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O capitalismo como fábula, não cabe no capitalismo como ele é

Foi essa a mensagem que saiu das urnas numa eleição em que a atenção nacional foi dominada por São Paulo.
Qual candidato fez uma proposta de direita em SP? Nenhum.

Nunes prometeu mais presença do Estado pra fazer hospitais, creches e etc.

Marçal nem falou em mercado. Mesmo em suas viagens circenses, o Estado é que bancaria sua fanfarronice. Pra quem arrota o milionaríssimo caminho das pedras em seus livros e palestras, o sujeito não quis criar complicações para explicar o inexplicável que os tolos compram. Uma coisa é falar com gente cega de ambição. Outra é falar com o grosso da sociedade que não sonha com riquezas funestas que ele vende para os trouxas.

Quem apenas quer viver com dignidade, o coach que promete chuva de dinheiro aos incautos, nem da bola para o idiota que se coloca como o próprio bezerro de ouro.

A sociedade não quer saber de mercado, mas de serviços públicos qualificados, com investimento em modernidade para a melhoria dos serviços. O mais importante para a massa, é a vida como ela é. Por isso o serviço publico foi a vedete dos debates e até o bolostrô das “boas notícias” da riqueza fácil, teve que dobrar os joelhos e inventar o troço qualquer que os cofres públicos bancariam.

Se tem uma coisa que o povo brasileiro já aprendeu é que, o capitalismo como fábula, não cabe no capitalismo como ele é.

Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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