Mês: dezembro 2022

Governo de transição vai propor ‘bolsa internet’ para baratear acesso por banda larga

Em plano encomendado por Lula, inscritos no Cadastro Único teriam desconto nos pacotes residenciais.

De acordo com Patrícia Campos Mello, Folha, o governo de transição vai propor ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a criação de uma ‘bolsa internet’, que reduzirá o preço da conexão por banda larga para brasileiros de baixa renda inscritos no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal). A proposta partiu de uma solicitação de Lula, que teria pedido ao grupo de trabalho de Comunicação um programa nos moldes do “Luz para Todos” para universalizar o acesso à internet.

“O presidente Lula pediu um Luz para Todos para internet e, após diagnóstico do grupo de trabalho, chegamos à conclusão de que a prioridade é baratear o acesso por banda larga, já que muitas pessoas não estão conectadas por causa do preço”, disse Paulo Bernardo, coordenador do grupo de trabalho de Comunicação e ex-ministro das Comunicações e do Planejamento.

O programa Luz para Todos, implementado em 2004 no governo Lula, tinha como objetivo expandir a infraestrutura para conectar à rede elétrica famílias que ainda não tinham acesso à energia.

Segundo Bernardo, o ‘bolsa internet’ iria prever uma espécie de tarifa social de conexão de banda larga para as famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal. No caso da tarifa social de energia elétrica, já existente, as pessoas recebem desconto de até 65% no valor mensal da conta de luz. Também haveria incentivos para expandir a cobertura de fibra ótica no país, mas a prioridade seria reduzir o preço para as famílias mais pobres.

Para baratear os pacotes de banda larga, uma das ideias é a desoneração dos serviços, já que os impostos chegam a 40% do preço total cobrado, ou oferecer bônus junto com o pagamento do Bolsa Família. O grupo de trabalho deve discutir a proposta com técnicos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) nesta semana. O plano faz parte do diagnóstico que o grupo entregará a Lula neste domingo (11).

Segundo pesquisa da Cetic.br de 2021, 82% dos domicílios no Brasil têm acesso à internet. No entanto, só 61% desses usam cabo ou fibra ótica como o principal tipo de conexão à rede. Entre as pessoas que têm acesso à internet, 64% só acessam a rede pelo celular, com conexão muitas vezes precária, limitada por planos com franquia de dados.

Para Helena Martins, uma das coordenadoras do GT, o objetivo do plano não é apenas ampliar o acesso à internet, mas também reduzir a desigualdade digital. Ainda que tenha aumentado a parcela da população conectada nos últimos anos, só 20% têm acesso de qualidade à internet, segundo levantamento do Idec e do Instituto Locomotiva de novembro de 2021. A maioria depende de planos limitados e sujeitos a bloqueios, velocidades baixas, serviços instáveis, baixa qualidade de sinal. “Se olhamos os dados frios, cerca de 80% das pessoas já se conectam à internet; mas, na verdade, sabemos que a maioria não tem acesso significativo”, diz Martins, que é professora da Universidade Federal do Ceará.

De acordo com o Idec e Instituto Locomotiva, 90% dos usuários de internet das classes C, D e E afirmam acessar a internet através do 3G/4G, a grande maioria usando os planos mais baratos oferecidos pelas operadoras —58% têm planos pré-pagos e 29% têm plano controle, que têm pacotes limitados de uso de dados e bloqueiam o uso ou cobram mais quando se estoura o limite.

Além do ‘bolsa internet’, o programa do GT para universalização de acesso à internet inclui investimento em infraestrutura para conectar zonas rurais e áreas remotas com banda larga e satélite, expansão de acesso nas escolas e colaboração com pequenos provedores de banda larga.

Em segundo plano está a ideia de discutir com as operadoras mudanças nos pacotes mais baratos, que oferecem zero rating para uso de WhatsApp, Facebook e outros, mas pacotes de dados limitados e caros para todo o resto do acesso. Uma ideia seria emular o Chile, com redução nos preços dos dados ou estabelecimento de volume mínimo de dados nos pacotes. Mas, por ser uma negociação delicada, será deixada para depois.

Planos para universalização do acesso à internet vêm sendo implementados desde 2010, quando o governo Lula lançou o PNBL (Programa Nacional de Banda Larga). Durante o governo Dilma Rousseff, o então ministro Paulo Bernardo lançou uma continuação do PNBL, com ações para aumentar o número de municípios com infraestrutura de fibra ótica e para elevar a velocidade média da banda larga no país.

Em 2017, o então presidente Michel Temer (MDB) lançou um satélite para prover banda larga para municípios sem acesso.

Os planos de universalização ajudaram a aumentar o número de municípios com acesso a banda larga, mas a cobertura ainda está longe dos parâmetros mundiais, e as velocidades, também.

Acesso à internet no Brasil

  • 82% dos domicílios no Brasil têm acesso à internet (por celular ou banda larga)
    Entre domicílios com renda familiar de até um salário mínimo, são apenas 69% (isso inclui acesso por banda larga e por celular, cuja conexão muitas vezes é precária, limitada por franquia de dados)
  • 62% dos moradores de domicílios sem acesso à internet dizem não ter o serviço por ser muito caro
  • Dos cidadãos das classes D e E já conectados, 90% utilizam a internet só pelo celular e com pacotes limitados
  • No Sudeste, 95% dos domicílios têm acesso à banda larga
  • No Nordeste, são 83%

Fontes: CGI.br/NIC.br, Cetic.br, Pesquisa TIC Domicílios 202

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Quais são as credenciais de Margareth Menezes para assumir o Ministério da Cultura?

Experiência em organizações do terceiro setor e com produção cultural são ativos da compositora para assumir o cargo.

Segundo o Brasil de Fato, rão logo passou a ser especulado o nome de Margareth Menezes para assumir o novo ministério da Cultura do futuro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a cantora passou a ser alvo de críticas nas redes sociais por supostamente não ter experiência como gestora cultural.

Conhecida nacionalmente desde os anos 1980 pelo hit “Faraó – Divindade do Egito”, Margareth Menezes tem mais de 10 álbuns lançados, várias indicações ao Grammy e fez mais de 20 turnês internacionais. Porém, suas credenciais para assumir a Cultura vão além da inquestionável capacidade artística.

A futura ministra da Cultura é fundadora e presidenta da Fábrica Social, uma ONG sediada na Bahia, que atua na área da cultura, educação e sustentabilidade. Margareth Menezes também fundou a Associação Fábrica Cultural, de combate ao trabalho infantil, exploração sexual e outras violações de direitos.

A artista baiana ainda dirige o Mercado Iaô, agência de produção cultural atuante no Estado. Além disso, é embaixadora da IOV-UNESCO, grupo que visa preservar e fomentar a produção cultural em todas as suas formas.

Neste ano, a cantora e compositora baiana foi eleita uma das 100 pessoas negras mais influentes do mundo na lista da Most Influential People of African Descent (MIPAD). O MIPAD “identifica grandes realizadores de ascendência africana nos setores público e privado de todo o mundo como uma rede progressiva de atores relevantes para se unir no espírito de reconhecimento, justiça e desenvolvimento da África, seu povo no continente e em sua diáspora.”

No dia 1º de janeiro de 2023, a cantora deve participar do show da posse de Lula, ao lado de outros artistas, como Pabllo Vittar, BaianaSystem, Duda Beat, Gaby Amarantos, Martinho da Vila, Gilsons, Chico César, Luedji Luna, Teresa Cristina, Fernanda Takai, Johnny Hooker, Marcelo Jeneci, Odair José, Otto, Tulipa Ruiz, Almério, Maria Rita e Valesca Popozuda.

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Preocupado com a volta à normalidade, Lula põe seu time em campo

Preocupação com a volta à normalidade institucional está expressa nas escolhas.

Lula apresentou o coração de seu futuro governo com os nomes que irão ocupar Fazenda, Justiça, Defesa, Casa Civil e Relações Exteriores. Escolheu Fernando Haddad para tourear o jogo bruto do dito mercado e os poderosos lobbies de setores empresariais que não sabem fazer negócios sem uma benesse do Estado aqui e ali.

Haddad tem couro duro para administrar pressões. Fortaleceu-se e amadureceu nas três últimas eleições que disputou e perdeu. Em 2016 e em 2018, concorreu no pós-golpe contra Dilma, no auge da perseguição lava-jatista a Lula e ao PT e em meio à ascensão da insânia bolsonarista.

Em tais circunstâncias, ajudou o partido a manter a cabeça fora d’água e a recuperar o fôlego para 2022. Mesmo perdendo, agora, na campanha para governador, Haddad reforçou a votação de Lula no pedregoso território paulista. Grandes realizações nos cargos que ocupou, convicções e lealdade o trazem ao posto que poderá credenciá-lo para 2026.

A preocupação de Lula com a volta à normalidade institucional está expressa nas escolhas de Flávio Dino, para a Justiça, e de José Múcio, para a Defesa. Múcio tem dificuldades imediatas. Quebras de hierarquia e ameaças de insubordinação nas fileiras turvam a transição. Atos golpistas na porta dos quartéis são anomalia que não pode perdurar até a posse, sob pena de desmoralização.

A necessidade de desbolsonarizar a PRF, que adquiriu certa feição miliciana, e “consertar” a PF (como disse Lula) está entre os desafios de Flávio Dino. O futuro ministro já mostrou que tem tutano e habilidade política de sobra. É autor da façanha de derrotar o clã Sarney, no Maranhão.

Por fim, Rui Costa, na Casa Civil, realça a importância da Bahia na vitória de Lula. E Mauro Vieira tem as qualidades necessárias para restaurar a credibilidade do Brasil no exterior. A escalação não está completa, mas foi começo promissor. Lula bota seu time em campo. A seleção brasileira volta de Doha. É da vida. Vamos em frente.

*Cristina Serra/Folha

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Chanceler escolhido por Lula foi humilhado por Bolsonaro há 4 anos

Futuro chefe do Itamaraty, que já ocupou o posto durante a gestão de Dilma, recebeu ‘punição’ quando o atual presidente assumiu e nomeou o descabido e desnecessário Ernesto Araújo.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta sexta-feira (9) que o embaixador Mauro Vieira será o chanceler de seu governo, ou seja, o ministro das Relações Exteriores. Vieira é um dos mais experientes e respeitados integrantes da diplomacia brasileira em atividade e já foi chefe do Itamaraty durante o governo de Dilma Rousseff (PT), depois de ter ocupado os cargos mais importantes da carreira durante os governos do PT, o de embaixador nos EUA, nação mais poderosa do mundo, na Argentina, principal vizinho e parceiro econômico do Brasil na América Latina, e na ONU, o organismo internacional mais importante da Terra.

Quando Jair Bolsonaro (PL) chegou ao poder, em 1° de janeiro de 2019, uma reviravolta ocorreu na diplomacia do país até então visto como um dos mais influentes do mundo nesse campo. Ernesto Araújo, um “embaixador” que nunca ocupou uma embaixada e que era visto por todos como um lunático que defendia posições esdrúxulas e sem nexo, defensor de teorias da conspiração de radicais de extrema direita, foi nomeado para comandar o Itamaraty e toda a prestigiada máquina de relações internacionais do gigante continental.

A essa altura, Vieira sabia que não ocuparia cargos relevantes por razões óbvias, mas era, naquele momento, um dos profissionais mais habilidosos e reconhecidos do ramo. Um figurão digno de ocupar postos elevados num serviço que outrora fora realizado por mitos da diplomacia como o Barão do Rio Branco, Ruy Barbosa e Graça Aranha, para citar apenas alguns.

A intenção de então ex-chanceler era ir para uma embaixada europeia importante, mas de segunda linha nas Relações Exteriores. Ele sugeriu a Ernesto, naquele momento seu chefe, por mais que a situação hierárquica fosse sem sentido, que o colocassem na representação de Atenas, na Grécia. O pedido parecia simples e resolveria dois problemas: Vieira seguiria fazendo o que sabe e o novo governo ultrarreacionário não o colocaria em nenhum cargo importante, diante da paranoia comunista.

Só que Bolsonaro não aceitou a proposta até certo ponto simplista e insignificante e determinou que fosse levantada qual era a embaixada menos expressiva da Europa, com instalações mais precárias, para que então o ex-chanceler de Dilma fosse despachado para lá. A resposta à consulta foi Zagreb, na Croácia e foi pra lá que o presidente de extrema direita mandou o veterano e experiente diplomata.

Agora, de volta aos holofotes, Vieira terá uma tarefa irônica. Reconstruir as relações do Brasil com o mundo justamente demolidas pela mentalidade de Ernesto Araújo e Jair Bolsonaro, que um dia o largaram num canto escuro do Velho Continente para humilhá-lo e puni-lo.

A essa altura, Vieira sabia que não ocuparia cargos relevantes por razões óbvias, mas era, naquele momento, um dos profissionais mais habilidosos e reconhecidos do ramo. Um figurão digno de ocupar postos elevados num serviço que outrora fora realizado por mitos da diplomacia como o Barão do Rio Branco, Ruy Barbosa e Graça Aranha, para citar apenas alguns.

Só que Bolsonaro não aceitou a proposta até certo ponto simplista e insignificante e determinou que fosse levantada qual era a embaixada menos expressiva da Europa, com instalações mais precárias, para que então o ex-chanceler de Dilma fosse despachado para lá. A resposta à consulta foi Zagreb, na Croácia e foi pra lá que o presidente de extrema direita mandou o veterano e experiente diplomata.

Agora, de volta aos holofotes, Vieira terá uma tarefa irônica. Reconstruir as relações do Brasil com o mundo justamente demolidas pela mentalidade de Ernesto Araújo e Jair Bolsonaro, que um dia o largaram num canto escuro do Velho Continente para humilhá-lo e puni-lo.

*Com Forum

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Vitória da Argentina sobre a Holanda; veja memes

Equipes se enfrentam nesta sexta-feira (9) nas quartas de final. Jogo foi para os pênaltis, e ‘hermanos’ levaram a melhor.

A Argentina venceu a Holanda e está na semifinal da Copa do Mundo do Catar. Os dois times se enfrentaram nesta sexta-feira (9). O jogo, que foi para os pênaltis, foi um dos assuntos mais comentados das redes sociais e rendeu vários memes. Confira alguns a seguir.

O jogo começou a repercutir antes mesmo de a partida começar, logo após a derrota do Brasil para a Croácia, nos pênaltis.

A torcida brasileira assistiu ao jogo totalmente desanimada, após a derrota do Brasil para a Croácia.

Prorrogação

A Argentina estava muito próxima de confirmar a classificação para a semifinal, quando a Holanda empatou o jogo no último minuto do segundo tempo.

 

O gol foi o suficiente para dar um pingo de esperança aos brasileiros tristonhos que secavam os hermanos.

https://twitter.com/cincodechaneI/status/1601325082668060672?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1601325082668060672%7Ctwgr%5Ee73880d56fc87da9f9b67aeb539492e6855e834f%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-21511726463586920429.ampproject.net%2F2211250451000%2Fframe.html

*Com G1

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Bolsonaro atiça seus seguidores: “Quem decide para onde vão as Forças Armadas são vocês”

Em frente ao Palácio do Alvorada, Bolsonaro fez discurso vago, com declarações dúbias, e incentivou manifestações de apoiadores.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) falou, pela primeira vez aos apoiadores, nesta sexta-feira (9/12), em frente ao Palácio do Alvorada. Com declarações dúbias, o chefe do Executivo não reconheceu a derrota nas urnas para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Hoje, estamos vivendo um momento crucial, uma encruzilhada. Quem decide o meu futuro são vocês, quem decide para onde vão as Forças Armadas são vocês, quem decide para onde vai a Câmara e o Senado são vocês”, afirmou.

Assista um pouco da insanidade:

Bolsonaro disse ter “despertado o patriotismo no Brasil” e que as Forças Armadas “são o último obstáculo para o socialismo” e “uma das grandes responsáveis pela nossa liberdade”.

Sem dar detalhes, o mandatário acrescentou que está assistindo a “absurdos acontecendo” e que, “diferente de outras pessoas, vamos vencer”. Bolsonaro continuou: “Tudo dará certo no momento oportuno”.

O presidente manteve-se recluso após a derrota para Lula. Parou de fazer as lives semanais e conversar com apoiadores. Desde o fim das eleições, manifestantes contrários à vitória de Lula ocupam a frente de quartéis, bloqueiam estradas e pedem intervenção militar contra o resultado das urnas.

*Com Metrópoles

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Gabinete de transição revela o Brasil destroçado que o governo Bolsonaro escondia

Com a transição de governo começa vir à tona a realidade sobre o descalabro das finanças nacionais, a devastação da institucionalidade governamental e o desmonte avançado de instrumentos fundamentais de gestão de políticas públicas.

As informações e dados acessados pelas equipes do gabinete de transição não só confirmam a desgraceira que já se conhecia sobre a herança deixada pelo governo militar presidido por Bolsonaro, como mostram que em várias áreas a situação é muito mais grave do que se suspeitava.O gabinete de transição recebeu do Tribunal de Contas da União [TCU] documentos com diagnósticos e subsídios sobre esta realidade. Estes trabalhos estão disponíveis no site do gabinete de transição.O TCU “apontou 29 áreas que representam um alto risco para a Administração Pública federal devido à vulnerabilidade a fraude, desperdício, abuso de autoridade, má gestão ou necessidade de mudanças profundas para que os objetivos das políticas públicas sejam cumpridos”.

O relatório menciona “problemas crônicos e de grande impacto” em praticamente todas as áreas de governo. É um cenário devastador.

O Tribunal cita problemas como pagamento de auxílio federal a pessoas indevidas [como a 79 mil militares e a empresários bolsonaristas]; demora na concessão de benefícios pelo INSS, causa do estoque de cinco milhões de pessoas com benefícios atrasados; falhas na governança fiscal; ineficiência na execução de políticas públicas; prejuízos para a redução das desigualdades sociais e regionais; falta de confiabilidade e de segurança de dados e dos sistemas federais; problemas na gestão de obras paralisadas, falha na fiscalização e no combate ao desmatamento ilegal etc.

O processo de transição de governo tem antecipado a revelação de aspectos escondidos pela política de sigilo, opacidade e falta de transparência do governo Bolsonaro.

Além de casos de negligência e incompetência, há também várias denúncias de improbidade, corrupção e ilicitudes. A partir de 1º de janeiro, com a quebra daqueles sigilos decretados ilegalmente, os órgãos de fiscalização e controle terão condições de apurar e identificar responsáveis.

Os militares estão legando aos brasileiros um país arruinado e destroçado, que precisará ser inteiramente reconstruído, num esforço de muitos anos. Era uma tragédia anunciada.

O saldo da intromissão indevida e inconstitucional dos militares na política – tal como ocorreu na ditadura e agora, no atual governo – é desastroso para o país: arrocho salarial, carestia, miséria, fome, descontrole, violência, aumento das desigualdades, incompetência e destruição.

A semelhança do desastre atual com aquele da ditadura [1964/1985] não é casual, é repetição previsível.

É uma repetição histórica que acontece ao mesmo tempo como farsa e tragédia em um país sujeitado à tutela militar e habituado a contemporizações, conciliações por cima e anistias.

*Jeferson Miola/247

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Brasil cai, brasileiros silenciam

O Brasil viveu sexta-feira dramática e deu adeus à Copa do Mundo do Catar nos pênaltis contra a Croácia, após empate em 1 a 1 na prorrogação. Em jogo cozinhado pelos croatas, Neymar marcou já no tempo extra e Petkovic empatou. Na disputa por pênaltis, Rodrygo e Marquinhos desperdiçaram suas cobranças. A Croácia, que não perdeu penalidades, garantiu a vaga na semifinal, contra Argentina ou Holanda.

Foram dois momentos na prorrogação: a catarse e a decepção. Neymar brilhou em um golaço numa trama com Rodrygo e Paquetá na primeira etapa. Mas no fim do segundo tempo, os croatas encontraram um lindo contra-ataque que terminou em finalização de Petkovic desviada em Marquinhos, que matou Alisson na jogada.

Herói contra o Japão, o goleiro Livakovic pegou a primeira cobrança, de Rodrygo. Marquinhos encerrou a disputa com cobrança na trave: 4 a 2 para a Croácia nos penais.

Resta torcer para a Argentina.

*Com O Globo

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“Se for hexa, como será colocada a sexta estrela?”: meme com consulta explode nas redes

Um meme inusitado, que revela antes de tudo o otimismo dos brasileiros com a Seleção, explodiu na internet e tem alcançado milhares de pessoas.

A pergunta tem circulado bastante também em grupos de WhatsApp:

“Se a seleção vencer a Copa do Catar e virar hexacampeã, como será colocada a sexta estrela no escudo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

As possibilidades são diversas e até mesmo um desenho foi feito com todas elas. Veja abaixo:

*Com Forum

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Bolsonaro produz últimos factoides em busca de fúria e atenção

Na reta final do governo, capitão quer extinguir Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos.

O bolsonarismo guardou um factoide para a reta final do governo. Quer extinguir a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, criada em 1995 pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.

A ex-ministra Damares Alves entregou o órgão ao advogado Marco Vinicius Pereira de Carvalho, admirador do golpe e da ditadura militar. Ele convocou uma reunião para a próxima semana com o objetivo de decretar o fim do colegiado.

A notícia, revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo, produziu as reações esperadas. A Comissão Arns recorreu ao Ministério Público Federal contra o que classificou como uma ameaça ilegal. A Procuradoria lembrou que o Brasil ainda não cumpriu suas obrigações com a Corte Interamericana de Direitos Humanos, que determinou a busca e a identificação de ossadas dos mortos na Guerrilha do Araguaia.

Na prática, a canetada de Carvalho terá efeito limitado. Se for mesmo extinta, a comissão tende a ser recriada pelo novo governo no início de janeiro. A intenção do bolsonarismo é outra: chocar a opinião pública e provocar indignação na esquerda. O capitão vive disso desde 1991, quando debutou em Brasília como deputado do baixo clero.

No quarto mandato na Câmara, Jair Bolsonaro mandou imprimir um cartaz com a inscrição “Desaparecidos do Araguaia: Quem procura osso é cachorro”. A peça foi pendurada na porta de seu gabinete. Rendeu fotos nos jornais e discursos inflamados na tribuna.

Há dois dias, o futuro ex-presidente usou o Diário Oficial com o mesmo objetivo. Nomeou André Porciúncula, capitão da PM baiana, como secretário especial da Cultura. O bolsonarista se notabilizou como um provocador de extrema direita. Em março, tentou direcionar verbas do audiovisual à produção de filmes e podcasts para incentivar a compra de armas.

Porciúncula foi o número dois do ex-secretário Mário Frias, ex-galã de “Malhação” que reapareceu como bobo da corte bolsonarista. O PM deixou o cargo para se candidatar a deputado, mas não conseguiu se eleger. Ao resgatá-lo no apagar das luzes do governo, Bolsonaro faz o deboche final com os artistas — e tenta atrair os últimos minutos de fúria e atenção.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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