Ano: 2021

Oposição conclama todos proponentes para unificar pedidos de impeachment de Bolsonaro

Dirigentes de nove partidos de oposição ao governo Jair Bolsonaro – PT, PCdoB, UP, PSOL, Rede, PV, PDT, Cidadania e PSB – estão convocando todos os signatários de pedidos de impeachment contra o presidente na Câmara dos Deputados para uma reunião nesta sexta-feira, 23.

A reunião será para avaliar “a possibilidade de unificar os pedidos de impeachment em tramitação na Câmara dos Deputados” e discutir formas de mobilizar uma campanha para levar o impeachment de Bolsonaro adiante.

Convocatória

Entre os que entraram com pedidos de impeachment, estão movimentos sociais, entidades, personalidades da área da saúde e até mesmo organizações da direita, como PSDB e MBL. A ideia a reunir todos na sexta, às 14h, via Zoom.

convocatória

*Com informações do 247

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Uma das coisas mais graves de Bolsonaro na pandemia foi patrocinar a desinformação na mídia

Augusto Nunes, que comanda aquele lixo chamado Pingo nos Is, deveria ser convocado pela CPI da Covid, junto com o dono da Jovem Pan.

A campanha criminosa que o governo promoveu a partir dessa rádio/TV, patrocinada com dinheiro público via Secom, a mando de Bolsonaro é, sem dúvida, o maior exemplo de que não só os da Jovem Pan, mas outras pessoas, como Leda Nagle e afins, produziram a maior campanha de desinformação da história do Brasil, com o claro objetivo de confundir a população, já que, como diz a infectologista Natália Pasternak no vídeo abaixo, o governo federal deveria liderar uma campanha informativa de prevenção e de vacinação, o que foi solenemente ignorado por Bolsonaro.

O fato é que o governo, propositadamente, não fez nenhum tipo de campanha informativa, ao contrário, patrocinou dúzias de canais de desinformação para confundir a população e ter como resultado o que temos agora, um número cada vez maior de jovens e cada vez mais jovens infectados, internados em estado grave e mortos.

Isso é muito mais do que negar a informação, é falsificá-la e usá-la criminosamente, porque, dependendo da informação, quando assassina e pinçada, ela poderá cortar o fio da vida de milhões de brasileiros, como vem acontecendo.

O pior é que os veículos que informam corretamente, e aqui é preciso fazer justiça à GloboNews que, nesse sentido, vem fazendo um trabalho impecável e enriquecido com inúmeras entrevistas com cientistas brasileiros para dar um norte à população, é considerada e apelidada por Augusto Nunes e outros troços patrocinados por Bolsonaro como “imprensa funerária”, porque mostra a realidade dos fatos.

Espera-se que a CPI chegue nessa gente, porque o que essas pessoas fizeram foi uma guerra intensa contra a informação sobre a covid que, de forma nenhuma, pode ser ignorada.

Na verdade, isso sempre foi parte do projeto de Bolsonaro, em sua insanidade criminosa, levar o Brasil o mais rápido possível à imunidade de rebanho, tendo como resultado esse pesadelo porque passa o país com quase 400 mil mortos por covid e o sofrimento de milhões de pessoas pela perda de entes queridos, além de uma nação de sequelados pela doença que ainda não se sabe as reais consequências.

A CPI não pode ignorar mais esse crime de Bolsonaro e seus capachos pagos com dinheiro do povo para empurrar tanta desinformação goela abaixo e estimular um suicídio coletivo no Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Biden convidou Bolsonaro para a Cúpula do Clima e incluiu liderança indígena

Não vai ser nada fácil pra Bolsonaro encarar a Cúpula do Clima com Biden e, agora, a participação da liderança indígena Sinéia do Vale da etnia Wapichana.

De acordo com a matéria de Jamil Chade, no Uol, o governo americano de Joe Biden não irá apenas ouvir Jair Bolsonaro, em sua cúpula que começa amanhã e que marcará uma nova etapa do debate sobre mudanças climáticas. Na programação divulgada pela Casa Branca, o encontro também contará com uma liderança indígena brasileira.

Horas depois de Bolsonaro tomar a palavra para dizer qual tem sido sua política ambiental e anunciar eventuais compromissos, será a vez da fala de Sinéia do Vale, da etnia wapichana da Terra Indígena Raposa Serra do Sol e representando o Conselho Indígena de Roraima.

Seu debate ocorrerá num painel que será moderado pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA e que contará ainda com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, o governador de Tóquio, o governador do estado de Novo México e o presidente do congresso nacional de indígenas americanos.

“Essa sessão irá destacar os esforços críticos de atores não estatais e subnacionais que estão contribuindo para uma recuperação verde e trabalhando de forma estreita com governos nacionais para fazer avançar a ambição climática e resiliência”, explicou a Casa Branca.

Nos últimos dias, cartas têm proliferado ao governo de Biden alertando sobre os riscos de se negociar com Jair Bolsonaro e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Um dos temores é que a Casa Branca acabe aceitando um eventual compromisso assumido por Brasília, sem garantias de como tais metas serão atingidas.

O próprio presidente Bolsonaro escreveu para Biden para reforçar sua intenção de se comprometer com metas ambiciosas, ainda que tenha insistido que tal gesto precisará ocorrer de forma paralela a uma ajuda financeira significativa por parte dos países ricos.

Numa entrevista que a líder indígena concedeu em 2020 à revista eletrônica A Coletiva, Sinéia afirmou que “o Ministério do Meio Ambiente está totalmente parado, o comitê gestor e câmara técnica não estão mais funcionando”.

“Temos que pensar que esta questão do clima é uma emergência e temos que atuar, mesmo que o governo pare, é uma necessidade das comunidades indígenas e de nossas organizações, no Brasil e em outros lugares do mundo”, disse.

“Nosso enfrentamento às mudanças climáticas não para quando os governos param, quando as câmaras técnicas deixam de funcionar, continuamos a fazer nosso trabalho”, afirmou.

“O enfrentamento não pode parar pois o aquecimento está se agravando, e agrava junto com estas pandemias como a do coronavírus, esta que estamos vivendo, ou com o aumento dos desmatamentos na Amazônia e em outros lugares. Nossa resistência indígena é maior que as políticas que vão e vêm”, completou.

Na programação da cúpula também estão nomes como o do papa Francisco, Bill Gates, Xi Jinping e Vladimir Putin, além de representantes do movimento de jovens.

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Boulos enquadrado por Bolsonaro na Lei de Segurança Nacional e é intimado pela PF

O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, é mais uma vítima da Lei de Segurança Nacional, criada no período da ditadura para cercear a liberdade de expressão. O líder do movimento pelo acesso à moradia foi enquadrado nesta quarta-feira (21) por fazer postagem no twitter com críticas a Jair Bolsonaro.

“Fui intimado pela PF na Lei de Segurança Nacional por um tuíte sobre Bolsonaro. A perseguição deste governo não tem limites. Não vão nos intimidar!”, disse Boulos.

Além de Boulos, Bolsonaro está mandando autuar também quem o chama de genocida, como o caso do youtuber Felipe Neto, que foi pego de surpresa com a intimação e disse que não irá se calar após sofrer gesto de censura.

No dia 28 de março, cinco jovens foram presos pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) enquanto estendiam uma faixa de protesto contra Bolsonaro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O ativista Rodrigo Pilha só foi liberto no dia 12 de abril.

*Com informações do 247

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O gabinete do ódio é uma mera sucursal da grande mídia, assim como o bolsonarismo é do tucanistão

Seja quem for o candidato da direita em 2022, pela hegemonia do poder, veremos a mesma ferocidade dessa gente no campo político de batalha.

Para desnacionalizar o Brasil, os neoliberais que apoiaram Bolsonaro, mas que são originários do PSDB e Dem, por uma vocação nascida no próprio meio, vão usar as teses mais absurdas no confronto com Lula.

É fato que não tivemos exatamente uma guerra de narrativas, o ambiente da política nativa se deu no engodo provocado pelo golpe que nos apresenta um flagrante fracasso na economia, na condução pandemia, enfim, na vida nacional.

Bastaria dizer que, se o Brasil, com Lula, chegou a ficar entre as cinco maiores economias do planeta, ultrapassando a Inglaterra, possivelmente, pelo andar da carruagem, até 2022, o Brasil não figurará sequer entre as 15 maiores economias.

É isso que o neoliberalismo fez no governo FHC, no governo golpista de Temer e, agora, de forma eleitoralmente fraudada, faz o governo do genocida.

Aqueles músculos leoninos delirantes que a grande mídia vendeu contra a dita “grande crise” criada pelo PT, como se vê através dos fatos, foi uma mera campanha nazista que tem como mantra sagrado a sombria ideia de que uma mentira contada mil vezes, torna-se verdade.

Há muito o que se estudar sobre esse assunto, mas as redes sociais mostram que a direita criou um amontoado de frações dessa mesma mídia para usar de pura mistificação tão grosseira quanto ela, através e sobretudo do gabinete do ódio comandado pelos filhos de Bolsonaro.

O palavreado pode ser menos técnico, as justificativas podem ser mais tolas, as previsões transcendentais menos sublimes, mas a ferocidade que foi um truque da grande mídia contra o PT, será a mesma se não for ainda mais violenta.

Por isso, a esquerda tem que ter uma nova atitude harmoniosa, em coro para que, sempre que os ataques da mídia contra o PT vierem, e serão muitos, rebater de pronto e não deixar sequer a bola quicar, mais que isso, rebater e, em seguida, bater, bater e bater até que o prego ultrapasse o prumo da madeira, porque não é uma guerra de opinião, quem dera.

A tática da direita, desde que o PT assumiu o comando do país com Lula em 2003, não foi de ataque abaixo da linha da cintura, mas do pescoço para cima.

Essa tentativa de Merval e de outros seguidores da cartilha da grande mídia é um clássico que será explorado durante a eleição, o de dizer que não foi provada a inocência de Lula, quando, na verdade, o que não foi provado por Moro e seu califado de Curitiba é qualquer crime cometido por Lula, pior, não há qualquer indício de prova na sentença de Moro, mais que isso, é o próprio Moro que oficialmente negou que tenha associado o suposto crime de Lula a contratos da Petrobras.

De cara, ele assume que não teve como fazer essa gambiarra, o pior é ele não dizer por que não conseguiu construir uma liga nessa gambiarra, porque a acusação feita a Lula é uma mula manca, já que não foi citada qualquer prova contra o ex-presidente em sua condenação.

Por si só, esse fato já deixa Moro absolutamente nu, mas na cara dura, a mídia tentou construir um criminoso e tentará manter essa acusação, mesmo que o juiz não tenha apresentado prova do crime.

Mas por que a certeza de que a mídia seguirá martelando esse mesmo prego? Simplesmente porque não pode comparar o sucesso do governo Lula, nos dois mandatos, com o gigantesco desastre que aconteceu no país depois do golpe em Dilma, com Temer e Bolsonaro.

Não é preciso ser paranormal para fazer essa profecia, é só juntar os fatos de hoje com os feitos do governo Lula, e entenderemos que a mídia não tem outra saída que não seja a de ataques talvez mais odiosos que os do gabinete do ódio.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Para desnacionalizar o Brasil, os neoliberais que apoiaram Bolsonaro, mas que são originários do PSDB e Dem, por uma vocação nascida no próprio meio, vão usar as teses mais absurdas no confronto com Lula.

É fato que não tivemos exatamente uma guerra de narrativas, o ambiente da política nativa se deu no engodo provocado pelo golpe que nos apresenta um flagrante fracasso na economia, na condução pandemia, enfim, na vida nacional.

Bastaria dizer que, se o Brasil, com Lula, chegou a ficar entre as cinco maiores economias do planeta, ultrapassando a Inglaterra, possivelmente, pelo andar da carruagem, até 2022, o Brasil não figurará sequer entre as 15 maiores economias.

É isso que o neoliberalismo fez no governo FHC, no governo golpista de Temer e, agora, de forma eleitoralmente fraudada, faz o governo do genocida.

Aqueles músculos leoninos delirantes que a grande mídia vendeu contra a dita “grande crise” criada pelo PT, como se vê através dos fatos, foi uma mera campanha nazista que tem como mantra sagrado a sombria ideia de que uma mentira contada mil vezes, torna-se verdade.

Há muito o que se estudar sobre esse assunto, mas as redes sociais mostram que a direita criou um amontoado de frações dessa mesma mídia para usar de pura mistificação tão grosseira quanto ela, através e sobretudo do gabinete do ódio comandado pelos filhos de Bolsonaro.

O palavreado pode ser menos técnico, as justificativas podem ser mais tolas, as previsões transcendentais menos sublimes, mas a ferocidade que foi um truque da grande mídia contra o PT, será a mesma se não for ainda mais violenta.

Por isso, a esquerda tem que ter uma nova atitude harmoniosa, em coro para que, sempre que os ataques da mídia contra o PT vierem, e serão muitos, rebater de pronto e não deixar sequer a bola quicar, mais que isso, rebater e, em seguida, bater, bater e bater até que o prego ultrapasse o prumo da madeira, porque não é uma guerra de opinião, quem dera.

A tática da direita, desde que o PT assumiu o comando do país com Lula em 2003, não foi de ataque abaixo da linha da cintura, mas do pescoço para cima.

Essa tentativa de Merval e de outros seguidores da cartilha da grande mídia é um clássico que será explorado durante a eleição, o de dizer que não foi provada a inocência de Lula, quando, na verdade, o que não foi provado por Moro e seu califado de Curitiba é qualquer crime cometido por Lula, pior, não há qualquer indício de prova na sentença de Moro, mais que isso, é o próprio Moro que oficialmente negou que tenha associado o suposto crime de Lula a contratos da Petrobras.

De cara, ele assume que não teve como fazer essa gambiarra, o pior é ele não dizer por que não conseguiu construir uma liga nessa gambiarra, porque a acusação feita a Lula é uma mula manca, já que não foi citada qualquer prova contra o ex-presidente em sua condenação.

Por si só, esse fato já deixa Moro absolutamente nu, mas na cara dura, a mídia tentou construir um criminoso e tentará manter essa acusação, mesmo que o juiz não tenha apresentado prova do crime.

Mas por que a certeza de que a mídia seguirá martelando esse mesmo prego? Simplesmente porque não pode comparar o sucesso do governo Lula, nos dois mandatos, com o gigantesco desastre que aconteceu no país depois do golpe em Dilma, com Temer e Bolsonaro.

Não é preciso ser paranormal para fazer essa profecia, é só juntar os fatos de hoje com os feitos do governo Lula, e entenderemos que a mídia não tem outra saída que não seja a de ataques talvez mais odiosos que os do gabinete do ódio.

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Dois dias após ordem de Bolsonaro, exército destravou recursos públicos para produção de cloroquina

A esbórnia da cloroquina.

Laboratório ampliou produção com base em descentralizações internas de valores, parte deles em conformidade com MP emergencial para a pandemia; Defesa e Exército não comentam.

De acordo com reportagem do Uol, o Exército viabilizou recursos públicos para a ampliação da produção de cloroquina dois dias depois de o presidente Jair Bolsonaro determinar ao então ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, o aumento da fabricação da droga.

A aposta num medicamento sem eficácia para Covid-19 contou com o aval do general Edson Leal Pujol, que comandava o Exército naquele momento.

O dinheiro foi destravado a partir do DGP (Departamento-Geral do Pessoal) quando a unidade era chefiada pelo general Artur Costa Moura.

O general Paulo Sérgio de Oliveira assumiu o DGP após as transferências dos recursos para a produção de cloroquina. Nesta terça-feira (20), Oliveira substituiu Pujol no comando do Exército.

Os repasses se repetiram mais duas vezes, seguindo o mesmo ritual orçamentário e passando pelo mesmo DGP. É o que mostram as três notas de crédito que garantiram os recursos, obtidas pela Folha.

O instrumento usado foi a descentralização de recursos, na qual um órgão entrega parte de seu orçamento para outro órgão executar. Nas notas de crédito que registram a descentralização do dinheiro, a unidade emitente é o DGP.

A unidade favorecida é o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército. Foi ele que produziu 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina para atender a vontade do presidente. O Exército gastou R$ 1,1 milhão em recursos públicos com a empreitada.

A reportagem enviou questionamentos ao Exército e ao Ministério da Defesa na tarde de segunda-feira (19). Não houve resposta até a publicação deste texto.

A produção é investigada pelo MPF (Ministério Público Federal) e pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e é um dos objetos da CPI da Covid, recém-criada no Senado.

A Procuradoria da República no DF instaurou um inquérito civil para investigar a produção e distribuição de cloroquina pelo governo Bolsonaro. Em 22 de fevereiro deste ano, cobrou explicações do comando do Exército, com base em uma reportagem publicada pela Folha no dia 6 do mesmo mês.

A reportagem mostrou que Bolsonaro mobilizou cinco ministérios, estatais, conselhos, Exército e Aeronáutica para distribuir cloroquina aos quatro cantos do país.

O MPF, então, questionou Pujol sobre os órgãos mobilizados e os montantes envolvidos no Exército. Uma resposta foi fornecida no último dia 1º, com cópias das três notas de crédito existentes para a produção da droga.

Em 21 de março de 2020, o próprio Bolsonaro publicou um vídeo em suas redes sociais para dizer que havia se reunido naquele dia —um sábado— com seu então ministro da Defesa, ocasião em que ficou acertada a produção de mais cloroquina pelo Laboratório Farmacêutico do Exército.

Dois dias depois, em 23 de março, houve a emissão da primeira nota de crédito, no valor de R$ 156 mil. Segundo a observação anotada no documento, o dinheiro “atende aquisição de material de consumo para produção de medicamento por ordem do diretor da DPGO”.

DPGO é a sigla de Diretoria de Planejamento e Gestão Orçamentária, vinculada ao DGP, unidade do Exército responsável por recursos humanos e também pelos serviços de saúde da Força, como os hospitais militares. O DGP é chefiado por um general quatro estrelas (a mais alta patente), que integra o alto comando do Exército.

Segundo explicação do Exército ao MPF, a nota de crédito de 23 de março foi a primeira descentralização de recursos para a compra do IFA (insumo farmacêutico ativo) necessário à fabricação do medicamento.

A segunda descentralização ocorreu em 2 de abril, no valor de R$ 450 mil. As observações anotadas no documento dão mais detalhes da natureza do repasse.

O documento anota: “P/ UG EME-160087”. É uma referência ao Estado-Maior do Exército, com o número de unidade gestora usado no sistema de execução orçamentária federal. “Atender as demandas de saúde relativas à Operação Covid-19”, continua.

Ainda conforme a nota de crédito, a aplicação dos recursos deveria se dar conforme a MP (medida provisória) número 926, de 2020, editada por Bolsonaro para destravar recursos emergenciais de combate à pandemia.

O general José Eduardo Leal de Oliveira aparece como responsável na observação. Ele era subchefe do Centro de Coordenação de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, vinculado ao Ministério da Defesa.

Uma mensagem operacional desse centro de coordenação, expedida em 27 de março, determinou que o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército ficasse sob a coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, “no que tange à produção e distribuição do medicamento cloroquina”, segundo a explicação do Exército ao MPF.

A mensagem tinha uma classificação de sigilo “ostensivo” e estabelecia que “a cadeia produtiva e a distribuição de todos os itens e/ou materiais para emprego na Operação Covid-19, como, por exemplo, medicamentos e álcool gel, devem ser coordenadas por este EMCFA”.

Em 20 de abril, houve a terceira descentralização de recursos ao laboratório do Exército, tendo como emitente o DGP. O valor destravado foi R$ 1 milhão.

O dinheiro também deveria estar em conformidade com a MP assinada por Bolsonaro. Segundo a observação da nota de crédito, os recursos seriam usados na “aquisição de insumos para produção de álcool gel e cloroquina para ações de combate ao Covid-19”.

Ao todo, as três notas de crédito somaram R$ 1,606 milhão. O gasto com cloroquina foi de R$ 1,146 milhão, segundo o Exército. A diferença, de R$ 460 mil, foi usada na produção de álcool em gel.

“Não houve aquisição de insumos para produção do fármaco em epígrafe no ano de 2021, bem como não houve descentralização de recurso para a distribuição de cloroquina, tendo em vista que o laboratório possui estrutura logística montada com contrato em vigor”, afirmou ao MPF o general André Luiz Silveira, comandante da 1ª Região Militar, em ofício assinado no último dia 1º.

*Vinicius Sassine/Uol

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A CPI só vai formalizar o que todos testemunharam, Bolsonaro produziu propositadamente 400 mil mortes

Não falamos aqui de um atestado de inépcia de um governo de ineptos, menos ainda dos negocistas de um governo que se calam diante de Bolsonaro para manter, a princípio, uma gorda boquinha, mas tudo indica que os defeitos de Bolsonaro são engolidos pelos generais do governo por um cadiquinho mais de privilégios, pelo menos é isso que sugere a ONG do general Villas Bôas.

Não se pode chamar essa gente de peixe pequeno, ela é parte de um cardume que sustenta o peixe maior, melhor dizendo, o tubarão que devorou até então 400 mil vidas.

Aquele espetáculo que assistimos na fatídica reunião ministerial de 22 de abril de 2020, que mais parecia uma festa de confraternização de miliciano num prostíbulo comandado pelo cafetão, é o retrato de como se comportam os caçadores de cargo do governo Bolsonaro diante do homem que lhes mantém a boquinha.

Toda aquela soberba de Bolsonaro a que assistimos sem encontrar qualquer resistência, ao contrário, tinha-se um silêncio medroso como o de Mourão ou um risinho de submissão de Braga Netto, somado ao discurso vigarista de Weintraub para agradar o chefe, além da didática da boiada de Ricardo Salles, confessando ali na frente de todo o ministério e para o próprio presidente, como pretendia agir de forma criminosa durante a pandemia, enquanto milhares de brasileiros morriam e morreriam.

A única expressão de espanto que, em certa medida, mostrou dignidade, foi a do então ministro da Saúde, Nelson Teich que, aliás foi o único que teve a honradez de pedir para sair, o que não foi o caso de Mandetta e, muito menos, de Pazuello. Que isso fique bem claro.

Então, não há nada em termos de crimes do genocida que possa parecer surpresa, o que se pode, o que se deve saber e o que se espera é que a CPI se aprofunde no que se refere a como e quanto as farmacêuticas da ivermectina e da hidroxicloroquina ganharam com o kit da morte que Bolsonaro disseminou.

O resto está na retina da própria sociedade, que jamais Bolsonaro fez sequer menção ao asseio das mãos, que fará do uso de máscara e do isolamento social por menor que fosse, ao contrário, ele fez questão de, no momento de crise, transformar o país no retrato de seu governo, que é uma absoluta esculhambação, e conseguiu. Primeiro, porque, através de aglomeração, estimulou as pessoas a cometerem um suicídio por ser um sujeito perverso, frio. Segundo, porque seu governo é uma bagunça em todas as áreas e, terceiro, porque os esquemas do clã ganharam um impulso cavalar nas pouco ou nada misteriosas transações que envolvem tanto cloroquina e congêneres, quanto os crimes ambientais que estão sendo cometidos na Amazônia.

É uma bobagem Bolsonaro tentar tirar Renan Calheiros da relatoria da CPI do genocídio, o que já se sabe sobre seus crimes, muito bem documentados por vídeos, mídias, imprensa e blogs independentes, dá para produzir um cem impeachments e um mil anos de cadeia.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro diz a pastores que vai indicar André Mendonça para o STF

O PGR Augusto Aras deve estar desolado com essa notícia, logo ele que vem se esforçando tanto para conquistar a vaga de Marco Aurélio Mello no STF.

Segundo matéria de Lauriberto Pompeu, publicada no Estadão, o presidente Jair Bolsonaro disse a líderes evangélicos, nesta terça-feira, 20, que o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça, é o favorito para assumir a vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal (STF), em julho, com a aposentadoria do decano da Corte, Marco Aurélio Mello.

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou não ser a primeira vez que Bolsonaro dá todos os sinais de que indicará Mendonça para o STF. “Ele já tinha falado comigo no dia 15 de março, quando estive (no Palácio do Planalto) para propor um jejum e estava com oito líderes. Ontem (segunda-feira), ele confirmou, mais uma vez. Isso já é uma verdade e o André é favoritíssimo. Não tem para ninguém”, disse Malafaia ao Estadão.

Bolsonaro recebeu pastores evangélicos e deputados da bancada ontem, 19, e nesta terça, 20. Na reunião de segunda-feira, o próprio Mendonça estava presente. Malafaia é um dos representantes religiosos que mais cobram a nomeação de um evangélico para o Supremo. “Por que o presidente vai se queimar? O maior grupo de apoio dele são os evangélicos. Lembre-se: não fomos nós que pedimos isso. Ele fala isso desde a campanha eleitoral”, observou o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

Mendonça é de uma igreja nova, sem templo próprio e vista por algumas denominações como “mais progressista”. Em uma linha divergente do pensamento dominante no meio evangélico, considerado mais conservador, a Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília – onde o advogado-geral da União e ex-ministro da Justiça atua como pastor – evita temas políticos. Além disso, já manifestou reserva a iniciativas do presidente, como a defesa de armas de fogo, e discute abertamente como “apoiar, capacitar e emancipar as mulheres em espiritualidade, liderança e serviço”.

A promessa de Bolsonaro de nomear um ministro “terrivelmente evangélico” para o Supremo foi feita pela primeira vez em julho de 2019, durante evento com a bancada temática no Congresso. “O Estado é laico, mas nós somos cristãos. Ou, para plagiar minha querida Damares (Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos): nós somos terrivelmente cristãos. E esse espírito deve estar presente em todos os Poderes. Por isso, meu compromisso: poderei indicar dois ministros para o Supremo Tribunal Federal; um deles será terrivelmente evangélico”, disse o presidente.

Um ano depois, no entanto, Bolsonaro escolheu Kassio Nunes Marques para a primeira vaga aberta na Corte em seu mandato, com a aposentadoria do decano Celso de Mello. Nunes Marques não é evangélico. A indicação provocou contrariedade e muitos aliados do presidente usaram as redes sociais para protestar. O descontentamento só foi amainado com nova promessa, feita por Bolsonaro, de entregar a segunda cadeira a um evangélico.

O ministro Marco Aurélio Mello já formalizou a data para pendurar a toga. Em ofício enviado à presidência do STF, Marco Aurélio marcou a saída para 5 de julho, sete dias antes de completar 75 anos, quando tem decretada a aposentadoria compulsória.

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Um dos primeiros convocados da CPI do genocídio, Braga Neto faz ameaças ao Senado e passa recibo de culpa do governo por 400 mil mortos

Não bastasse o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, adiar o início da CPI de quinta para terça-feira da próxima semana, atendendo ao pedido de Bolsonaro que, com isso, confessa que está morrendo de medo da CPI do genocídio, além de tentar trocar o nome de Renan Calheiros a todo custo, agora é Braga Neto que está sendo anunciado pelos membros da comissão, como um dos primeiros a serem convocados para prestar esclarecimentos.

Braga Neto, sentindo-se pressionado, resolveu fazer ameaças à democracia falando em nome das Forças Armadas, desmoralizando ainda mais um governo que está com tudo pronto para cair de podre.

O interessante é que esse governo que levou 400 mil brasileiros à morte, sem piscar um mínimo de empatia ainda quer gargantear golpe contra a sociedade vítima desse genocídio.

Confira:

https://youtu.be/6wDtCnQ2-gw

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