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O inacreditável absurdo do Facebook

Não é de hoje que a Meta do Facebook tem a meta de manter o controle estrume sobre seus usuários.

Não foi sem motivos que muita gente abandonou a plataforma que se transformou num genérico daquilo que já foi um dia, sobretudo com uma política canalha de direcionar publicações através de algoritmos.

Pior, a censura do Facebook que, por si só, já é absurda, é exercida com uma estupidez gigantesca de promover a vergonha alheia, tal a proteção e segurança que apregoa para o uso geral de quem utiliza dessa rede que, não demora, vira pó.

Está aí o maior tombo da história na bolsa de valores da empresa Meta.

Basta uma palavra que eles não compreendam ou simplesmente entendam fora de contexto para censurar tanto a publicação quanto o usuário, que é o mais comum.

Pessoas que utilizam essa ferramenta há mais 10 anos, que prometia liberdade social, mas se tornou uma rede empresarial, mergulhou no cinismo e na mesquinhez, mas sobretudo na ignorância, na falta de tato, na incultura e no pastiche da verdade única.

Hoje, em três matérias em que denunciamos a tragédia dos índios Yanomamis, utilizamos imagens chocantes de crianças e adultos indígenas com alto grau de desnutrição que fazem lembrar campos de concentração.

Mas como eram fotos de índios Yanomamis, a maioria nua, o Facebook ignorou a cultura dos povos originários do Brasil, ofendendo o país, com uma atitude inacreditavelmente medieval e ainda teve a pachorra de enviar para a página do blog, a comunicação de que as três matérias sobre os indígenas violaram as regras do Facebook, nudez, e que, portanto, elas foram excluídas com a ameaça da página ser banida, junto com seus administradores.

Isso é uma das maiores afrontas à cultura brasileira.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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