Categorias
Opinião

Charlatanismo multifacetário: Uma mesma frase motivacional serve para o coach, o pastor e o SEO

Se no mundo real, o biscoito maizena da Piraquê, segue sendo o mais vendido, a feijoada, disparada como preferência nacional, o samba e o futebol, a grande paixão da nação, tendo a internet como otimizadora, o neoliberalismo econômico, o charlatanismo religioso e o fascismo de solução que, em síntese, ergueram o novo bezerro de ouro para assumir o lugar da falida indústria da cultura de massa, viraram a grande nutrição de uma parcela da sociedade que busca anabolizar a sua felicidade, de forma sintética, com as mesmas filosofias, alimentadas diuturnamente com cursos, palestras, corporativas ou pessoais.

Seja como for, o negócio é se autodisciplinar, na base de embustes motivacionais que jamais refletir ou pensar, que fará discordar desse oráculo do estableschment do fim do mundo.

Basta olhar para o Congresso nacional para se entender duas coisas, como o legislativo está impregnado desses tipos, que parecem exóticos, mas que, na verdade, utilizam todos aqueles palavrórios prontos para operarem em favor de interesses econômicos, tendo seus próprios interesses ancorados na estrutura que suga o sangue da nação.

E é por isso, esse não é somente o pior Congresso da história do Brasil, mas o mais impopular, por motivos óbvios, já que o charlatanismo, pelos meios mais escusos, conseguiu ser maioria e, como tal, impõe uma pauta antinacional e antipovo como norma primeira.

O problema é que essa gente, se não carrega qualquer traço da cultura brasileira, ela tramita muito bem dentro de um Estado que sempre foi pautado pelo poder econômico e, consequentemente pelas classes dominantes.

Ou seja, quem precisa do povo para operar no paraíso dos charlatães, que hoje disputam a tapa um lugar de substituto piorado de Bolsonaro.

Categorias
Opinião

Pablo Marçal e Silas Malafaia, a guerra santa de dois charlatães

A vida realmente não está fácil para ninguém do umbral bolsonarista, tanto que, num ato de desespero por falta de pauta para atacar o governo Lula, o diminuto Nikolas Ferreira, mesmo com farto material, que mostra o entusiasmado Domingos Frazão fazendo uma campanha vigorosa para Bolsonaro em 2022, o deputado bolsonarista disse que Brazão é petista, virando chacota nas redes sociais.

Hoje, uma série de postagens, mostra a ira nada santa de Pablo Marçal contra Malafaia e vice-versa. Os dois manjados charlatães também fazem parte do núcleo duro do fascismo paratatá. Um ameaçou levantar a latrina do outro para mostrar à sociedade a podridão de cada um.

Na verdade, os dois têm a mesma solução química e, logicamente, uma folha corrida com o mesmo odor.

Então, os dois têm razão nas agressões mútuas, o que revela o que é muito comum no mundo dos ratos quando começa a faltar queijo.

Nós, claro, ficamos na torcida pela guerra, porque ela acaba sendo uma arma de implosão dos restos mortais do bolsonarismo.

Categorias
Opinião

Malafaia, um dos charlatães mais ricos do Brasil, falando em corrupção

Malafaia, em claro desespero de quem terá que pagar impostas e algumas coisitas mais e que Flávio Dino vai escaramuçar sobre essa delinquência charlatã em que Malafaia é um dos campeões mundiais, vem com a mesma baba de quiabo cínica, típica dos falsos profetas.

O sujeito arrancou um bom dinheiro do governo Bolsonaro que, com certeza, será revelado quando a caixa preta do MEC com a história escabrosa dos pastores de ouro for aberta.

O camarada que, dia desses, deixou-se fotografar num resort milionário, diz-se a última voz da verdade. O pastor, proprietário de inúmeros pontos comerciais de comércio da fé, aos quais chama de igreja, onde arrecada fortuna, pede que fieis acompanhem seus pensamentos.

A verdade é que esse falso pastor que é, na realidade, a própria encarnação da mentira, está diante de uma derrota política que ele certamente sabe que lhe custará uma bela dor de cabeça.

Mas é o destino que se desenha através das escolhas. Enquanto a posse de Lula é capa dos maiores jornais internacionais, Malafaia segue com sua picuinha brejeira contra o PT, com aquela velha máxima de que a melhor defesa é o ataque.

Vai dançar, infeliz. Sua hora vai chegar.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Para defender Bolsonaro, Rodrigo Constantino cria o termo ‘provas de risco de fraude’

Como dissemos, o governo Bolsonaro é cercado por piratas e Rodrigo Constantino, que tenho em minha conta como o pirata dos piratas, por ser o mais invertebrado dos charlatães neoliberais, desta vez, ele se superou.

Depois que Bolsonaro deu aquela patacoada de anunciar que tinha provas de fraude nas urnas eletrônicas, e em sua live assumiu textualmente que não tem prova nenhuma, Constantino lançou essa pérola:

O que temos são INDÍCIOS fortes de fraude e provas do RISCO de fraude, não PROVAS DE FRAUDE. Exatamente como eu tinha dito que seria o caso. O presidente fez uma promessa e, nesse aspecto, falhou. Mas está claro que é urgente dar mais transparência e segurança. Por que não?!

Participe da vaquinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/o-blog-antropofagista-precisa-de-voce

Siga-nos no facebook: https://www.facebook.com/Antropofagista-Jornalismo-109522954746371/

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Com Bolsonaro chocando a comunidade internacional, ONU vê desfile de charlatães, ilusionistas e farsantes

Ao marcar 75 anos, a ONU (Organização das Nações Unidas) promoveu uma Assembleia Geral diferente, com discursos virtuais e uma sala em sua grande parte esvaziada. A pandemia assim exigia. Mas isso não evitou que a instituição – e o mundo – fossem poupados de um desfile de líderes que usaram o microfone internacional para disseminar desinformação, construir imagens inexistentes de seus países e vender compromissos que jamais são adotados.

O evento começou com o presidente Jair Bolsonaro chocando a comunidade internacional e mentindo sobre a situação ambiental do Brasil, inclusive com a declaração de que são os indígenas e caboclos os responsáveis pelos incêndios.

Mas aquele seria apenas o início. Depois do brasileiro, foi a vez de Donald Trump, responsável por tensões e uma guerra comercial, se apresentar como um ator responsável pela promoção da paz mundial. Ele também indicou que liderava uma mobilização contra a pandemia, escondendo que, na realidade, rejeitou a gravidade da crise por semanas, enquanto minimizava a doença.

O desfile continuou com o presidente da China, Xi Jinping. Pequim fez sua declaração de amor à ONU. Mas, se esquecendo dos graves abusos de direitos humanos no país, saiu em defesa do estado de direito e da Justiça, além dos avanços nos direitos humanos.

Vladimir Putin, presidente da Rússia que modificou a lei de seu país para permanecer no poder e acusado por europeus de envolvimento no envenenamento de opositores, defendeu seu veto no Conselho de Segurança na ONU como um instrumento para evitar o que seria “inaceitável” por alguns.

Miguel Díaz Canel Bermúdez, presidente de Cuba, foi outro líder de um regime autoritário que pediu democracia. Mas apenas na ONU. E aproveitou o palco internacional para acusar o sistema eleitoral americano de irregularidades.

Félix Antoine Tshilombo Tshisekedi, presidente da República Democrática do Congo, disse que está promovendo ações para uma melhoria na governança. Segundo o último informe da Transparência Internacional, o país é o 168o colocado entre 180 locais avaliados em termos de corrupção. Para 80% da população, propinas fazem parte da vida diária na busca por serviços públicos.

Tamim bin Hamad al-Thani, Emir do Catar e acusado pelos vizinhos de desestabilizar a região e até mesmo de financiar o terrorismo, fez um discurso para defender o estado de direito e insistir que é contra qualquer interferência na soberania de outros países.

Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, em seu primeiro discurso na ONU em quatro anos, criticou ativistas por “tornar os direitos humanos uma arma”. A frase gerou sorrisos irônicos das demais delegações diante das acusações da própria ONU contra Duterte por conduzir o país a um massacre, sob a justificativa de lutar contra o crime.

Questionado por seus ataques contra liberdades fundamentais, Duterte alertou sobre a tentativa da oposição de tirar a legitimidade do que ele chama de “instituições democráticas”. Se não bastasse, ele usou o palco para defender sua guerra contra as drogas que já matou mais de 6 mil pessoas.

Hassan Rouhani, presidente do Irã, ignorou a repressão interna sobre sua população e optou por fazer uma analogia entre a bota do policial na nuca de George Floyd, nos EUA, e as sanções aplicadas contra os iranianos. Para Teerã, o governo americano é o símbolo da “arrogância sobre o pescoço de nações independentes”. Para uma parcela enorme da população, porém, o pé no pescoço vem também dos aiatolás e seu regime baseado na repressão.

Abdel Fattah Al-Sisi, que lidera o governo autoritário do Egito, usou seu discurso para falar da defesa da liberdade, da decisão de restabelecer o senado em seu país para “fortalecer a democracia” e ainda completou sua participação com mais uma frase despida de sentido ao declarar a importância de proteger direitos humanos. Justamente num dos regimes que aplica algumas das piores práticas em termos de censura.

Mas o mundo virtual também abriu a possibilidade para a participação de outros que talvez tivessem problemas para estar em Nova Iorque. Um deles é Nicolas Maduro, que discursa nesta quarta-feira. Ele não é reconhecido como presidente legítimo pelo governo dos EUA e acusações pesam sobre ela nas cortes americanas.

Oficialmente, é a ONU quem lhe dá sua imunidade no caso de uma viagem. Mas, ainda assim, diplomatas venezuelanos revelam à coluna que o temor era de que o governo americano encontrasse alguma brecha legal para o deter em território americano.

O desfile de regimes ditatoriais que defendem a democracia, governos opressores que falam em direitos humanos ou atores da instabilidade internacional que se apresentam como promotores da paz ofereceu ao mundo uma lição de charlatanismo e de farsa.

Seus discursos e ataques mútuos apenas explicitaram que as commodities mais escassas no planeta hoje não são vacinas, respiradores ou satélites para monitorar queimadas. Mas a falta de líderes e de uma cooperação internacional, justamente quando o mundo mais precisava de ambos. Além, claro, de vergonha na cara.

 

*Jamil Chade/Uol

 

Categorias
Uncategorized

Além da conta de luz, pastores evangélicos querem isenção sobre uso de terreno da marinha

Esses mercadores da fé que ajudaram a eleger Bolsonaro têm uma fatura alta na contrapartida.

Além de isenção da conta de luz, igrejas evangélicas não querem mais pagar a taxa sobre o uso de terreno da união – o chamado laudêmio.

Hoje pediram isso sobre o terreno da Marinha, amanhã vão avançar sobre cada centímetro de terrenos de propriedade do Estado, ou seja, da sociedade.

Para eles, não existe bênção de graça e Bolsonaro, que adora privatizar tudo, tem que bater palmas pela privatização da fé.

Não demora, vão querer isenção de água, luz, telefone e banda larga.

São os templos agindo como partidos no toma lá da cá com a “nova política” de Bolsonaro.

A verdade é que não sabemos com quantos charlatães Bolsonaro tirou foto na campanha. A fatura chega de acordo com o milagre.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas