Categorias
Opinião

Bolsonaro não botou os pés na canoa de Marçal, menos ainda na de Nunes

Se Nunes está indignado com Bolsonaro por se sentir traído por ele, e Marçal idem, está claro que Bolsonaro teve uma atitude miserável e pueril de deixar os dois encalhados em terreno alagadiço, enquanto o traidor nadava de cachorrinho, de pé de pato e canudinho numa lagoa rasa que lhe dava pé, onde ele era a única piranha.

Na verdade, nem figuração de canoeiro Bolsonaro fez, meteu um, nem lá, nem cá, muito pelo contrário. Fez cera, procrastinou o máximo que podia até chegar  nas eleições sem candidato.

O genocida é um velhaco do baixo clero e sempre viveu de ultrafisiologismo, jamais colocou azeitona na empada de alguém. isso está enlouquecendo o já destrambelhado bolsonarista, já que metade votou em Nunes e a outra parte em Marçal, contrariando Bolsonaro que, na verdade, não queria voto em Marçal nem em Nunes, ou seja, em ninguém. Queria fingir que estava pescando de arpão em Angra.

Trocando em miúdos, quando sairmos desse exame superficial das eleições e surgir, de forma clara, a chave do caso, teremos a métrica exata do absíntio letal que detonou a direita brasileira, mesmo sem saber as razões dessa sentença de Bolsonaro.

Por Celeste Silveira

Produtora cultural

Comente