Dia: 20 de julho de 2023

Vídeo: Passageiro em pânico após “premonição” de que avião cairia faz voo ser cancelado

Por mais segura que a aviação comercial tenha se tornado com o passar dos anos, voar ainda é um momento de muita tensão para alguns. Recentemente, uma mulher deixou um avião que estava prestes a decolar após ver que um dos passageiros “não era real”. Visivelmente alterada, ela saiu da aeronave aos berros.

Um vídeo que tem circulado esta semana nas redes mostra um fato parecido que aconteceu na China. O caso foi registrado em janeiro, mas só veio à tona agora.

Um dos passageiros entrou em desespero, pois acreditava estar preso em um “loop temporal” no qual o “avião sempre caía”. O vídeo, que mais parece uma cena da série de filmes “Premonição” (Final Destination), mostra passageiros e funcionários da companhia aérea se aglomerando no corredor de um avião após ouvirem gritos de um homem apavorado a bordo.

Ele alegava que seria sua “sexta morte”, e que, independentemente de qualquer tentativa, o avião sofreria um acidente inevitável. O passageiro implora para que a tripulação abra as portas para que ele saia antes da decolagem.

Nas legendas traduzidas, o sujeito foi ouvido gritando: “Eles são habitantes sagrados da Terra. Este é o sexto loop. Por favor, abram a porta para mim.” Ele também diz que uma das comissárias de bordo não era humana, mas sim um robô.

O pânico entre os passageiros foi tanto que o voo foi cancelado. O homem foi preso, mas seu estado mental foi considerado “anormal” e ele recebeu ajuda médica.

*Com Forum

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Guilherme Boulos pede à PGR que investigue empresa de Eduardo Bolsonaro por ‘indícios de improbidade administrativa’

Os deputados Guilherme Boulos (Psol-SP) e Simão Pedro (PT-SP) recorreram à Procuradoria Geral da República (PGR) solicitando que seja investigada a empresa Eduardo Bolsonaro Cursos Ltda. e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Os parlamentares pedem a apuração sobre “indícios dos crimes de falsidade ideológica, improbidade administrativa e contra a ordem tributária”.

Os parlamentares citam a investigação realizada em conjunto pela Agência Pública, UOL e o Centro Latino-americano de Investigação Jornalística (Clip), em maio, e apontam, por exemplo, que Eduardo Bolsonaro omitiu de sua declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a existência da empresa e mencionam as descobertas feitas pela reportagem. Eles também questionam o enquadramento da firma como “microempresa” e o fato de o endereço da sede do negócio de Eduardo Bolsonaro não ter nenhuma identificação da empresa.

O filho 03 de Jair Bolsonaro lucrou no ano passado ao menos R$ 600 mil em quatro meses com a empresa. Em março deste ano ele transferiu a sede da Eduardo Bolsonaro Cursos Ltda para um local sem nenhuma identificação no mesmo endereço de uma loja que faz venda online de objetos com mensagens golpistas e falsas.

Em 18 de abril do ano passado, o deputado federal fundou a empresa para atuar no ramo de “produção de vídeos e de programas de televisão”, “cursos” e “marketing”. A firma foi registrada em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e, em março de 2023, transferida para um outro endereço em Caçapava, no interior de São Paulo.

A reportagem esteve no local no dia 17 de maio e não encontrou qualquer referência à firma. No entanto, funciona ali a sede da Camisetas Opressoras, diversas vezes propagandeada por Eduardo Bolsonaro nas redes sociais.

A loja faz venda online de objetos como canecas e adesivos com o slogan golpista “Brazil was stolen” (“O Brasil foi roubado”), usado pelos bolsonaristas na tentativa de obter apoio internacional à ideia mentirosa de que as eleições brasileiras foram fraudadas.

De acordo com dados da Junta Comercial de São Paulo, a Eduardo Bolsonaro Cursos foi registrada a partir de um ofício preparado por Lucimar Claudina dos Santos, secretária parlamentar do gabinete de Eduardo, na Câmara dos Deputados, em Brasília, desde abril de 2021.

Pouco tempo depois, em 29 de abril de 2022, o parlamentar admitiu sua mulher, Heloísa Bolsonaro, como sócia-administradora do negócio.

Em 3 de março de 2023, ela alterou o objeto social para incluir “comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios” e informou à Junta a troca de endereço para Caçapava (SP), exatamente para o mesmo endereço da Camisetas Opressoras e de outra empresa de publicidade chamada Wiks.

Em fevereiro deste ano, a Eduardo Bolsonaro Cursos Ltda também passou a vender suvenires, como canecas, cadernos e calendários, para a militância bolsonarista por meio do site Bolsonaro Store. A diversificação do mercado coincide com sua mudança de endereço de São Bernardo para Caçapava e de ramo de atividade.

Já a empresa Camisetas Opressoras, nos documentos, pertence a Denise Bueno, esposa de Wilker Delkerson Amaral. Ele foi funcionário do gabinete do deputado estadual de São Paulo Gil Diniz (PL), conhecido como “Carteiro Reaça”, aliado da família Bolsonaro e ex-assessor de Eduardo Bolsonaro na Câmara dos Deputados. No ano passado, o casal também prestou serviço de “atividades de militância e mobilização de rua” na campanha do candidato: os dois receberam R$ 1.500 cada um.

No mesmo endereço da empresa de cursos de Eduardo e da Camisetas Opressoras ainda está registrada a Wiks Publicidade, cujos sócios são Wilker Amaral e Edmilson Rodrigues. A reportagem foi até o local, na cidade de Caçapava, onde fica um imóvel comercial com dois andares. Ao lado do interfone, há um papel colado com o nome dos negócios que funcionam ali e os números das salas. A firma de Eduardo não consta na lista.

Ao chegar ao local, a reportagem foi atendida por Wilker Amaral, mas, ao ser questionado sobre a Camisetas Opressoras, ele disse que “não tinha autorização” para falar da loja, mesmo que o site da empresa esteja em seu nome.

“Não sou dono da empresa. Sou um colaborador. Não tá no meu nome a empresa”, afirmou. Questionado sobre de quem seria a empresa, Amaral insistiu que não podia falar. “Então, não sou autorizado. Não posso falar da operação. Eu não sou autorizado a falar para você e você não pode falar alguma coisa da operação. O que eu tô falando é que aqui fica a empresa”, disse. Ao final, citou que a empresa seria da mulher, “então tudo em casa”.

No dia em que a reportagem esteve no local, a mulher de Amaral, Denise Bueno, não estava. O casal vive em uma casa a poucos metros da sede da loja. Procurada, ela não retornou.

O site da Camisetas Opressoras funciona desde outubro de 2016. Porém, a empresa só foi formalizada na Junta Comercial em 18 de junho de 2021. Antes, a loja funcionava informalmente.

Ela ficou conhecida em 2018 depois que a família Bolsonaro começou a usar seus produtos —Jair Bolsonaro vestia uma de suas camisetas quando foi esfaqueado em Juiz de Fora (MG), durante sua primeira campanha eleitoral para a Presidência. Nas redes sociais, há diversas fotos de Denise e Wilker com o ex-presidente.

Além de serem registradas no mesmo endereço, as três empresas também se conectam pela proximidade dos donos. No período eleitoral, em setembro de 2022, Eduardo Bolsonaro esteve no local, onde deixou autógrafos, fez fotos e gravou vídeos dos produtos. Tudo foi compartilhado nos stories do deputado e republicado no canal do Instagram da Camisetas Opressoras. “Uma visita ilustre pra começar bem a nossa semana. Sem palavras. Grande dia!”, escreveu o perfil da empresa.

Em várias postagens, a Camisetas Opressoras informa que Eduardo Bolsonaro não recebe pelos serviços de garoto propaganda. “Tá rolando agora um papo do @bolsonarosp com a galera do @flowpodcast e fomos surpreendidos com essa super publi gratuita! Que honra!”, diz a loja em um vídeo fixado em seu perfil. Em outra publicação, a empresa diz que sempre pôde “contar com o apoio” do deputado.

Embora, oficialmente, não tenha qualquer conexão com a loja, Eduardo chegou a divulgar a caneca “Brasil Was Stolen” nas redes da Camisetas Opressoras. Em um vídeo publicado em 10 de fevereiro deste ano, por exemplo, o parlamentar mostra como chegar até o site da empresa. Ele desliza a tela mostrando os itens. Dentre eles, aparecem a caneca e adesivos com o slogan golpista. A “publi de milhões”, como descreve o post, tem mais de 3.600 curtidas.

O termo “Brazil was stolen” se tornou um dos assuntos mais comentados no Brasil no Twitter quando o argentino Fernando Cerimedo, dono da empresa de marketing político Numen Publicidad e amigo de Eduardo Bolsonaro, divulgou uma live no canal do YouTube do seu site, o La Derecha Diario, com informações falsas sobre as urnas eletrônicas.

No ano passado, a Pública mostrou que a hashtag #BrazilWasStolen foi bastante compartilhada a partir do primeiro turno das eleições, muitas vezes em conjunto com a #BrazilianSpring, cunhada pelo ideólogo da ultradireita americana e mentor de Eduardo Bolsonaro, Steve Bannon.

Há alguns anos, Eduardo Bolsonaro atua para importar para o Brasil algumas das estratégias usadas pela extrema direita americana. Levantamento da Agência Pública demonstrou que ele teve mais de 77 reuniões com conservadores estadunidenses durante o governo Bolsonaro.

Desde 2019, o congresso CPAC, congresso de direita lançado nos EUA, é realizado no Brasil por iniciativa de Eduardo Bolsonaro. Naquele ano, ele firmou um termo de cooperação com a União Conservadora Americana (ACU), think tank que organiza o evento, para “intercâmbio de conhecimento”. Em 2020 fundou o Instituto Conservador Liberal, que passou a organizar os CPACs no Brasil —já foram realizadas três edições: em São Paulo, Brasília e Campinas.

Os produtos da Camisetas Opressoras também sempre foram vendidos em estandes nos eventos do CPAC Brasil, edição nacional do evento que reúne conservadores nos EUA e organizado por Eduardo Bolsonaro.

Desde o ano passado, inspirado nas palestras oferecidas no evento, em sua maioria por ministros ou secretários do governo passado, o parlamentar montou cursos, vendidos por meio da Eduardo Bolsonaro Cursos Ltda.

Um dos professores do curso “Formação essencial em política” é justamente André Porciúncula, seu sócio na Braz Global Holding LLC, empresa fundada em março deste ano no Texas, Estados Unidos, como revelou reportagem da Agência Pública em parceria com o UOL e o CLIP. No curso, Porciúncula fala como especialista em arte e defende que a esquerda estaria tentando destruir a fé cristã e a moralidade para implantar seus ideais políticos.

Para se “aprofundar” nos temas, os palestrantes indicam documentários da produtora conservadora Brasil Paralelo. No módulo ministrado por Porciúncula, por exemplo, o curso indica o documentário “Cortina de Fumaça”, que nega o desmatamento e diz que um sobrevoo na Amazônia mostra que se trata de uma “floresta preservada”.

De acordo com Eduardo Bolsonaro, os cursos que sua empresa produz buscam ensinar ao público “o que tem de mais atual e mais importante no conservadorismo” para que as pessoas não caiam “em nenhuma armadilha da esquerda”. “Também vai contribuir para que você enxergue todo o cenário, não só do Brasil, mas do mundo inteiro, quando se fala em política”, explica o deputado na introdução do material “Formação essencial em política”.

Entre os professores convidados estão os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), denunciado por transfobia pelo MP de Minas Gerais; Gustavo Gayer (PL-GO), cujo ataque levou à proibição de um livro de Marçal Aquino na Universidade de Rio Verde; Bia Kicis (PL-DF), investigada no inquérito das fake news aberto no STF; Marcos Pollon (PL-MS), o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL-SP), Chris Tonietto (PL-RJ) e Mario Frias (PL-SP), que agrediu um jornalista em sessão da comissão da comunicação da Câmara, além da senadora e ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos-DF).

Ferreira e Gayer estão entre os influenciadores da extrema direita que tiveram suas redes bloqueadas no final de 2022 por compartilhamento reiterado de alegações falsas sobre fraudes nas urnas eletrônicas.

O módulo “Formação essencial em política” apresenta conteúdos em áreas como conservadorismo, feminismo, doutrinação, ativismo judicial, redes sociais, meio ambiente, aborto e ideologia de gênero, cristianismo, racismo e eleições. O curso de meio ambiente é ministrado por Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente, que deixou o governo Bolsonaro após se tornar alvo de investigação criminal por suposta atuação ilegal em favor de madeireiros, já o de feminismo é conduzido pela deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC), que se diz “antifeminista”.

Além de lucrar com a venda dos cursos, Eduardo também ganha dinheiro com a venda de livros. As obras indicadas pelos palestrantes são vendidas na Livraria Eduardo Bolsonaro, cujo site está registrado em nome da empresa Cedet – Centro de Desenvolvimento Profissional e Tecnológico Ltda, em Campinas, São Paulo.

A livraria e editora Cedet gerencia diversas livrarias virtuais de bolsonaristas, como por exemplo, a de Campagnolo, conforme revelou matéria do Intercept. De acordo com a reportagem, eles ganham comissões pela venda dos livros.

Depois de passar pela formação inicial, a plataforma do deputado ainda oferece outros módulos, que seriam mais aprofundados, mas ainda não estão disponíveis. Eduardo Bolsonaro, por exemplo, dará o curso de “guerra cultural” e o deputado André Fernandes (PL-CE), investigado pelo STF por suposto envolvimento nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, ministrará as aulas de “manipulação da juventude”, segundo o site.

Procurado, Eduardo Bolsonaro não respondeu até a publicação desta reportagem.

*Agência Pública

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Agentes da imigração dos EUA são orientados a empurrar crianças e bebês em rio na fronteira com o México

Jornal revelou relato de patrulheiro sobre práticas ‘desumanas’ em relação a imigrantes que chegam ilegalmente aos Estados Unidos cruzando o Rio Grande, diz O Globo.

Patrulheiros de fronteira do Texas receberam ordens para empurrar crianças imigrantes no Rio Grande, na fronteira com o México, além de negar água a pessoas que tentavam entrar no país ilegalmente, revelou o jornal The Guardian, com base em mensagens publicadas pelo Houston Chronicle.

O Guardian confirmou que o patrulheiro-médico Nicholas Wingate, do Departamento de Segurança Pública do Estado, enviou e-mail a supervisores alertando para a conduta que classificou de “desumana”, em relação aos imigrantes ilegais, no dia 3 de julho. O médico menciona ainda outros incidentes não reportados a autoridades na mensagem.

De acordo com o jornal britânico, o relato do médico revela os acontecimentos durante a semana entre 24 de junho e 1 de julho, e detalha vários casos de imigrantes presos ou feridos por arame farpado, em Eagle Pass, uma cidade do Estado que fica na fronteira mexicana.

No e-mail, o funcionário pede mudanças nas políticas para imigrantes, incluindo a retirada das cercas de arame farpado. Ele também informou que pediu para que seja suspensa a ordem para não entregar água aos imigrantes, em meio a um dos verões mais quentes de todos os tempos, no Hemisfério Norte.

“Por causa do calor extremo, a ordem de não dar água às pessoas tem que ser imediatamente revertida” escreveu, completando “acredito que cruzamos uma fronteira em direção ao desumano”.

Em outro caso reportado pelo agente e divulgado pelo Guardian, um grupo de 120 pessoas, incluindo crianças e bebês de colo, conseguiu entrar no território americano pelo rio. Estavam exaustos e com sede, segundo o relato, mas os patrulheiros foram instruídos a empurrar as pessoas de volta para a água para voltarem ao México.

O Departamento de segurança Pública disse ao Guardian que as alegações do servidor estão sob investigação interna.

O governador republicano do Texas, Greg Abbott, vem implementando uma política agressiva de contenção da imigração na fronteira, uma iniciativa chamada de “Estrela Solitária”, que incluiu a instalação de cercas de arame farpado na região do Rio Grande, nas últimas semanas.

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Lula propõe a países ricos que suspendam dívidas africanas e passem a financiar combate à fome

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs que os países detentores das dívidas das nações africanas as suspendam, e passem a financiar iniciativas de combate à fome. O mandatário afirmou que, se o mundo fosse “mais humanizado”, a questão da inanição global seria a prioridade número 1, mas atualmente a guerra consome os orçamentos do Norte Global, informa o 247.

“Imagina o que o mundo poderia gastar se se preocupasse com a fome”, ponderou Lula. “A África deixou de ser autossuficiente em alimentos e todos os países depositam seus recursos nos países europeus e não recebem nada de juros e quando toma emprestado, os juros são estratosféricos. Fico imaginando que se o mundo fosse mais humanizado e os países detentores da dívida africana resolvessem se comprometer a não cobrar a dívida e dissessem que o que vocês precisam fazer agora é gastar essa dívida em alimentação para o povo”, disse Lula durante a cerimônia de sanção do Programa de Aquisição de Alimentos e o Programa Cozinha Solidária, nesta quinta-feira (20).

Nesse sentido, Lula criticou gastos trilionários em armas nos últimos anos, e enfatizou que ‘isso, sim, é gasto’. Ele ainda voltou a afirmar que “tudo que é política pública que visa melhorar a qualidade de vida é investimento, não gasto”.

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Após agressão a filho de Moraes, políticos bolsonaristas temem o “Xandão 2.0”

Deputados bolsonaristas críticos de Alexandre de Moraes temem que suposta agressão ao filho do ministro aprofunde a perseguição ao segmento, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Deputados bolsonaristas críticos de Alexandre de Moraes temem que a suposta agressão ao filho do ministro faça Moraes aprofundar ainda mais o que consideram uma perseguição ao segmento.

Em grupos de WhatsApp e conversas privadas, os deputados têm dito que vem aí o “Xandão 2.0”.

E, nesse contexto, avaliam que a falta de reação de Jair Bolsonaro sobre o episódio só fez agravar a situação.

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BC envia à CPMI dos Atos Golpistas dados de possíveis empresas da família de Mauro Cid no exterior

O Banco Central enviou para a CPMI do 8 de Janeiro, na terça-feira (18/7), dados de possíveis empresas no exterior em nome de familiares do tentente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A informações são do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

Os documentos, que são sigilosos, contêm informações pedidas pela relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), de empresas no exterior no nome parentes próximos do militar.

A CPMI pediu que o BC informasse possíveis empresas no nome da esposa de Cid, Gabriela Cid, e dos pais do militar, Agnes e Mauro Cesar Cid, que é general da reserva do Exército.

Além deles, também constam no pedido feito pela CPMI ao Banco Central os nomes dos irmãos de Cid, Karen e Daniel Cid, e de sua cunhada, Mauricea Santiago de Melo.

“É necessário saber os negócios que a família tem no exterior para, posteriormente, investigar o caminho do dinheiro que pode levar aos financiadores do golpe tramado”, justificou a relatora.

Em maio, o portal Metrópoles revelou que um dos irmão de Mauro Cid comprou uma mansão de R$ 8,5 milhões nos Estados Unidos e tem negócios registrados em nome de um trust familiar, o “Cid Family Trust”.

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Eve e Embraer anunciam primeira fábrica de ‘carros voadores’ do Brasil, que será instalada em Taubaté

A Eve e a Embraer anunciaram a primeira fábrica de “carros voadores” no Brasil. A planta industrial que vai produzir os primeiros modelos do eVtol, veículo elétrico voador capaz de levar passageiros, ficará em Taubaté (SP). O comunicado foi divulgado pelas empresas nesta quinta-feira (20).

A fábrica ficará situada em área que será ampliada, dentro da atual unidade da Embraer no município do interior paulista. A instalação, contudo, está sujeita a aprovação final de autoridades.

Segundo as empresas, o local fica em ponto estratégico para a logística. Taubaté, localizada a 120 km da capital, tem acesso facilitado por rodovias como a Presidente Dutra (BR-116). A nova planta também estará próxima da sede da Embraer, em São José dos Campos (região do Vale do Paraíba), e das equipes de engenharia e de recursos humanos da Eve.

“Acreditamos no enorme potencial do mercado global de Mobilidade Aérea Urbana e reforçamos nosso compromisso com a Eve como uma das principais empresas desse setor”, disse Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer, em comunicado.

O eVtol (veículo elétrico de decolagem e pouso vertical, na sigla em inglês), ainda não existe. Está em fase de projeto e os primeiros protótipos devem ser montados no segundo semestre de 2023. Se tudo correr como previsto, o primeiro voo experimental ocorrerá em 2024 — embora a empresa prefira não cravar a data do primeiro teste real.

A expectativa é de que o eVtol seja entregue aos compradores em até três anos. Embora ainda esteja sendo criado, já existem quase 3.000 encomendas. Pelo cronograma atual, os primeiros veículos devem ser entregues em 2026.

A Eve disputa uma corrida pelo lançamento dos primeiros eVtols com grandes nomes do setor aéreo, como a Airbus e a Boeing, e companhias jovens, como a chinesa EHang e a alemã Volocopter, criadas há alguns anos. A Eve foi criada pela Embraer e a tem como principal acionista, mas opera hoje como unidade independente e abriu seu capital na Bolsa de Nova York em 2022.

A Eve espera que os voos iniciais custem de US$ 50 a US$ 100 (cerca de R$ 250 a R$ 500) por passageiro, para trajetos de 10 a 15 minutos. Neste tempo, seria possível ir de Campinas a São Paulo, por exemplo.

Se o custo baratear muito, os novos veículos voadores poderiam competir até com o transporte urbano em carros autônomos. Mas esse cenário ainda deve demorar a acontecer, pois depende de uma série de fatores.

A chegada do Vtol deve gerar um novo ecossistema, que poderá ser integrado ao modelo de Maas (mobilidade como serviço, na sigla em inglês). A ideia é que várias opções de transporte possam ser chamadas e pagas por um mesmo aplicativo.

Um exemplo: um usuário quer ir até o aeroporto, e na mesma tela pode ver em quanto tempo faria a viagem de transporte público, carro ou Vtol. A rota também poderia misturar modais, como ir de casa até o ponto de decolagem por um carro com motorista e depois voar de veículo elétrico até o destino final, e pagar tudo no cartão de crédito, em uma cobrança só.

No entanto, especialistas apontam que deve levar ainda algumas décadas até que a tecnologia ganhe espaço de fato, pois não basta ter os veículos: será preciso adaptar as cidades para recebê-los.

Em junho, durante a feira Paris Air Show, a Eve anunciou a escolha de três fornecedores. A Nidec fará o sistema de propulsão do eVtol, a BAE Systems, o sistema de baterias, e a DUC, os rotores.

No mesmo evento, a companhia divulgou novas parcerias. Um acordo com a United Airlines pretende levar a tecnologia para a região de San Francisco, nos EUA. Na Europa, as parcerias com a Blade e a Widerøe Zero foram ampliadas. Houve também uma nova encomenda da irlandesa NAC.

Somando tudo, a Eve já conta com 2.850 pedidos, que devem gerar US$ 8,6 bilhões (R$ 41,2 bilhões). Com isso, a empresa teria cerca de 22% do mercado de eVtols, projeta o banco JP Morgan. Em uma análise recente, a entidade considerou a empresa em situação bem posicionada, de “protagonista em ascensão”.

O JPMorgan avalia que o mercado de eVtols apresenta potencial de US$ 1 trilhão (R$ 4,79 trilhões), e pode chegar a US$ 3 trilhões (R$ 14,3 trilhões) até 2040, se ganhar espaço em áreas como transporte de carga e uso militar.

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Em 2022, último ano do governo Bolsonaro, Brasil registrou maior número de estupros da história

Em 2021, foram 68.885 ocorrências, e, em 2022, 74.930, um incremento de 8,2%. Das vítimas, 61,4% que tiveram ocorrência registrada em 2022, tinham no máximo 13 anos.

Em 2022, o Brasil registrou o maior número da história de casos de estupros – considerando também estupros de vulneráveis. Segundo os dados da 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados nesta quinta-feira (20), foram 74.930 vítimas, segundo o G1.

O levantamento considera casos de ocorrências que foram informados às autoridades policiais. Como nem todos são registrados, pode haver subnotificação. De acordo com a série histórica do Anuário, 2022 teve o maior número de registros. Um crescimento de 8,2% na comparação com 2021, quando foram 68.885 ocorrências.

Segundo o Anuário, são cerca de 36,9 casos de estupro a cada grupo de 100 mil habitantes.

61,4% das vítimas que tiveram ocorrência registrada tinham no máximo 13 anos. De acordo com os dados, a maior alta se deu justamente entre estupros de vulneráveis, com 8,6%. Em 2021, foram 52.057 casos registrados, e, em 2022 passou para 56.829.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, publicou nesta quinta-feira (20) em rede social uma lista de ações planejadas pelo governo para lidar com o aumento de crimes violentos, como o estupro, e de casos de estelionato e racismo. Dino fala em “plano específico para a Amazônia” e controle de armas para combater alta da violência.

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Vídeo – Miriam Leitão: ‘2023 está muito melhor do que se imaginava, por causa do agro e de Haddad’

Em participação na GloboNews nesta quinta-feira (20), a jornalista Míriam Leitão afirmou que 2023 “está muito melhor do que se imaginava” e creditou o bom momento econômico à produção agrícola do país e ao trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

Ainda segundo ela, a retração econômica registrada em maio deste ano é culpa “não apenas”, mas “em grande parte” da política monetária colocada em prática pelo Banco Central. Atualmente, a autarquia mantém a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ano, patamar mais alto do mundo em termos reais.

*Com 247

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Atos golpistas: o que a Abin rastreou sobre financiadores e novas tentativas de ataques

TV Globo teve acesso à integra dos 11 documentos, entregues à CPI dos Atos Golpistas, que são um roteiro da tentativa de golpe. Confira os detalhes.

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) compartilhou com a CPI dos Atos Golpistas, que investiga os ataques de 8 de janeiro, 11 relatórios de inteligência que descrevem as diversas frentes de organização da invasão dos prédios dos Três Poderes, diz o G1.

A TV Globo teve acesso à integra dos 11 documentos, entregues à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista em 21 de junho, que são um roteiro da tentativa de golpe.

Nos relatórios, o órgão rastreia os suspeitos de financiar e divulgar os atos, além de indicar como eles se organizaram por meio das redes sociais e o plano orquestrado de ataque a torres de energia e sistemas de controle.

Os relatórios são divididos da seguinte forma:

  • Empresários que contrataram ônibus fretados para transportar os golpistas
  • Envolvimento de empresários do garimpo no financiamento dos atos
  • Empresas transportadoras que deram suporte às ações violentas
  • Ameaças de novas ações violentas como identificação de explosivos em locais públicos e sabotagem de sistemas de controle industriais
  • Ataques a torres de linhas de transmissão de energia com objetivo de causar prejuízo no abastecimento
  • Influenciador digital que participava de grupos extremistas em redes sociais com convocações para os atos golpistas
  • Participante de atos extremistas que auxiliou bolsonaristas a saírem do DF
  • Intensificação da atuação de extremistas violentos de direita
  • Mapeamento dos presos e foragidos no 8 de janeiro
  • Identificação de grupo extremista violento em Brasília que poderia ameaçar a posse do presidente Lula
  • Empresários do agronegócio que patrocinaram os ataques de 8 de janeiro e articularam anteriormente diversos atos por intervenção militar e em apoio a Bolsonaro.

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