Mês: junho 2024

A Nova Frente Popular (Centro-Esquerda) é a vencedora na França

Macron agora terá que conter os radicais do seu grupo e se unir à Nova Frente Popular, não há outro caminho.

Uma Nova Frente Popular surge para enfrentar o Fascismo na França,

Era óbvio que a Extrema-direita teria maior percentual no primeiro turno, mas a tática da Nova Frente Popular (A France Insoumise (França Insubmissa), o Parti Socialiste (Partido Socialista), o Parti Communiste (Partido Comunista) e Les Écologistes (Os Ecologistas), se ajustou muito bem para o momento e se constituiu o verdadeiro polo de resistência ao fascismo, os números nacionais confirmam o excelente desempenho.

A tática suicida de Macron o levou à derrota, sem nenhuma necessidade, após as eleições para o Parlamento Europeu, ele convocou eleições nacionais, para o parlamento em que ele tinha maioria, poderia ficar até as próximas eleições e aguentar a extrema-direita, preferiu o tudo ou nada, perdeu feio, mas abriu um leque à esquerda muito interessante.

Percebo que estamos olhando apenas para um lado, a “vitória”(mais do esperada) da extrema-direita, sem entender, primeiro que quem foi derrotado foi o Macron, seu conservadorismo não se sustenta na direita. É o caso do PSDB, que foi engolido pelo bolsonarismo.

Macron não é o interlocutor da defesa da Democracia, como parecia e dependendo dos resultados do segundo turno, será o responsável por entregar à extrema-direita o comando do país, agora terá que conter os radicais do seu grupo e se unir à Nova Frente Popular, não há outro caminho.

Em rápidas palavras, a derrota de Macron se ao agravamento da crise econômica, o fracasso da guerra da Ucrânia e a incapacidade de lidar com a imigração, o que levou a extrema-direita a “comer” a direita do Macron, por um lado e a centro-esquerda, pelo outro.

Tentativa de golpe na Bolívia: sanha por lítio e movimentos dos EUA não são mera coincidência

A nível mundial, expansão da capacidade de produção de lítio é crucial, o que torna imprescindível ter o controle das áreas onde se encontra o mineral, como a Bolívia.

Podemos tentar compreender a intentona golpista perpetrada no último dia 26 de junho contra o governo democraticamente eleito da Bolívia sob várias perspectivas. A meu ver, a geoestratégica e os interesses no campo energético é uma das principais. Juntamente com Argentina e Chile, o território boliviano compõe o que se denomina “triângulo do lítio”, essencial à procura por soluções de energia limpa e também evolução tecnológica, fatores-chave para o futuro da mobilidade e da transição energética globais.

Nos últimos quatro anos, esse país andino de 12,2 milhões de habitantes, cuja economia é baseada na extração de recursos naturais, principalmente gás e minérios, já sofreu duas tentativas de golpe de Estado, tendo a primeira sido exitosa, e a segunda providencialmente sufocada.

Preocupação com capitais chineses e russos
Em novembro de 2019, golpistas da extrema-direita forçaram a renúncia do então presidente Evo Morales, que viu-se obrigado a deixar seu país, exilando-se primeiramente no México, e posteriormente na Argentina. Durante o governo da presidenta golpista Jeanine Áñez, foram registradas centenas de prisões arbitrárias, e forte repressão policial aos movimentos contrários ao golpe. Neste 26 de junho de 2024, o agora ex-comandante do Exército Boliviano, Juan José Zúñiga, que se encontra preso, foi a principal liderança dessa segunda tentativa de golpe contra a democracia boliviana, a qual felizmente foi devidamente contida, segundo o Diálogos do Sul.

Conforme salientei, há várias maneiras de tentar compreender essas ameaças golpistas na Bolívia, mas, no meu entendimento, devemos partir para as questões geoestratégicas. Recentemente, no mês de abril, a titular do Comando Sul das Forças Armadas dos Estados Unidos, generala Laura Jane Richardson, se dirigiu à cidade de Ushuaia, na Argentina, onde foi recebida pelo presidente Javier Milei, entusiasta do país norte-americano. Naquela oportunidade, o mandatário rioplatense anunciou, entre outras questões, a instalação de uma base naval integrada aos EUA naquela localidade.

Trata-se de uma jogada estratégica, uma vez que há uma grande preocupação em Washington no que se refere ao Atlântico Sul, devido, sobretudo, à possibilidade de participação de capitais chineses e russos, em cooperações econômicas e no que se refere ao lítio, um dos recursos que faz parte da “estratégia de segurança” estadunidense nessa região.

Lítio, crucial para transição energética
O lítio é encontrado em lagos salgados ou salinas, sobretudo no Chile, na Argentina e na Bolívia (e em menor escala nos Estados Unidos e na China). A demanda por esse recurso tem experimentado aumento exponencial devido à sua aplicação predominante em baterias para veículos elétricos, para o armazenamento de energia renovável e para dispositivos eletrônicos portáteis. A alta procura por lítio tem sido fomentada pelas tendências globais em direção à redução da dependência de combustíveis fósseis.

Mas a questão não fica por aí. A produção de lítio enfrenta desafios significativos. E a maior parte dessa matéria-prima é extraída de salmouras e rochas pegmatíticas, principalmente na América do Sul (incluindo a Bolívia, como vimos), Austrália e China. E a expansão da capacidade de produção é crucial. Por isso é imprescindível ter o controle das áreas onde se encontra esse importante mineral.

Há duas semanas da tentativa de golpe, o presidente Luis Arce visitou San Petersburgo, onde acontecia o Fórum Econômico Internacional. Antes, porém, no mês de abril, a titular do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bolívia, Celinda Sosa, reuniu-se, em Moscou, com o seu homólogo russo, Sergey Lavrov, que expressou o seu apoio às aspirações da Bolívia no que se refere à adesão ao grupo BRICS. Em dezembro de 2023, o país andino assinou acordo com a empresa russa Uranium One Group, para fins da construção de planta-piloto semi-industrial com tecnologia de Extração Direta de Lítio (DLI), no Salar de Uyuni, para produzir 14 mil toneladas de carbonato de lítio anuais.

O Brasil não está em crise e a mídia entrou em modo pânico porque percebeu que Lula é candidato – e favorito – à reeleição

A economia vai bem e a única turbulência se deve ao ataque especulativo contra o real comandado pela mídia e pelo presidente do Banco Central.

Abri os jornais nesta manhã e me deparei com a notícia de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava fechando, no dia de hoje, seu pior semestre dos três já decorridos neste terceiro mandato.

“Como assim?”, eu me questionei.

Nesta semana mesmo, o IBGE anunciou que, sob o comando do presidente Lula, a taxa de desemprego recuou ao menor nível em dez anos. Esta é apenas uma das boas notícias no campo econômico. A arrecadação é a maior em 29 anos, a massa salarial é recorde, os grandes investimentos públicos e privados voltaram e os brasileiros estão mais otimistas em relação ao próprio futuro. Em relação ao PIB, ainda que as projeções de crescimento, entre 2% e 3%, estejam claramente abaixo do potencial da economia brasileira, elas são melhores do que vinha sendo projetado pelo chamado “mercado”.

Crise mesmo só há na imprensa corporativa brasileira, que, em associação com o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vem comandando um ataque especulativo contra o real, a moeda que completa trinta anos nesta semana. Mesmo com a armação, tudo o que Campos Neto e seus parceiros na imprensa conseguiram foi uma pequena desvalorização de cerca de 12% da moeda brasileira, com o real caindo de R$ 5 para R$ 5,6 em relação ao dólar.

A questão é: por que a moeda brasileira não cai mais, diante das provocações de Campos Neto e da inação do Banco Central, que deixou de realizar leilões contra ataques especulativos? Porque qualquer agente econômico sério percebe que os fundamentos da economia brasileira são muito mais sólidos do que aquilo que vem sendo pintado nas páginas econômicas. O superávit comercial é de US$ 100 bilhões ao ano, as agências internacionais de risco vêm melhorando as perspectivas para o Brasil e o País atrai cada vez mais investimentos diretos, com o aumento do poder de compra da população. Por isso mesmo, o presidente Lula, nesta semana, afirmou que “quem apostar contra o real”, em associação com os “cretinos” da imprensa, vai perder dinheiro. Lula tem razão. A julgar pelos fundamentos, a moeda brasileira poderia, inclusive, estar sendo negociada abaixo dos R$ 5.

A histeria da mídia se deve a um único fator: a percepção de que o presidente Lula não apenas é candidato à reeleição em 2026, como também é franco favorito. Dias atrás, o presidente fixou em seu perfil no X, antigo Twitter, uma mensagem dizendo que, aos 80 anos, se vê em seu auge físico e intelectual. E mais: que está pronto para seguir na presidência caso sua participação seja necessária para enfrentar os “trogloditas”.

Lula não apenas se declarou candidato, como passou a agir como tal. Nos últimos dias, Lula viajou pela Bahia, Piauí, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Mais do que colocar o pé na estrada, o presidente também passou a conceder entrevistas às rádios regionais, demonstrando força não apenas para desconstruir as falácias da mídia tradicional, como também para pautar o debate no País, diz Leonardo Attuch, 247.

Ética: de ameaça a agressão, denúncias contra deputados explodem

Em três anos, houve mais representações do que em três legislaturas somadas. Na atual legislatura, já são 34 processos.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados vive uma explosão de denúncias contra os parlamentares. Na atual legislatura, que engloba todo o ano de 2023 e o primeiro semestre de 2024, já são 34 representações com instauração de procedimento disciplinar para apurar descumprimento de decoro parlamentar. O número é maior do que em três legislaturas completas, entre 2007 e 2019. Na última, houve aumento de 200% das denúncias em relação ao período entre 2011 e 2015.

As representações no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar são denúncias variadas: há agressões físicas dentro do Congresso, ameaças, ofensas e até acusação de ordem para assassinato, caso do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), atualmente preso. Os dados sobre os processos abertos no Conselho apontam um cenário singular a partir de 2019.

A legislatura entre 2019 e 2023 alcançou 60 representações contra a ética de deputados, sendo que não houve denúncia em 2020, início da pandemia de Covid-19. O número é maior do que a soma das três legislaturas anteriores: 2015 – 2019 (28 representações), 2011 – 2015 (20 representações), 2007 – 2011 (10 representações).

Entre 2023 e 2024, até o momento, contando somente processos instaurados, também há mais apurações no Conselho do que em cada uma dessas legislaturas. O número vai subir após a abertura de investigação de casos já adiantados por deputados nas últimas semanas, como o pedido de Erika Kokay (PT) para punir o sargento Fahur (PSD-PR) por ter dado dedo para manifestantes contra o PL do Aborto.

Para Rubens Beçak, doutor em Direito Constitucional e professor da Universidade de São Paulo (USP), o aumento do uso das redes sociais na política é um dos fatores que pode explicar a recorrência de casos contra o decoro parlamentar.

“Muitas vezes, o parlamentar fala para a câmera. Então, as agressões e os xingamentos estão sendo filmados ali. Não é o repórter que está filmando, é o próprio parlamentar, um colega ou alguém da equipe que está filmando. E ele coloca isso na rede, ou em detração ao outro ou até mostrando como ele é valente. Não podemos desconsiderar esse fator das mídias sociais no incremento desse comportamento não desejável”, avalia.

“Veado”, “bandido”, soco e mais
A maior parte das acusações contra a ética de deputados acaba sendo filmada e compartilhada nas redes sociais. Uma confusão na Comissão de Trabalho entre Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Dionilso Marcon (PT-RS) em 2023, por exemplo, viralizou.

O petista disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia levado uma facada “fake”, fazendo referência ao crime de Adélio Bispo. Eduardo partiu para cima de Marcon, o chamou de “veado” e “filho da put*”, e precisou ser contido. A representação do PT contra o deputado do PL acabou arquivada naquele mesmo ano.

X, de Elon Musk, se nega a remover usuário que expôs dados da família de Moraes

A plataforma argumentou que o conteúdo publicado não era ilícito, já que as informações eram de domínio público e não configuravam exposição indevida.

A rede social X (antigo Twitter), sob a direção de Elon Musk, se recusou a bloquear a conta @dukeofsalvador, que divulgou dados pessoais da família do ministro Alexandre de Moraes. Em abril, a conta postou informações sobre os filhos, o irmão e a esposa de Moraes, chamando-o de “ditador da toga”, informa a revista Veja. Moraes ordenou o bloqueio da conta e o fornecimento dos dados do usuário, alegando que o conteúdo incentivava violência.

Apesar da determinação judicial e da multa inicial de 100 mil reais, a plataforma não cumpriu a ordem. Moraes aumentou a multa para 200 mil reais por dia e ameaçou enquadrar a empresa em crimes de desobediência e obstrução de justiça. O X forneceu dados como e-mail e telefone do usuário, mas manteve a conta ativa.

A plataforma argumentou que o conteúdo publicado não era ilícito, já que as informações eram de domínio público e não configuravam exposição indevida. Alegou ainda que a remoção total da conta seria censura prévia.

A recusa do X em cumprir totalmente a decisão judicial levanta questões sobre a responsabilidade das redes sociais e a proteção de indivíduos contra a exposição indevida e a violência, especialmente sob a gestão de Musk, que tem criticado Moraes e suas ações contra fake news.

EUA registram pico de novos casos de Covid-19 no início do verão

Tendência de aumento de casos preocupa autoridades de saúde americanas.

Os níveis de Covid-19 têm aumentado nos Estados Unidos há semanas, à medida que novas variantes impulsionam o que se tornou um aumento anual no verão.

A vigilância da Covid-19 foi reduzida significativamente desde que a emergência de saúde pública nos EUA terminou há mais de um ano – os casos individuais já não são contabilizados e os resultados graves baseiam-se em amostras representativas da população – mas os dados disponíveis mostram uma tendência ascendente consistente.

As infecções provavelmente estão aumentando em pelo menos 38 estados, de acordo com dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. A vigilância das águas residuais sugere que a atividade viral ainda é relativamente baixa, mas as hospitalizações e as mortes também estão aumentando.

Os níveis de Covid-19 são especialmente elevados na Costa Oeste, onde os níveis virais voltaram aos níveis de fevereiro, e no Sul, de acordo com o CDC.

“O vírus tende a se replicar bem e a permanecer vivo em ambientes quentes e úmidos. Isso se encaixa com o que estamos vendo”, disse o Dr. Robert Hopkins, diretor médico da Fundação Nacional para Doenças Infecciosas, uma organização de saúde pública sem fins lucrativos. “O Sul e o Oeste estão úmidos e quentes neste momento.”

O aumento do verão tornou-se um padrão sazonal familiar, mas os especialistas alertam que o coronavírus ainda pode ser bastante imprevisível.

“Acho que ainda é um pouco cedo para dizer qual é o padrão”, disse Hopkins. “Uma grande parte da população teve alguma exposição ao vírus, os picos foram um pouco menos elevados e temos tendência a ver um aumento no verão, bem como um aumento no inverno. Mas se esse padrão vai continuar ou se se tornará uma doença que dura o ano todo ou se permanecerá em um período específico – acho que é um pouco cedo para dizer”.

Dados da WastewaterSCAN, uma rede nacional de vigilância de esgotos baseada na Universidade de Stanford em parceria com a Universidade Emory, sugerem que esta onda de verão começou semanas antes da onda do verão passado e atingiu níveis semelhantes ao pico do verão de 2023.

“Resta saber se este será um nível máximo para este aumento”, disse a Dra. Marlene Wolfe, professora assistente de saúde ambiental em Emory e diretora do programa WastewaterSCAN.

“Estamos sempre tentando desvendar o que é a sazonalidade potencial com a Covid e também quais são os impactos das novas variantes que podem estar surgindo e que impulsionam esses surtos que vemos com mais regularidade, com mais frequência do que vemos para a gripe e o VSR”, disse ela.

Nos últimos meses, a variante do vírus JN.1 que impulsionou o aumento repentino deste inverno foi ultrapassada por ramificações mais recentes. Essas chamadas variantes FLiRT – um acrônimo que se refere às localizações das mutações de aminoácidos que o vírus detectou – apresentam alterações em alguns lugares que as ajudam a escapar da resposta imunológica do corpo e em outros que as ajudam a se tornarem mais transmissíveis. Dois deles – KP.3 e KP.2 – são agora responsáveis ​​por mais de metade das novas infecções por Covid nos EUA, de acordo com dados do CDC.

Espere uma vacina atualizada neste outono
Devido aos prazos de produção, os especialistas têm de fazer previsões agora se quiserem uma nova vacina para o outono.

No início deste mês, o FDA endossou um plano para atualizar as vacinas Covid-19 para serem mais eficazes contra a linhagem JN.1 do coronavírus. Mas a agência atualizou posteriormente a sua própria recomendação. Os fabricantes de vacinas foram aconselhados a visar a cepa KP.2, se possível, em parte devido ao “recente aumento de casos”.

“JN.1 continuou a evoluir e torna um pouco difícil escolher a cepa específica a ser usada”, Dr. Jerry Weir, diretor da Divisão de Produtos Virais do Escritório de Pesquisa e Revisão de Vacinas do Centro da FDA para Avaliação e Pesquisa Biológica, disse a um comitê consultivo independente antes da recomendação inicial.

Prevê-se que as novas vacinas – algumas das quais passarão para o alvo KP.2 – estarão disponíveis entre meados de agosto e finais de setembro. É tempo suficiente para oferecer proteção durante a temporada de vírus respiratórios de inverno, mas provavelmente depois que a onda deste verão tiver diminuído.

Na quinta-feira, o CDC recomendou que todas as pessoas com seis meses ou mais recebessem uma vacina Covid-19 atualizada para a temporada 2024-25. A recomendação ecoa o voto do comitê consultivo independente da agência.

“Faz sentido tomar essa vacina ao mesmo tempo em que você espera gripe e VSR, porque você só quer reduzir a incidência geral da doença”, Dr. Marcus Plescia, diretor médico da Associação de Saúde Estadual e Territorial Funcionários, disseram à CNN.

A proteção contra as vacinas contra a Covid-19 diminui e o momento da injeção prioriza a proteção máxima, quando normalmente ocorrem picos mais elevados e mais sustentados, disse Plescia. Ao contrário da gripe e do VSR, a Covid-19 está em constante circulação; não oferece um alívio.

“Você nunca tem uma folga”, disse ele. “Temos uma folga da gripe e do VSR. Você passa a temporada e pronto. Você pode se preparar para o próximo. [Covid] está sempre lá.”

Os níveis de gripe e VSR permanecem baixos nos EUA, de acordo com a última atualização do CDC. Mas as taxas de vacinação para os três principais vírus respiratórios registaram um atraso durante a época de Inverno, e os conselheiros do CDC também anteciparam a próxima época com discussões em torno das recomendações de cobertura vacinal para a gripe e o VSR.

Na quarta-feira, o CDC atualizou as suas recomendações sobre quem deve receber a vacina contra o VSR. Para a próxima temporada de vírus respiratórios, todas as pessoas com 75 anos ou mais devem tomar uma vacina contra o VSR, bem como aquelas com idades entre 60 e 74 anos que correm maior risco de doença grave.

As mudanças têm como objetivo “simplificar a tomada de decisões sobre vacinas contra o VSR para os médicos e o público”, disse a agência.

Quando se trata de doenças respiratórias infecciosas, disse Plescia, “as pessoas precisam se lembrar que há coisas que podem fazer para reduzir o risco. E se vacinar é o principal”.

Lula leva institutos federais para as áreas mais carentes do país

Presidente participa neste sábado (29), às 10h, do lançamento da pedra fundamental de extensões na Cidade Tiradentes da Universidade Federal (Unifesp) e do Instituto Federal (IFSP). Carapicuíba, Franco da Rocha, Cotia e Jardim Ângela estão entre as 100 localidades do Brasil que receberão institutos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dá início neste sábado (29) a um dos programas mais importantes de seu terceiro mandato, que é levar institutos federais para estudantes das periferias do Brasil. Ele participa do lançamento da pedra fundamental do campus Cidade Tiradentes do Instituto Federal de São Paulo (IFSP). E do campus Zona Leste da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O evento, a partir das 10h, no Instituto das Cidades, contará com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana.

O evento formaliza a futura extensão da Unifesp para um distrito distante 35 quilômetros do centro da capital, que abriga o maior complexo de conjuntos habitacionais da América Latina. São cerca de 40 mil unidades, a maioria delas, construídas na década de 1980 principalmente pela Cohab e CDHU. A população é 211.501 mil habitantes, com uma das maiores taxas de crescimento da cidade, e que enfrenta graves problemas sociais.

Outras localidades igualmente carentes de investimentos também terão unidades da rede federal de ensino superior e tecnológico. Nesta quarta-feira (26), em entrevista ao Uol, o presidente Lula disse que deverá participar também – mas não citou datas – do lançamento da pedra fundamental de institutos no Jardim Ângela, zona sul da capital. E também outras localidades da Região Metropolitana, como Osasco, Carapicuíba, Cotia, Franco da Rocha, Mauá e Diadema.

Institutos federais pelo Brasil
Em março, o Ministério da Educação (MEC) anunciou recursos da ordem de R$ 3,9 bilhões por meio do Novo PAC para a construção de 100 institutos federais em todos os estados até o final do atual mandato.

De acordo com o Ministério da Educação, R$ 2,5 bilhões serão aplicados na construção de novas unidades. E R$ 1,4 bilhão na reforma e construção de ginásio, refeitório e outras instalações em institutos já existentes.

A rede atual de Institutos Federais conta com 682 unidades, com pouco mais de 1,5 milhão de alunos. A estimativa do governo é abrir mais 140 mil vagas com a construção das novas unidades. O Nordeste receberá 38 novos institutos. E por estados, São Paulo, que é o mais populoso, receberá 12. Já Bahia e Minas Gerais receberão 8 novos.

A escolha difícil dos cretinos

Vera Magalhães, aquela da “escolha difícil” entre Bolsonaro e Haddad no editorial do Estadão em 2018 ficou enfezada com Lula, aquele que ela disse que não era player para ser entrevistado no Roda Viva, porque Lula chamou de cretina a mídia cretina.

Vai entender a cabeça de bretão da entusiasmada tiete do juiz enxadrista Sergio Moro que, segundo ela, encantava Carlos Andreaza, por se vestir com o uniforme preto dos fascistas. Mas Vera disse que o que mais admirava em Moro era a sua parcialidade, pois o juiz tinha oponente.

Pois bem, Vera Magalhães dá uma de Carluxo nas redes sociais e convoca a tigrada das redações industriais a usar qualquer recurso cretino para atacar Lula que chamou de cretina a mídia cretina.

O que está acontecendo é que Lula está sendo o Lula que o mundo admira e que por isso mesmo a mídia de banco odeia porque a elite morre de inveja do CARA!

Pegue 100 jornalistas da grande mídia e peça para explicar, por que Dilma sofreu um golpe. A única coisa com que vão concordar é que não foi golpe. O motivo, cada um inventou ridiculamente o seu. Resultado é que um tromba no outro como um engavetamento em dia de neblina.

“Queria fazer ajuste fiscal na rentabilidade dos banqueiros, que ganham dinheiro especulando”, dispara Lula

Presidente voltou a garantir que não prejudicará os benefícios da população mais pobre para fazer ajuste fiscal: “não vou mexer nas pessoas mais humildes”

O presidente Lula (PT) participou de evento nesta sexta-feira (28) em Minas Gerais e voltou a garantir que não prejudicará os benefícios da população mais pobre para fazer ajuste fiscal nas contas públicas. “Vem um jornalista me perguntar ‘mas Lula, você não acha que estão gastando demais? O salário mínimo já aumentou duas vezes’. Gente do céu. O mínimo é o mínimo. O nome já diz. Não tem nada mais mínimo do que o mínimo. Como eu posso discutir fazer ajuste fiscal em cima do mínimo do mínimo?”.

Na sequência, o presidente disparou: “eu queria fazer ajuste fiscal era na rentabilidade dos banqueiros desse país, que ganham dinheiro especulando na Bolsa de Valores todo santo dia. Não vou mexer nas pessoas mais humildes. As pessoas mais humildes o Estado tem que cuidar delas. O cidadão de classe média não precisa do Estado. O cara que tem casa, carro, que é bem casado, que tem uma família, os filhos estudando numa escola boa, ele não precisa do governo. O governo precisa olhar para quem precisa”.

Lula não dará certo, já deu certo e a oposição está alucinada

No Brasil, a direita sempre produziu a miséria do povo para beneficiar a elite. Agora, quer porque quer criminalizar os pobres que ela criou, porque são pobres.

Desemprego cai para 7,1% em maio, menor taxa para o período desde 2014.

População ocupada no setor privado bate novo recorde e chega a 52 milhões.

Governo Lula é literalmente o oposto do governo Bolsonaro. Água e vinho!

Lula é um recordista de avanços e Bolsonaro foi um recordista de retrocessos, por isso, Lula vai ganhar cada vez mais espaço no coração do povo brasileiro.

Enquanto Bolsonaro tentou acabar com as escolas e o ensino, Lula anuncia : Quero ampliar a escola para tempo integral não só para que as crianças tenham um ensino de qualidade, mas também para dar mobilidade às famílias, permitindo que mães e pais possam trabalhar tranquilos.

Lula é aquilo, mata a cobra e mostra o pau.

“E só neste ano, mais de um milhão de crianças a mais no Brasil foram matriculadas em escolas de tempo integral.”