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Miriam Leitão, a “ecológica”

Que o jornal O Globo, dos Marinho, quer governar o governo Lula, como se fosse uma instância superior, quanto a isso, não há dúvida, porém, ler um artigo de Miriam Leitão, propositalmente pobre de argumento, em que a colunista se apequena num guincho conceitual, provocando piadas e memes, permite-nos dizer que essa gente já foi um cadico melhor preparada para enfrentar um debates públicos.

Numa pequena frase, na qual Miriam Leitão se justificou que o Brasil não deveria abrasileirar o preço da gasolina, ela se embebece numa falácia que vai além dos absurdos que essa senhora já escreveu.

Em uma observação totalmente capenga, sua justificativa para que o preço da gasolina não fosse minimamente honesto com os brasileiros, ela sapecou que os preços altos dos combustíveis só são vilões para as classes abastadas que têm carro. Para os pobres que veem o preço dos alimentos ganharem dimensão estratosférica, por conta do alto preço do combustível, a mesma Miriam faz boca de siri, mas ela sapeca, numa explicação embolada, que seria um erro ecológico subsidiar combustível de origem fóssil.

Tudo isso, mal e porcamente orquestrado em seu artigo, para dizer que é um erro abrasileirar os preços dos combustíveis, como dolarizar o salário dos trabalhadores brasileiros. Tudo pelo verde que te quero dólar.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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