Mês: junho 2021

Tratoraço: Com Bolsonaro, orçamento ‘paralelo’ quadruplica e supera antecessores

Durante o governo de Jair Bolsonaro (sem partido), a média anual de emendas de relator aprovadas pelo Congresso é quatro vezes maior que a observada na gestão de Michel Temer (MDB) e cinco vezes maior que na era Dilma Rousseff (PT). Por envolver um controle de emendas que não aparece nos sites de transparência do governo e do Congresso, mas apenas em trocas de ofícios entre ministérios e parlamentares, o caso ficou conhecido como “orçamento paralelo”. A compra de muitas máquinas agrícolas com as verbas ainda fez o sistema ser apelidado de “tratoraço”.

Levantamento da Consultoria de Orçamento da Câmara, em resposta a pedido do UOL por meio da Lei de Acesso à Informação, mostra que na gestão do atual presidente os congressistas apresentaram R$ 20,7 bilhões em emendas de relator por ano em média, já considerada a inflação no período. No governo Temer, de 2016 a 2018, foram R$ 4,8 bilhões em média. Na gestão de Dilma, entre 2011 e 2015, foram R$ 3,8 bilhões em média por ano.

O mecanismo é utilizado para distribuir verba entre parlamentares, mas o nome do político só aparece em ofícios trocados entre o Legislativo e a Esplanada, um controle paralelo aos portais de transparência do governo e à lei orçamentária.

Explosao de emendas - Arte/UOL - Arte/UOL

Emendas dão salto na gestão Bolsonaro

Sem considerar a inflação, as emendas de relator no governo de Dilma variaram de R$ 300 milhões a R$ 5,9 bilhões a cada ano. Com Temer, a variação foi de R$ 1,5 bilhão a R$ 5,5 bilhões. No governo Bolsonaro, elas deram um salto: saíram de R$ 1,9 bilhão no primeiro ano de governo, para R$ 28 bilhões em 2020, e chegaram a R$ 29 bilhões em 2021.

O levantamento da consultoria considera as emendas apresentadas, não as efetivamente pagas ou empenhadas para pagamento, a fim de poder comparar os anos diferentes. Em 2021, por exemplo, durante a execução orçamentária, o governo federal anunciou um corte de R$ 10 bilhões no montante de R$ 29 bilhões em emendas de relator.

Metade das emendas foi para aplicação direta

Os valores revelados pela Consultoria de Orçamento da Câmara ao UOL, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), se referem às emendas de relator entre 2010, o último ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e 2021. Em valores históricos, o montante soma R$ 85,7 bilhões, mais da metade concentrada no governo de Jair Bolsonaro.

Sem considerar as variações da inflação, a pesquisa mostra que, entre 2010 e 2021, praticamente metade das emendas foram destinadas a transferência para estados e prefeituras, inclusive os fundos setoriais, como os de saúde e educação. Foram R$ 40 milhões para prefeituras e estados. Houve R$ 45 milhões para aplicação direta do Executivo.

17.jun.2021 - Estudo da Câmara mostra distribuição das emendas de relator entre os ministérios - Reprodução/UOL - Reprodução/UOL

Dinheiro para “tratoraço” supera saúde

No período de 11 anos, alguns ministérios mudam de nome. Por isso, a pasta que mais recebeu emendas foi o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), hoje comandada por Rogério Marinho (PSDB). Ela abarcou os antigos ministérios da Integração e das Cidades.

O MDR teve R$ 22,6 bilhões dos R$ 85,7 bilhões no período, ou 26% do total. São valores que não consideram a inflação no ao longo dos anos. Em segundo lugar, ficou o Ministério da Saúde, com R$ 20,9 bilhões. Em terceiro, o da Educação, com R$ 8,2 bilhões.

A pasta da Defesa aparece com R$ 6,3 bilhões. O Ministério da Agricultura, que incluiu as extintas pastas da Pesca e do Desenvolvimento Agrário, está em quinto lugar: recebeu R$ 5,5 bilhões.

Os projetos que mais receberam previsão de recursos foram aqueles marcados como de “apoio a desenvolvimento sustentável local integrado”, uma nomenclatura muito usada no MDR.

A compra de tratores e máquinas agrícolas é classificada com esse termo, que recebeu R$ 7,6 bilhões de 2010 para cá.

O dinheiro é maior do que os repasses para as ações ligadas à saúde, quando estas são observadas isoladamente.

O incremento temporário ao custeio de hospitais e ambulatórios, verba influenciada pela pandemia de coronavírus, recebeu R$ 5,3 bilhões em emendas no período. Ficou em segundo lugar, segundo o estudo da Consultoria de Orçamento. Já o aumento provisório para atenção primária à saúde recebeu outros R$ 3,7 bilhões.

Os valores pagos em emendas para compra de tratores e máquinas agrícolas estavam acima da cartilha de preços de referência do próprio governo, elaborada em 2019, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo. Mas o MDR afirma que esses valores são apenas uma sugestão, e que as variações do dólar e a influência da pandemia na economia mudaram os preços dos equipamentos.

Por se tratar de um período histórico longo, a Consultoria de Orçamento considerou as emendas de relator que realmente poderiam ser comparadas com aquelas usadas atualmente, chamadas de RP-9, sigla para “resultado primário 9”. Para isso, os técnicos também excluíram aquelas que não tinham a ver com o tema, como as emendas de ajustes técnicos, de reserva de contingência, de iniciativa popular, usadas em 2012, as criadas para atender novos parlamentares em 2015 e aquelas para cumprir a “regra de ouro” do equilíbrio das despesas.

17.jun.2021 - Padrinho da emenda não está "disponível", diz Ministério da Mulher - Reprodução/UOL - Reprodução/UOL

*Com informações do Uol

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Governo Bolsonaro defende que civis sejam julgados pela Justiça Militar em caso de ofensa às Forças Armadas

Associação Brasileira de Imprensa ingressou com ação no STF para barrar esse tipo de punição, por enxergar silenciamento de jornalistas.

O governo de Jair Bolsonaro defendeu que civis sejam julgados e punidos pela Justiça Militar por supostas ofensas a instituições militares e às Forças Armadas. A defesa foi feita em um parecer assinado pelo advogado-geral da União substituto, Fabrício da Soller, e protocolado no STF (Supremo Tribunal Federal) na quinta-feira (17).

A posição da AGU (Advocacia-Geral da União) baseou-se em pareceres elaborados pelas áreas jurídicas do Ministério da Defesa; de Exército, Aeronáutica e Marinha; e da Secretaria-Geral da Presidência da República.

A manifestação do governo se deu no curso de uma ação, chamada ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental), movida no Supremo pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa).

Na ação, a ABI aponta um silenciamento de jornalistas e ativistas por meio de ameaças, hostilização, instauração de procedimentos de responsabilização criminal, censura via decisões judiciais, indenizações desproporcionais determinadas pela Justiça e ajuizamento de múltiplas ações de reparação de danos contra um mesmo jornalista ou um mesmo veículo de imprensa.

A ABI pede, na ADPF, que seja considerada inconstitucional a aplicação de artigos da lei no sentido de coibir a publicação de informações referentes a servidores públicos, pessoas públicas, candidatos a cargos eleitorais, militares e instituições militares.

No caso dos militares, a previsão existe no Código Penal Militar, um lei decretada em 1969, no auge da ditadura.

Segundo o código, civis podem ser julgados e punidos por crimes militares, em casos de ofensas e ataques a instituições militares e às Forças Armadas. Esse entendimento vale para os chamados crimes contra a honra.

Para a ABI, “apesar da interpretação restritiva que predomina no STF”, critérios assentados em expressões como “afetar as instituições militares” e “atingir as Forças Armadas” abrem amplo espaço para aplicação do Código Penal Militar e para a definição da Justiça Militar como foro para julgamento desses civis.

“A submissão à Justiça castrense e a aplicação do Código Penal Militar produzem efeito resfriador sobre todos aqueles que desejam publicar notícias sobre as Forças Armadas”, cita a ação.

O governo Bolsonaro discordou do entendimento e do pedido da ABI.

“Se houver cometimento de ilícitos penais, mediante dolo ou ausência do dever de cuidado objetivo, deve haver sanção penal, (…) sob pena de conferir-se (…) um salvo conduto para o cometimento de crimes contra a honra de militares, políticos e agentes públicos”, cita um parecer da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência.

Segundo a AGU, o que a ABI pede representaria um afastamento do juiz natural da causa, mesmo se o suspeito for um civil e o suposto ofendido, um militar ou uma instituição militar. “Os delitos praticados por civil contra instituição militar são considerados crimes militares e, portanto, de competência da Justiça Militar”, afirmou a AGU.

Para a AGU, a ação não deve ser aceita por inexistir “pertinência temática” e por não levar em conta o princípio de separação dos Poderes.

O governo sustenta que há compatibilidade entre a previsão de crimes contra a honra e o respeito à liberdade de expressão. E que, se civis ofendem instituições militares, devem ser julgados e punidos pela Justiça Militar.

O relator da ADPF no STF é o ministro Gilmar Mendes.

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Para pressionar Arthur Lira, superpedido de impeachment terá acusações de 20 crimes de Bolsonaro

Grupo suprapartidário prepara documento para unificar todos os pedidos de afastamento para pressionar Lira e desgastar presidente.

Segundo a Folha, em articulação conjunta, partidos de esquerda e ex-aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) elaboram um superpedido de impeachment que deverá apontar mais de 20 tipos de crime contra a lei de responsabilidade.

A versão mais recente do relatório, obtida pela Folha, lista a infração de dispositivos da lei de impeachment (1.079/1950) e deverá ser apresentada a líderes partidários após as manifestações contra o presidente neste sábado (19).

Em abril, legendas de oposição a Bolsonaro deram início ao plano de unificar todos os pedidos de impeachment já protocolados na Câmara.

Hoje, são 121 já apresentados. O resultado é chamado de superpedido ou pedidão de impeachment —o termo varia a depender do integrante do grupo.

Desafetos de Bolsonaro, como os deputados Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (que está de saída do PSL), também se uniram ao projeto. Presidentes de PSOL, PT, PC do B, PDT, PSB, Rede, UP, PV e Cidadania têm liderado as discussões.

O discurso oficial é que, por se tratar de iniciativa supraideológica, o pedido tende a ganhar força e elevar a pressão para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), analise as acusações.

Nos bastidores, porém, há ceticismo em relação à real chance de o pedido de afastamento de Bolsonaro prosperar. Desde que passou a distribuir cargos políticos e emendas parlamentares, o presidente atraiu o centrão e ampliou sua base de apoio no Congresso.

Caberá ao superpedido de impeachment dar sustentação ao mote “fora, Bolsonaro” nas manifestações de rua contra o governo e prolongar o ciclo de desgaste do presidente até 2022.

Advogados que integram o grupo suprapartidário encadearam atos de Bolsonaro e relacionaram os episódios a diversos supostos crimes, de acordo com a lei de responsabilidade.

Procurado, o Palácio do Planalto não respondeu às acusações levantadas pelo grupo.

Ameaças ao Congresso Nacional e ao STF (Supremo Tribunal Federal) devem fazer parte da sustentação ao pedido de impeachment. O apoio e a participação em manifestação antidemocrática, “afrontosa à Constituição”, segundo o pedido, e em defesa do AI-5 (Ato Institucional nº 5) da ditadura militar também estão na lista.

A peça deve resgatar declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro e acusações contra Bolsonaro por tentativas de interferência na Polícia Federal para favorecer familiares. Moro deixou a pasta no ano passado após o episódio.

Outro item é a troca na cúpula das Forças Armadas e do Ministério da Defesa, em março deste ano. Por atrito com Bolsonaro, comandantes de Exército, Aeronautica e Marinha deixaram os cargos.

Omissões e falhas na condução do combate à pandemia da Covid-19 também devem fundamentar a defesa pelo impeachment do presidente.

Responsáveis pela unificação de todos pedidos já protocolados dizem ser possível afirmar que Bolsonaro incorreu em mais de 20 tipos criminais previstos na lei de impeachment, e em alguns casos agindo de forma reiterada.

De acordo com o planejamento do grupo, a próxima etapa é reunir os principais líderes do movimento, apresentar o relatório e, se aprovado, converter o texto em um documento formal a ser entregue à Câmara.

“A expectativa é que a plenária [para analisar o relatório] seja marcada até uma semana após as manifestações de 19 de junho”, disse a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Líder da oposição na Câmara, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) afirmou que a mobilização popular deve acelerar a iniciativa do superpedido de impeachment.

“Isso vai aumentar a pressão, porque fica ainda mais claro para o presidente da Câmara que não se trata de uma medida apenas de quem é contra o governo, da oposição, mas de um apelo, de uma exigência da nação”, afirmou Molon.

Um dos principais argumentos contra Bolsonaro deve ser o apoio e a participação dele em atos antidemocráticos no ano passado.

Nos primeiros meses da pandemia, o presidente foi pessoalmente a manifestações em Brasília de apoiadores a ele e com críticas ao STF e ao Congresso. Alguns defendiam a intervenção militar.

“Tenho certeza de uma coisa, nós temos o povo ao nosso lado, nós temos as Forças Armadas ao lado do povo, pela lei, pela ordem, pela democracia, e pela liberdade. E o mais importante, temos Deus conosco”, afirmou Bolsonaro, em maio de 2020.

E depois concluiu: “Peço a Deus que não tenhamos problemas essa semana. Chegamos no limite, não tem mais conversa, daqui pra frente, não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição, ela será cumprida a qualquer preço, e ela tem dupla mão”.

A participação de Bolsonaro nessas manifestações geraram críticas de juristas e políticos na época.

Outro importante pilar de sustentação do pedido de impeachment é o ex-ministro Moro. Em abril de 2020, ele pediu demissão do Ministério da Justiça sob o argumento de que não concordava com a conduta do chefe de interferir no trabalho da Polícia Federal.
Moro afirmou ainda que Bolsonaro queria ter acesso a informações e relatórios confidenciais de inteligência da PF.

Em relação à pandemia, o relatório cita uma série de comportamentos do presidente que, segundo os juristas responsáveis pelo documento, configuram crime de responsabilidade.

Entre as atitudes de Bolsonaro está a postura negacionista em relação ao vírus, “descredibilizar as instituições científicas e incentivar a população a se medicar com fármacos sem eficácia comprovada”.

Quando a quantidade dos pedidos de impeachment já ultrapassava a marca de cem, Lira afirmou que 100% eram inúteis.

“O tempo é o da Constituição, na conveniência e na oportunidade. Os pedidos de impeachment, em 100%, não 95%, em 100% dos que já analisei são inúteis para o que entraram e para o que solicitaram”, afirmou Lira, há cerca de dois meses.

Cabe a ele, que é próximo de Bolsonaro e é líder do centrão, dar início ao processo de afastamento do presidente.

O CAMINHO DO IMPEACHMENT

  • O presidente da Câmara dos Deputados é o responsável por analisar pedidos de impeachment do presidente da República e encaminhá-los
  • O atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é aliado de Jair Bolsonaro. Ele pode decidir sozinho o destino dos pedidos e não tem prazo para fazê-lo
  • Nos casos encaminhados, o mérito da denúncia deve ser analisado por uma comissão especial e depois pelo plenário da Câmara. São necessários os votos de pelo menos 342 dos 513 deputados para autorizar o Senado a abrir o processo
  • Iniciado o processo pelo Senado, o presidente é afastado do cargo até a conclusão do julgamento e é substituído pelo vice. Se for condenado por pelo menos 54 dos 81 senadores, perde o mandato
  • Os sete presidentes eleitos após a redemocratização do país foram alvo de pedidos de impeachment. Dois foram processados e afastados: Fernando Collor (1992), que renunciou antes da decisão final do Senado, e Dilma Rousseff (2016)

Lista de supostos crimes a serem citados no pedido:

  1. Crime contra a existência política da União. Ato: fomento ao conflito com outras nações.
  2. Hostilidade contra nação estrangeira. Ato: declarações xenofóbicas a médicos de Cuba.
  3. Crime contra o livre exercício dos Poderes. Ato: ameaças ao Congresso e STF, e interferência na PF.
  4. Tentar dissolver ou impedir o funcionamento do Congresso. Ato: declarações do presidente e participação em manifestações antidemocráticas.
  5. Ameaça contra algum representante da nação para coagi-lo. Ato: disse de que teria que “sair na porrada” com senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), membro da CPI da Covid.
  6. Opor-se ao livre exercício do Poder Judiciário. Ato: interferência na PF
  7. Ameaça para constranger juiz. Ato: ataques ao Supremo.
  8. Crime contra o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais. Ato: omissões e erros no combate à pandemia.
  9. Usar autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder. Ato: trocas nas Forças Armadas e interferência na PF.
  10. Subverter ou tentar subverter a ordem política e social. Ato: ameaça a instituições.
  11. Incitar militares à desobediência à lei ou infração à disciplina. Ato: ir a manifestação a favor da intervenção militar.
  12. Provocar animosidade nas classes armadas. Ato: aliados incitaram motim no caso do policial morto por outros policiais em Salvador.
  13. Violar direitos sociais assegurados na Constituição. Ato: omissões e erros no combate à pandemia.
  14. Crime contra a segurança interna do país. Ato: omissões e erros no combate à pandemia.
  15. Decretar o estado de sítio não havendo comoção interna grave. Ato: comparou as medidas de governadores com um estado de sítio.
  16. Permitir a infração de lei federal de ordem pública. Ato: promover revolta contra o isolamento social na pandemia.
  17. Crime contra a probidade na administração. Ato: gestão da pandemia e ataques ao processo eleitoral.
  18. Expedir ordens de forma contrária à Constituição. Ato: trocas nas Forças Armadas.
  19. Proceder de modo incompatível com o decoro do cargo. Ato: mentiras para obter vantagem política.
  20. Negligenciar a conservação do patrimônio nacional. Ato: gestão financeira na pandemia e atrasos no atendimento das demandas dos estados e municípios na crise de saúde.
  21. Crime contra o cumprimento das decisões judiciais. Ato: não criar um plano de proteção a indígenas na pandemia.

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Covid no Brasil supera guerras e ameaça estabilidade e democracia no país

“Vocês sabem que estão em guerra, não é?”

A frase me foi dita por um experiente representante da ONU que, ao longo dos últimos 30 anos, foi deslocado para algumas das principais crises sanitárias no planeta para ajudar a vacinar a população, estabelecer protocolos ou simplesmente buscar uma saída para o drama humano.

A guerra que ele citava era a do Brasil, com 500 mil mortos por covid-19 e um futuro adiado para milhões de outros que sobreviveram. Uma guerra que não perde intensidade e que vai no sentido contrário da média mundial nas últimas seis semanas. Uma guerra que já matou cinco vezes a guerra da Bósnia, mais que as duas bombas nucleares sobre o Japão em 1945, mais que a primeira guerra do Iraque nos anos 90, supera a guerra civil em Sierra Leoa ou o conflito em Darfur.

Uma guerra que é dez mais letal que a ação do Boko Haram (grupo terrorista que surgiu na Nigéria), se aproxima da Guerra da Síria e é duas vezes mais intensa em mortes que a guerra no Iêmen.

Por qualquer comparação que se faça, a situação da pandemia no Brasil supera a das mortes violentas pelo mundo. Dados da entidade Small Arms Survey indicam que, em 2018, 105 mil pessoas foram mortas em conflitos armados em todo o mundo, um quinto dos óbitos no Brasil pela covid-19.

Considerando todos os homicídios em todos os países do mundo, os números de 2018 também são inferiores ao impacto da pandemia nas famílias brasileiras. No planeta, cerca de 409 mil pessoas morreram como resultado de homicídios naquele ano, considerando uma população de quase 8 bilhões de pessoas.

Mas a história da guerra do Brasil não é apenas a do colapso do direito à vida. Ela é também a da destruição de 20 anos de avanços sociais, quase ininterruptos, e da reabertura de uma ameaça institucional.

Trata-se de uma guerra sem bombas, sem trincheiras, sem um objetivo militar por parte do adversário e, talvez, por isso ainda mais difícil de ser freada.

Ao longo da pandemia, o Brasil passou de um país pária para uma ameaça internacional. Criticado por governos estrangeiros, atores da sociedade civil, religiosos e empresários estrangeiros, o presidente Jair Bolsonaro se transformou num dos principais símbolos do negacionismo. Hoje, sua imagem está associada ao fracasso de um país em frear a crise.

Aos brasileiros que vivem fora do país, a nova realidade diária é a de ser questionado por todos.

Da porta da escola primária de meus filhos, passando por seguranças de entidades internacionais, jornalistas, amigos, vizinhos, políticos locais, taxistas, faxineira da ONU, palavras como “louco”, “alucinado” e “assassino” são repetidas para designar o presidente brasileiro. Elas são completadas por perguntas enfáticas: “Não há como retirá-lo?” ou “Quem votaria ainda por ele?”.

Se o Brasil assumiu o papel incômodo de um dos “doentes do mundo”, entidades internacionais e especialistas estão preocupados com o impacto que a pandemia terá para os próximos anos no país.

Reconstruir um país exigirá, porém, reconhecer que a guerra existe, que não perdeu força e que suas consequências não se limitam aos mortos.

Ao contrário do que foi a narrativa usada no início da pandemia, o vírus deixou claro que não é democrático. Se ele não distingue classe social, os números revelam que os bairros mais pobres que mais sofreram. Seja por falta de condições nos hospitais, por moradias onde famílias inteiras dividem colchões, por transportes públicos superlotados ou cadeias desumanas.

Nesta guerra, descobriu-se que uma enorme parcela da população não tinha acesso à água e sabão nas escolas, ou latrinas em suas casas.

Ninguém —e nem o vírus— se surpreendeu diante da constatação de que a desigualdade mata.

Hoje, a América Latina soma 20% de todos os óbitos no planeta por causa do coronavírus, apesar de representar apenas 8% da população. Por diversos dias no pico da crise, o Brasil tinha um quarto dos mortos, representando menos de 3% do planeta.

O vírus não é mais letal na região. O que mata é a ausência de políticas públicas, de coesão social e de democracia.

*Jamil Chade/Uol

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Bolsonaro solta nota fake nos seus 900 dias de governo e diz que Brasil está em 4º lugar na vacinação quando está em 71º

Só um governo cretino seria capaz de tamanha canalhice e que, depois de sabotar a compra das vacinas, segue sabotando a vacinação e, na data em que completa 900 dias no comando do país que é uma verdadeira balbúrdia e que não tem nada de positivo para mostrar, o governo militar de Bolsonaro, ou como ele gosta de dizer, o governo mais militar da história, solta uma nota dessas justamente no dia em que o país chega a 500 mil mortes por covid, por absoluta culpa de um presidente genocida que tem tara pela morte e não tem rigorosamente pena de ninguém.

Bolsonaro ainda tem a petulância de dizer que o Brasil está entre os quatro países que mais vacinaram no mundo, quando, na realidade, na proporção da população, o pais está na 71ª posição.

Isso dá a dimensão do custo que a sociedade brasileira está pagando por colocar essa família no poder.

Esses cínicos estão começando a sentir a revolta da população que só tende a aumentar contra tantos desmandos, ineficiência, destruição de tudo no Brasil e, sobretudo, as mortes provocadas por esses facínoras que só têm uma única prática que se repete em 900 dias, a de mentir cínica e descaradamente para a sociedade que a cada dia os repudia ainda mais.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ministério Público pede ao TSE aplicação de multa a Bolsonaro por propaganda eleitoral antecipada

Presidente divulgou mensagem sobre campanha de 2022 ontem, durante evento oficial.

Segundo O Globo, O Ministério Público apresentou um pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para abertura de processo contra o presidente Jair Bolsonaro por possível propaganda antecipada. Pela lei eleitoral, a punição para esse tipo de conduta vedada a agente público é pagamento de multa. A representação foi distribuída para o ministro Edson Fachin, do TSE.

Em cerimônia oficial de entrega de títulos de propriedade rural, realizada ontem em Marabá (PA), o presidente exibiu uma camiseta com a mensagem “É melhor Jair se acostumando. Bolsonaro 2022”, que ganhou de presente. O ato foi transmitido ao vivo pela TV Brasil.

“Ora, a conotação eleitoral do fato sob análise é evidente, na medida em que o ato houve expressa menção ao pleito eleitoral de 2022 e a notório candidato à disputa da Presidência da República”, diz trecho da petição.

A camiseta exibida pelo representado Jair Messias Bolsonaro não traduzia simples apoio a ele, o que seria, a princípio, lícito. Ao fazer expressa menção ao pleito eleitoral de 2022 e, consequente, à pretensa candidatura do representado – estampa BOLSONARO 2022 , houve claro ato de antecipação de campanha, ao qual o primeiro representado conscientemente aderiu, uma vez que analisou a estampa da vestimenta antes de exibi-la aos presentes”, continua o texto.

Para o vice-procurador-geral Eleitoral, Renato Brill de Góes, que assina a peça, “restou insofismável não se tratar de um mero ato público oficial típico de governo, mas sim de um verdadeiro ato público de campanha eleitoral antecipada, com promoção pessoal do representado Jair Messias Bolsonaro na condição de candidato às eleições de 2022”.

O procurador também pede a condenação do Pastor Silas Malafaia, do Secretário Especial de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia, e do deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA), que acompanharam o presidente no evento. O Ministério Público Eleitoral quer que a multa conte em dobro para Bolsonaro.

No evento, Joaquim Passarinho questionou o resultado de pesquisas eleitorais realizadas no Pará, dizendo que elas devem ter sido feitas no subúrbio de Belém, e afirmou que é preciso verificar no interior do Estado “quem é que tem respeito do Presidente Bolsonaro”.

“Esse povo aqui vai para rua. Pode ter imprensa contra. Ninguém tem medo de estampar o nome do Presidente Bolsonaro na sua camisa (…) Vocês são Presidente Bolsonaro. Quem faz o Presidente Bolsonaro é o homem do campo”, afirmou, em trecho citado na petição.

Já Nabhan Garcia afirmou que, em 20 anos de governos anteriores, sem citá-los nominalmente, foram entregues 40 mil títulos de propriedade, enquanto Bolsonaro “está entregando 50 mil títulos”.

“Essa é a diferença, é essa a de um governante, de um Presidente da República que governa para seu povo, sem demagogia, sem essa politicagem que nós estamos cansados. Essa é a diferença de um Presidente, prudente, que governa para seu povo. Em dois anos e meio, 50 mil títulos. Governos anteriores, em 20 anos, 40 mil títulos”, disse Nabhan.

Na representação, o procurador cita que Silas Malafaia fez um “discurso inflamado”, fazendo duras críticas aos “inimigos” do presidente, dizendo que tais pessoas “saquearam o país” e “não vão mais enganar o povo”.

Brill de Góes considera que “o discurso de Silas Malafaia evidentemente foi dirigido ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, notório pré-candidato à Presidência da República em 2022”.

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Brasil passa de 500 mil mortos e o povo ocupa as ruas contra o genocida

Um verdadeiro massacre, pior que isso, uma carnificina programada. Sim, não podemos esquecer que cada vida ceifada pela covid desse mais de meio milhão de brasileiros é parte de uma matança e extermínio calculados para se chegar à estúpida ideia de uma suposta imunidade de rebanho.

Mas esse número, certamente, aumentará e o Brasil será o campeão mundial de mortes por covid, porque Bolsonaro hora nenhuma pensou nas pessoas, pior ainda, tratou e trata os brasileiros como animais da mesma espécie agrupados e controlados por um psicopata que condenou à morte, até aqui, mais de 500 mil.

Bolsonaro ainda segue sabotando a compra das vacinas e a própria vacinação para provocar ainda mais mortes com somente um objetivo, o de prejudicar o Brasil.

Toda a tragédia a que assistimos foi feita de forma consciente para que Bolsonaro alcançasse seus objetivos. Essa ação é que provocou e provocará cada vez mais e de maneira mais intensa e maior as manifestações contra o genocídio e o genocida que, deliberadamente, vitimou um número absurdo de brasileiros, porque o governo Bolsonaro é sinônimo de morte.

As ruas serão cada vez mais o meio de destituir o insano e, junto com seu clã, ser punido de maneira exemplar.

Não há a menor dúvida de que as manifestações serão cada vez maiores e mais inflamadas contra o morticínio no Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Responsáveis pagarão por seus erros, dizem senadores da CPI sobre 500 mil mortes

Parte dos senadores membros da CPI da Covid e também membros da bancada feminina no Senado emitiram uma nota lamentando as 500 mil mortes em decorrência da doença.

Na manifestação assinada pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM) e mais nove congressistas, também há promessa de responsabilizar aqueles que se omitiram diante da pandemia.

“Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches”, dizem.

“Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem. Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens”, continua a nota.

Confira nota na íntegra:

Nota Pública da Maioria dos Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito da PANDEMIA.

Nessa data dolorosamente trágica, quando o Brasil contabiliza 500 mil mortes, desejamos transmitir nossos mais profundos sentimentos ao país.

Temos consciência que nenhuma palavra é suficiente para consolar e superar a dor das perdas de nossas famílias. São 500 mil sonhos interrompidos, 500 mil vidas ceifadas precocemente, 500 mil planos, desejos e projetos. Meio milhão de vidas que poderiam ter sido poupadas, com bom-senso, escolhas acertadas e respeito à ciência.

Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem. Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens.

Omar Aziz
Presidente CPI

Randolfe Rodrigues
Vice Presidente

Renan Calheiros
Relator

Tasso Jereissat

Otto Alencar

Eduardo Braga

Humberto Costa

Alessandro Vieira

Rogério Carvalho

Eliziane Gama

*Mariana Oliveira/Congresso em Foco

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Em meio a protestos e revolta contra Bolsonaro, o Brasil chega a 500 mil mortes

O Brasil chegou neste sábado a 500.022 mortes por Covid-19. A perda de meio milhão de vidas, registrada pelo consórcio de imprensa do qual O GLOBO faz parte, impõe a pergunta: quantas mortes ainda teremos? Não há estudos, mas nos últimos meses, sob o clamor da CPI da Covid-19, pesquisadores têm se permitido opinar sobre o que as políticas públicas trouxeram e suas consequências.

No mesmo dia em que o país registra o marco de 500 mil mortes, milhares de manifestantes foram às ruas contra o governo Bolsonaro. Os atos pedem o impeachment do atual presidente da República e o avanço da vacinação em meio a críticas à gestão da pandemia no Brasil.

No momento, somente cerca de 11,5% dos brasileiros receberam duas doses da vacina. Levando em conta o baixo isolamento social atual, o índice vacinação mínimo para frear a pandemia é acima de 40%, diz o grupo Ação Covid-19, que envolve diversos especialistas em modelagem matemática. Se o isolamento cair a zero, o grupo afirma que seria preciso 70% da população imunizada (ou sobrevivente de infecção prévia) para conter o coronavírus.

José Paulo Guedes Pinto, cientista da Universidade Federal do ABC à frente do Ação Covid-19, lembra que os casos registrados não chegam a 10% da população — ou seja, ainda há espaço para o vírus crescer:

— Se a gente deixar todo o resto se infectar, quantos vão morrer? Não vão ser 5 milhões, porque jovens e crianças morrem menos que os mais velhos, que estão mais vacinados. Mas vamos para parar em 1 milhão, 2 milhões? Não sei.

Pedro Hallal, epidemiologista da Universidade Federal de Pelotas, concorda que a questão é complexa:

— Quantas pessoas ainda podem morrer na pandemia no Brasil depende de muitos “se”. Mas podemos dizer, por exemplo, que se a vacinação continuar como foi no último mês, e se as medidas não farmacológicas não forem ampliadas, podemos nos preparar para manter uma média diária acima de 1.500 óbitos por dois ou três meses.

Isso implicaria mais 150 mil mortes de hoje até o fim de setembro, e a pandemia provavelmente ainda não estaria controlada pela vacina. Em junho, o ritmo de vacinação se acelerou para uma média de quase 1 milhão de doses aplicadas por dia. Nessa velocidade, o Brasil só atingiria em dezembro uma parcela de 70% da população imunizada: o limiar estimado da chamada “imunidade de rebanho”, para segurar a expansão da epidemia.

*Com informações de O Globo

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Vídeos e fotos: Multidão contra Bolsonaro abarrota ruas no Rio de Janeiro

Uma manifestação gigantesca na região central da cidade do Rio de Janeiro neste sábado (19) exige o impeachment de Jair Bolsonaro.

Milhares de cariocas saíram às ruas também para denunciar o genocídio promovido pelo mandatário, no momento que o país pode atingir a qualquer momento a marca de 500 mil mortes em decorrência da Covid-19.

Os manifestantes também reivindicam uma aceleração no processo de vacinação contra a Covid-19, tendo em vista que o país está próximo de encarar uma terceira onda de pico da pandemia.

Confira:

https://twitter.com/andreaclarice11/status/1406280035930083329?s=20

*Com informações do 247

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