não migrou para Bolsonaro, descendo ainda mais o fundo do poço, está taxiando como um urubu à caça de uma carniça que parece cada dia mais distante, já que a população brasileira lacrou o caixão do PSDB, e o próprio partido ajudou a construir seu funeral quando protagonizou o golpe contra Dilma a partir de seu presidente, o corrupto deputado Aécio Neves, que deu uma de Trump não aceitando sua derrota para Dilma.

Mas ele poderia ter sido freado se FHC tivesse 000,1 de dignidade, mas não tem. Pior, FHC é ressentido não exatamente com o PT ou com Lula, mas os ataca porque, como dizia Florestan Fernandes sobre o qual FHC, que dele foi aluno, falsamente construiu sua imagem de discípulo, no Brasil, o feio não é ter preconceito, mas declará-lo.

Então, FHC, que nada tem a ver com o legado absolutamente fantástico de Florestan Fernandes, segue sendo o mesmo mesquinho, o mesmo medíocre que foi protegido por essa mídia, tão ou mais medíocre que ele, e é santificado como uma espécie de Roque Santeiro contemporâneo. O sujeito promoveu o maior roubo da história do país com suas privatizações, um dos maiores níveis de desemprego e quebradeira de empresas brasileiras, fazendo com que a moeda se desvalorizasse pesadamente frente ao dólar, deixando de herança uma monstruosa dívida com o FMI, que foi paga por Lula e, consequentemente nem um único tostão furado de reservas internacionais.

Já Lula e Dilma, juntos, deixaram quase US$ 400 bilhões de reservas. mas os dois, que estão absolutamente censurados pela Globo, são tratados pela mídia com o ódio com que o PT sempre foi tratado muito antes de ser governo.

O que se tem hoje é fruto disso, para ser mais claro, Bolsonaro no poder é fruto do casamento da mídia com FHC, o que não deixa de ser irônico, já que não há cidadão no mundo menos selvagem, para não dizer medieval do que Bolsonaro. mas ainda assim, nem FHC e, muito menos a mídia acham que ele deve ser derrubado, mesmo diante das suas absurdas declarações sobre a pandemia, depois de provocar a morte de mais de 164 mil brasileiros.

Na realidade, além dos militares e do próprio STF representando o sistema de justiça, FHC e a mídia são os grandes fiadores dessa tragédia. Mas tudo parte de FHC, como é dito aqui. Hora nenhuma a mídia é contrária às suas posições e, com isso, a maldição que FHC lançou sobre o Brasil quando governou, continua sendo renovada com menos verniz por esse que, certamente, junto com Roberto Marinho, disputa a posição de pior brasileiro da história do Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Uma onda sobre a outra: Casos de infecção pelo coronavírus avançam em nove capitais do país e dispara a ocupação de UTIs

Pandemia provocou colapso do sistema de saúde dos municípios no primeiro semestre; especialistas alertam que pessoas já contaminadas podem sofrer novo contágio.

Nove capitais brasileiras testemunham um avanço de infecções por coronavírus, segundo levantamento do sistema InfoGripe, assinado pela Fiocruz com base em registros do Ministério da Saúde.

Seu último boletim, referente a dados coletados até o último dia 31, mostrou que oito dos municípios mais ameaçados são das regiões Norte e Nordeste, as primeiras em que o sistema de saúde entrou em colapso diante da Covid-19, entre abril e maio. A exceção é Florianópolis. O aumento, segundo especialistas, pode levar à chegada de uma segunda onda da pandemia no país.

De acordo com o levantamento, uma forte tendência (superior a 95%) de avanço da pandemia foi detectada na capital catarinense, em João Pessoa e Maceió. Houve uma probabilidade moderada de crescimento (maior que 75%) da Covid-19 em Belém, Fortaleza, Macapá, Natal, Salvador e São Luís.

— São cidades em que há um avanço sustentado, e que vem sentido mantido, nos casos de coronavírus — alerta Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe. — Não temos certeza sobre a existência de uma segunda onda, mas é uma possibilidade que deve servir de alerta para que as autoridades locais repensem ou revertam políticas de flexibilização.

 

*Com informações de O Globo

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General Pujol não quer que exército participe da autofagia acelerada da direita

Há um processo de autofagia ocorrendo na direita, e não é de agora, somente acelerou o seu metabolismo.

Certamente, os militares, percebendo esse processo, tentam agora, inutilmente, através do Comandante das Forças Armadas, general Edson Leal Pujol, criar um dique, mas depois que as portas dos quartéis foram arrombadas pelo general Villas Bôas que assumiu pessoalmente a estratégia de pressionar o STF para manter Lula fora das eleições em 2018, Bolsonaro assumir o governo e o próprio fazer parte desse governo.

O fato é que não há como separar a falência do governo Bolsonaro da falência institucional das Forças Armadas. Isso seria o mesmo que tentar separar a falência do Dem da falência do PSDB, que hoje, fundidos no Congresso, votam rigorosamente juntos em todas as pautas do governo Bolsonaro.

Em outras palavras, está tudo junto e misturado no mesmo balaio. Todos estiveram no mesmo barco do golpe contra Dilma e na condenação sem provas e prisão de Lula para chegarem ao poder e lá se manterem, depois de quatro derrotas consecutivas para o PT. Isso é cristalino.

O golpe em Dilma foi idealizado e patrocinado pelo comprovadamente corrupto Aécio Neves, à época, presidente do PSDB e candidato derrotado nas urnas, apadrinhado por FHC, o mesmo que, após oito anos de uma trágica gestão, mergulhou a direita na sua falência total.

Como a direita encolhe cada vez mais porque não consegue avançar no campo progressista, enquanto este avança no Brasil, o processo de autofagia está cada vez mais acelerado, vide guerra entre os ex-bolsonaristas com Bolsonaro, como é o caso de Witzel, Moro e Dória.

Mas os militares não estão fora desse processo autofágico.

Vide fala de Carluxo no twitter:”Limpo a bunda com a gravata de Moro e de Santos Cruz”.

Logicamente, a grande mídia faz vista grossa para, tanto a falência quanto a autofagia da direita.

O fato é que a direita, hoje, no Brasil, só chegou ao poder e se mantém nele com golpe sobre golpe e, lógico, a imprensa brasileira, que adora falar em democracia e critica Trump por não aceitar a derrota, faz boca de siri sobre a implosão e o golpismo da direita nativa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Para criar cortina de fumaça para os crimes de Flávio, Bolsonaro diz que suicídio pode ser ‘efeito colateral’ da vacina

Durante live semanal nas redes sociais, Jair Bolsonaro espalhou desinformação, ao relacionar o suicídio do voluntário com os testes da vacina chinesa. Nesta quinta-feira, 12, o IML divulgou que a causa da morte está ligada ao uso de opioides e sedativos.

Jair Bolsonaro afirmou, em live desta quinta-feira, 12, que um “efeito colateral” da CoronaVac pode ter causado o suicídio de um voluntário dos estudos da vacina. Segundo ele, é preciso “investigar” as causas da morte antes de retomar os testes do imunizante – o que já ocorreu.

“Pode ser o efeito colateral da vacina também. Tudo pode ser. Não sei se já chegaram à conclusão, mas esclarece e volta a pesquisar a vacina, a Coronavac, da China”, disse.

“Estão tentando investigar, porque quando um pessoa comete suicídio, geralmente tem um histórico de depressão, a mulher largou ele, o marido largou ela. Uma série de coisas: histórico familiar, perdeu o emprego, perdeu tudo. Vamos apurar a causa do suicídio e daí, obviamente, em sendo suicídio, não tem nada a ver com a vacina”, continuou.

Segundo o Instituto Médico Legal (IML), a morte foi causada por overdose de medicamentos. A análise detectou a presença de opióides, sedativos e álcool no sangue da vítima. De acordo com o IML, o voluntário morreu, portanto, de “intoxicação exógena de agentes químicos”.

 

*Com informações do 247

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