Com crescimento de 11,1% em relação a 2024, a produção de grãos no Brasil deve atingir 325,3 milhões de toneladas, impulsionada pelo avanço da soja e do milho Em janeiro, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2025 deve totalizar 325,3 milhões de toneladas, 11,1% maior que a obtida em 2024 (292,7 milhões […]
Com crescimento de 11,1% em relação a 2024, a produção de grãos no Brasil deve atingir 325,3 milhões de toneladas, impulsionada pelo avanço da soja e do milho
Em janeiro, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2025 deve totalizar 325,3 milhões de toneladas, 11,1% maior que a obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas com aumento de 32,6 milhões de toneladas; e 0,8% acima da informada em dezembro, com acréscimo de 2,7 milhões de toneladas. A área a ser colhida foi de 80,9 milhões de hectares, acréscimo de 2,4% frente à área colhida em 2024, com aumento de 1,8 milhão de hectares, e acréscimo de 0,6% (472.102 hectares) em relação a dezembro.
Segundo o IBGE, o arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 92,9% da estimativa da produção e respondem por 87,5% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 2,9% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 6,7% na do arroz em casca; de 0,6% na do feijão; de 2,8% na da soja, de 2,1% na do milho (declínio de 1,4% no milho 1ª safra e crescimento de 3,0% no milho 2ª safra) e de 2,7% na do sorgo, ocorrendo declínio de 2,6% na do trigo.
Em relação à produção, houve acréscimos de 1,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 8,3% para o arroz; de 10,9% para o feijão, de 14,9% para a soja, de 8,2% para o milho (crescimento de 10,0% para o milho 1ª safra e de 7,8% para o milho 2ª safra), de 5,4% para o sorgo, bem como decréscimo de 3,3% para o trigo.
A estimativa de janeiro para a soja foi de 166,5 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 124,1 milhões de toneladas (25,2 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 98,9 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 11,5 milhões de toneladas; a do trigo em 7,3 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 9,0 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,2 milhões de toneladas.
A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para as Regiões Centro-Oeste (10,1%), Sul (15,4%), Sudeste (10,8%), Nordeste (9,8%) e Norte (3,6%). Quanto à variação mensal, apresentaram aumentos na produção a Região Norte (0,1%), a Nordeste (0,1%) e a Centro-Oeste (2,7%). A Região Sudeste apresentou estabilidade, enquanto a Sul apresentou declínio (-1,6%), de acordo com o Cafezinho.
Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 29,7%, seguido pelo Paraná (13,4%), Rio Grande do Sul (12,4%), Goiás (11,1%), Mato Grosso do Sul (7,8%) e Minas Gerais (5,4%), que, somados, representaram 79,8% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (48.9%), Sul (27,8%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,7%) e Norte (5,8%).
Destaques na estimativa de janeiro de 2025 em relação ao mês anterior
Em relação a dezembro, houve aumentos nas estimativas da produção do sorgo (8,9% ou 341 793 t), da batata 3ª safra (5,0% ou 42 246 t), do feijão 1ª safra (4,7% ou 54 579 t), do milho 2ª safra (3,6% ou 3 395 514 t), do feijão 3ª safra (3,4% ou 26 722 t), do tomate (2,1% ou 91 134 t), da cevada (2,0% ou 8 300 t), do algodão herbáceo – em caroço (1,6% ou 137 530 t), da batata 1ª safra (1,5% ou 30 400 t), do milho 1ª safra (0,7% ou 173 667 t), da batata 2ª safra (0,2% ou 2 520 t), do café canephora (0,0% ou 329 t), e declínios nas estimativas da produção do trigo (-7,7% ou -609 361 t), do feijão 2ª safra (-2,2% ou -31 335 t), da mandioca (-2,0% ou -417 807 t), do café arábica (-1,7% ou -36 855 t), da cana-de-açúcar (-1,3% ou -9 347 810 t) e da soja (-0,4% ou -750 197 t).