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Política

Neonazistas exaltam Nikolas Ferreira

Imagino a inveja no ninho de nazistas do MBL com essa exaltação dos nazistas a aura pesada de Nikolas. Isso não é pouca coisa

O artigo da Folha, intitulado “Neonazistas brasileiros elogiam Nikolas Ferreira após atentado à Charlie Kirk”, foi publicado nesta segunda, 15 de setembro de 2025 e discute a circulação de discursos e símbolos extremistas entre grupos de direita radical nos Estados Unidos e no Brasil, especialmente após o assassinato do influenciador conservador norte-americano Charlie Kirk.

A coluna Opinião se baseia em monitoramento de redes sociais fechadas, como grupos de Whatsapp e Telegram, para analisar como esses conteúdos se espalham.

Sobre o âmago do artigo da Folha
Conexões Transnacionais – O artigo destaca como o “groyper”, um subgrupo da alt-right americana que critica conservadores “mainstream” por serem insuficientemente racistas, influencia a extrema-direita brasileira.

No Brasil, isso se mistura com a “bolha da resenha”, que usa humor irônico para disseminar ódio.

Após a morte de Kirk, posts em português e inglês cruzaram fronteiras, com usuários brasileiros compartilhando conteúdos de Fuentes elogiando a “coragem” de Ferreira por sua campanha contra críticos de Kirk (ele pediu demissões de quem celebrou o atentado).

Discurso de Violência de Nikolas Ferreira
Os editores criticam postagens de Ferreira no X, como “Seja a extrema direita que eles tanto têm medo” (postado logo após o atentado), interpretadas como incitação à violência contra a esquerda.

Eles argumentam que isso alimenta um ciclo de ódio, similar ao que levou ao assassinato de Kirk por um extremista insatisfeito com sua “moderação”.

A coluna menciona que Nikolas Ferreira recebeu ameaças de morte em resposta, mas usa isso para pedir reforço na segurança, enquanto ignora o perfil do atirador (de extrema direita).

O artigo conclui que esses fluxos transnacionais de extremismo ameaçam a democracia, normalizando violência e polarização.
Bailez e Fakhouri, especialistas em análise de dados sociais, usam o caso para ilustrar como eventos nos EUA (como o de Kirk) são explorados no Brasil para recrutar em bolhas radicais.

No Brasil, isso se entrelaça com bolsonarismo, onde discursos anti-esquerda ganham tração, mas o atirador ser de extrema direita complica a narrativa de “vítima”.

O fato que ninguém tocou até agora é que Nikolas não comentou a condenação de Bolsonaro. Deu de ombros.

O motivo é um só.

Quer ser o herdeiro do nazismo bolsonarista e, pelo jeito, sua vibração bateu certinho com a vibração nazista.

Seja como for, está sublinhado que Nikolas quer ser o novo Bolsonaro, propagando mais ódio, rancor e raiva contra a esquerda, descendo mais fundo o nível do debate político no Brasil.

Se vai dar certo? Acho que não. Pelo contrário, na minha opinião, ele será cuspido da vida pública bem mais cedo do que imagina.


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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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