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Política

Bolsonaro, Facebook e Google se unem para produzir, via extrema direita, um neocolonialismo digital no Brasil

A alarmante relação entre Jair Bolsonaro, inteligência artificial (IA), Meta (Facebook), Google e o conceito de neocolonialismo digital reflete uma interseção explosiva, perigosa e complexa de política, tecnologia e poder.

É um jogo pesadíssimo que pode colocar o Brasil de cabeça para baixo. Toda sujeira será tolerada nessa associação nitidamente neocolonial.

Seminário do PL e o Papel de Meta e Google

Bolsonaro, participou do 2º Seminário Nacional de Comunicação do Partido Liberal (PL) em Fortaleza, no dia 30 de maio de 2025. O evento, atração para o fortalecimento da comunicação conservadora, contorno com workshops ministrados por representantes da Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp) e do Google, focados no uso de IA para criar conteúdos como imagens ultrarrealistas, vídeos manipulados e posts virais.

Bolsonaro elogiou as big techs, afirmando que estão “do lado certo” da liberdade de expressão, criticando propostas de regulação de redes sociais no Brasil.

O seminário foi descrito como um “treinamento de guerra digital”, onde influenciadores bolsonaristas aprenderam a usar ferramentas de IA para moldar narrativas e polarizar discursos.

Isso mesmo. guerra colonizadora com a união dos “patriotas da carochinha” com a gigantescas big-techs Meta do Facebook e Google.

A proposta de guerra digital de estrema direita dessa gente tem como principal arma a manipulação em estado puro e sem biombos.

A presença de executivos dessas empresas dos EUA em um evento desse cunho colonialista, escancara que a coisa é realmente pesada e levanta questões políticas sobre a relação entre big techs e a extrema direita, especialmente considerando o histórico de desinformação e manipulação digital associado aos movimentos bolsonaristas que são, em última análise, golpistas como vimos a tentativa no 8 de janeiro.

O artigo destaca uma preocupação legítima sobre a interseção entre política, tecnologia e poder no Brasil, especialmente com a parceria entre figuras políticas como Jair Bolsonaro e gigantes da tecnologia como Meta e Google. A ideia de um “neocolonialismo digital” sugere uma dinâmica de poder desigual, onde empresas estrangeiras de tecnologia estariam influenciando profundamente a política e a comunicação no país.

Alguns pontos merecem destaque:

A participação de Bolsonaro no seminário do Partido Liberal, onde foram discutidas estratégias de uso de IA para criar conteúdo digital, levanta questões sobre a manipulação de informações e a polarização política.

A crítica à falta de regulação das redes sociais no Brasil é um tema controverso, com defensores argumentando que isso permitiria maior liberdade de expressão, enquanto críticos temem o uso indevido dessas plataformas para disseminar desinformação.

A presença de executivos de empresas de tecnologia americanas em eventos políticos no Brasil pode indicar uma influência significativa dessas empresas na política local.

No entanto, é importante considerar múltiplos aspectos dessa questão:
Liberdade de expressão vs. Regulação: A defesa da liberdade de expressão é um argumento comum contra a regulação das redes sociais. Todavia, a falta de regulação pode permitir a disseminação de desinformação e discurso de ódio.

Influência das Big Techs

A influência das empresas de tecnologia na política é um tema global. Enquanto algumas pessoas veem essa influência como positiva, outras temem que isso possa levar a uma manipulação indevida da opinião pública.

Polarização política

A polarização política é um desafio significativo em muitos países, incluindo o Brasil. O uso de tecnologia para criar conteúdo digital pode tanto informar quanto manipular a opinião pública.

Em resumo, a relação entre Bolsonaro, Meta, Google e o conceito de neocolonialismo digital é complexa e multifacetada. É essencial considerar os diferentes aspectos dessa questão para entender melhor suas implicações para a política e a sociedade brasileira.

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Política

Meta, do Facebook, patrocina evento do PL e mostra que tem lado, o dos fascitas

Poucos meses após anunciar o fim do seu programa de verificação de fatos, a Meta ensina disparadores de fake news a “extrair o melhor da IA” para produzir “narrativas” para o WhatsApp.

“Meu nome é Felipe Ventura. Eu trabalho na Meta, em um departamento chamado Meta Blueprint. É o departamento educacional da Meta. E lá no nosso site tem muito conteúdo educacional sobre tudo o que eu vou falar aqui hoje e muito, muito, muito mais. Fica a dica pra vocês estudarem muito com a gente”, disse o funcionário de Mark Zuckerberg nesta sexta-feira, 30, no palco do 2º Seminário Nacional de Comunicação do PL.

A participação da Meta, e da Google também, no 2º Seminário Nacional de Comunicação do PL, realizado nesta sexta em Fortaleza, no Ceará, está estampada no cartaz oficial do evento, com os logotipos das big techs de Zuckerberg e de Larry Page e Sergey Brin ao lado dos logos do PL e da Fundação Álvaro Valle.

Poucos meses após anunciar o fim do seu programa de verificação de fatos, a Meta envia a um encontro de disparadores de fake news um jovem “Business Education Trainer” para ensiná-los a “extrair o melhor da inteligência artificial para a comunicação de vocês”.

Para ensinar bolsonaristas a gerarem “argumentos e narrativas” com IA especialmente no aplicativo que Felipe Ventura chamou, no palco do PL, de “queridinho do Brasil” – o WhatsApp, queridinho do bolsonarismo para comprometer com disparos em massa de fake news a integridade de processos eleitorais.

O anúncio da Meta do fim do seu programa de verificação de fatos foi feito pelo próprio Zuckerberg em janeiro, poucos dias antes da posse de Donald Trump nos EUA.

A participação da Meta no 2º Seminário Nacional de Comunicação do PL, para ajudar o fascismo à brasileira a extrair o melhor da IA para narrativas no WhatsApp, acontece poucos dias após o Ministério da Justiça receber uma carta do Departamento de Justiça dos EUA com reprovações a Alexandre de Moraes.

Com reprimendas a Moraes pelo bloqueio no Brasil de outra rede social estadunidense, o Rumble, conhecido como “ponto de encontro da extrema direita”, inclusive dos seus neófitos, como Glenn Greenwald.

Com advertências a Moraes por este pôr um mínimo de ordem na chacrinha política que as big techs estadunidenses ajudam a causar no Brasil.

Aliás, nesta sexta, diante da plateia de mentirosos, embusteiros e trapaceiros, o jovem “Business Education Trainer” da Meta foi logo dizendo ao microfone, logo assim que subiu ao palco do Goebbels Coaching Day em Fortaleza:

*Hugo Souza/Come ananás

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Mundo

Dados revelam operação de Israel para remover postagens pró-Palestina no Instagram e Facebook; Meta atendeu 94% das solicitações

Como “Israel” orquestrou a maior operação de censura em massa da história moderna.

Meta atendeu a 94% das solicitações de remoção emitidas por “israel” desde 7 de outubro de 2023 de postagens no Instagram e Facebook

Por Waqas Ahmed, Nicholas Rodelo, Ryan Grim e Murtaza Hussain*, no site da Fepal

Uma repressão abrangente a postagens no Instagram e no Facebook que criticam Israel — ou mesmo que apoiem vagamente os palestinos — foi orquestrada diretamente pelo governo israelense, de acordo com dados internos do Meta obtidos pelo Drop Site News.

Os dados mostram que a Meta atendeu a 94% das solicitações de remoção emitidas por Israel desde 7 de outubro de 2023.

Israel é, de longe, o maior originador de solicitações de remoção globalmente, e a Meta seguiu o exemplo — ampliando a rede de postagens que remove automaticamente e criando o que pode ser chamado de a maior operação de censura em massa da história moderna.

As solicitações governamentais de remoção geralmente se concentram em postagens feitas por cidadãos dentro das fronteiras do governo, disseram fontes internas da Meta. O que torna a campanha de Israel única é seu sucesso na censura de discursos em muitos países fora de Israel.

Além disso, o projeto de censura de Israel terá repercussões no futuro, disseram fontes internas, já que o programa de IA que a Meta está atualmente treinando para moderar conteúdo baseará as decisões futuras na remoção bem-sucedida de conteúdo crítico ao genocídio de Israel.

Os dados, compilados e fornecidos ao Drop Site News por denunciantes, revelam a mecânica interna da “Organização de Integridade” da Meta — uma organização dentro da Meta dedicada a garantir a segurança e a autenticidade de suas plataformas.

Solicitações de remoção (TDRs) permitem que indivíduos, organizações e funcionários do governo solicitem a remoção de conteúdo que supostamente viole as políticas da Meta.

Os documentos indicam que a grande maioria das solicitações de Israel — 95% — se enquadra nas categorias de “terrorismo” ou “violência e incitação” da Meta. E as solicitações de Israel têm como alvo predominantemente usuários de países árabes e de maioria muçulmana, em um esforço massivo para silenciar as críticas a Israel.

Múltiplas fontes independentes dentro da Meta confirmaram a autenticidade das informações fornecidas pelos denunciantes.

Os dados também mostram que a Meta removeu mais de 90.000 postagens para cumprir as TDRs enviadas pelo governo israelense em uma média de 30 segundos.

A Meta também expandiu significativamente as remoções automatizadas desde 7 de outubro, resultando em cerca de 38,8 milhões de postagens adicionais sendo “acionadas” no Facebook e Instagram desde o final de 2023. “Acionadas” em termos do Facebook significa que uma postagem foi removida, banida ou suprimida.

Solicitações de remoção
Todos os TDRs do governo israelense posteriores a 7 de outubro contêm exatamente o mesmo texto de denúncia, de acordo com as informações vazadas, independentemente da substância do conteúdo subjacente contestado.

Fontes afirmaram que nenhum TDR israelense descreve a natureza exata do conteúdo denunciado, embora as solicitações vinculem a uma média de 15 peças de conteúdo diferentes.

Em vez disso, os relatórios simplesmente afirmam, além de uma descrição dos ataques de 7 de outubro, que:

Esta é uma solicitação urgente referente a vídeos postados no Facebook com conteúdo incitador. O arquivo anexado a esta solicitação contém links para conteúdo que viola os artigos 24(a) e 24(b) da Lei Antiterrorismo de Israel (2016), que proíbe a incitação ao terrorismo, o elogio a atos de terrorismo e a identificação ou apoio a organizações terroristas. Além disso, vários dos links violam o artigo 2(4) da Lei de Proteção à Privacidade (1982), que proíbe a publicação de imagens em circunstâncias que possam humilhar a pessoa retratada, pois contêm imagens de pessoas mortas, feridas e sequestradas. Além disso, segundo nosso entendimento, o conteúdo do relatório em anexo viola os padrões da comunidade do Facebook.

O sistema de fiscalização de conteúdo da Meta processa os relatórios enviados pelos usuários por diferentes caminhos, dependendo de quem os está denunciando.

Usuários comuns podem denunciar postagens por meio da função de denúncia integrada da plataforma, acionando uma revisão.

As postagens denunciadas são normalmente rotuladas como violadoras ou não violadoras por modelos de aprendizado de máquina, embora, às vezes, moderadores humanos também as revisem.

Se a IA atribuir uma pontuação de confiança alta, indicando uma violação, a postagem será removida automaticamente. Se a pontuação de confiança for baixa, moderadores humanos revisam a postagem antes de decidir se devem ou não tomar medidas.

Governos e organizações, por outro lado, têm canais privilegiados para acionar a revisão de conteúdo. Os relatórios enviados por esses canais recebem maior prioridade e quase sempre são revisados ​​por moderadores humanos, e não por IA.

Após a revisão humana, as avaliações são realimentadas no sistema de IA do Meta para ajudá-lo a avaliar melhor conteúdo semelhante no futuro.

Embora usuários comuns também possam registrar TDRs, eles raramente são atendidos. TDRs enviados por governos têm muito mais probabilidade de resultar na remoção de conteúdo.

A Meta atendeu amplamente às solicitações de Israel, abrindo uma exceção para a conta do governo, removendo postagens sem revisão humana, de acordo com os denunciantes, enquanto ainda alimentava esses dados de volta à IA da Meta.

Um relatório da Human Rights Watch (HRW) que investiga a moderação de conteúdo pró-Palestina pela Meta após 7 de outubro descobriu que, das 1.050 postagens que a HRW documentou como removidas ou suprimidas no Facebook ou Instagram, 1.049 envolviam conteúdo pacífico em apoio à Palestina, enquanto apenas uma postagem era de conteúdo em apoio a Israel.

Uma fonte da Organização de Integridade da Meta confirmou que revisões internas de sua moderação automatizada descobriram que conteúdo pró-Palestina que não violava as políticas da Meta era frequentemente removido.

Em outros casos, conteúdo pró-Palestina que deveria ter sido simplesmente removido recebeu um “strike”, o que indica uma ofensa mais grave. Caso uma única conta receba muitos strikes pelo conteúdo que publica, toda a conta pode ser removida das plataformas Meta.

Quando preocupações sobre o excesso de fiscalização contra conteúdo pró-Palestina foram levantadas dentro da Organização para a Integridade, disse a fonte, a liderança respondeu dizendo que preferia impor uma fiscalização excessiva contra conteúdo potencialmente violador, em vez de uma fiscalização insuficiente e correr o risco de deixar conteúdo violador ativo nas plataformas Meta.

Remover, impedir, suspender
Dentro da Meta, vários cargos de liderança importantes são ocupados por figuras com conexões pessoais com o governo israelense.

A Organização para a Integridade é comandada por Guy Rosen, um ex-oficial militar israelense que serviu na unidade de inteligência de sinais do exército israelense, a Unidade 8200.

Rosen foi o fundador da Onavo, uma empresa de análise de dados web e VPN que o então Facebook adquiriu em outubro de 2013.

(Reportagens anteriores revelaram que, antes de adquirir a empresa, o Facebook usava dados coletados pela Onavo de seus usuários de VPN para monitorar o desempenho de concorrentes — parte do comportamento anticompetitivo alegado pela Comissão Federal de Comércio (FTC) durante o governo Biden em seu processo contra a Meta.)

A Organização para a Integridade de Rosen trabalha em sinergia com a Organização de Políticas da Meta, de acordo com funcionários. A Organização de Políticas define as regras e a Organização de Integridade as aplica — mas as duas se retroalimentam, disseram eles.

“Mudanças nas políticas geralmente são impulsionadas por dados da organização de integridade”, explicou um funcionário da Meta.

A partir deste ano, Joel Kaplan substituiu Nick Clegg como chefe da Organização de Políticas. Kaplan é um ex-funcionário do governo Bush que trabalhou com autoridades israelenses no passado no combate à “incitação online”.

A Diretora de Políticas Públicas da Meta para Israel e a Diáspora Judaica, Jordana Cutler, também interveio para investigar conteúdo pró-Palestina.

Cutler é uma ex-autoridade sênior do governo israelense e conselheira do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu. Cutler teria usado sua função para sinalizar conteúdo pró-Palestina.

De acordo com comunicações internas analisadas pelo Drop Site, em março, Cutler instruiu ativamente os funcionários da empresa a pesquisar e analisar conteúdo que mencionasse Ghassan Kanafani, um romancista árabe considerado um pioneiro da literatura palestina.

Imediatamente antes de ingressar na Meta como formuladora sênior de políticas, ela passou quase três anos como Chefe de Gabinete na Embaixada de Israel em Washington, D.C. — e quase cinco anos como adjunta de um dos conselheiros seniores de Netanyahu, antes de se tornar sua conselheira para Assuntos da Diáspora.

De acordo com informações internas analisadas pelo Drop Site, Cutler continuou a exigir a revisão de conteúdo relacionado a Kanafani, de acordo com a política do Meta de “Glorificação, Apoio ou Representação” de indivíduos ou organizações “que proclamam uma missão violenta ou estão envolvidos em violência para ter presença em nossas plataformas”.

Kanafani, morto em um atentado com carro-bomba em 1972 orquestrado pelo Mossad, atuou como porta-voz do grupo nacionalista palestino de esquerda, a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).

A FPLP foi classificada como grupo terrorista mais de um quarto de século após sua morte, o que, de acordo com as diretrizes do Meta e os esforços de Cutler, serve de base para sinalizar seu conteúdo para remoção, greves e possível suspensão.

Escopo global
Os documentos vazados revelam que as solicitações de remoção de Israel têm como alvo majoritariamente usuários de países de maioria árabe e muçulmana, sendo os 12 países mais afetados:

  • Egito (21,1%),
  • Jordânia (16,6%),
  • Palestina (15,6%),
  • Argélia (8,2%),
  • Iêmen (7,5%),
  • Tunísia (3,3%),
  • Marrocos (2,9%),
  • Arábia Saudita (2,7%),
  • Líbano (2,6%),
  • Iraque (2,6%),
  • Síria (2%),
  • Turquia (1,5%).

No total, usuários de mais de 60 países relataram censura de conteúdo relacionado à Palestina, de acordo com a Human Rights Watch — com postagens removidas, contas suspensas e visibilidade reduzida por meio de banimentos indiretos.

Notavelmente, apenas 1,3% das solicitações de remoção de Israel têm como alvo usuários israelenses, tornando Israel uma exceção entre os governos que normalmente concentram seus esforços de censura em seus próprios cidadãos.

Por exemplo, 63% das solicitações de remoção da Malásia têm como alvo conteúdo malaio e 95% das solicitações do Brasil têm como alvo conteúdo brasileiro.

Israel, no entanto, direcionou seus esforços de censura para o exterior, concentrando-se em silenciar críticos e narrativas que questionam suas políticas, particularmente no contexto do conflito em curso em Gaza e na Cisjordânia.

Apesar de a Meta estar ciente das táticas agressivas de censura de Israel há pelo menos sete anos, de acordo com denunciantes da Meta, a empresa não conseguiu coibir o abuso.

Em vez disso, disse um deles, a empresa “forneceu ativamente ao governo israelense um ponto de entrada legal para a execução de sua campanha de censura em massa”.

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Cotidiano

Tráfico na rede: criminosos vendem espécies ameaçadas de extinção em grupos on-line

Grupos dedicados à venda de animais exóticos no Facebook e WhatsApp se tornaram uma plataforma para o tráfico de animais silvestres ameaçados de extinção. Nas redes, são vendidos, entre outros bichos, macacos-pregos, araras-azuis e saguis, além de documentos que prometem forjar a legalização de animais, que são capturados da natureza e vendidos até sob demanda.

O Metrópoles acompanhou grupos usados por traficantes para o comércio de animais selvagens. A maior parte dos anúncios é de venda de cobras, lagartos e aranhas. No entanto, não é difícil achar pessoas anunciando animais selvagens de origem ilegal. No grupo “Exóticos Brasil 🇧🇷”, basta uma simples busca pela palavra “macaco” e dezenas de posts anunciando a venda de saguis, macacos-mão-de-ouro e macacos-prego são facilmente encontrados.

O mesmo vale para araras-azuis e canindés, ambas ameaçadas de extinção, que têm seu comércio livremente anunciado em grupos on-line.

Os preços de macacos-pregos por exemplo, variam entre R$ 4 mil e R$ 6 mil, a depender do anúncio, que normalmente vem acompanhado da cidade em que o animal será retirado.

Negociação com traficante
Nos últimos dois meses, o Metrópoles esteve em contato com um homem que anunciava a venda de macacos em grupo do Facebook. Em conversa com o traficante, o homem chamado Carlos explicou que um macaco-mão-de-ouro (com cerca de 1 mês de idade) custaria R$ 4 mil, enquanto um macaco-prego (com máximo de 70 dias de idade) sairia pelo preço de R$ 6 mil, e um sagui por R$ 700.

Questionado se os animais eram legalizados, Carlos respondeu prontamente: “Não. Legalizado você vai pagar R$ 80 mil, né?”.

Carlos esclarece que “não trabalha com animais velhos, para não ter dor-de-cabeça”. O homem também dá dicas e diz que prefere criar macacos-mão-de-ouro a macacos-pregos.

“Na minha opinião, curto mais o mão-de-ouro. Ele é mais fácil de lidar, bem pegajoso, carinhoso”, pontuou o traficante.

No WhatsApp, Carlos usava a ferramenta de “status” do aplicativo de mensagens para vender todos os tipos de animais, como lagartos, araras-azuis, araras-canindés, periquitos, papagaios, macacos e até documentos que permitiriam a legalização do animal vendido.

“Arara-azul mansa de tudo, chama no precinho”, dizia um dos anúncios, acompanhado do vídeo do animal, que está ameaçado de extinção.

Para a reportagem, o homem explicou como funcionaria o comércio de um macaco-prego, que custaria R$ 6 mil. Esta venda, especificamente, ocorreria sob demanda. Segundo ele, o fornecedor disse que deveria ter um macaco-prego para vender em cerca de 15 dias.

Primeiro, seria necessário pagar um “sinal”, um adiantamento de 50% do valor para o fornecedor que iria capturar o animal na natureza. O resto do montante iria diretamente para Carlos, que intermediaria a transação. O animal poderia ser retirado em São Paulo, capital, onde o traficante vive. Por um preço maior, o bicho também poderia ser enviado por frete para qualquer estado do país.

Além do macaco-prego, Carlos ofereceu documento, que, segundo ele, falsificaria a origem a regularizaria o animal capturado na natureza. A falsificação sairia por mais R$ 1,7 mil.

“A documentação para legalizar é bem básica: precisa do seu nome completo, o proprietário do animal, RG, CPF e o endereço onde vai chegar a documentação com o microchip. O chip você mesmo aplica. Não tem muito segredo, não.”

Facebook
Em julho do ano passado, o Facebook foi multado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em R$ 10,1 milhões devido à venda ilegal de animais silvestres na plataforma.

De acordo com um auto de infração, traficantes usaram a rede social para vender ao menos 2.227 espécimes da fauna silvestre nativa sem a devida licença.

Estudo feito pela Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), em parceria com a Nortrhumbria Universaty, do Reino Unido, indica que dezenas de milhões de animais selvagens são comercializados todo ano no Brasil. A venda ilegal explodiu com o avanço da tecnologia, que criou redes internacionais de contatos.

Contatada pelo Metrópoles, a Meta, dona do Facebook, afirmou que o grupo “Exóticos Brasil 🇧🇷” foi removido por violar as políticas da rede social.

“Não permitimos conteúdo sobre compra, venda, comércio, doação ou oferta de espécies em vida selvagem, e removemos tais conteúdos quando tomamos conhecimento deles em nossa plataforma. Usamos uma combinação de tecnologia e revisão humana para aplicar essas regras, e cooperamos com autoridades locais nessa área”, disse a empresa por meio de nota enviada à reportagem.

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Uncategorized

É para rir? Wajngarten diz que Bolsonaro estava medicado quando publicou informações falsas sobre eleições

Desde quando medicamentos mudam o caráter da pessoa?

Defesa de Bolsonaro diz que ex-presidente ia mandar vídeo por WhatsApp, mas se enganou e publicou no Facebook.

De acordo com o Metrópoles, a defesa de Jair Bolsonaro (PL) alegou à Polícia Federal, nesta quarta-feira (26/4), que o ex-presidente estava sob efeitos de remédios quando compartilhou vídeo com informações falsas que questionam o resultado da última eleição. Após a publicação nas redes sociais, o ex-mandatário virou alvo de inquérito que apura os responsáveis pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

A informação foi divulgada pelo ex-ministro e advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten. O ex-chefe da Secom reforçou que o próprio Bolsonaro repudiou os protestos violentos ocorrido em Brasília.

Investigado como um dos autores intelectuais e instigador dos atos, Bolsonaro também afirmou, em depoimento à PF, que a intenção era enviar o vídeo pelo WhatsApp —e não publicar no Facebook. O post foi apagado cerca de duas horas depois de ser publicado.

No vídeo compartilhado pelo ex-presidente, um procurador do estado de Mato Grosso do Sul divulga teses já desmentidas sobre as eleições de outubro. Diz, por exemplo, que o povo brasileiro não tem “poder” sobre o processo de apuração dos votos.

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Opinião

O inacreditável absurdo do Facebook

Não é de hoje que a Meta do Facebook tem a meta de manter o controle estrume sobre seus usuários.

Não foi sem motivos que muita gente abandonou a plataforma que se transformou num genérico daquilo que já foi um dia, sobretudo com uma política canalha de direcionar publicações através de algoritmos.

Pior, a censura do Facebook que, por si só, já é absurda, é exercida com uma estupidez gigantesca de promover a vergonha alheia, tal a proteção e segurança que apregoa para o uso geral de quem utiliza dessa rede que, não demora, vira pó.

Está aí o maior tombo da história na bolsa de valores da empresa Meta.

Basta uma palavra que eles não compreendam ou simplesmente entendam fora de contexto para censurar tanto a publicação quanto o usuário, que é o mais comum.

Pessoas que utilizam essa ferramenta há mais 10 anos, que prometia liberdade social, mas se tornou uma rede empresarial, mergulhou no cinismo e na mesquinhez, mas sobretudo na ignorância, na falta de tato, na incultura e no pastiche da verdade única.

Hoje, em três matérias em que denunciamos a tragédia dos índios Yanomamis, utilizamos imagens chocantes de crianças e adultos indígenas com alto grau de desnutrição que fazem lembrar campos de concentração.

Mas como eram fotos de índios Yanomamis, a maioria nua, o Facebook ignorou a cultura dos povos originários do Brasil, ofendendo o país, com uma atitude inacreditavelmente medieval e ainda teve a pachorra de enviar para a página do blog, a comunicação de que as três matérias sobre os indígenas violaram as regras do Facebook, nudez, e que, portanto, elas foram excluídas com a ameaça da página ser banida, junto com seus administradores.

Isso é uma das maiores afrontas à cultura brasileira.

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Contas de Luciano Hang no Instagram e no Facebook são suspensas após operação

“Onde está a democracia e a liberdade de expressão?”, questionou o empresário; PF fez buscas em 3 imóveis dele.

O empresário Luciano Hang, dono da Havan, relatou no Twitter que a sua conta no Instagram foi “derrubada” depois da operação da Polícia Federal. O órgão cumpriu mandados de buscas e apreensão em 3 imóveis do empresário, em Santa Catarina. A ordem judicial também estipulava o bloqueio de perfis dos empresário em redes sociais.

“Acabaram de derrubar meu Instagram. Onde está a democracia e a liberdade de pensamento e de expressão? Tenho certeza que este era o objetivo de toda essa narrativa: tentar me calar. Vivemos momentos sombrios, mas vamos vencer”, publicou Hang, que disse ter sido “tratado como um bandido” durante a operação.

Além de Hang, 7 empresários foram alvos de buscas. Eles são investigados por trocarem mensagens nas quais falam que um “golpe” seria melhor do que um novo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os empresários indicaram que preferem o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os mandados foram expedidos por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes.

Além dos mandados de busca e apreensão, Moraes também determinou: bloqueio de contas bancárias dos empresários;

bloqueio de perfis dos empresários nas redes sociais; e quebra de sigilo bancário.

Ao acessar o perfil de Hang no Instagram há a seguinte mensagem: “Perfil restrito. Este perfil não está disponível na sua região”. A página do empresário também foi suspensa no Facebook.

Na descrição da restrição no Instagram, a rede social informa que recebeu “uma solicitação legal” para restringir o conteúdo. “Nós o analisamos em relação às nossas políticas e realizamos uma avaliação

legal e de direitos humanos. Após a análise, restringimos o acesso ao conteúdo na localização em que ele vai contra a lei local. Você pode saber mais sobre restrições de conteúdo na nossa Transparency Center”, afirma.

Luciano Hang publicou um vídeo afirmando que tentaram calar sua voz. Segundo o empresário, sua conta tinha 5,2 milhões de seguidores. “Somos muitos, somos milhões. Juntos nossa voz vai mais longe. Não existe democracia sem liberdade”.

Assista:

*Com Poder360

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Política

Militares controlavam perfis falsos que espalhavam mentiras sobre a Amazônia

Páginas derrubadas pelo Facebook eram de oficiais do Exército que criticavam ONGs ambientais e elogiavam governo federal, informa o Brasil de Fato.

Uma rede de páginas e perfis com informações falsas sobre a Amazônia foi derrubada pelo Facebook. A descoberta foi publicada na última semana em um relatório da empresa Meta, que controla a plataforma, e confirmada pela Graphika, companhia que faz análises das redes sociais.

Segundo o relatório, a estratégia de desinformação era coordenada por dois oficiais ativos do Exército, que não tiveram os nomes divulgados. O vínculo com as Forças Armadas foi confirmado após o cruzamento de informações dos perfis com dados públicos. Os servidores se passavam por ONGs fictícias e ativistas ambientais.

O grupo divulgava estatísticas e notícias incorretas sobre o desmatamento, retratando o governo brasileiro e os militares de forma positiva. Entre as entidades ambientais do mundo real, é consenso que Jair Bolsonaro (PL) conduz o maior retrocesso ambiental da história do país.

Foram deletados 14 perfis falsos, nove páginas, além de 39 contas no Instagram e outras no Twitter. Ao todo, as contas tinham 25 mil seguidores.

Militares institucionalizaram produção de fake news, diz pesquisador

“Nós não deveríamos ficar surpresos porque a tática de contrainformação faz parte dos manuais militares. Isso existe desde sempre”, afirma Jonas Valente, mestre em Comunicação e doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília, onde estudou a regulação da internet.

Para o acadêmico, a revelação indica que os militares transformaram a produção de fake news em uma estratégia institucional.

“O que a gente está vendo agora é a construção de uma síntese entre uma tradição da contrainformação e desinformação militar por um lado, e os métodos que já vinham sendo empregados de construir perfis falsos do bolsonarismo por outro lado”, avalia.

As mensagens propagadas estavam em sintonia com o discurso de Bolsonaro. O presidente é um ferrenho crítico das ONGs que denunciam o governo por estimular crimes ambientais.

O avatar utilizado para difamar as entidades ambientais se chamava “O fiscal das ONGs”. O nome é parecido com uma página verdadeira, “Fiscal do Ibama”, perfil colaborativo com mais de 140 mil seguidores que denuncia, com informações verídicas, o desmonte da política ambiental.

Desinformação expõe indígenas a risco, diz Observatório do Clima

O Observatório do Clima, que reúne 70 entidades socioambientais com atuação no Brasil, aponta que a desinformação coloca em risco quem está na floresta lutando contra a devastação.

“Quem faz hoje o trabalho da preservação do meio ambiente e denuncia os crimes ambientais está extremamente exposto. E ficam ainda mais quando pessoas como esses militares ficam veiculando mentiras e difamando ONGs que fazem o seu trabalho”, critica o secretário executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini.

“Os prejudicados não são apenas ONGs, são principalmente populações indígenas, pessoas que vivem na floresta e que fazem da sua vida a proteção ambiental e do patrimônio natural do nosso país”, complementa.

Desmatamento alto compromete imagem dos militares

No governo Bolsonaro (PL), o Exército ganhou protagonismo inédito na política de combate ao desmatamento na Floresta Amazônica. A coordenação está centralizada no Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL), criado e abandonado na década de 90, mas reativado por Bolsonaro.

Dirigido pelo vice-presidente, general Hamilton Mourão, o Conselho é composto exclusivamente por militares, sem representantes de órgãos de monitoramento ou da sociedade civil.

Enquanto isso, órgãos ambientais federais especializados passaram por um processo de sabotagem, com cada vez menos orçamento e normas internas que dificultam ações de fiscalização e monitoramento.

O Observatório do Clima classifica o episódio como um “crime grave” e pede punição aos envolvidos. O secretário executivo da entidade lembra que os militares já tiveram papel decisivo no combate a crimes ambientais, quando suas ações estavam em sintonia com o planejamento de órgãos ambientais especializados.

“As Forças Armadas, que foram extremamente importantes, deixaram de ser porque a ordem do governo não é para acabar com o desmatamento. Mas o Brasil, quando, de 2004 a 2012, diminuiu o desmatamento da Amazônia em mais de 80%, só fez isso com a ajuda do Exército”, ressalta Astrini.

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Facebook autoriza incitação à violência contra russos, só mostra que ele manipula, pior, tem lado como sempre denunciamos aqui

A disseminação da russofobia pelo mundo ocidental ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (10). Segundo reportagem da agência Reuters, a big tech estadunidense Meta liberou o compartilhamento de conteúdos que estimulem a violência contra a população da Rússia no Facebook e no Instagram diante da guerra na Ucrânia.

“Como resultado da invasão russa da Ucrânia, temporariamente permitimos formas de expressão política que normalmente violariam nossas regras, como discurso violento como ‘morte aos invasores russos'”, diz comunicado enviado à Reuters por um porta-voz da Meta. Segundo ele não serão permitidas mensagens de violência contra civis russos, mas um e-mail enviado aos moderadores da plataforma deixa explícita a brecha de incitação à violência e à russofobia.

Nessa mensagem, em que a Meta comunica as mudança nas políticas aos seus moderadores, é explicitamente liberado o discurso de ódio contra soldados russos e a russos, no contexto da invasão. “Estamos emitindo uma permissão para discurso violento que de outra forma seria removido sob a política de Discurso de Ódio quando: (a) atingir soldados russos, EXCETO prisioneiros de guerra, ou (b) atingir russos onde é claro que o contexto é a invasão russa da Ucrânia (por exemplo, o conteúdo menciona a invasão, autodefesa etc.)”, diz o e-mail obtido pela Reuters.

“Estamos fazendo isso porque observamos que, neste contexto específico, ‘soldados russos’ estão sendo usados ??como substitutos para os militares russos. A política de discurso de ódio continua a proibir ataques a russos”, diz a plataforma.

A liberação do discurso de ódio na plataforma acontece na Rússia, na Ucrânia e em países do Leste Europeu – Armênia, Azerbaijão, Estônia, Geórgia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia e Eslováquia.

A Rússia baniu o Facebook após a rede social impor restrições a veículos de comunicação russos, como RT e Sputnik.

Diante da guerra na Ucrânia, artistas russos, pratos típicos e até a vodka tem sofrido boicote no exterior, em uma explícita campanha de russofobia.

*Com Forum

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Recorde: Facebook, perde mais de US$ 200 bilhões em valor de mercado e leva maior tombo da história dos EUA

Empresa superou quedas históricas de Apple, Microsoft e Tesla, segundo a imprensa americana. Ações da Meta caíram 26% após resultados negativos.

A Meta, dona do Facebook, perdeu US$ 239,4 bilhões em valor de mercado nesta quinta-feira (3), depois de as ações da empresa despencarem 26% com a divulgação dos resultados do último trimestre de 2021, informa o G1.

Esse é o maior tombo em um dia para empresas dos Estados Unidos, de acordo com a imprensa americana.

Entre outras desvalorizações bruscas aparecem os US$ 180 bilhões perdidos pela Apple em setembro de 2020; US$ 178 bilhões pela Microsoft em março de 2020 e US$ 140 bilhões pela Tesla, em novembro de 2021.

Os investidores reagiram mal após o Facebook informar que perdeu cerca de 500 mil usuários ativos diários ao redor do mundo nos últimos três meses. Foi a primeira queda nesse número na história da empresa, lançada em 2004.

Além disso, a companhia disse esperar um crescimento lento da receita no próximo trimestre.

A companhia já experimentou algo parecido, em julho de 2018, quando perdeu US$ 120 bilhões em valor de mercado.

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