Mês: junho 2024

Megainvestidor de Wall Street diz que imagem de Biden senil fragiliza a liderança dos Estados Unidos

“É isso que queremos como líder do mundo livre nos próximos cinco anos?”, questiona Bill Ackman.

O influente investidor Bill Ackman fez duras críticas ao presidente Joe Biden em uma série de postagens nas redes sociais. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Ackman afirmou que tem sido criticado por compartilhar vídeos de Biden que aparecem quase todos os dias. Segundo ele, muitos artigos tentam justificar o comportamento de Biden nas gravações como resultado do ângulo da câmera, da duração dos clipes ou de algum tipo de manipulação pela direita.

Ackman destacou a diferença entre indivíduos de idade avançada ao comparar Biden, de 81 anos, a Warren Buffett, de 93. Ele argumentou que Biden aparenta ser mais velho e menos capaz, citando dificuldades do presidente em se orientar em palcos ou manter foco em conferências internacionais, como a do G7. “É isso que queremos como líder do mundo livre nos próximos cinco anos? Um presidente não deveria precisar ser conduzido para fora do palco de mãos dadas ou com um braço ao redor dele”, afirmou Ackman.

O investidor também destacou o impacto da percepção de uma liderança fraca dos EUA no cenário global. Para ele, essa fraqueza tem levado ao caos mundial e representa uma ameaça séria e contínua ao país. Ackman criticou o Partido Democrata por avançar com a candidatura de Biden para um segundo mandato, comparando a situação ao conto “A Roupa Nova do Imperador”, onde ninguém ousa dizer que o rei está nu. “Mas isso não é um livro infantil ou uma piada. O mundo está em grande risco, e um segundo mandato de Biden é uma grave ameaça à segurança e prosperidade global”, enfatizou.

Em resposta a um usuário, Ackman comentou sobre a possibilidade de Biden não ser o candidato após a convenção do Partido Democrata em agosto, sugerindo que Kamala Harris poderia ser substituída por Gavin Newsom. Ele especulou que Biden permaneceria na chapa, mas renunciaria após a posse.

As críticas de Ackman refletem uma crescente preocupação com a liderança de Biden em meio a um cenário global instável, levantando questões sobre a capacidade do presidente de liderar eficazmente o país nos próximos anos.

O real objetivo das sanções dos EUA contra a Rússia é barrar avanço do BRICS, defende especialista

Avaliação é que os EUA buscam frear a “ofensiva do Sul Global, juntamente com Rússia e China, porque atuam para eliminar o dólar e tentar obter avanços significativos”

Sputnik – As novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia têm como objetivo evitar o avanço dos BRICS e a adesão de novas potências emergentes ao grupo, defendeu à Sputnik o diretor do Centro de Estudos de Economia, Relações Internacionais e Geopolítica da Universidade Bolivariana da Venezuela (UBV), Ernesto Wong.

“Esta série de medidas coercitivas ilegais, porque não estão amparadas no direito internacional público, estão direcionadas por parte de todos os aliados e dos próprios Estados Unidos, para tentar evitar o avanço do BRICS”, disse.

Até o ano passado, o grupo era formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, quando ganhou novos membros a partir de 2024: Egito, Etiópia, Arábia Saudita e Emirados Árabes. Na última semana, a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do BRICS, Dilma Rousseff, demonstrou a discrepância econômica entre BRICS e G7.

“Quando o G7 foi criado, ele representava 62% do PIB [produto interno bruto] global. No entanto, se você medir a paridade do poder de compra, os países do BRICS agora representam 31,5% do PIB global, ultrapassando o G7, que têm uma fatia de 30,8%. Essa discrepância deve aumentar ainda mais, de acordo com previsões do FMI, que acredita que, em 2028, os países do G7 cairão para 27% do PIB global, enquanto a participação do BRICS será de aproximadamente 37%”, declarou Dilma.

O governo de Joe Biden anunciou na última quarta-feira (12) novas sanções que afetam mais de 300 empresas e dezenas de indivíduos na Rússia, além de países como China, Turquia e Emirados Árabes Unidos.

Entre as entidades sancionadas estão as empresas Arktik SPG 1 e Arktik SPG 3, que implementam um projeto para produção de gás natural liquefeito, além da principal companhia de seguros russa, Sogaz, e Gazprom Invest, que projeta e constrói instalações para a indústria de gás.

Para o especialista, os EUA buscam frear a “ofensiva do Sul Global, juntamente com Rússia e China, porque atuam para eliminar o dólar e tentar obter avanços significativos” a quatro meses da cúpula dos BRICS, que vai acontecer na cidade russa de Kazan.

“Os EUA esperam que (Vladimir) Putin não tenha o mesmo sucesso, agora que está ganhando o conflito na Ucrânia, e também tentar frear essa ofensiva que a Rússia tem para tentar eliminar a compra através do dólar”, comentou.

Em meio à epidemia de pastores estupradores, Malafaia quer criminalizar as vítimas

Não, meus caros, não foi um lapso de Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), “autor” do PL do estupro. Todos sabem que ele é um preposto de Malafaia, daí a explicação de que, em meio a uma verdadeira epidemia de estupros, praticados por pastores evangélicos, Malafaia queira criminalizar as vítimas, não importando se adultas ou crianças. O que ele precisa é transformar o estuprador em vítima e a vítima em criminosa.

Na verdade, todo santo dia tem fato na mídia de pastor estuprador dentro do universo evangélico.

Quando Sóstenes Cavalcante, a mando de Malafaia, trata o estupro como uma espécie de café com leite ou água e sal, ele sataniza crianças estupradas, que são a maioria das vítimas dos estupradores que, nitidamente, essa gente quer proteger.

Em certa medida, o PL do estupro acabou por cumprir um papel relevante para revelar que a direita brasileira, sobretudo a ligada a Bolsonaro, trata a vítima à pedrada e o estuprador a caviar.

Agora, não adianta Sóstenes Cavalcante roncar que vai dobrar, triplicar a pena do estuprador. É inaceitável que o sujeito queira mexer na constituição sem trazer qualquer punição mais ampla ao criminoso e, em contrapartida, pegar uma criança de 10 anos, estuprada, que tenha feito aborto, condenar a uma pena de 20 anos.

Qualquer ser humano, com um único neurônio, entendeu que esse PL é para livrar a cara dos pastores estupradores e culpar as suas vítimas e, assim, não detonar a já detonada imagem dos templos evangélicos.

Como bem disse Rita Lee, registrado em uma entrevista, ninguém é a favor de aborto. Por isso, uma questão tão complexa como essa, tem que ser tratada no âmbito da saúde pública, jamais a partir de conceitos religiosos, seja de que religião for.

Lula vai ao ponto sobre as taxas de juros pornográficas de Campos Neto

“Pelo contrário, dá uma festa para o presidente do Banco Central. Quem deu a festa deve estar ganhando com esses juros.”

Lula foi direto: Estamos reféns de um sistema financeiro que praticamente domina a imprensa brasileira. Ninguém fala da taxa de juros de 10,25% em um país com uma inflação de 4%.

“Estamos reféns de um sistema financeiro que praticamente domina a imprensa brasileira. Ninguém fala da taxa de juros de 10,25% em um país com uma inflação de 4%. Pelo contrário, dão uma festa para o presidente do Banco Central. Quem deu a festa deve estar ganhando com esses juros.” Lula.

Para atingir a China, Pentágono fez movimento antivacina, seguido por Bolsonaro

Os militares dos EUA lançaram um programa clandestino no meio da crise da COVID para desacreditar a inoculação Sinovac da China – vingança pelos esforços de Pequim para culpar Washington pela pandemia. Um alvo: o público filipino. Especialistas em saúde dizem que a estratégia foi indefensável e colocou vidas inocentes em risco.

Reuters – No auge da pandemia da COVID-19, os militares dos EUA lançaram uma campanha secreta para combater o que consideravam ser a crescente influência da China nas Filipinas, uma nação especialmente atingida pelo vírus mortal.

A operação clandestina não foi informada anteriormente. O objetivo era semear dúvidas sobre a segurança e eficácia das vacinas e outros tipos de ajuda vital que estavam sendo fornecidos pela China, descobriu uma investigação da Reuters. Através de contas falsas na Internet destinadas a fazer-se passar por filipinos, os esforços de propaganda dos militares transformaram-se numa campanha antivacinas. Postagens nas redes sociais criticaram a qualidade das máscaras faciais, dos kits de teste e da primeira vacina que estaria disponível nas Filipinas – a inoculação da Sinovac da China.

A Reuters identificou pelo menos 300 contas no X, antigo Twitter, que correspondiam às descrições compartilhadas por ex-oficiais militares dos EUA familiarizados com a operação nas Filipinas. Quase todos foram criados no verão de 2020 e centrados no slogan #Chinaangvirus – Tagalog para China é o vírus.

“COVID surgiu na China, assim como a vacina, não confie na China!” um tweet típico de julho de 2020 lido em tagalo. As palavras estavam ao lado da foto de uma seringa ao lado de uma bandeira chinesa e de um gráfico crescente de infecções. Outra postagem dizia: “Da China – EPI, máscara facial, vacina: FALSO. Mas o Coronavírus é real.”

Resistencia à ivermectina pode ser chave de surto de sarna em SC

Duas creches em Balneário Camboriú foram fechadas por conta do grande número de contaminações; UFAL elaborou estudo sobre tema em 2021.

Duas creches tiveram as aulas suspensas na cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, por conta da grande quantidade de casos registrados de escabiose, também conhecida como sarna humana.

E um dos fatores que pode ter levado a esse surto foi o uso desenfreado de ivermectina, medicação que compunha o chamado “kit covid” e tinha seu uso incentivado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia, mesmo que tal medicação não tenha sua eficácia comprovada contra a doença.

Segundo o site NSC Total, tal hipótese foi inclusive admitida pelo médico infectologista Fábio Gaudenzi de Faria, superintendente de vigilância em saúde de Santa Catarina, mas não totalmente confirmada por não ter sido feita uma análise da resistência do parasita responsável pela escabiose.

O caso confirma estudos realizados por universidades federais durante a pandemia de covid-19, onde destacavam que o uso desenfreado de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina poderiam tornar esses remédios ineficazes contra os casos para os quais eles foram originalmente desenvolvidos.

Vale lembrar que, em 2021, o sistema de saúde de Santa Catarina colapsou por conta do grande número de casos de covid-19, e pacientes diagnosticados com o vírus da covid-19 eram orientados a fazer o uso de medicamentos como ivermectina e cloroquina.

Pesquisa alerta para resistência ao medicamento
Em 2021, o Núcleo de Estudos em Farmacoterapia (NEF) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) desenvolveu um trabalho onde cogitou que um surto de escabiose registrado em Pernambuco estava relacionado ao uso em excesso de ivermectina, que acabou por gerar cepas responsáveis pela escabiose que eram resistentes ao medicamento.

“O nosso artigo lança a hipótese de que poderíamos ter problemas com surtos de escabiose resistente, por conta do uso irracional da ivermectina. O surto está configurado, pois está havendo um aumento rápido de casos de lesões de pele com coceira e outros sintomas”, contextualiza Sabrina Neves, pesquisadora do Instituto de Ciências Farmacêuticas (ICF) e uma das autoras do artigo.

“Ainda não há diagnóstico da doença que está causando o surto. Algumas hipóteses da etiologia [origem] estão sendo testadas, entre elas está a escabiose levantada pelo artigo”, ressaltou.

A ivermectina era um dos medicamentos que faziam parte do chamado “kit covid”, que muitas pessoas recorreram para lidar com os efeitos da covid-19 inclusive com o incentivo do poder público no auge da pandemia, como por parte do então presidente Jair Bolsonaro.

Segundo a UFAL, o consumo desse antiparasitário aumentou quase dez vezes no Brasil graças a automedicação e a prescrição desenfreada – profissionais de saúde e pessoas continuaram usando o medicamento contra a covid-19 mesmo com evidências científicas e pareceres contrários do Ministério da Saúde e da indústria farmacêutica.

*GGN

Pelo segundo dia, povo vai às ruas em atos de protesto contra PL do Estupro; veja agenda

Pelo segundo dia consecutivo, foram registrados nesta sexta-feira (14) atos de protesto em várias cidades brasileiras contra o chamado PL do Estupro, que equipara à punição para homicídio a pena da mulher que interromper a gravidez depois de 22 semanas de gestação, mesmo em casos em que ela foi violentada.

Já na quinta-feira (13) muitas manifestações aconteceram em várias regiões do país, os maiores em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Ontem, grande mobilização agitou Porto Alegre, Belo Horizonte, Belém, São Luiz e outras cidades.

Veja imagens de alguns desses atos:

Porto Alegre:

Lula sobre o PL do estupro: Eu acho uma insanidade querer punir uma mulher vítima de estupro

Disse Lula

Eu, Luiz Inácio, sou contra o aborto. Mas, como o aborto é uma realidade, precisamos tratar como uma questão de saúde pública. Eu acho uma insanidade querer punir uma mulher vítima de estupro com uma pena maior que um criminoso que comete o estupro. Tenho certeza que o que já existe na lei garante que a gente aja de forma civilizada nesses casos, tratando com rigor o estuprador e com respeito às vítimas.

As mulheres mostraram como se enfrenta a extrema direita no Brasil; nas ruas

A indignação coletiva foi toda canalizada pelas mulheres, numa mobilização surpreendente, mostrando que o que os picaretas, que se intitulam conservadores, em busca de dinheiro e poder, usando a religião como trampolim, têm que enfrentar é a denúncia coletiva, nas redes sim, mas sobretudo nas ruas, com grito cada vez mais alto, dando nome aos bois, estampando a cara dessa gente nos quatro cantos do país, se possível, com a ficha criminal de cada um.

Não adianta ficar falando que a extrema direita cresceu no mundo e no Brasil, todos sabem o que essa escória é capaz de fazer por poder e dinheiro.

Então, que a luta das mulheres, a garra, a indignação verdadeira, passe a ser o grande instrumento de transformação e derrota dessa escumalha falso religiosa.

Os charlatães evangélicos do Congresso querem devolver o Brasil para a época da inquisição?

Hoje, deparei-me com um desses vigaristas, que se apresentam como pastores neopentecostais da bancada da bíblia, defendendo essa espécie de neoinquisição em que as mulheres, incluindo crianças, devem ser consideradas bruxas e queimadas na fogueira em praça pública.

Não pensem que há exagero nessa perspectiva aqui abordada. Os brasileiros estão diante de um grupo de vigaristas que sequestrou a igreja evangélica para faturar milhões com doações de fieis e querem alçar os maiores voos dentro das instituições do Estado brasileiro, fazendo com que, primeiro, o Estado deixe de ser laico para, através do Congresso Nacional, impor suas regras religiosas para todo e qualquer brasileiro.

Se se chegou a esse absurdo de um deputado, numa entrevista concedida ao Uol, dizer que só o deus que ele crê tem o poder de dar ou tirar vida, então, está-se em plena era da inquisição, da barbárie em que a igreja é o Estado.

Em pleno 2024, um animal como esse, apresentar-se como um torquemada, diante do sistema de justiça, proferir tamanha imbecilidade em que ele pisa, chuta a constituição, já é o acinte do acinte.

Ou se cria um grande movimento nacional contra pastores charlatães, ou essa gente acaba com esse país, porque, para esses pastores, o que manda é o fundamentalismo da picaretagem que querem impor aos brasileiros, mas principalmente às brasileiras, no caso do PL do estupro.