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Política

Contra o ódio dos ricos, o humor dos pobres

No Brasil, o humor sempre foi a principal arma dos pobres contra os ricos.

A galhofa, muito bem utilizada pelos memes que explodiram nas redes contra o Congresso, dominado pelos muito ricos, mas principalmente contra Hugo Motta, pelo mesmo motivo, não é nada novo e nem exclusivo.

É tradição cultural do povo brasileiro.

Os mais populares personagens dos programas de humor, novelas, e filmes foram os que caricaturaram a avareza antipovo e antipobre dos ricos no Brasil.

O programa de humor “primo rico e primo pobre”, interpretado pelos magistrais atores, Paulo Gracindo e Brandão Filho, era o principal quadro do programa Balança mas não cai, na Globo, na década de 1970.

Os filmes populares de Mazzaropi, que lotavam os cinemas, tinham perfil com a mesma chacota entre o roceiro Jeca Tatú, o político esperto, e os fazendeiros ricos.

As novelas “O Bem Amado”, protagonizada pelo prefeito de direita da cidade de Sucupira, Odorico Paraguaçu, interpretado por Paulo Gracindo, a ricaça Odete Roitman, interpretada pela enorme Beatriz Segall, na novela Vale Tudo, eram sucessos retumbantes da TV brasileira.

O mais famoso personagem de Chico Anísio foi Justo Verissimo, que caricaturava o político de direita com o bordão “Tenho Horror a Pobre”

Então, que os memes de esquerda continuem nessa pegada muito bem sacada e unificada numa mesma pulsação com o sentimento do povo, que sempre usou a arte do humor contra o ódio de classe dos ricos.


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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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