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Na história do Brasil, ninguém fez mais mal ao esporte do que Bolsonaro

Existe desprezo maior para o esporte brasileiro do que acabar com o Ministério do Esporte?

Alguém leva a sério um sujeito desse quando o assunto é o desporto brasileiro?

Bolsonaro tratou o esporte como tratou uma simples flexão de braços, quando, ao invés de flexionar os braços, balançou o pescoço, numa das cenas mais bufônicas e caricatas da história da República.

Mesmo expulso das Forças Armadas por terrorismo, Bolsonaro se vendia como militar e ex-atleta. No entanto, praticou terrorismo institucional contra os atletas brasileiros.

Além de dizimar o Ministério do Esporte, cortou pela metade os investimentos na área, em nome do Estadinho tão sonhado pelo anarco-capitalistas da terrinha.

Mas a coisa não parou por aí nos seus quatro anos de vagabundagem na cadeira da presidência da República.

Bolsonaro simplesmente cancelou o edital do Bolsa Atleta em 2020. Decapitou 90% dos recursos para programas esportivos das Forças Armadas. Barrou, covardemente, em plena pandemia, o auxílio de R$ 600 para os atletas.

Segundo a cartilha na qual Bolsonaro rezou,  atleta tem que virar para conseguir patrocínio privado e não estatal.

Essas são apenas algumas maldades que o picareta, que se vendia como amante do esporte e das Forças Armadas, protagonizou, deixando à míngua o esporte brasileiro de uma forma como nunca se viu.

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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