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OMS: varíola dos macacos cresce em ritmo rápido e chega a novos grupos

Em coletiva de imprensa, Tedros Adhanom informou que diagnósticos positivos da monkeypox aumentaram 20% na última semana.

Segundo o Metrópoles, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, chamou atenção para o ritmo acelerado de crescimento dos casos de varíola dos macacos no mundo. Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (17/8), ele informou que 7,5 mil novos casos de monkeypox foram registrados no planeta na última semana, o que representa um aumento de cerca de 20% em relação à semana anterior, que também havia registrado aumento de 20% em relação à precedente.

De acordo com a OMS, a varíola dos macacos já se espalhou por 92 países, provocando 35 mil diagnósticos e 12 mortes. O Brasil é um dos países que têm “tendências preocupantes”, segundo destacou Rosamund Lewis, líder técnica da OMS no combate à varíola dos macacos.

“Vários países mostram tendências preocupantes e o Brasil é um deles. O número de casos continua a subir e é importante que medidas de prevenção sejam implementadas e que os indivíduos sejam informados de que precisam se proteger”, afirmou Lewis.

A maioria dos casos ainda se concentra entre homens que fazem sexo com homens. No entanto, a líder da resposta à monkeypox informou que há diagnósticos fora deste grupo, entre “homens que se dizem heterossexuais”, mulheres, adolescentes com idade de iniciação sexual e entre crianças com menos de 10 anos.

“Os homens que fazem sexo com homens são o grupo primário de risco, mas qualquer pessoa exposta ao vírus corre risco, seja em ambiente domiciliar ou de trabalho”, afirmou Lewis.

Eficácia das vacinas

O aumento global de casos fez com que a demanda por vacinas contra a monkeypox disparasse. A OMS alertou, entretanto, que as pessoas devem adotar outras medidas para se protegerem, uma vez que os estoques e os dados sobre a eficácia dos imunizantes contra a varíola dos macacos são limitados.

“As vacinas que temos agora são seguras, mas ainda não esperamos uma eficácia de 100%. Sabíamos desde o início que a vacina não seria a bala de prata. Temos que esperar até que ela gere uma resposta imunológica (para aumentar a eficácia contra a infecção)”, enfatizou Lewis.

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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