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Um arruaceiro expulso do exército, por vingança, ridiculariza as Forças Armadas

É só olhar no twitter a quantidade de memes sobre o desfile circense que Bolsonaro impôs aos militares.

Se essa foi a maneira que encontrou para mostrar que as Forças Armadas estão com ele, a percepção da sociedade foi bem outra, foi a de uma demonstração de submissão humilhante dos militares que não tiveram qualquer grau de consciência da pandemia que segue matando uma média de mil brasileiros por dia e, ao lado de Bolsonaro, expuseram-se sem máscara, justamente no dia que um oficial das Forças Armadas, o tenente-coronel Helio Bruno depõe na CPI do genocídio que acabou se transformando na CPI da corrupção do ministério da Saúde, sob o comando do general da ativa, Eduardo Pazuello.

Não dá para entender como um ex-tenente, expulso das Forças Armadas por arruaça, consegue impor uma humilhação tão constrangedora à força militar para satisfazer a objetivos pessoais, familiares, porque é disso que se trata toda essa questão que envolve até a circulação de tanques blindados na Praça dos Três Poderes.

A blindagem de uma família de corruptos que não tem sequer como listar a quantidade de acusações de crimes praticados por ela a partir de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, rachadinha e do envolvimento direto desse clã com o submundo do crime, com direito a condecorações e defesas públicas do próprio presidente a milicianos.

Essa história do voto impresso é somente mais um embuste de quem precisa ocupar as manchetes de jornais para esconder o desespero de quem, na melhor das hipóteses, sofrerá uma derrota eleitoral histórica em 2022, sendo expurgado da vida pública pela própria sociedade.

É bom deixar claro que não há garantias, e cada vez fica patente, de que ele chegará a ser candidato, já que, na medida em que os dias correm, a possibilidade de um impeachment, ganha cores cada vez mais fortes, o que significa a condenação e prisão de todo o clã, apesar de Arthur Lira.

Caso isso aconteça, esse arruaceiro não terá mais em suas mãos o controle das instituições do Estado que hoje blinda a organização criminosa.

Por isso assistimos a mais um ato de desespero, desta vez, expondo de forma vexatória as Forças Armadas que só pode ter  acontecido por vingança contra uma instituição que, mesmo em plena ditadura, cuspiu essa figura repugnante cada vez mais odiada pelo povo brasileiro que, por culpa exclusiva dele, assiste à morte de praticamente 600 mil pessoas, além de 15 milhões de desempregados, 20 milhões devolvidos à absoluta miséria, uma inflação em total descontrole, os alimentos chegando à hiperinflação, o que agrava ainda mais a insegurança alimentar de metade da população brasileira.

Essa imagem de um tanque queimando óleo é apenas uma das que estão sendo usadas como chacota numa tempestade de memes ridicularizando esse teatro de horrores que se viu em Brasília hoje.

Não resta qualquer dúvida de que a maioria dos militares percebeu que, para tentar intimidar a sociedade brasileira, Bolsonaro não viu limites para ridicularizar as Forças Armadas.

Detalhe, não tinha ninguém assistindo à palhaçada.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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