Ano: 2024

Brasil deve dar resposta enérgica ao bilionário do “vamos dar golpe em quem quisermos”

“O Brasil deve aproveitar ataque de Musk à democracia para banir sua plataforma de apoio à extrema direita e estimular rede social brasileira”, diz Aquiles Lins.

Em 24 de julho de 2020, o bilionário Elon Musk, dono da Tesla e da rede social X (antigo Twitter) mostrou os dentes contra a democracia de países latinoamericanos. Ao responder a uma provocação sobre interesse em derrubar o então presidente da Bolívia Evo Morales para ter acesso ao lítio boliviano, que abasteceria os carros da Tesla, Musk escreveu em sua conta no Twitter: “Vamos dar golpe em quem quisermos! Lide com isso”.

Quase quatro anos depois, o bilionário agora se volta contra o Brasil, com ataques diretos ao Poder Judiciário, especialmente contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No domingo (7), Elon Musk pediu no X a renúncia ou impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O bilionário afirmou que em breve o X iria divulgar como as exigências do ministro violam a legislação brasileira, acusando-o de trair a Constituição e o povo brasileiro. Desde sábado (6), Elon Musk tem criticado publicamente Alexandre de Moraes acusando-o de praticar censura nas redes sociais.

Em resposta, o ministro Alexandre de Moraes incluiu Elon Musk no inquérito sobre as milícias digitais antidemocráticas. Em sua determinação, Moraes enfatizou que as redes sociais não estão isentas da lei, ressaltando a importância de cumprir as determinações judiciais. Moraes ordenou uma investigação sobre a conduta de Musk por obstrução à justiça e incitação ao crime, e estabeleceu multas para a X caso perfis sejam reativados irregularmente. Além disso, o ministro do STF estabeleceu uma multa diária de R$ 100 mil para cada perfil da rede social que venha a ser desbloqueado, em descumprimento da decisão judicial. E frisou a possível punição aos responsáveis legais pela empresa no Brasil caso isso ocorra.

Apesar da decisão do ministro Alexandre de Moraes, Musk removeu restrições de perfis de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro bloqueados pelo STF. Após a decisão, o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos fez uma transmissão ao vivo para quase 10 mil usuários do X entre 22h e 23h deste domingo. O extremista é foragido da Justiça brasileira desde outubro de 2021 e hoje vive nos EUA.

Com seu histórico de apoio à extrema-direita e sob a puída e falsa veste da liberdade de expressão, Elon Musk agride a soberania brasileira e deve ter uma resposta firme e enérgica das instituições do país. Um bilionário não pode tentar desestabilizar o estado de direito brasileiro para beneficiar os interesses da extrema-direita, que atacam a democracia, disseminam fake news em escala monumental e minam a credibilidade do sistema democrático. Esta nova agressão da extrema-direita internacional torna o momento ainda mais propício para uma atuação conjunta do Judiciário, do Congresso Nacional e do Executivo, não só para coibir as agressões do X e de seu dono, mas principalmente para apoiar financeira e tecnologicamente o desenvolvimento de plataformas sociais brasileiras.

*Aquiles Lins/247

PF vai indiciar consultor argentino como parte do núcleo golpista de Bolsonaro

PF acusa Cerimedo de atuar em coordenação com alguns dos principais assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro e com militares para atacar o sistema eleitoral.

Por Juliana Dal Piva (CLIP/ICL), Igor Mello (ICL), Karla Gamba (ICL), Iván Ruiz (CLIP)

Inquérito da Polícia Federal, ao qual o CLIP (Centro Latino-americano de Investigação Jornalística) e o ICL Notícias tiveram acesso, mostra que o consultor político argentino Fernando Cerimedo atuou em coordenação com alguns dos principais assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro e com militares brasileiros para atacar o sistema eleitoral e fazer falsas imputações de fraude na eleição presidencial de 2022. Os investigadores confirmaram à reportagem, sob anonimato, que vão incluir Cerimedo na lista de responsáveis pela tentativa de golpe de estado. Cerimedo será apontado pela PF como um dos integrantes da organização criminosa que tentou abolir o estado democrático do Brasil.

Os mesmos arquivos usados por Cerimedo para embasar as acusações feitas por ele em uma live após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram utilizados como fundamento em outras contestações feitas por aliados de Bolsonaro, como um relatório apresentado por seu partido ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

As evidências constam no relatório da PF, de mais de mil páginas, produzido para a Operação Tempus Veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro deste ano. A reportagem obteve a íntegra do documento, além de termos de depoimento dos envolvidos à PF. A partir da documentação foi possível verificar uma série de descobertas sobre como Cerimedo e os aliados de Bolsonaro cooperaram. A PF chegou a escrever um tópico inteiro sobre o argentino no capítulo “Disseminação de Conteúdo Falso por Fernando Cerimedo e outros investigados”.

Em entrevista, Cerimedo e os demais envolvidos negam ter cometido quaisquer irregularidades ou mantido contato. (Veja ao final)

No relatório, o nome de Cerimedo já está listado entre os núcleos da organização criminosa que tentou dar um golpe de estado. O nome dele aparece no “núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral”. O grupo é descrito pelos policiais como responsável por “produção, divulgação e amplificação de notícias falsas quanto a lisura das eleições presidenciais de 2022 com a finalidade de estimular seguidores a permanecerem na frente de quarteis e instalações das Forças Armadas, no intuito de criar o ambiente propício para o golpe de estado”.

Além de Cerimedo nesse núcleo, estão outras nove pessoas como o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-assessor especial da presidência da República Tércio Arnaud Thomaz, e o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.

Os investigadores afirmam que a live de Cerimedo fez parte de um esforço articulado pelo núcleo duro de Bolsonaro para atacar o sistema eleitoral. Nesse sentido, a escolha de um estrangeiro teve como objetivo fugir da jurisdição da Justiça Eleitoral brasileira. Elementos colhidos mostram que Cerimedo atuou em conjunto com brasileiros ligados a outras frentes de ataque às urnas, como o relatório formulado a pedido do PL, partido de Bolsonaro, pelo Instituto Voto Legal, onde acusações de manipulação dos resultados similares às de Cerimedo foram elencadas.

A investigação da PF descobriu que uma pasta de compartilhamento de arquivos na nuvem no Google Drive foi criada e divulgada por Cerimedo. No mesmo local, outras pessoas ligadas ao esquema de disseminação de fake news de Bolsonaro criaram e editaram arquivos. É o caso de Eder Balbino, dono da empresa Gaia.io, que foi um dos formuladores de um relatório apresentado pelo PL, partido de Bolsonaro, ao TSE. Um militar brasileiro que ocupou cargos de destaque no governo Bolsonaro também disponibilizou arquivos na mesma pasta.

Os investigadores chamam o grupo golpista de “milícia digital” e argumentam que, após a derrota de Jair Bolsonaro, em 2022, a organização criminosa investigada “amplificou por multicanais a ideia de que as eleições presidenciais foram fraudadas, estimulando seus seguidores a ‘resistirem’ na frente de quarteis e instalações das Forças Armadas, no intuito de criar o ambiente propício para uma intervenção federal comandada pelas forças militares, sob o pretexto de aturarem como uma espécie de Poder Moderador”.

Além das manifestações públicas de Bolsonaro, os policiais reuniram uma série de dados apreendidos em celulares e descobriram como os investigados “utilizaram especialistas na área de tecnologia” para tentar obter elementos que pudessem desacreditar as urnas eletrônicas.

Segundo o que foi apurado pela PF, o conteúdo com informações falsas ου não lastreadas foi direcionado para influenciadores nas redes sociais e na mídia tradicional, com grande poder de influência e penetração nos públicos de interesse, inclusive, para pessoas no exterior, para burlarem as ordens judiciais de bloqueio. “Nesse sentido, identificou-se a ação coordenada dos investigados Fernando Cerimedo (…) na produção e difusão de “estudos” que teriam identificado inconsistências nas urnas eletrônicas produzidas antes de 2020, fato que, inclusive, embasou representação do Partido Liberal (PL) para anular os votos computados nas referidas urnas”, apontam os investigadores.

Como Cerimedo foi utilizado
Cerimedo se apresenta como consultor político e especialista em marketing digital. Em uma transmissão ao vivo (live) realizada em seu canal no YouTube, em 4 de novembro de 2022, ele disseminou uma série de dados falsos e notícias fraudulentas sobre o sistema eleitoral brasileiro. A live foi vista por mais de 415 mil pessoas.

Os investigadores brasileiros descrevem que a transmissão ocorreu de modo premeditado porque a “milícia digital” queria “difundir a desinformação” sobre o sistema eleitoral para alimentar teorias e fortalecer as manifestações dos seguidores do então presidente Jair Bolsonaro frente a instalações militares e, assim, “criar um falso ambiente de apoio da população a um golpe de estado, que estava sendo arquitetado”. O Brasil enfrentou mais de 230 bloqueios em estradas por cerca de dez dias após o fim do segundo turno eleitoral. Já os acampamentos golpistas em frente a quarteis se estenderam por dois meses. O que estava em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, só foi desfeito após os atos de vandalismo e violência de 8 de janeiro de 2023.

A PF reuniu provas de que Jair Bolsonaro e seus assessores tinham consciência da inexistência de fraudes nas eleições após a derrota dele em 2022. Mensagens de Mauro Cid com outros militares mostram que eles tentavam a todo custo encontrar algum dado que permitisse discutir o resultado eleitoral, mas não tiveram sucesso. Mesmo assim, um núcleo de militares e assessores dele promoveu ações para seguir desacreditando o sistema eleitoral.

Nessa linha, os policiais identificaram alguns oficiais do Exército que disseminaram “estudos” que diziam ter identificado fraudes, mas sem nenhum lastro. “Dando seguimento à execução do plano, o mesmo conteúdo falso foi utilizado pelo argentino Fernando Cerimedo”, apontam os policiais. O material também foi publicado em ‘https://derechadiario.com.ar”

Em seguida, a live foi disponibilizada no serviço nuvem Google Drive. De acordo com registros obtidos pela PF, no mesmo dia Tercio Arnaud Tomaz, ex-assessor especial de Bolsonaro e apontado como chefe do chamado Gabinete do Ódio, enviou dois arquivos de vídeo para Mauro Cid: a íntegra da transmissão ao vivo e uma versão editada, com apenas 8 minutos e 59 segundos. Na visão dos investigadores, o corte tinha como objetivo facilitar a circulação das falsas alegações por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram.

Questionado pela PF sobre suas relações com Cerimedo, Arnaud respondeu que não o conhecia. No entanto, os policiais fizeram registrar no depoimento que tinha provas documentais de que Arnaud estava no Palácio da Alvorada no momento em que ocorreu a live e ele enviou os arquivos a Mauro Cid. Ao falar disso, o ex-assessor de Bolsonaro afirmou que não se lembrava se alguém pediu que ele fizesse o download, mas que o fez porque podia “cair a qualquer momento” e que era um “tema acompanhado pelo pessoal”. O “pessoal”, segundo Arnaud, era a internet em geral. Ele, porém, enviou o arquivo a Mauro Cid por mensagem no WhatsApp.

Procurado, o advogado de Arnaud, Luiz Eduardo Kuntz, afirmou que tudo que “era de objeto da investigação foi devidamente respondido. Estamos aguardando que, em breve, ele fique absolutamente de fora desta história toda”.

Tarcísio procura Moraes para defender candidatos de direita sob risco de cassação

Governador de SP citou caso de senador Jorge Seif, de Santa Catarina, acusado de abuso de poder econômico; julgamento do caso será retomado no dia 16 de abril.

O governador Tarcísio de Freitas esteve com o ministro Alexandre de Moraes na última quarta-feira (3) e fez uma defesa dos candidatos de oposição que correm o risco de cassação.

Segundo apurou a CNN, ele citou o caso de Jorge Seif, senador por Santa Catarina, cujo julgamento foi suspenso pelo ministro na quinta-feira (4) e será retomado no dia 16 de abril. Seif é acusado de abuso de poder econômico, com interferência de Luciano Hang e outros empresários. Hang teria disponibilizado a equipe da Havan para a campanha.

Segundo apurou a CNN, Tarcísio argumentou que Seif teve mais votos que o segundo e o terceiro candidato somados. Na visão do governador, as evidências de interferência não são contundentes, nem mesmo que teriam sido suficientes para mudar o resultado da eleição.

Tarcísio, o senador Ciro Nogueira e outros aliados moderados de Bolsonaro vem tentando aproximar a direita do Judiciário. Para eles, a oposição deve ser feita às ideias e ao governo de turno e não às instituições.

O caso do senador Sergio Moro não chegou a ser tratado, mas pessoas próximas ao governador paulista dizem que se trata de exemplo similar: Moro deveria ser julgado como candidato e não como ex-juiz da Lava Jato. O julgamento de Moro está empatado e será retomado nesta segunda-feira (8).

A reação de Daniel Silveira após soltura de deputado preso por Moraes

Do presídio de Bangu, no Rio de Janeiro, Daniel Silveira se manifestou após assembleia soltar deputado que estava preso por ordem de Moraes.

Preso em Bangu, no Rio de Janeiro, o ex-deputado Daniel Silveira celebrou o fato de a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) soltar Capitão Assumção, que ficou preso preventivamente por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. E lamentou o fato de ele próprio não ter sido solto pela Câmara dos Deputados na sessão ocorrida em fevereiro de 2021.

Silveira redigiu uma carta aberta aos deputados da Ales. E a entregou à sua esposa, Paola da Silva Daniel. “Parabéns por fazerem o que a Câmara dos deputados não fez comigo e parabéns por não deixarem fazer com a família do deputado capitão Assunção o que fizeram com a minha”, diz trecho do documento.

Daniel Silveira Moraes

A Assembleia Legislativa do Espírito Santo decidiu, em 6/3, soltar Capitão Assumção. Foram 24 votos a favor da soltura, quatro pela manutenção da prisão e uma abstenção, a do presidente da Casa, Marcelo Santos [Podemos], segundo o Metrópoles.

Policial militar reformado, Capitão Assumção ficou preso preventivamente em um batalhão da corporação por descumprir determinação judicial ao usar redes sociais.

Enquanto Bolsonaro não começar a pagar pelos seus incontáveis crimes, seus comparsas avançarão sobre a constituição

Certamente, Bolsonaro entrará para a história como, se não o maior, um dos mais perigosos bandidos da história do Brasil.

Bolsonaro é psicopata, daqueles mais frios. Não foi sem motivo que o exército o excretou como furúnculo carregado de abcesso para não contaminar toda a tropa.

somente um sujeito com esse instinto e frieza, produziria a carnificina de covid contra a própria população. Por isso, ninguém entende o que está acontecendo para que esse animal não esteja numa jaula.

O que se observa com esse capítulo do Musk e do próprio Allan dos Santos, é que a demora em punir o psicopata do Vivendas da Barra está encorajando outros do seu bando a praticar ações mais ousadas e violentas.

A nítida tentativa de fuga para a embaixada da Hungria, não deixando dúvida sobre seus planos para fugir da cadeia, foi mais do que o suficiente para que Bolsonaro fosse imediatamente preso. E quanto mais tempo demorar, aparecerão mais insurgentes de comparsas bandidos.

Moro não procurou Gilmar para salvar seu mandato, e sim tentar escapar de uma iminente prisão

Moro, assim como Bolsonaro, está se borrando de medo de ser preso. Por isso foi pedir penico para Gilmar Mendes. Até porque a rede de criminosos de Curitiba vai toda em cana com ele. A coisa está feia para o ladrão de Galinha.

Sergio Moro escapou de processos, quando se elegeu senador, mudando o que sempre criticou, o foro privilegiado. Caindo de podre, terá que se ver com uma série de processos que podem sim, levá-lo à prisão.

É a percepção que se tem do intermúndio da política, da justiça e da imprensa. Se bobear, Moro e seu bando de Curitiba irão para a cadeia antes de Bolsonaro e seu clã.

A conferir.

Anatel coloca operadoras de sobreaviso para retirada do X do ar

Movimentação da Anatel acontece em contexto de ataques de Elon Musk, dono do X, a decisões do Supremo Tribunal Federal.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) entrou em contato com as operadoras de telecomunicações para informar sobre a possibilidade de retirar o X, antigo Twitter, do ar.

O contato serviu como uma espécie de sobreaviso, caso haja alguma decisão judicial para a retirada da plataforma do ar. As operadoras não têm autonomia para remover um único post na rede social, mas podem, mediante determinação de autoridades do Poder Judiciário, derrubar a plataforma inteira.

Isso acontece um dia depois de o bilionário Elon Musk, dono do X, ameaçar não cumprir as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspensão de contas que defendem golpe de estado e compartilham notícias falsas.

Vários extremistas que usavam as redes para propagar ideias golpistas já tiveram suas contas suspensas por decisões do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Musk foi além e atacou diretamente o ministro, relator das ações que tratam de fake news, milícias digitais e da tentativa de golpe em 8 de janeiro.

O bilionário escreveu, neste domingo (7/4), que Moraes deve renunciar ou sofrer impeachment. Ele ainda afirmou que o ministro do STF “traiu descarada e repetidamente a Constituição e a população do Brasil”.

Ainda no domingo, Musk publicou mensagem no X defendendo o uso do VPN, rede privada virtual em inglês, usado para acessar a internet sem identificar o endereço do IP (protocolo de internet) do computador ou do celular.

O ladrão de rachadinha que reclama do judiciário, colocou no Ministério da justiça um ladrão de galinha

Em síntese, é disso que se trata, dois fascistas circunstanciais, Bolsonaro e Sergio Moro, que operaram dentro do Estado brasileiro, cada um a seu modo, para enriquecer e, junto, somar forças de arrecadação, enfiando familiares em seus esquemas de peculato e formação de quadrilha.

Glauber Braga já havia avisado a Moro que ele entraria para a história como um juiz corrupto e ladrão. E Gilmar Mendes disse a Moro foi uma espécie de variação sobre o mesmo tema, dando um sentido polifônico a esse extrato de mau-caratismo, que tem como fonte oficial a ganância pessoal associada ao cinismo do combate à corrupção ou qualquer outra forma de crime.

Por isso, não existe nada mais coerente do que o imperador das rachadinhas que, em seu super ministério, um ladrão de galinha.

E diga-se de passagem, promoveu uma emocionante ovação desses dois goelas grandes a fome com a vontade de comer.

Lógico, tudo foi feito no conceito de fraude eleitoral em que a cabeça de Lula valia ouro para ser descartada do pleito de 2018, num conchavo fraudulento inédito na composição ministerial.

Ou seja, um produto feito com parafina e pavio de algodão como um único problema, prazo de validade indeterminado. Em dado momento, o castelo de cartas cairia e a farsa compacta ruiria, sem que servisse para ser reciclada como papelão.

Agora, vemos em tom, que só pode ser jocoso, um ex-presidente, de ponta à cabeça, mergulhado no esgoto com inúmeras denúncias de corrupção que jorra das torneiras das investigações. dizendo que está sofrendo uma perseguição da ditadura do judiciário.

Isso mesmo, aquele sujeito, que passou a vida inteira mamando nas tetas do Estado sem produzir qualquer riqueza ou proposta ao país, vem tentando realizar um cavalo de pau contra tudo o que disse a vida inteira em prol da ditadura militar, das torturas e assassinatos, de figuras inclassificáveis como Brilhante Ustra.

E não tem como não lembrar que este, que é considerado o papa das rachadinhas de seu clã, botou na pasta da justiça coerentemente um magnânimo ladrão de galinha.

Moral da história, os dois viraram galinhas mortas em avançado processo de deterioração.

O que Elon Musk quer é desbloquear o caminho do crime organizado nas redes e ruas

O gringo sambando na Sapucaí, ok, é do jogo.
O gringo sambando na cara da sociedade brasileira para aumentar sua receita, é crime.

Musk, o gringo em questão, acha que o Brasil é um pardieiro e pede renúncia ou impeachment de Moraes, alegando que ministro traiu a Constituição. Os patriotas da Onça vão ao delírio com o delírio do ricaço

Se um sujeito desses der ordens ao STF, é melhor o país virar estacionamento.

Aqui, receitamos para Musk o Estatuto da Gafieira
Tá bem, moço?
Olhe o vexame
O ambiente exige respeito
Pelos estatutos da nossa gafieira
Dance a noite inteira, mas dance direito.

Aliás, pelo artigo 120
O distinto que fizer o seguinte:
Subir nas paredes
Dançar de pé pro ar
Morar na bebida sem querer pagar
Abusar da umbigada de maneira folgazã
Prejudicando hoje o bom crioulo de amanhã
Será distintamente censurado
Se balançar o corpo vai para a mão do delegado
Tá bem, moço?

Elon Musk, viraro novo bibelô do mundo animal, é um ótimo sinal.

A receita da elite do ódio sempre foi a mesma. Ela apoiou vivamente a ditadura militar para desbloquear o caminho do inferno e mandar os pobres e pretos para lá.

A grande obra dos ditadores sob a batuta dos endinheirados, foi o favelamento generalizado do Brasil. Chamaram isso de “milagre brasileiro”. Quando Brizola construiu a linha amarela, o Brasil pode ver o mar de favelas que tomou o Rio de Janeiro durante dos 21 anos de ditadura.

Nesse sentido, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado Nikolas Ferreira preparam uma petição à Comissão de Direitos Humanos da OEA [Organização dos Estados Americanos] que mira Moraes. Um anexo, contendo as declarações de Elon Musk, deve ser incluído. O blogueiro Allan dos Santos, foragido do STF e que vive atualmente nos Estados Unidos, já depôs à OEA e criticou Alexandre.

Quando o carioca zona sul entrou na linha amarela pela primeira vez e deu de cara com uma oceano de favelas, que ele não imaginava existir, foi um faniquito generalizado. Estamos cercados de favelas e favelados!! Ipanema, o oráculo dos sofisticados, pirou.

Para desespero dos bem nascidos, Brizola proibiu a polícia de subir os morros e enfiar o pé na porta. Ele construiu uma rede de escolas nos lugares mais pobres da cidade e, claro, foi excomungado pelo gado da época. Isso mostra que o pasto que vota em Bolsonaro já existia antes dele.

Isso significa que acabou nosso estoque de bestas brejeiras e nosso gado premiado teve que importar o figuraça.