Mês: novembro 2023

Lira pipoca e deve adiar até fevereiro de 2024 votação da PEC que limita decisões monocráticas do STF

Ainda vai passar muita lama por baixo dessa ponte.

O STF não é guardião de nada. Na verdade a partir do momento que foi pautado pelo Instituto Innovare da Globo, na farsa do mensalão a coisa desandou e o país amargou dois golpes e a ascensão do fascismo com o lavajatismo e o bolsonarismo, hoje, inimigos mortais de quem os alimentou.

Dito isso, a nítida mudança de rota de Pacheco rumo aos braços do que existe de pior no mundo bolsonarista, deixa claro que há uma disputa sangrenta para repartir os restos mortais do bolsonarismo que, na verdade, é a mesma direita de sempre ainda menos democrática e mais golpista.

Pacheco não tem base política nenhuma e parte para a receita fácil em busca de zumbis da direita que estão dando sopa na praça. É nesse movimento das placas tectônicas que muito esperto quer emburacar. Na verdade, isso é uma tradição dos reacionários no Brasil. Viver da sobra.

Uma coisa está clara, Pacheco mudou de rota rumo ao bolsonarismo mais chucro e soma vozes com Lira pra derrubar o veto de Lula na PEC da desoneração fiscal.

Pacheco disse que desoneração da folha de pagamento vetada por Lula é “algo muito positivo para o país”

Em meio à crise da PEC, ministros do STF faltam a evento com Pacheco

Ministros Nunes Marques e Cristiano Zanin, do STF, seriam homenageados nesta 6ª feira em SP ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

São Paulo — Os ministros Cristiano Zanin e Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) não compareceram a um evento no qual seriam homenageados, nesta sexta-feira (24/11), em São Paulo, junto com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e outras autoridades.

Dos integrantes da cúpula dos Três Poderes que seriam homenageados no evento jurídico, apenas Pacheco compareceu. As ausências ocorreram em meio à crise entre o Supremo e o Congresso provocada pela aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os poderes de ministros do STF, na quarta-feira (22/11).

Como mostrou o Metrópoles, o voto favorável à PEC dado pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), líder da base governista no Senado, arrastou o governo Lula para dentro da “guerra” entre Senado e Supremo. O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que é um dos cotados para assumir uma vaga no STF por indicação de Lula, é outro nome da lista de homenageados que não compareceu.

Em nota, a assessoria do STF informou que o ministro Cristiano Zanin iria ao evento, mas precisou desmarcar a viagem por causa de um “compromisso institucional no tribunal” em Brasília. Já Nunes Marques, segundo a assessoria, “não compareceu por recomendação médica, uma vez que se recupera de cirurgia no quadril”.

O vice-presidente Geraldo Alckmin foi a outro evento fechado em São Paulo nesta sexta-feira e, segundo a organização da premiação, ele comunicou sua ausência e se desculpou pouco antes do início da cerimônia.

Os dois homens de ouro do clã, Mauro Cid e Fabrício Queiroz, abriram fogo ontem contra os Bolsonaro.

Carluxo, comandante do gabinete do ódio, foi dedurado por Mauro Cid em delação premiada, e o clã ficou pendurado como alvo de tiro na birosca de Queiroz se dizendo indignado por ser tratado agora como leprozaço pelo o clã, que leva a vida de papo pro ar enquanto o carregador de piano do esquema de formação de quadrilha e peculato reclama que recebe farelo do patrão.

Na fala intimidatória, gravada por Queiroz, mandando um recado duro ao clã, ele alerta que tem material explosivo capaz de mandar os patrões para o inferno. Queiroz, todos sabem, era o gerente que recebia a parte da receita do clã no esquema. Ou seja, ele é um raio-x vivo dessa contravenção.

Está aí um assunto que o gado não comenta por ordem da casa.

Hoje, Cid e Queiroz são nomes proibidos no mundo patriota da terra plana, o que, por si só, mostra que existe mais mau-caratismo no pasto da ignorância do que se imagina. Essa gente é burra, mas é cínica e picareta tanto quanto o mito.

Moraes chama PEC que limita poderes do STF de “ataque à independência”

Após Barroso e Gilmar Mendes, o ministro Alexandre de Moraes reagiu à aprovação da PEC que limita poderes da Suprema Corte.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes reagiu, junto a colegas de Corte, à proposta de emenda à constituição aprovada no Senado que limita os poderes da Corte. A declaração do magistrado ocorreu na mesma sessão em que o presidente do STF Luis Roberto Barroso e o decano Gilmar Mendes fizeram duras críticas à proposta, diz o Metrópoles.

Moraes considerou a medida como um ataque à independência da Corte. “A discussão de ideias, o aprimoramento das instituições são importantes instrumentos da democracia”, começou o ministro. “Mas não quando escondem insinuações, intimidações e ataques à independência do Poder Judiciário. E, principalmente, a independência deste Supremo Tribunal Federal”, disse.

O ministro também relembrou a atuação da Suprema Corte durante a pandemia de Covid-19 e os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro.

Moraes elogiou e reiterou a fala de Gilmar Mendes, sobre a Corte não ser composta “de covardes, nem de medrosos”.

“Tenho absoluta certeza que essa Corte, sob a presidência de Vossa Excelência [em referência a Barroso], demonstrará coragem na defesa dessa principal garantia do Poder Judiciário. Não em favor do Supremo Tribunal Federal, ou em favor de juízes e juízas, mas a principal garantia do Poder Judiciário em defesa da sociedade, de todos os brasileiros e brasileiras, que é a independência de seus juízes”, finalizou

Queiroz manda recado para o clã: estou leprozaço, mas estou vivo

Não tem como Bolsonaro se fingir de surdo ou tonto, Queiroz pode ser politicamente raquítico, mas como todos sabem, ele é uma espécie de Mauro Cid caixa-2, o faz tudo, o Apolo da picaretagem do clã.

É o torto, é o capenga, mas é quem põe a mão na merda, tanto que, antes mesmo de Bolsonaro assumir a presidência em 2019, estourou o escândalo, via Coaf, em que o espingolado Queiroz aparece como principal operador do esquema de rachadinha, ou seja, formação de quadrilha e peculato de Flávio Bolsonaro.

Aquele padrão comum que todo brasileiro sabe que o clã opera e foi justamente na conta de Michelle Bolsonaro que apareceram os depósitos feitos por Queiroz, que deram 4 anos de bafafá e nem uma explicação plausível do chefe do clã e, muito menos do primogênito.

Claro que Queiroz, quando ameaça, está falando de outros vai e vens que ele teve cintura para lidar e segurava na cacunda todos os rolos envolvendo o clã. O homem sempre esteve pronto, melhor dizendo, de prontidão para servir de mula da caravana de fantasmas devolviam 90% do salário para os Bolsonaro.

Lógico, Queiroz soltou esse pombo, em que coloca a espada na cabeça de Bolsonaro e a faca na nuca de Flávio, em acordo com o ex-sócio do 01, arregimentado pelo próprio para dar cores mais fortes às ameaças.

Queiroz manda recado para o clã, está duro e os filhos desempregados, quer um Pix gorducho e umas tetas parrudas do Estado para alimentar a filharada.

O recado está dado por Queiroz ao estilo, manda quem pode, obedece quem tem juízo. Deixou claro que não quer ser tratado como um encosto exorcizado.

 

Equipe de Milei confunde chanceler do Reino Unido com diretor do filme Titanic

Documento que agradecia mensagens de líderes mundiais após eleição de Milei na Argentina confundiu chanceler David Cameron com cineasta James Cameron.

A assessoria de imprensa do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, confundiu o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, com o diretor de cinema James Cameron em um comunicado oficial nesta quarta-feira (22/11).

O erro presente em um documento que saudava líderes mundiais por suas mensagens após a eleição de Milei foi editado, mas viralizou nas redes sociais.

A publicação no perfil do X (antigo Twitter) do Gabinete do Presidente Eleito da República Argentina contém o documento editado, mas é possível resgatar a confusão em registros na plataforma:

“Milei conversou com o chanceler britânico James Cameron, que também o parabenizou pela sua vitória”, dizia o comunicado.

David Cameron é o chanceler do Reino Unido, nomeado pelo primeiro-ministro britânico Rish Sunak em 13 de novembro. Já James Cameron é o cineasta responsável por dirigir filmes como Titanic (1997) e Avatar (2009).

O ultraliberal de extrema direita do partido A Liberdade Avança foi eleito presidente da Argentina no segundo turno das eleições neste domingo (19/11), com 55,7% dos votos contra o peronista Sergio Massa. Milei toma posse e passa a comanda a Casa Rosada em 10 de dezembro.

Javier Milei vai engolir esse sapo? Yuan, a moeda da China, representa 80% das reservas da Argentina

O anarcocapitalista Javier Milei, futuro presidente da Argentina, pode ser obrigado a engolir um tremendo sapo, se quiser concretizar seu plano de dolarizar a economia e fechar o Banco Central do país. Já se sabia que a escassez de dólares é um obstáculo, mas outro dado deixa ainda mais claro o tamanho do problema: nada menos que 81% das reservas internacionais da Argentina estão em… yuans, a moeda da “China comunista” abominada por Milei.

É o que mostram estudos de consultorias econômicas argentinas, como a Infobae, e a Ecolatina, fundada pelo ex-ministro da Economia Roberto Lavagna, e relatórios do próprio Banco Central do país. No começo de agosto, a Ecolatina estimava que, quando se excluem as reservas em yuans e os direitos a saque de organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), as reservas do país estavam negativas em US$ 7 bilhões.

Em 03 de novembro, entre o primeiro e o segundo turno da eleição, as reservas internacionais brutas dos hermanos somavam US$ 21,9 bilhões – o equivalente a 3,5% do PIB, segundo a Infobae. Desse total, nada menos que US$ 17,7 bilhões eram representados por contratos de swap de câmbio firmados com o Banco Central da China.

A cifra representa 81% das reservas argentinas. Para piorar o desgosto de Milei, à medida que outras fontes de dólares secam, a importância dos swaps chineses só cresce. Na última semana de 2022, as reservas brutas eram de US$ 44,6 bilhões, dos quais, US$ 18,6 bilhões eram atrelados à moeda chinesa – 41,7% do total.

Em 31 de outubro passado, as reservas já haviam minguado para US$ 26,9 bilhões, mas os swaps chineses recuaram bem menos, para US$ 17,8 bilhões, o que apenas ampliou seu percentual no total para 66,2%.

*Money Times

A oposição ao governo, que só faz debates profundos, vai analisar as cuecas de Lula, cor, tecido, numeração e caimento.

Uma oposição intelectualmente afinada com a cabeça de Bolsonaro só pode dar no que deu. É péssima até para ser contra alguma coisa

Nesse monte de lixo só sai praga de urubu, ataques perturbados, num profundo desdém contra o povo que paga toda a mordomia e privilégios dos encostos.

Esse miserável rebanho parlamentar não produz nada para o país. Passam o tempo todo tentando levantar cadafalsos de papelão para enforcar Lula, mas os nanicos trôpegos, de cada espécie de animal, são caricaturas de burros de tão grotescos e parvos. Por isso vão viver de molecagens.

Não tem nessa oposição ao governo Lula, um único parlamentar que não seja prego, palerma, tolo, trouxa, idiota, ou não seria bolsonarista. É um desfile de ignorância e inoperância sistematizada à caça dos farelos que sobraram do bolsonarismo de manada.

A oposição ao governo Lula não reclama dos juros, não liga para a fome do povo, ou seja, não liga para preços de alimentos, não quer melhoria de vida dos trabalhadores, sequer fala em emprego. Recebe fortunas dos cofres públicos para passar o dia na esbórnia parlamentar.

 

Troca de reféns por prisioneiros, é adiada; Hamas não assinou o documento

A entrada em vigor dos termos do acordo entre Israel e o Hamas, mediado pelo Catar, foi adiada. A libertação de reféns em Gaza e de prisioneiros palestinianos em solo israelita não terá lugar antes de sexta-feira, tal como o início da trégua de quatro dias.

O adiamento estará relacionado com o facto de o movimento radical palestiniano ainda não ter rubricado o documento que enquadra o acordo.

Os enviados especiais da RTP ao Médio Oriente estão a acompanhar os desenvolvimentos deste processo.

*RTP

Em áudios, Queiroz empareda o clã Bolsonaro

Não é de hoje que se sabe que o notório Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, é um arquivo vivo capaz não apenas de complicar o filho 01 de Jair Bolsonaro, mas também o próprio ex-presidente, de quem foi muito próximo ao longo de anos.

No auge do escândalo das rachadinhas, o ex-assessor desapareceu e fez surgir uma pergunta que ficou marcada na história recente da política nacional: “Cadê o Queiroz?”. Tempos depois, ele foi encontrado pela polícia na casa do igualmente notório Frederick Wassef, um dos principais advogados da então primeira-família da República. Passou um tempo preso, mas logo deixou a cadeia.

caso das rachadinhas, cuja investigação oficial acabou enterrada no Judiciário, entrou para o extenso rol dos escândalos políticos do país que ficam sem punição. Queiroz, porém, continuou a ser um fantasma a assombrar a família Bolsonaro.

Na semana passada, mostramos aqui que ele recorria a Alexandre Santini, ex-sócio de Flávio Bolsonaro em uma loja de chocolates que segundo o Ministério Público foi usada para lavar dinheiro de origem ilícita, para mandar recados e pedir dinheiro. Eram, claramente, pagamentos que ele cobrava do clã para se manter em silêncio.

Agora, a coluna obteve um conjunto de áudios que revelam, em detalhes, a pressão de Queiroz e a maneira como ele ainda empareda os Bolsonaro, sob pena de abrir a boca e trazer à luz os bastidores de sua atuação nas transações heterodoxas em favor do clã.

As mensagens foram enviadas por WhatsApp a Santini quando Queiroz e os Bolsonaro, em razão das investigações sobre as rachadinhas, vinham evitando o contato direto.

Para além de pedir mais dinheiro na forma de “empréstimos” para serem quitados posteriormente não por ele próprio, mas por Flávio Bolsonaro, Queiroz admite que recebeu apoio financeiro, reclama por considerar que não vinha tendo tratamento igual ao de outros aliados dos Bolsonaro e diz, sem reservas, ter conhecimento de vários rolos relacionados à família.

O problema não é só dinheiro

Era fim de 2022. Fabrício Queiroz procurou Alexandre Santini porque estava precisando de socorro financeiro. Ele não sabia, mas Santini estava rompido com Flávio Bolsonaro. Os dois se aproximaram quando Flávio ainda era deputado estadual no Rio. Tornaram-se amigos. No auge do caso das rachadinhas, no qual ambos estiveram sob investigação do MP – Queiroz como operador do esquema e Santini como sócio da loja da Kopenhagen –, era por meio dessa conexão que o ex-assessor de Flávio mantinha contatos com a então família presidencial para pedir proteção e dinheiro.

Queiroz diz estar passando por dificuldades (“Você não tem noção da fogueira que eu tô pulando”), reclama que não teria sido suficientemente amparado e se gaba da lealdade ao clã. Dirigindo-se a Santini, ele afirma: “Se acontecesse com você o que aconteceu comigo, você bancava até o final também, (porque) tu é homem”.

Ameaça explícita
Os áudios mostram que a família de Fabrício Queiroz estava habituada a pedir auxílios de todo tipo a pessoas da estrita confiança do clã Bolsonaro. Até para pagar mensalidades da faculdade dos filhos o ex-assessor esperava contar com a ajuda da turma. Neste áudio, Queiroz conta que sua mulher havia procurado Victor Granado, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, pedindo dinheiro para colocar em dia os boletos do curso de uma de suas filhas, Evelyn Mayara. “Acumula, fica seis meses, ela liga, se não (pagar) ela não pode renovar a matrícula. Eles (referindo-se aos filhos de Jair Bolsonaro) fizeram faculdade, eles são tudo (formados em) faculdade particular, eles sabem como é que funciona isso”, queixa-se.

Soldado do clã

Ao se referir, mais uma vez, a outros aliados da família que estariam com a vida resolvida, Queiroz aponta a nomeação da mulher de Victor Granado no gabinete de Flávio no Senado (Mariana Frassetto Granado ocupa cargo comissionado desde 2019, com salário de pouco mais de R$ 20 mil) e diz que o próprio Granado teria parceria milionária com uma das advogadas de confiança do senador.

“A mulher do Victor tá lá pendurada no gabinete ganhando 20 mil, o Victor tá com um contrato milionário com a Luciana… Eu não sou otário, pô, eu sei de tudo, entendeu?”, diz. Ele afirma ainda ter informações de que vinha sendo criticado pelos filhos de Jair Bolsonaro e ameaça: “Eu quero falar isso com o amigo (Flávio), frente a frente. Porque, se for verdade, eu vou pro pau mesmo. Foda-se, eu sou homem pra c.”.

*Reportagem do Metrópoles