O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), foi às redes sociais comentar a decisão do Exército de não punir o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello por participar em ato ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O senador diz esperar que a decisão do Exército seja de “retirada” e não de “rendição”.
“Há diferença grande entre os movimentos sagazes da guerra: a retirada e a capitulação, que é a rendição ao inimigo. Quero crer que a decisão do comando do Exército é movimento de retirada, de recuo, não de capitulação”, publicou o relator em suas redes sociais.
Calheiros, que virou um dos algozes de Bolsonaro desde o início dos trabalhos da CPI da Covid, diz “ter certeza” que a falta de punição foi uma decisão da instituição para evitar se indispor com o presidente. “Um movimento tático para poupar forças”, afirmou, “para a batalha final contra os golpistas e inimigos da Constituição”.
O comando do Exército anunciou nesta quinta-feira que o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello não cometeu “transgressão disciplinar” por ter participado de ato político no Rio de Janeiro ao lado do presidente Jair Bolsonaro.
2) Tenho certeza de que os comandantes não vão se render na guerra pela democracia.
É um movimento tático para poupar forças para a batalha final contra os golpistas e inimigos da Constituição.— Renan Calheiros (@renancalheiros) June 3, 2021
*Com informações do Terra
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Uma resposta em “Renan Calheiros diz querer acreditar que decisão do exército seja “recuo tático””
“recuo tático”???!!! ….”guerra pela democracia”???!!!… tá de brincadeira esse Renan… mas esses mesmos caras estão aí, desde sempre, a convalidar o golpe já consumado….