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Claudio Castro é o culpado pelo tiro na criança em escola da Maré

A frase ecoa um debate urgente e doloroso. o que se passa sob o nome de “gestão” não é proteção, mas uma necropolítica que seleciona quem vive e quem morre, priorizando o espetáculo da guerra sobre a vida humana.

Uma criança de 10 anos baleada na perna, dentro da sala de aula, enquanto tentava aprender, não é acidente.

É o retrato cruel da “política de morte” que Cláudio Castro impõe ao Rio, transformando escolas em zonas de guerra e favelas em cemitérios abertos.

Hoje, 26 de novembro de 2025, o Complexo da Maré acordou com helicópteros, blindados e fuzis da Polícia Civil invadindo a Vila do João para, supostamente, impedir uma disputa entre facções.

O saldo? Três mortos, um preso e uma criança inocente ferida no pátio da Escola Municipal Hélio Smidt.

O menino foi socorrido na Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva e transferido para o Hospital Getúlio Vargas.

O quadro estável, mas ficará com cicatrizes que duram para sempre.

A UFRJ suspendeu aulas no Fundão após balas perfurarem salas do CCMN; a Fiocruz trancou portas; quatro UPAs fecharam; e a Linha Amarela virou caos, com motoristas fugindo na contramão.
Isso não é segurança.

É terror seletivo contra pretos, pobres e favelados.

O Instituto Fogo Cruzado já conta 16 crianças baleadas na Região Metropolitana este ano (três mortas, 13 feridas como a de hoje).

E quem responde? Castro, que celebra “vitórias” em operações como a chacina de outubro (121 mortos no Alemão e Penha), enquanto ignora o STF e a ADPF das Favelas, que tenta frear essa barbárie.

A deputada Dani Monteiro (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, foi cirúrgica: “Uma criança baleada dentro da escola, UPAs fechadas, UFRJ em alerta.


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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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