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Na Paulista, Bolsonaro fez seu discurso de despedida

Uma tarde melancólica. Um coreto árido cheio de figuras sombrias e vampíricas esperando o moribundo cair para chupar seu sangue.

]Só faltou o trompete do petista executando a Marcha Fúnebre.

Fim de linha, fim de papo, fim de tudo, inclusive do clã Boslonaro.
Um a um, todos terão o mesmo destino. A cadeia.

Do 01 ao 04, não ficará nada de pé.

Será o desmoronamento da terra plana.

A erosão atingirá tudo e todos que se juntaram de alguma forma com essa figura demoníaca, corrupta, covarde e perversa.

Sem poder, Bolonaro virou um zumbi.

Muita coisa ainda será descoberta quando for para a cadeia.

Quem foi à Paulista no último domingo, vivenciou o derradeiro suspiro da besta.

Não resta mais nada de Bolsonaro.

Aquele pensamento uniformizador do bolsonarismo, também será enjaulado.

A queda cada vez maior de público, em suas manifestações, é o sinal mais claro do esgotamento da pantomima fascista.

Bolsonaro não tem como escapar dessa realidade. Não resta mais nada. Tudo virou pó

Não tem como edificar novas estruturas. A fragilidade emocional de Bolsonaro ficou evidente e contagiante.

Não lhe resta nem mais força de vontade de tentar construir novos alicerces.

Para ele, seguir em frente, é seguir para a cadeia e, de lá, nunca mais sair.

O chão de Bolsonaro se abriu para o abraçar.

Foi rei de um castelo de cartas que se desmanchou na tempestade de acusações dos mais intensos e variados crimes.

Sua vida real agora será vista de dentro de uma sela, sem qualquer projeto de futuro.

Bolsonaro foi pego por um desmoronamento sem ter como escapar da vida real.

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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