Em depoimento hoje, Moro pipocou, amarelou, mascou e ficou a meio passo de sua cassação

A notícia que chega para a meia-dúzia de moristas que ainda sobrou, é que Moro, no momento supremo, para se defender das acusações de crime eleitoral, foi capaz de tudo, menos de responder às perguntas que lhe foram feitas.

É tudo obra da perseguição política do PT e do PL, respondeu assim o ex-herói que, como ninguém, mostra que o crime não recompensa. Esse é o problema de Moro, criou uma ficção lavajatista dentro da disputa eleitoral, com pouca imaginação e apareceu sorridente como vencedor da disputa ao Senado, só que não.

Aquele Moro palpiteiro foi um muxoxo só diante da cena derradeira. Parece que foi traído pelo subconsciente e nem explicar soube, fugiu, fugiu e fugiu, fugiu com os olhos, com os gestos, mas sobretudo com a boca de quem estava literalmente em pânico.

O luzeiro do “combate à corrupção” estava de pés quebrados e mãos vazias, segundo fontes que viram in loco a autocomiseração.

Foram horas mortas de uma alma penada, que um dia foi premiado pela Globo com o troféu Faz Diferença, e hoje, fez cara de carranca para tentar fugir da lei eleitoral.

Moro ficou mais perto de ficar longe do Senado.

Tchau querido!

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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