O povo brasileiro se recuperou, se recompôs e está escrevendo um dos momentos mais bonitos da nossa história. Reassumiu sua condição cívica e patriótica, retomou seu veio ético.
Diante das tensões que pairam sobre todos e das ameaças que lançam, dos últimos dias para cá muitos estão pensando e procurando decidir isto já, o quanto antes, para retomar a paz e a tranquilidade.
E há outras razões.
O mundo está vivendo situação de guerra, delicada e perigosa. Surgiu a OTAN como aliança militar a querer tudo controlar, em estreita ligação com os interesses do Império. Em vez de aliança para produção de alimentos contra a fome, em defesa da saúde da humanidade, moradia, trabalho, surge aliança para produção de armamentos, para a guerra.
O conflito entre Rússia e Ucrânia, lamentável em todos os sentidos, pois o mundo deseja viver em paz, assume um momento delicado, perigoso. Até ameaças nucleares ressurgem. Nesta hora delicada do mundo, o Brasil não pode ser guiado pela mediocridade, incompetência, sem compreensão dos acontecimentos, sem liderança de respeito. É preciso o Brasil ter liderança definida o quanto antes para entrar nesse diálogo.
Por outro lado, é crescente a articulação dos interesses dos países do outro lado do mundo, nas regiões de Ásia e Eurásia, como acabamos de acompanhar nos encontros de Vladivostoki e na cidade histórica de Samarcanda, no Uzbequistão, em que dezenas de nações discutiram seus destinos e interesse face à situação atual do Império e da OTAN. E o Brasil, desinteressado, sem compreender seu papel e sem defender nossos interesses, de tudo está fora, governado pela mediocridade.
O Brasil é importante no mundo, não pose fugir do seu papel, tem o dever de procurar entender o que acontece e atuar na sua dimensão. Ainda mais agora, com governos na América Latina de natureza popular e que estão a procurar definir seus interesses, o Brasil tem muito a ver na articulação com todos.
Todos nós sabemos, o mundo todo sabe o papel que Lula tem para um posicionamento digno e construtivo no mundo que vive esta complexidade. Sabemos do papel de Lula na América Latina, na nossa relação com a África, em nosso diálogo histórico com o Ocidente e com esses blocos que estão a se definir diante das condições atuais.
Por isso, o povo brasileiro, já recomposto e já se vendo como Nação de respeito, está fazendo seu segundo movimento importante e belo diante da história: nós estamos colocando Lula no mundo. Sabemos o que isto significará para a humanidade.
E tem que ser agora, é pra já. No dia 2 de outubro. Todo o Brasil e o mundo ao saber que Lula é o novo líder do Brasil, um alívio geral vai perpassar na mente e corações de todos. Melhor, ainda, Lula vai começar a falar ao povo brasileiro e ao mundo. Um valor mais elevado se levantará.
Lula agora, prá já!
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