Ano: 2023

Mauro Vieira diz que é ‘lamentável’ e ‘moralmente inaceitável’ ONU não conseguir acordo sobre conflito entre Israel e Hamas

Presidência brasileira do Conselho de Segurança chegou ao fim sem resolução sobre Oriente Médio.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta terça-feira que é “lamentável” e “moralmente inaceitável” que o Conselho de Segurança da ONU não tenha conseguido chegar a um acordo sobre o conflito entre Israel e Hamas.

— A estabilidade regional e internacional são essenciais para a prosperidade e desenvolvimento. Em outubro, ocupamos a presidência do Conselho de Segurança da ONU que coincidiu com os trágicos desenvolvimentos em Israel e na Faixa de Gaza, diz O Globo.

Mobilizamos todos os nossos esforços para reverter a paralisia do principal órgão do sistema multilateral em favor de uma solução para a alarmante situação humanitária na região. É lamentável, além de moralmente inaceitável, que uma vez mais o conselho de segurança não tenha conseguido estar à altura de seu nobre mandato.

A presidência brasileira do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) chegou ao fim na semana passada. A diplomacia do Brasil Brasil tentou, mas não conseguiu aprovar nenhuma resolução que pudesse levar o conflito entre Israel e o Hamas a um cessar-fogo ou à abertura de corredores humanitários para retirada das população civil da Faixa de Gaza.

Ao longo das últimas semanas, foram colocadas em votação no conselho diversas propostas, apresentadas, por exemplo, por Brasil, Estados Unidos e Rússia. Todas foram vetadas, sob diversas alegações. Mas não houve acordo para aprovação dentro do conselho.

A vaquinha do esperto foi para o brejo

A PF por ordem de Moraes vai escaramuçar mais uma das inúmeras fontes de roubo do vigarista que ficou 4 anos usando a cadeira da presidência para deitar e rolar com roubo dos cofres públicos, propinas e sabe-se lá Deus o que mais.

A vaquinha sagrada de Bolsonaro, via PIX, pariu um bezerro de ouro, adorado pelo resto do pasto.

Não há dúvida de que a PF vai encontrar não só a fonte que alimentou a picaretagem, como vai achar a vaquinha que escondeu o resto do leite. Possivelmente, um leite grosso que engorda porco.

Seja como for, o cretino vai ter que se coçar para tentar explicar o milagre da multiplicação milionária via PIX.

Mais 605 estrangeiros são autorizados a deixar Gaza; brasileiros seguem fora da lista

A passagem de Rafah, que fica entre o Egito e a Faixa de Gaza, foi reaberta para estrangeiros na segunda-feira (6/11). Os brasileiros e seus familiares, contudo, seguem fora da nova lista de civis cuja saída da região é permitida, e que foi divulgada nesta terça-feira (7/11).

A lista inclui 605 pessoas, provenientes de oito países.

Os estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza através do Egito são provenientes de países como Reino Unido, França, Alemanha, Romênia, Canadá, Filipinas, Ucrânia e Moldávia.

Na segunda-feira (6/11), uma outra lista também circulou na região. Seriam 329 portadores de passaporte estrangeiro. Segundo informações da ABC News, confirmadas por um funcionário da fronteira, 29 palestinos estariam incluídos, com alguns gravemente feridos e outros pacientes com câncer.

Os governos estrangeiros dizem que há em Gaza cidadãos de 44 países, bem como trabalhadores de 28 agências, incluindo organismos da ONU. Esses estrangeiros somariam um total de cerca de 7,5 mil pessoas em Gaza. O Egito estima que 500 pessoas cruzem a fronteira diariamente.

Os profissionais de saúde do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) chegaram à Faixa de Gaza na sexta-feira retrasada (27/10). São, ao todo, 10 especialistas e seis caminhões com provisões médicas e kits de purificação de água.

Na manhã desta sexta-feira (3/11), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA) se encontraram. A Casa Branca tentaria articular uma “pausa humanitária”, mas Netanyahu já afirmou que o cessar-fogo está fora de cogitação até que os reféns sejam liberados pelo grupo Hamas, diz O Globo.

O número de mortos na Faixa de Gaza está em pouco mais de 10 mil, e são mais de 32 mil feridos, de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza (MOH), que é controlado pelo Hamas, da segunda-feira (6/11). Dos óbitos, dois terços são de mulheres e crianças. A estatística chega a 1,9 mil feridos e 111 mortos na Cisjordânia.

Somando os 1,4 mil mortos em Israel durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, o total chega a 11.422 vidas perdidas no Oriente Médio nesta guerra.

A repatriação realizada pelo governo federal é chamada de Operação Voltando Em Paz e já trouxe mais de 1,4 mil pessoas ao Brasil, todas provenientes de Israel e, mais recentemente, da Cisjordânia. Agora, o governo federal negocia, por meios diplomáticos, buscar os 34 brasileiros na Faixa de Gaza, que ainda não saíram da região, após quatro listas de estrangeiros cruzarem a fronteira.

Os brasileiros que estão em Gaza seguem fora das listas de estrangeiros permitidos a deixar a região pela da fronteira com o Egito, por meio da passagem de Rafah. Essa situação se estende desde a última quarta-feira (1º/11), e o Itamaraty enviou, ainda na sexta, questionamentos sobre os critérios de seleção das listas, conforme adiantou a coluna do jornalista Ricardo Noblat no portal Metrópoles.

 

Milhares de israelenses protestam contra Netanyahu, que vê sua popularidade despencar em meio ao conflito em Gaza

Manifestantes criticam ações insuficientes do governo na libertação dos reféns do Hamas, responsabilizando o premier pelas falhas de segurança que levaram ao ataque.

Nos nove meses que precederam a guerra entre Israel e o Hamas, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se viu diante de uma onda de protestos maciços contra seu controverso projeto de reforma do Judiciário, despertando uma inquietação popular jamais vista. Então veio o ataque do grupo terrorista ao território israelense em 7 de outubro, dando início ao conflito que já deixou mais de 10 mil mortos no total (sendo 1,4 mil em Israel), e o apoio a Netanyahu, sustentado pelo medo da população, parecia ter ganhado um fôlego momentâneo, segundo O Globo.

Após exatamente um mês desde a invasão, contudo, os 240 reféns sequestrados pelo Hamas continuam desaparecidos e os israelenses têm se sentido cada vez mais desprotegidos e insatisfeitos com seu governante, o qual muitos consideram culpado pela situação atual.

As evidências da grande perda de popularidade de Netanyahu — que sempre se declarou um defensor resoluto dos judeus — mostraram-se claras nos últimos dias. No sábado e no domingo, milhares de familiares e amigos dos raptados pelo Hamas tomaram as ruas de Tel Aviv para protestar contra ações do governo e os esforços insuficientes para garantir que seus entes queridos sejam libertados.

Os protestos se espalharam para cidades como Haifa, Beersheba e Eilat, chegando também a Jerusalém, onde centenas se manifestaram em frente à residência do premier, pedindo sua renúncia e o culpando diretamente pelo fracasso na segurança de Israel, permitindo que o ataque ocorresse.

— Queremos uma votação para nos livrar de Netanyahu. Espero que as manifestações continuem e cresçam — disse Netta Tzin, de 39 anos, à AFP.

Popularidade em queda
À frente do governo mais à direita na História de Israel, Netanyahu — que já enfrenta problemas jurídicos e políticos — terá uma tarefa difícil para se manter no poder ao final do conflito, apontam analistas.

Se sua popularidade já não era das melhores antes da guerra (mesmo entre eleitores do Likud, partido liderado por Netanyahu), agora 73% da população não o vê como a pessoa certa para governar Israel, mostrou a sondagem do Instituto de Pesquisa Lazar, publicada na sexta-feira.

Uma outra pesquisa, esta do Canal 13 de Israel, divulgada no sábado, revelou que 76% dos entrevistados acreditam que Netanyahu deveria renunciar, e 64% apoiam a realização de eleições imediatamente após a guerra.

— O apoio a Netanyahu e sua coalizão estava acabando mesmo antes de 7 de outubro e, desde o início da guerra, caiu ainda mais — disse o professor de Política, Toby Greene, da Universidade Bar-Ilan de Israel, à AFP. — Se uma eleição fosse celebrada agora, ele perderia feio.

Para ser derrotado dentro de Gaza”, Israel perdeu a guerra de narrativa que espalhava ódio pelo planeta

Israel e seu terrorismo estatutário foi derrotado pela humanidade, mas arrota vitória e controle de Gaza para reduzir os efeitos de sua total desmoralização.

Israel tem um exército terrorista que dizem ser a quarta potência militar do planeta, mas foi reduzido a nada diante da reação mundial dos povos que pressionaram seus Estados contra o genocídio de crianças palestinas pelos monstros sionistas que querem dizimá-las.

Fragorosamente derrotado pela opinião pública mundial, o criminoso de guerra e corrupto Netanyahu, ronca grosso dizendo que dará uma trégua humanitária em Gaza, mas manterá o controle sobre os palestinos. Tudo jogo de cena. O tempo fechou para o assassino de inocentes. Sifu!

Biden que tomou um abraço de afogado de Netanyahu, sentiu o peso do encosto nas últimas pesquisas que dão a Trump vitória em estados decisivos. Isso fez os ventos mudarem de direção dentro de Israel e soprarem contra os sionistas.

A declaração da jornalista francesa que afirmou que a vida de uma criança israelense tem muito mais valor que uma palestina, segue a cartilha sionista que sonhava obter 100% de êxito em seu massacre a civis em Gaza.

Quem inventou o Estado de Israel foi a ONU que agora vendo a criatura monstruosa se voltar contra o criador resolveu agir numa união de forças de suas entidades contra quem quer lhe destruir. Por isso, Netanyahu, dormiu malvadão e acordou bonzinho.

Israel bombardeia painéis solares na Faixa de Gaza, informa ONU

Painéis solares de edifícios na Faixa de Gaza, especialmente na cidade de Gaza, no Norte do enclave palestino, foram destruídos durante bombardeiros da força aérea israelense. A informação é do Escritório para Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (Ocha). Com a eletricidade totalmente cortada desde o dia 7 de outubro, os painéis solares são uma das únicas fontes de energia, uma vez que a entrada de combustível em Gaza é proibida por Israel.

“Vários painéis solares nos telhados de edifícios, particularmente na cidade de Gaza, foram destruídos nos últimos dias durante os bombardeamentos israelenses. As instalações afetadas incluem os hospitais Shifa e Nasser, vários poços de água e padarias. Isto eliminou uma das fontes de energia restantes, que não depende de combustível”, alertou a Ocha.

A falta de combustível encerrou atividades de diversos poços de captação de água, uma usina de dessalinização de água do mar e de padarias na Faixa de Gaza. A Ocha diz que há indícios de que nenhuma padaria funciona mais na parte norte do enclave e que no sul o acesso ao pão é um desafio.

“O único moinho em funcionamento em Gaza continua incapaz de moer trigo devido à falta de eletricidade e combustível. Onze padarias foram atingidas e destruídas desde 7 de outubro. Apenas uma das padarias contratadas pelo Programa Mundial de Alimentos, juntamente com outras oito padarias nas zonas Sul e Centro, fornece intermitentemente pão aos abrigos, dependendo da disponibilidade de farinha e combustível. As pessoas fazem longas filas em padarias, onde ficam expostas a ataques aéreos”, destacou Ocha.

O palestino naturalizado brasileiro Hasan Rabee, de 30 anos, contou nesta segunda-feira (6) que a farinha que eles têm deve durar mais dois dias. Ele está com a família em Khan Yunis, ao sul do enclave, aguardando autorização para deixar o local.

“O mais difícil para gente achar é farinha, farinha você não encontra. O saco de farinha, por exemplo, estava R$ 40 e hoje está R$ 150, R$ 200 e R$ 300 e você não acha. Muito complicado, muito sofrimento, cada dia pior que o outro”, lamentou.

Cessar-fogo
Nesse final de semana, os chefes de 18 agências da ONU apelaram para um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza para permitir a ajuda humanitária na região. Os representantes da ONU também pediram a libertação imediata de todos os reféns mantidos pelo Hamas.

“Mais ajuda – alimentos, água, medicamentos e, claro, combustível – deve entrar em Gaza com segurança, rapidez e à escala necessária, e deve chegar às pessoas necessitadas, especialmente mulheres e crianças, onde quer que estejam”, diz o comunicado.

*Agência Brasil

Hamas solicita à ONU vistoria em hospitais de Gaza para ‘comprovar a falsa narrativa’ de Israel

Movimento palestino afirma que governo de Netanyahu mente ao dizer que instalações médicas são usadas como bases militares pelo grupo e pede visita de observadores internacionais para comprovar sua versão.

Através de um comunicado difundido nesta segunda-feira (06/11) pela internet, o movimento palestino Hamas pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) que envie um “comitê de observadores internacionais” para vistoriar os hospitais da Faixa de Gaza.

Segundo o movimento, a visita dos observadores deve ter como objetivo verificar se as instalações estão ou não sendo utilizadas como bases militares do próprio Hamas, justificativa usada pelo governo de Benjamin Netanyahu para explicar os muitos ataques contra esses locais realizados nas últimas duas semanas.

“Uma vistoria de representantes da ONU poderia comprovar que é falsa a narrativa de Israel”, afirma o comunicado do grupo palestino enviado ao secretário-geral do organismo internacional, o diplomata português António Guterres.

De acordo com a organização Meia Lua Vermelha (aliada da Cruz Vermelha Internacional que atua dentro dos territórios palestinos), 12 dos 35 hospitais de Gaza foram alvos de algum tipo de ataque nos últimos 30 dias.

Além dos bombardeios, essas instalações também vêm sofrendo com a falta de energia, de água e de insumos médicos, razão pela qual 14 hospitais e 51 instalações improvisadas de primeiros socorros pararam de funcionar.

Apesar de a organização liderada por Guterres não ter emitido uma resposta ao pedido do Hamas, a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) emitiu neste domingo (05/11) um boletim sobre a situação humanitária em Gaza, afirmando que os ataques israelenses continuam atingindo localidades próximas aos hospitais da cidade.

O informe indica que Al-Quds, que já havia sido alvo de um ataque semanas atrás, voltou a sofrer com uma bomba que caiu em um local muito próximo ao seu edifício, o que resultou na morte de dois pacientes, enquanto outros 12 ficaram feridos, sem contar os danos estruturais.

O caso mais polêmico ocorrido em outubro foi o que atingiu o hospital Al-Ahli, resultando na morte de mais de 500 pessoas.

A repercussão se deu não somente pelo altíssimo número de vítimas fatais mas também pelo fato de que pessoas ligadas ao governo de Israel chegaram a admitir inicialmente a autoria do ataque, mas depois, quando a notícia passou a gerar críticas ao país, retificaram essa declaração e acusaram o Hamas de ter realizado o bombardeio com o objetivo de culpar Tel Aviv pelas mortes.

*Opera Mundi

Vídeo: Caetano Veloso responde questão do Enem que usou letras de ‘Alegria, Alegria’ e ‘Anjos Tronchos’

‘Achei que são todas (as opções)’, diz o cantor na gravação feita por Paula Lavigne

O cantor Caetano Veloso brincou de responder uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio que usou letras de sua autoria. O momento foi registrado pela mulher do compositor, Paula Lavigne, e compartilhado no Instagram. Veja abaixo:

— Quando eu li achei que são todas (as opções) — diz Caetano ao ser questionado pela mulher

— Uso de cores como elementos de crítica a hábitos contemporâneos. Na verdade, tem isso nas duas letras — diz ele sobre a primeira opção da prova.

A questão do Enem usa trechos das músicas ‘Alegria, Alegria’, de 1968, e ‘Anjos Tronchos’, de 2021. Veja abaixo como é a pergunta:

Questão do Enem usou letras de Caetano Veloso — Foto: Reprodução

*Cim O Globo

Ativista palestina é detida na Cisjordânia sob acusação de incitar terrorismo

Mensagem de ódio que circulou nas redes sociais foi atribuída a Ahed Tamimi; mãe nega que ela seja autora da publicação.

JERUSALÉM | AFP – A palestina Ahed Tamimi, 22, conhecida ativista contra a ocupação israelense da Cisjordânia, foi detida em sua cidade natal de Nabi Saleh sob a acusação de incitar o terrorismo, anunciou o Exército de Israel nesta segunda-feira (6).

Questionada sobre o motivo da detenção, uma autoridade do serviço de segurança de Israel enviou à agência de notícias AFP uma publicação atribuída a Tamimi que circulou nas redes sociais. O texto, em árabe e em hebraico, pede o massacre de israelenses em “todas as cidades da Cisjordânia, Hebron e Jenin”. A mãe da ativista, Narimane Tamimi, nega, porém, que a filha tenha escrito ou divulgado a mensagem.

“Há dezenas de contas [nas redes sociais] com a foto de Ahed com as quais ela não tem vínculo. Quando Ahed tenta abrir uma conta, ela é bloqueada imediatamente”, disse à AFP Narimane. “Eles a acusam de ter publicado uma mensagem que incita a violência, mas Ahed não a escreveu.”

A AFP não conseguiu verificar se a conta usada para divulgar a mensagem de ódio pertence à Tamimi. Ela foi detida durante uma operação do Exército no norte da Cisjordânia que tinha como objetivo “capturar indivíduos suspeitos de participar em atividades terroristas e incitar o ódio”. As autoridades de segurança não informaram o paradeiro da ativista, limitando-se a dizer que ela seria interrogada.

Narimane afirmou ainda que seu marido, Bassem al Tamimi, foi detido em 20 de outubro, quando retornava de uma viagem. Desde então, a família não tem notícias dele.

Ahed Tamimi nasceu em 31 de janeiro de 2001. Ficou conhecida aos 14 anos após ser filmada mordendo um soldado israelense para impedir a detenção de seu irmão mais novo. Em dezembro de 2017, aos 16 anos, deu um tapa em um soldado de Israel no quintal de sua casa. Foi detida pelos militares e depois condenada a oito meses de prisão.

A ativista foi liberada em 29 de julho de 2018. Desde então, tornou-se um símbolo mundial da causa palestina e é considerada um exemplo de coragem diante da repressão israelense nos territórios ocupados. Um retrato dela foi pintado em um dos muros que separam os israelenses dos palestinos da Cisjordânia, situado perto de Belém.

 

‘Derrotar extrema-direita, que se articula em nível mundial, é tarefa essencial para a construção de um mundo de paz’, diz nota de partido governista

O Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou, neste domingo (05/11), seu apoio ao candidato peronista Sergio Massa (União pela Pátria) nas eleições presidenciais da Argentina, cujo segundo turno ocorre no dia 19 deste mês, diz o 247.

“Derrotar a extrema-direita, que se articula em nível mundial, é tarefa essencial para a construção de um mundo de paz”, diz a nota divulgada destacando o candidato mais votado do ´primeiro turno com um “um perfil democrático e popular” e detentor de um “programa de governo de desenvolvimento e justiça social”.

Por sua vez, ao referir-se ao candidato Javier Milei (A Liberdade Avança), o PT classificou ao ultraliberal com um plano econômico “do salve-se quem puder”.

Assinado pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann, o PT também lembra que o atual pleito marca “os 40 anos da retomada da democracia” na Argentina.

Leia a nota na íntegra:
No próximo dia 19 de novembro, o povo argentino voltará às urnas para decidir seu futuro, em eleições presidenciais que marcam também os 40 anos da retomada da democracia naquele país.

Justamente nesse contexto dois projetos de sociedade se enfrentam: um, representado pela candidatura presidencial de Sergio Massa, de perfil democrático e popular, com um programa de governo de desenvolvimento e justiça social; e outro, do candidato Javier Milei, representando a extrema-direita e o ultraneoliberalismo econômico do salve-se quem puder.

Nós, brasileiros e brasileiras, conhecemos bem essa segunda alternativa de extrema-direita, que também governou nosso país no período anterior. Conhecemos toda a dor e o sofrimento que o descaso com a vida do povo significou para nosso país.

Por isso, não temos dúvida em apoiar a candidatura de Sergio Massa, da coalizão União pela Pátria, no nosso país irmão. Defendemos a integração regional para trazer a justiça social, a paz, a democracia e um projeto de desenvolvimento que coloque nossa região de maneira soberana no concerto das nações, num mundo cada vez mais complexo em que todos os dias a democracia e a paz mundial estão em risco.

Derrotar a extrema-direita, que se articula em nível mundial, é tarefa essencial para a construção de um mundo de paz, cooperação e solidariedade.

Gleisi Hoffmann
Presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores

Romênio Pereira
Secretário de Relações Internacionais do PT

Brasília, 06 de novembro de 2023