Ano: 2023

Video: Há 17 anos, Israel transformou Gaza num gueto, afirma professora de história Árabe

Como você está se informando sobre o conflito entre Israel e Palestina?

Há muita informação atravessada, para dizer o mínimo, sobre o que se fala nas redes sociais e a realidade concreta.

Na GloboNews, a professora de História Árabe da USP, Arlene Clemesha, foi clara e objetiva para explicar o motivo do conflito entre Palestina e Israel e vai abrindo um leque amplo no debate nacional sobre essa questão, como mostra o vídeo abaixo.

Incansável na luta pela paz, Lula convoca reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza

Enquanto o vampirismo bolsonarista está na arena medieval querendo ver sangue no massacre promovido pelos terroristas de Israel, Lula luta incansavelmente para que ao menos atenue tanta iniquidade e marca para sexta-feira (13) uma nova rodada de debate com o Conselho de Segurança da ONU, em busca de uma solução negociada com Israel e Palestina para se chegar a um bom termo e, consequentemente, à paz.

Tudo indica que Lula não descansará enquanto não conseguir avançar no caminho da paz para debelar o morticínio.

O Estado de Israel foi desancado pela ingenuidade arrogante de que os palestinos envergariam diante de sucessivos massacres durante 75 anos

Quando o Hamas desmascarou a suposta inteligência canina do sistema de defesa de Israel, imediatamente, duas coisas aconteceram, o medo coletivo da população de Israel em função da descrença na “poderosa inteligência”, que se revelou uma vertigem e, consequentemente, o ódio daqueles dos que diziam que a inteligência israelense era inviolável e única.

Daí as frases de ódio explícito de Israel e a cambulhada que cerra fileiras com Netanyahu.

Nesse particular, há no mundo dos fanáticos, um sentimento avassalador de certeza da consciência de que desconheciam a força interior dos palestinos.

Por isso, uma mistura de ódio com decepção que, certamente, vai produzir novos tempos para toda uma geração sionista que se achava imbatível.

Para piorar, o destino dos próprios terroristas de Israel, a comunicação produzida em mão única pela máquina de propaganda sionista, que intimidava todos os opositores, hoje, contorcem-se para enfrentar uma outra realidade vinda da internet e sua revolução informacional que ilumina os fatos, enriquecem o debate e trazem a dimensão humana que produziu a tragédia que já dura 75 anos de opressão.

Hoje, um vulcão de informações vindas de pensadores e jornalistas independentes ilumina os meandros secretos de uma posição política e ideológicas que davam as cartas na base da manipulação e, como está sendo revelado.

Há fundamentais aspectos inéditos que surgiram com a era digital. Isso dá um sentido completamente diferente a toda aquela sirene buzinada pelo departamento de manipulação que sempre foi a principal aliada do exército terrorista de Israel.

Queira ou não, debaixo da realidade crepuscular que Israel terá que enfrentar, com tristeza, há somente uma certeza, o Estado terá que ceder para a melhor solução para esse conflito, que é sentar à mesa para discutir uma negociação de paz que satisfaça ambos os lados, com o reconhecimento dos dois Estados.

Cid delata que Bolsonaro colocou a cabeça de Moraes a prêmio

Hoje, certamente é daqueles dias que o tigrão virou tchutchuca. Posso até imaginar o quadro em que Bolsonaro se ajoelha no milho, como fez quando ainda era presidente, para, em prantos, pedir a Temer que intercedesse para que Alexandre de Moraes lhe concedesse clemência.

Em delação, Mauro Cid afirmou que Bolsonaro orientou uma mudança na minuta do golpe em que teria como consequência a cabeça de Alexandre de Moraes na bandeja.

Isso parece ter sido de importância vital para Bolsonaro. Agora, o sujeito deve estar em pânico por ter sugerido essa ideia suicida ao portador da minuta.

O biscate gandaieiro, que já tinha experimentado o amargo de seus berros contra Moraes, num desses 7 de setembro, deve estar remoendo não só a raiva de Cid, mas de si mesmo, pela ineficiência eleitoral que lhe deu o título único de perdedor na tentativa de reeleição, além da tortura de perder totalmente os poderes que ainda lhe rendiam um caldo de escora que imprimia uma imagem de valentia.

Tudo isso, agora, caiu por terra.

Secretário-Geral da ONU, exalta a atitude de Lula de buscar a paz a todo custo no Oriente Médio

Enquanto a direita brasileira xucra, na sua vasta precariedade, tenta produzir melodramas funestos, inspirados em fake news para atacar Lula, o presidente ganha cada vez mais tamanho e robustez na cena global como um dos maiores estadistas do planeta.

Quando Lula se movimenta para cessar esse dramático quadro de aniquilamento quase total da Palestina, produzido e cultivado pelos sionistas de Israel, ele dá outro tom ao debate global sobre a questão.

Com o espírito que lhe é peculiar, de buscar uma saída negociada, a admirável iniciativa de Lula mereceu uma exaltação do Secretário-Geral da ONU, António Guterres.

As manifestações contrárias à guerra que Lula busca, opõem-se ao coro comandado pelos EUA, de acirrar os espíritos e conduzir o conflito que tem por consequência o massacre de Gaza que pode sim ficar fora de controle.

Enquanto isso, a direita bolsonarista, que apoiou a mortandade de 703 mil brasileiros, promovida pela besta fera que estava na cadeira da presidência e também o genocídio do povo Yanomami, segue, em tempo integral, atacando Lula, sem propor ao menos uma única pauta em benefício do Brasil, inundando as redes sociais de lama fétida extraída do próprio esgoto.

Mauro Cid afirma em delação à PF que Bolsonaro atuou diretamente na elaboração de minuta golpista

A Polícia Federal está aprofundando as investigações sobre as afirmações feitas pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, que aponta que Jair Bolsonaro (PL) teria atuado diretamente na discussão e alteração da minuta de um decreto golpista visando impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com o jornal O Globo, em sua delação premiada à PF, Cid sustenta que “o ex-presidente pediu alteração em uma minuta de documento que determinava a prisão de autoridades e a realização de novas votações no país”.

Segundo Cid, Bolsonaro teria recebido uma minuta do decreto golpista do então assessor Filipe Martins, que delineava “supostas interferências do Poder Judiciário no Executivo” e propunha a adoção de medidas de exceção. “O esboço desse documento, de acordo com o militar, terminava com a determinação de realização de novas eleições e a prisão de autoridades, sem especificar quem executaria a ação.

Após ler a minuta, de acordo com o relato de Cid, Bolsonaro pediu para alterar parte da estrutura do texto, mantendo a convocação de novas eleições e apenas a prisão de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As demais autoridades relacionadas no decreto foram excluídas”, destaca a reportagem.

”O próprio Martins, segundo relato de Cid à PF, retornou dias depois com uma nova versão do texto com a alteração solicitada por Bolsonaro.

Ainda de acordo com o ex-ajudante de ordens, “o ex-presidente concordou com a mudança feita na minuta e mandou chamar os comandantes das Forças Armadas para discutir a medida antidemocrática”, destaca o periódico.

O plano golpista, porém, não foi adiante devido à falta de apoio de alguns comandantes das Forças Armadas, conforme relatos do ex-ajudante de ordens. O então comandante da marinha, almirante de esquadra Almir Garnier, teria sido o único dos comandantes militares a demonstrar apoio à intentona golpista.

Vídeo: Jorge Pontual decapita o jornalismo da Globo ao vivo e a cores

As origens da imbecilização de comentaristas das redes que Faustão, em entrevista recente, referiu-se, estão na própria emissora da qual ele foi parte e, lógico, foi um dos protagonistas que deram munição aos idiotas que ele, agora, apedreja.

A divina jornalista, Mônica Waldvogel, já havia feito aquele tipo de comentário mentiroso de província, dizendo que o PT tem relações estreitas com o Hamas, o que a levou a se retratar no dia seguinte, dizendo, em outras palavras, que falou uma grande besteira.

Mas nada se compara ao bobo alegre chamado Jorge Pontual, que se acha o próprio estadunidense e, simplesmente, promove uma degola no jornalismo da Globo, repassando ao vivo, uma funesta mentira das redes sociais, de que o Hamas teria decapitado 40 bebês.

Fosse menos preguiçoso ou maldoso, Pontual teria visto que essa mentira foi largamente desmentida pouco depois de ser lançada a esmo na internet, sem precisar passar a vergonha que está passando, desacreditando ainda mais o já descreditado jornalismo da Globo.

Com dificuldades para repatriar brasileiros da Faixa de Gaza via Cairo, FAB estuda outras regiões do Egito

A Força Aérea Brasileira (FAB) estuda repatriar os brasileiros que estão na Faixa de Gaza por aeroportos que estão nas regiões Norte ou Nordeste do Egito.

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, afirmou que há dificuldades para conseguir trazer os brasileiros ao país via cidade do Cairo, capital do Egito, e que analisa o fechamento e abertura das fronteiras dos países da região em conflito para encontrar a melhor estratégia.

“Inicialmente imaginávamos a cidade do Cairo, mas é uma distância longa, tem alguns check poits a serem cruzados. Estamos analisando dois aeroportos ao Norte e Nordeste do Egito, com boas possibilidades de atendimento aos nossos brasileiros que estão na Faixa de Gaza, assim como os que estão na Cisjordânia”, afirmou em entrevista pouco antes da chegada do primeiro avião da FAB de Israel, diz a Folha.

Ele afirmou que a Força Aérea, junto com o Ministério das Relações Exteriores, avalia a situação.

“Apesar da sensibilidade dessa missão — o pessoal da Faixa de Gaza e Cisjordânia —, temos certeza que traremos todos. [Estamos] esperando abertura e fechamento da fronteira que acontecem em situações como essa”, disse

Damasceno disse que o país completará a missão de buscar os brasileiros em Israel até sábado e que já está “imaginando segundo braço dessa missão”.

“Uma quantidade que considero também grande de voos para que possamos trazer milhares de brasileiros que aguardam nosso apoio, mostrando que Brasil é realmente muito grande”, afirmou.

O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que o Itamaraty está em contato com países na região em conflito para conseguir repatriar todos os brasileiros

“A Aeronáutica já tem montado um esquema especial para trazer — são grupos pequenos que lá têm que se deslocar por terra —, porque nós não temos acesso para que avião pouse. Estamos trabalhando para levá-los para um lugar seguro para que possam também voltar à sua terra”, disse.

Múcio disse que o presidente Lula (PT) “tem orientado para que não fique nenhum brasileiro, todos que desejam voltar que possamos apresentar condições” e disse que o Brasil é o primeiro país a fazer uma operação para trazer cidadãos de Israel.

O trabalho do governo brasileiro é para retirar os cidadãos do local desde o início do conflito, que começou com ataques do grupo terrorista Hamas sobre o território israelense a partir da Faixa de Gaza no último sábado (7).

Os ataques dispararam uma violenta resposta dos israelenses. Já são mais de 1.800 mortos dos dois lados até a tarde desta terça.

A secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, afirmou que há cerca de 2500 brasileiros em Israel e cerca de 50 na Faixa de Gaza.

Exército terrorista de Israel assassinou a sangue frio nove funcionários da ONU

Ou não há distinção nos ataques do exército terrorista de Israel a Gaza, ou os sionistas ampliaram seus alvos cirúrgicos e incluíram funcionários da ONU na sua lista de seres humanos desprezíveis a serem exterminados.

É uma resposta difícil porque os valores dos sionistas são uma forma particular de enxergar o mundo através de uma análise fria, calculista, mas sobretudo, macabra.

Fato é que a brutal estupidez do terrorismo sionista contra funcionários da ONU, assim como o bombardeio em 18 escolas em Gaza, ocorreu no mesmo dia em que uma nota oficial da ONU considerou o cerco a Gaza crime de guerra, que cortou energia, água, gás, alimentos e outras monstruosidades contra uma população de 2,3 milhões de civis palestinos, fundamentada em relatos de observadores da ONU, em que seus funcionários foram massacrados no ataque higienista, na limpeza étnica, que o exército sionista de Israel impõe ininterrupta e indiscriminadamente em Gaza.

Sionismo israelense, o império das trevas

Não há qualquer espanto na fala racista e inconsequente do comando de Israel contra o povo palestino. Afinal, há 75 anos, quando iniciou o sistemático massacre, os palestinos foram jurados de morte numa sala secreta do sionismo para lhes roubar a terra, pois precisavam fazer vingar o slogan dos sionistas:

“Uma terra sem povo para um povo sem terra”.

Esse slogan mostra que jamais Israel pediu licença a um povo que ele nunca reconheceu como humano. E foi aos poucos sufocando uma nação inteira, até transformar o território palestino, após incontáveis massacres, na maior prisão a céu aberto da história da humanidade.

A imbecilidade “humana” de Israel é apocalíptica, é o horror, é o terror, é o ódio em estado puro, é a fera humana que, cinicamente, olha para o outro sem vê-lo como um igual. Esse sempre foi o julgamento que os sionistas de Israel dispensaram aos palestinos, um nada, proibindo qualquer ruído contrário a essa coisa horrenda implantada no território palestino pelos sionistas.

É difícil prever o que acontecerá com essa escalada de ódio que atravessa os limites de Israel e da Palestina que os sionistas querem que vire uma coisa só e, para tanto, trabalharão para que não reste um palestino sequer, seja um idoso doente, uma mulher grávida, uma criança, um bebê, mesmo aqueles que ainda não nasceram.

Além disso, querem provocar guerras em todo o mundo entre os pró e os contra o Estado terrorista de Israel, reproduzindo assim o ódio que marca a existência daquele estado de cólera nazifascista.

Os desdobramentos desses ataques assassinos que Israel impõe à população civil de Gaza, aproveitando-se do ataque do Hamas no sábado (7), está longe de ser uma guerra localizada.

Há um perigo iminente de uma generalização global dessa guerra trágica pelo ódio que os sionistas carregam contra a humanidade. Por isso não respeitam qualquer determinação da ONU e OMS.