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Israel começa a deportar ativistas da Flotilha; Thiago Ávila segue detido

Ativista brasileiro se recusou a assinar documentos de extradição e deve passar por audiência judicial; Greta Thunberg deixou o país.

O governo de Israel começou a deportar nesta terça-feira (10/06) os ativistas da Flotilha da Liberdade detidos em águas internacionais ao tentar levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

Segundo o portal Uol, o brasileiro Thiago Ávila, que faz parte da embarcação junto com outros 11 ativistas, segue preso após se recusar a assinar papéis de extradição impostos pelo governo israelense. O Itamaraty havia confirmado, na noite de segunda-feira (09/06), que Ávila chegou ao aeroporto de Tel Aviv e que funcionários da Embaixada do Brasil acompanham o caso de perto para assegurar o respeito aos direitos do ativista durante o processo de repatriação.

Além de Thiago, outros setes ativistas não assinaram os papéis, incluindo a eurodeputada Rima Hassan, francesa de descendência palestina. Os demais prisioneiros são, em sua maioria, franceses: Pascal Maurieras, Reva Viard e Yanis Mhamdi; a alemã Yasemin Acar, o neerlandês Mark van Rennes e o turco Suayb Ordu.


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De acordo com Tel Aviv, os que recusaram a extradição serão ouvidos por um juiz. “Aqueles que se recusarem a assinar os documentos de expulsão e a abandonar Israel serão apresentados a uma autoridade judicial, de acordo com a legislação israelense, para que autorize sua expulsão”, disse a chancelaria israelense.

Outros detidos já foram deportados, como a ativista sueca Greta Thunberg, que já deixou o país, os franceses Baptiste Andre e Omar Faiad, e Sergio Toribio, da Espanha.

O Madleen faz parte da Coalizão Flotilha da Liberdade e sua missão era levar alimentos, água potável, medicamentos e outros itens básicos para a população palestina que enfrenta os ataques do Exército israelense desde outubro de 2023, quando teve início o genocídio no enclave. A embarcação havia partido da Itália em 1º de junho com os 12 ativistas de diferentes países.

No entanto, a flotilha foi sequestrada pela Marinha israelense na noite de domingo (08/06) a aproximadamente 185 km da costa do enclave. Os 12 membros da tripulação do navio foram presos e mantidos em celas isoladas, em um centro de detenção na cidade israelense de Ramla, após a Marinha israelense rebocar o navio de ajuda humanitária até o porto de Ashdod, onde ele atracou na noite desta segunda-feira, segundo informações do canal Al Jazeera.

Aa autoridades israelenses afirmaram que os 12 detidos poderiam ser soltos na madrugada, se concordassem em sair imediatamente do país e desistirem de chegar a Gaza.

*Opera Mundi

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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