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‘Preços dos alimentos estão caindo e vão cair ainda mais’, diz presidente da Conab sobre retomada de estoques públicos

Edegar Pretto explica que recomposição do armazenamento beneficia pequenos agricultores e consumidores

Neste mês de julho, o Brasil celebrou a saída do Mapa da Fome, um mecanismo da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) que mede o índice de insegurança alimentar nos países.

No entanto, esse é apenas o primeiro passo na garantia de uma alimentação de qualidade para a população brasileira. É necessário atrelar outras políticas públicas que assegurem o acesso das pessoas a uma alimentação digna, que privilegie alimentos in natura e minimamente processados.

Isso inclui pensar políticas que proporcionem mais segurança para os agricultores familiares e que viabilizem o abastecimento do mercado interno, como é o caso da retomada, pelo governo federal, da política de estoques públicos de grãos, que foi abandonada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que neste ano a safra de arroz chegue a 12 milhões de toneladas. O número indica um crescimento em relação a 2025 e, segundo o presidente do órgão, Edegar Pretto, reflete a confiança dos pequenos agricultores nas políticas implementadas.

“Vamos colher mais de 12 milhões de toneladas de arroz, que é 1.5 milhão de toneladas a mais do que a safra do ano passado. Uma grande safra de feijão, mais mandioca, mais hortaliças, porque os agricultores se viram de novo viabilizados economicamente produzindo para o nosso mercado interno. Traz de novo uma segurança e vai exatamente nessa direção, da formação de estoque”, pontua Edegar Pretto, em entrevista ao Conversa Bem Viver, programa do Brasil de Fato.

Pretto destaca que a formação de estoque, além de beneficiar os produtores, também impactam diretamente no controle de preços para o consumidor que adiquire o produto na prateleira do supermercado.

“Com uma mão, compramos pagando um preço melhor para quem produz, e quando o preço subir no supermercado, botamos esse produto no mercado para equilibrar os preços para os consumidores e garantir um produto com um preço justo para quem consome”, explica.

*BdF


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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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