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A tragédia em Los Angeles só piora. Número de mortos sobe para 24, com ventos ainda mais perigosos

Neste domingo, com a chegada de ventos intensos e mais fortes na região, voltavam as preocupações sobre um possível agravamento da crise dos incêndios, que seguem sem controle.

Já queimaram mais de 150 km² — uma área maior que a cidade de Miami.

Mais de 100 mil pessoas seguem sob ordem de retirada.

Os incêndios continuaram aumentando e expandindo, devastando a segunda maior cidade dos Estados Unidos pelo sexto dia, reduzindo comunidades inteiras a escombros e cinzas, deixando milhares de pessoas desabrigadas.

Oito das vítimas foram encontradas na área do incêndio em Palisades — bairro luxuoso e lar de celebridades na costa do Pacífico — e 16 na área do incêndio em Eaton, a leste de Los Angeles.

Especialistas do Serviço Meteorológico Nacional (NWS, na sigla em inglês) afirmam que ventos de até 110 km/h são esperados, com potencial de criar uma situação ainda mais grave e perigosa.

A expectativa é de que essas rajadas de ventos ameacem tanto áreas já afetadas quanto novas regiões, alertaram os bombeiros.

Em algumas regiões, o fogo reduziu casas a cinzas, deixando apenas vestígios de metal derretido de carros queimados.

O toque de recolher nas áreas evacuadas foi ampliado.

O incêndio em Palisades já consumiu 9.500 hectares e está apenas 11% contido, enquanto o de Eaton, em Altadena, atingiu cerca de 5.700 hectares e está 27% contido, de acordo com as autoridades. Imagens de vídeo mostram “tornados de fogo”, fenômeno que ocorre quando um incêndio é tão intenso que cria seu próprio clima.

Autoridades federais e locais estão conduzindo uma ampla investigação para determinar a causa dos incêndios.

Embora o início de um incêndio florestal possa ser intencional, muitas vezes é natural e uma parte vital do ciclo de vida de um ecossistema.

No entanto, a expansão urbana coloca as pessoas em maior risco, e as mudanças climáticas, impulsionadas pelo uso desenfreado de combustíveis fósseis pela humanidade, estão agravando as condições que levam a incêndios destrutivos.

*(Com AFP e NYT)

Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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