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Charlatanismo multifacetário: Uma mesma frase motivacional serve para o coach, o pastor e o SEO

Se no mundo real, o biscoito maizena da Piraquê, segue sendo o mais vendido, a feijoada, disparada como preferência nacional, o samba e o futebol, a grande paixão da nação, tendo a internet como otimizadora, o neoliberalismo econômico, o charlatanismo religioso e o fascismo de solução que, em síntese, ergueram o novo bezerro de ouro para assumir o lugar da falida indústria da cultura de massa, viraram a grande nutrição de uma parcela da sociedade que busca anabolizar a sua felicidade, de forma sintética, com as mesmas filosofias, alimentadas diuturnamente com cursos, palestras, corporativas ou pessoais.

Seja como for, o negócio é se autodisciplinar, na base de embustes motivacionais que jamais refletir ou pensar, que fará discordar desse oráculo do estableschment do fim do mundo.

Basta olhar para o Congresso nacional para se entender duas coisas, como o legislativo está impregnado desses tipos, que parecem exóticos, mas que, na verdade, utilizam todos aqueles palavrórios prontos para operarem em favor de interesses econômicos, tendo seus próprios interesses ancorados na estrutura que suga o sangue da nação.

E é por isso, esse não é somente o pior Congresso da história do Brasil, mas o mais impopular, por motivos óbvios, já que o charlatanismo, pelos meios mais escusos, conseguiu ser maioria e, como tal, impõe uma pauta antinacional e antipovo como norma primeira.

O problema é que essa gente, se não carrega qualquer traço da cultura brasileira, ela tramita muito bem dentro de um Estado que sempre foi pautado pelo poder econômico e, consequentemente pelas classes dominantes.

Ou seja, quem precisa do povo para operar no paraíso dos charlatães, que hoje disputam a tapa um lugar de substituto piorado de Bolsonaro.

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A precariedade assustadora do charlatão, Pablo Marçal

Existem charlatães e charlatães, mas a catadura totalmente destemperada do coach Pablo Marçal, é, em certa medida, recreativa, sobretudo quando conta as suas vantagens de um Davi que derruba o gigante à unha.

Detalhe, quem duvidar dos milagres do lírio goiano, em suas palestras e seminários, enfrentará a ira santa do honradíssimo charlatão. O sujeito, cheio de pombos e pompas, vive numa guerra santa contra qualquer coisa que cheire verdade.

A agitação mavórtica do romancista dos bilhões se compara quase ao cálculo de um rodopio do Saci, principalmente quando fica sisudo, se confrontado.

Então, pergunta-se, quem dobra os joelhos pela honra do ilustríssimo doutor, senhor, político e charlatão, Pablo Marçal?

Sim, porque as suas sessões de cascatas em eventos grandiloquentes, ficam abarrotadas de pessoas que, certamente, promovem uma guerra contra si para, de antemão, dar como verdade e elevação visionária,. todas as patacoadas do guru dos bilhões, que nada vale.

Claro que um sujeito como esse, não só exalta a riqueza, tratando de podre de chique, como trata os pobres como ralé.

Lógico que, o instrutor dos trouxas tem no exercício voluntarioso uma guerra particular que engorda as falas do boquirroto, quando vende revoluções pessoais para quem se render ao martírio do sistema. Aí sim, o resultado será triplo para o boca aberta que paga uma fortuna para ser tapeado pelos espertos.

Seja como for, essa figura, que murmura ou berra mentiras a peso de ouro, para Candocas e Liseus, é o canto do poço sem saída no qual a direita brasileira está enfiada até o talo.

Não foi sem motivos que o coach, junto com Bolsonaro, tomou um baile quando quis bancar o conselheiro do derrotado por Lula, porque, perto de Lula, o coach dos bilhões ficou raquítico e trôpego, careteando, zarolho, tonto e espingolado nanico.