Ano: 2020

PF apreende dinheiro entre as nádegas do vice-líder do governo Bolsonaro em operação sobre desvios em verba do Covid-19

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira uma operação para investigar desvios em aplicação de recursos de combate ao coronavírus envolvendo parlamentares e apreendeu dinheiro vivo dentro da cueca do vice-líder do governo Bolsonaro no Senado, Chico Rodrigues (DEM-RR).

Os investigadores que cumpriam busca e apreensão na residência do senador em Roraima encontraram no local cerca de R$ 30 mil. Parte das notas de dinheiro estaria dentro do seu ânus e entre suas nádegas. A PF registrou em fotos e vídeos o momento dessa apreensão.

A operação foi deflagrada com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso para investigar desvios milionários em recursos de combate à pandemia destinados por meio de emendas parlamentares à Secretaria de Saúde de Roraima.

O senador é membro da Comissão Mista do Congresso Nacional que acompanha a execução de recursos relacionados ao combate ao coronavírus.

Procurada, a assessoria de Chico Rodrigues confirmou que houve busca e apreensão na sua residência, mas afirmou desconhecer a apreensão de dinheiro com o senador.

 

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A terceira turma da Globonews quer a volta da prisão após condenação em 2ª instância

Depois da votação no STF sobre o caso do traficante André do Rap, entrou em ação a Terceira Turma da Globonews, Cesar Tralli, Gabeira, Camarotti, Cantanhêde, Natuza Nery e congêneres para dar aquele espetáculo próprio de conhecimento jurídico de quem discute, com a profundidade de um pires, de economia à pandemia, tendo como ponto alto o uso político dos holofotes para fazer pirotecnia em defesa de Moro e da Lava Jato. Assim foi feito.

Lógico que Barroso, dizendo que o problema está na 2ª instância, ou seja, na cláusula pétrea da nossa constituição, botou mais açúcar no ninho das baratas Globonewsistas, batizadas por Gilmar Mendes como a Terceira Turma do Supremo, numa galhofa perfeita à horda de ignorantes que se metem a fazer resenha sobre as votações do STF a partir do conhecimento nenhum que eles têm sobre o tema.

Mas como, em estado de desespero, não se tem nenhum candidato à vista na direita, o negócio é tentar requentar a defunta Lava jato e seu progenitor, o defunto político Sergio Moro, o ex-herói cada dia mais desmoralizado.

Não é que essa gente não desiste, é porque, além de não ter nada para colocar no lugar de Bolsonaro, também não tem nada para colocar no lugar da aposta que fazia em Moro.

Então, o negócio é tentar pressionar o Congresso com a volta da prisão após condenação em 2ª instância para, pelo menos, tirar qualquer chance de Lula voltar a ser candidato e o povo não poder exercer o seu direito de voto no candidato que escolheu.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Petrobrás afirma ao STF que nunca acusou Lula nos EUA

Em manifestação encaminhada ao Supremo, os advogados da empresa estatal tentam negar acesso da defesa do ex-presidente a documentos e informações trocados com autoridades norte-americanas. A defesa do petista quer acesso ao material para demonstrar a posição contraditória e antagônica adotada pela Petrobras no Brasil e nos EUA.

A Petrobrás afirmou em manifestação oficial encaminhada ao Supremo Tribunal Federal que jamais acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de envolvimento em corrupção nos Estados Unidos. No parecer, os advogados da empresa tentam negar acesso da defesa de Lula a documentos e informações trocados com autoridades norte-americanas.

A defesa de Lula quer acesso ao material para demonstrar a posição contraditória e antagônica adotada pela Petrobras no Brasil e nos Estados Unidos, seja na posição jurídica (vítima ou culpada), seja em relação ao mérito dos contratos citados nas ações penais propostas contra o ex-presidente pela Lava Jato

Em parecer, apresentado em 4 de outubro ao Supremo Tribunal Federal, a Petrobrás disse que jamais acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva perante autoridades americanas. O parecer, feito por um escritório americano, tenta impedir o acesso da defesa do ex-presidente Lula aos documentos que a Petrobrás entregou para as autoridades americanas, alegando legislação dos Estados Unidos para justificar o sigilo do material. Ou seja: a justiça brasileira não poderia ter acesso aos documentos que a Petrobrás compartilhou com as autoridades americanas.

A Petrobrás afirmou em manifestação oficial encaminhada ao Supremo Tribunal Federal que jamais acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de envolvimento em corrupção nos Estados Unidos. No parecer, os advogados da empresa tentam negar acesso da defesa de Lula a documentos e informações trocados com autoridades norte-americanas.

A defesa de Lula quer acesso ao material para demonstrar a posição contraditória e antagônica adotada pela Petrobras no Brasil e nos Estados Unidos, seja na posição jurídica (vítima ou culpada), seja em relação ao mérito dos contratos citados nas ações penais propostas contra o ex-presidente pela Lava Jato

Em parecer, apresentado em 4 de outubro ao Supremo Tribunal Federal, a Petrobrás disse que jamais acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva perante autoridades americanas. O parecer, feito por um escritório americano, tenta impedir o acesso da defesa do ex-presidente Lula aos documentos que a Petrobrás entregou para as autoridades americanas, alegando legislação dos Estados Unidos para justificar o sigilo do material. Ou seja: a justiça brasileira não poderia ter acesso aos documentos que a Petrobrás compartilhou com as autoridades americanas.

Embora a petrolífera sustente que os acordos feitos com os EUA estejam apenas relacionados ao “cumprimento de normas contábeis do direito estadunidense”, a realidade é bem diversa. A Petrobras firmou acordo de “No Prosecution Agreement” (NPA) com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos “onde especificamente reconhece e aceita a responsabilidade por condutas criminosas relativas a determinadas conclusões presentes na Ordem”.

Manobra suspeita

Pelo acordo, a Petrobras desembolsou US$ 853,2 milhões, dos quais 80% retornaram ao Brasil para a constituição de uma fundação de direito privado, após acordo entre o procurador da República Deltan Dallagnol e o Sr. Petrick Stolkes, então membro do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e que, a partir de 2016, passou a integrar o escritório de advocacia Gibson , Dunn & Grutcher LLP, contratado pela Petrobras. No Anexo A desse acordo a Petrobras menciona condutas ilícitas de seus ex-colaboradores (ex-diretores e ex-gerentes), de intermediários, empreiteiras, fornecedores e de políticos de nível estadual — sem qualquer referência ao ex-presidente Lula.

No acordo, a Petrobras faz expressa referência, por exemplo, ao contrato envolvendo a Refinaria Abreu e Lima (RNEST), que também é usado pela Lava Jato nas ações penais contra Lula. Enquanto no Brasil a petrolífera aderiu à narrativa da Lava Jato na condição de assistente de acusação, nos EUA ela descreve ilícitos envolvendo a contratação mas exime Lula de qualquer responsabilidade.

A Petrobras também firmou acordo com a SEC (Securities and Exchange Commission), no valor de US$ 85 milhões, além de um acordo numa Class Action, proposta por detentores de valores mobiliários da Petrobras negociados na NYSE, pelo valor de US$ 3 bilhões. Enquanto no Brasil a Petrobras, na qualidade de assistente de acusação da Lava Jato contra Lula, assumiu posição não colaborativa, negando à defesa do ex-presidente diversos documentos e informações, nessa Class Action consta que a petrolífera apresentou material organizado e indexado para instruir a demanda.

Na mesma ação há notícia da existência de mais de 7 milhões de documentos, indexados como “hot documents/hot material”, traduzidos e armazenados por sistemas de cloud computing e inteligência artificial, documentos (áudios, vídeos, relatórios, etc) provenientes de investigações internas, investigações feitas por agências norte-americanas, por ex-agentes do FBI no Brasil, e reuniões com “autoridades governamentais”, além de “informantes” brasileiros.

A defesa de Lula entrou hoje, no Supremo Tribunal Federal, com novo pedido para acessar tais documentos trocados pela Petrobras com as autoridades norte-americanas, com a ciência e ao acompanhamento dos procuradores da Lava Jato. O pedido está baseado no direito de ampla defesa e acesso igual aos documentos entre a defesa de Lula e os promotores que acusaram o ex-presidente por supostos desvios em contratos da Petrobrás, na Lava Jato de Curitiba.

Caberá ao Ministro Edson Fachin, após manifestação da Procuradoria Geral da República, proferir uma decisão monocrática ou levar o caso para julgamento na 2ª. Turma do Supremo Tribunal Federal.

 

*Do PT

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Juiz que anulou, devolve agora o título Doutor Honoris Causa a Lula

Além disso, o magistrado declarou prescrita a ação popular que pedia anulação do título.

Lula é doutor de novo em Alagoas. Uma decisão judicial publicada nesta quarta-feira (14) tornou sem efeito a sentença da última sexta-feira (9) que tirou o título concedido pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) ao ex-presidente. A decisão desta quarta-feira é assinada pelo mesmo juiz, Carlos Bruno de Oliveira Ramos.

De acordo com o texto da decisão desta quarta-feira (14), a sentença foi liberada nos autos digitais de forma inadequada. Segundo o magistrado, isso aconteceu, possivelmente, por algum comando dado no sistema de forma involuntária. “Uma vez que a minuta ainda em edição estava na fila de processos em elaboração e acabou sendo finalizada juntamente com outras decisões corrigidas no mesmo dia”, informa.

Além disso, o juiz declarou prescrita a ação popular que pedia anulação do título de doutor concedido a Luiz Inácio Lula da Silva. A homenagem ao ex-presidente foi feita pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) no dia 23 de agosto de 2017.

O juiz levou em conta o fato de que a ação que pediu a anulação do título foi impetrada em 21 de agosto de 2017, cinco anos depois da edição da honraria, em 20 de março de 2012. O que aconteceu em 2017 foi a entrega do título.

De acordo com a sentença desta quarta-feira (14), o Ministério Público de Alagoas (MP/AL) opinou pela extinção do processo sem resolução de mérito. E, após as contestações de Lula e da Uneal, a parte autora da ação não apresentou réplica.

Nos autos do processo, a defesa de Lula alegou que a autora não foi capaz de demonstrar qualquer dano ao patrimônio público em decorrência da concessão do título de doutor honoris causa ao ex-presidente. A defesa também defende que não ficou comprovado o desvio de finalidade do ato.

 

*Com informações da GazetaWeb

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Canal Antropofagista – O que o STF fará diante da mais grave revelação do Intercept?

O STF simplesmente ignora as graves revelações, com provas de áudios, que o Intercept trouxe nesta terça-feira (13). Diante disso, pergunta-se, o que fará o STF a respeito de um fato tão grave?

Assista:

*Da redação

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Vídeo: YouTube remove vídeo de fundação do Itamaraty por “risco de danos graves”

Segundo a plataforma, o conteúdo podia causar danos físicos graves ou morte”

O Youtube removeu o vídeo “A nocividade do uso de máscaras”, da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), órgão ligado ao Ministério de Relações Exteriores. Segundo a plataforma, o conteúdo podia “causar danos físicos graves ou morte”.

Alinhada com Jair Bolsonaro (sem partido), a Funag tem realizado uma série de seminários questionando evidências científicas e tem como plano de fundo a pandemia do novo coronavírus.

O vídeo excluído pelo Youtube, “A nocividade do uso de máscaras” fazia parte do seminário virtual “A conjuntura internacional no pós-coronavírus” exibido no dia 3 de setembro. Na gravação, o palestrante Carlos Ferraz afirmou, sem embasamento científico, que máscaras fazem mal à saúde de pessoas saudáveis.

“A nocividade do uso de máscaras” fazia parte do seminário virtual “A conjuntura internacional no pós-coronavírus” exibido no dia 3 de setembro. Nele, o palestrante Carlos Ferraz dizia, sem apresentar evidências científicas, que máscaras fazem mal à saúde de pessoas saudáveis.

“A máscara não só é inócua no combate à pandemia, mas é também nociva, causa problemas de saúde”, afirmava o palestrante que é professor da Universidade Federal de Pelotas. Como já revelou o UOL, a informação é falsa: o uso correto das máscaras reduz a quantidade de partículas virais expelidas e, portanto, ajuda a conter o avanço da pandemia.

 

*Com informações do Uol

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Em carta, mil especialistas criticam Brasil por postura sobre patentes

Mais de mil pesquisadores, ativistas, médicos, professores e membros da sociedade civil assinam uma carta criticando a “omissão” do governo diante do debate sobre patentes de remédios, vacinas e testes contra a covid-19. O documento será submetido ao Itamaraty e irá declarar o apoio das entidades e especialistas a um projeto de indianos e sul-africanos de sugerir a suspensão de propriedade intelectual de produtos para combater a pandemia.

Nesta quinta-feira, na Organização Mundial do Comércio, a proposta da Índia e da África do Sul começará a ser debatida. O projeto prevê a suspensão de todos os direitos de propriedade intelectual sobre todos os produtos que possam ajudar o mundo a lutar contra a covid-19. Mas, depois de 20 anos de uma liderança na questão de acesso a remédios, o governo brasileiro optou por não se aliar à proposta, conforme a coluna revelou.

O Itamaraty planeja fazer um discurso durante o encontro. Mas, enquanto as reuniões oficiais não começam, a pressão sobre o governo cresce. Numa carta, mais de 50 entidades e 1,1 mil especialistas brasileiros declaram seu apoio ao projeto de suspensão de patentes, se distanciando da postura do governo.

Entre as personalidades que assinam a carta estão Antonio José de Cerqueira Antunes, ex-secretário-geral da ALADI, Eleonora Menicucci, professora titular da Escola Paulista de Medicina e ex-ministra de Políticas para as Mulheres, Leonardo Boff, Jorge Bermudez, membro do Painel de Alto Nível do Secretário-geral das Nações Unidas em acesso a medicamentos, Reinaldo Guimarães, ex-secretário de Ciência e Tecnologia, Renata Lebre La Rovere, professora do Instituto de Economia da UFRJ e dezenas de outros.

“O acesso a vacinas, medicamentos, diagnósticos e outras tecnologias em saúde é um direito humano universal, mas sua realização tem sido repetidamente impedida por barreiras de propriedade intelectual, que tornam essas tecnologias artificialmente escassas e caras”, disseram.

“Historicamente, o Brasil tem assumido posições de liderança na denúncia dos prejuízos sociais resultantes dos monopólios conferidos mediante a aplicação das regras do Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS, em inglês) da Organização Mundial do Comércio (OMC). Somos mundialmente reconhecidos por termos desempenhado um papel fundamental na defesa dos interesses das populações do Sul Global na negociação de salvaguardas para a proteção da saúde pública, em especial no enfrentamento da epidemia de HIV/Aids”, alertam.

Para o grupo, no contexto da pandemia do novo coronavírus, o dano aos países do Sul é novamente escancarado. “51% das doses de vacinas em desenvolvimento contra a Covid- 19 já foram compradas por países ricos, onde vivem apenas 13% da população mundial. Além disso, no caso do medicamento remdesivir, usado para tratar casos graves, mais de 50% da população mundial está excluída do acesso a versões de baixo custo, inclusive os 10 países mais populosos da América do Sul, dentre eles o Brasil”, indicaram.

Para os especialistas, portanto, a proposta da Índia e África do Sul é uma “resistência a este injusto cenário”.

“Ao possibilitar a não aplicação destas regras de propriedade intelectual, tal iniciativa visa a potencializar o acesso da população mundial a todos os tipos de tecnologias que venham a ser utilizadas no combate ao novo coronavírus”, disseram.

“Esta proposta pode impactar positivamente o curso da pandemia e poupar incontáveis vidas mundo afora”, apostam.

O grupo, porém, lamenta que a iniciativa não é apoiada pelo Brasil. “Apesar de sua evidente importância, a iniciativa não conta com o apoio do Estado brasileiro, cuja omissão tem sido lamentavelmente sentida e pode gerar consequências graves para diversas populações em risco — incluindo a brasileira”, apontam.

“No entanto, a luta do Brasil em defesa do direito à saúde nunca esteve restrita às esferas governamentais. Ela é fruto da mobilização de sua gente e se insere na longa história de resistência dos povos do Sul Global. A subserviência de autoridades transitórias e a sujeição do interesse público ao poder econômico, portanto, não passarão de uma triste exceção em nossa caminhada”, denunciam.

“Sendo assim, apesar do comportamento negligente e contraditório dos atuais ocupantes das instâncias de poder em nosso país, nós, indivíduos e organizações da sociedade civil brasileira, manifestamos nosso mais vigoroso apoio à proposta de suspensão dos direitos de propriedade intelectual sobre tecnologias em saúde utilizadas no combate à Covid-19 e conclamamos os Estados-membros da OMC, bem como toda a comunidade global, a se juntarem em apoio à proposta da Índia e da África do Sul na defesa da saúde de todos os povos”, completam.

 

*Jamil Chade/Uol

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Agenda secreta: Comandante do Exército omite da sua agenda nomes de magistrados e políticos

O comandante do Exército, general Edson Pujol, omitiu pelo menos 13 vezes, somente neste ano, de sua agenda pública de compromissos os nomes de juízes, parlamentares, empresários, diplomatas e outros agentes públicos que recebeu em audiência em seu gabinete. Também não divulgou os assuntos tratados nas reuniões.

As autoridades sempre foram citadas genericamente e sem nome. Em 10 de junho passado, por exemplo, o comandante recebeu um “integrante do Poder Judiciário”. No dia 29 de setembro, manteve “audiência com membro do Poder Judiciário”. Em 20 de maio, houve uma “audiência com parlamentar”. Em 4 de junho, Pujol participou de uma videoconferência com um “representante diplomático”.

A prática está em desacordo com a resolução nº 11, de 11 de dezembro de 2017, da CEP (Comissão de Ética Pública) da Presidência da República, que regula e orienta a divulgação da agenda de compromissos dos agentes públicos abrangidos pelo órgão, segundo dois ex-presidentes da CEP nos governos Dilma Rousseff (2011-2016) e Michel Temer (2016-2018) consultados pelo UOL.

No seu artigo 4º, a resolução é explícita: “Para cada compromisso divulgado na agenda, deverão ser informados o nome do solicitante da audiência ou reunião governamental e o órgão ou entidade que representa, a descrição dos assuntos tratados, o local, a data, o horário e a lista de participantes, com exceção deste último requisito no caso dos eventos públicos”.

O parágrafo primeiro da resolução estabelece ainda que a divulgação da agenda deve ser diária, outro ponto que não é seguido pelo Comando do Exército, que prefere divulgar os compromissos vindouros em blocos semanais. Quando o UOL foi olhar essas agendas, três blocos, que correspondiam a três semanas, estavam fora do ar.

Procurado, o Comando do Exército respondeu nesta terça-feira (13): “Todos os dados estão disponíveis em conformidade com o arcabouço jurídico vigente, observados os princípios da transparência, da oportunidade e da segurança”. Não houve comentário direto sobre a resolução nº 11 nem detalhamento sobre o que seria o arcabouço jurídico mencionado na resposta.

“Isso é uma brincadeira?”, reage ex-chefe do CEP

O advogado Mauro de Azevedo Menezes, que ocupou a presidência da CEP de 2014 (governo Dilma Rousseff) a 2018 (governo Michel Temer), ficou surpreso com a prática adotada pelo Comando do Exército.

Isso é uma brincadeira? Como assim? Não pode ser. A autoridade deve declinar quem é o membro do Judiciário, do Legislativo, do Executivo, o empresário que recebeu e dizer qual é o assunto. E a resolução é clara, ‘descrição dos assuntos tratados’. O órgão não é a casa da pessoa. Como dizia o [ex-ministro do STF] Ayres Britto, ‘no Brasil as autoridades não tomam posse no cargo, tomam posse do cargo’. As pessoas se sentem ofendidas: ‘Como assim vou dizer o assunto que tratei?’ Ora, não é você, é o cargo. Ali você não está como pessoa física.

Menezes, mestre em direito público pela Universidade Federal de Pernambuco e ex-membro do Conselho de Transparência da Controladoria-Geral da União, é o autor da resolução nº 11, que foi aprovada pela CEP e está em vigor. O regulamento abrange os comandantes militares porque eles ocupam cargos de natureza especial.

“Esse exemplo de agenda que você traz mostra uma opacidade na forma de registro dos compromissos públicos que não é compatível com o princípio da publicidade. É de se esperar que a autoridade zele pela divulgação plena do conteúdo dos compromissos, dos participantes, para que haja a devida prestação de contas. A agenda é o mínimo que se possa esperar de transparência, inclusive para checagem a posteriori”.

Menezes chamou a atenção para o considera o risco de “um efeito demonstrativo”. “Hoje temos uma grande quantidade de militares nos órgãos públicos em Brasília. A tendência é haver uma irradiação do exemplo. ‘Por que eu tenho que divulgar?’ Se nem o comandante divulga… Começa a se deteriorar uma prática administrativa que é essencial na República.”

O advogado mencionou que audiências que possam tratar de assuntos sigilosos podem ter detalhes omitidos na agenda, mas a autoridade deve grafar no documento que esse foi o motivo da omissão. O assunto também é tratado na mesma resolução 11. O Comando do Exército não usou esse argumento e as agendas não trazem qualquer observação sobre sigilo.

 

*Com informações do Uol

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Exército gasta R$ 6 milhões em simulação de guerra contra a Venezuela na Amazônia

O Exército brasileiro gastou R$ 6 milhões somente em combustíveis e transporte para simular uma guerra contra a Venezuela na Amazônia em setembro, enquanto o governo Jair Bolsonaro declarou como persona non grato os representantes diplomáticos do governo Nicolás Maduro no país e reconheceu as pessoas indicadas por Juan Guaidó.

Segundo reportagem de Vinicius Sassine na edição do jornal O Globo desta quarta-feira (14), o exercício de guerra foi desenvolvido em um campo de batalha em que soldados do país “Azul” tinham que expulsar invasores do país “vermelho”. As informações sobre a “guerra”, sem precedentes na história do país, foram obtidas via Lei de Acesso à Informação.

“Dentro da situação criada e com os meios adjudicados, foi a primeira vez que ocorreu este tipo de operação”, informou o Exército ao jornal.

A simulação ocorreu entre os dias 8 e 22 de setembro e envolveu 3,6 mil militares nas cidades de Manacapuru, Moura e Novo Airão, no Amazonas.

No dia 18, Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, fez uma visita a Roraima e, durante encontro com o chanceler brasileiro Ernesto Araújo, gerou uma crise diplomática – e na política interna brasileira – ao dizer “vamos tirá-lo de lá”, em referência ao presidente venezuelano, o que foi atribuído a um erro de tradução. O encontro aconteceu um dia depois que o Itamaraty divulgou nota pregando a “extinção do regime ditatorial de Maduro”.

Segundo informações do próprio Exército brasileiro, “foram empregados diversos meios militares, tais como viaturas, aeronaves (aviões e helicópteros), balsas, embarcações regionais, ferry-boats, peças de artilharia, o sistema de lançamento de foguetes Astros da artilharia do Exército, canhões, metralhadoras, ‘obuseiro’ Oto Melara e morteiros 60, 81 e 120 mm, além de veículos e caminhões especiais”.

 

*Com informações da Forum

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Canal Antropofagista – Por que a Suprema Corte no Brasil é um circo a céu aberto?

Por que a Suprema Corte dos EUA é totalmente fechada em suas decisões e no Brasil é um circo a céu aberto? Sem falar da sociedade da Globo com o Supremo em que muitos dos ministros fazem parte do conselho do Instituto Innovare criado por ela para premiar juízes e torná-los celebridades.

Assista:

*Da redação

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