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Vendas de veículos crescem em maio e batem recorde de 2025

Foram licenciadas 225,7 mil unidades de veículos no mês, um crescimento de 16,2% em relação ao mesmo período de 2024.

Segundo dados preliminares do Renavam obtidos pela Agência AutoData, foram licenciadas 225,7 mil unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mês, um crescimento de 16,2% em relação ao mesmo período de 2024 e de 8,2% sobre abril.

O mês de maio contou com 21 dias úteis, um a mais que abril, e teve média diária de 10,7 mil unidades vendidas, superando a média de 10,4 mil registrada no mês anterior. O volume comercializado superou a marca de 213,5 mil automóveis e comerciais leves, o que representa alta de 8,6% em relação a abril e de 16,5% na comparação com maio de 2024.

A principal força por trás desse crescimento foi o avanço das vendas diretas, modalidade responsável por 50,1% dos licenciamentos de veículos leves no mês, superando os 47,5% de abril e os 42,5% registrados em maio de 2024. Essas vendas, que envolvem principalmente frotistas, locadoras e empresas, totalizaram 106,6 mil unidades em maio.

Mercado de veículos aquecido
A Fiat liderou o ranking das marcas mais vendidas no mês, com 21,6% de participação, seguida por Volkswagen (17,4%), Chevrolet (10,1%), Hyundai (8,7%) e Toyota (7,3%). A Volkswagen foi a montadora com maior avanço na participação de mercado (+1 ponto percentual), enquanto a Toyota teve o maior recuo (-1 ponto percentual).

No ranking dos modelos, o Volkswagen Polo liderou as vendas de maio com 12.911 unidades emplacadas, ultrapassando a tradicional líder Fiat Strada, que registrou 11.854. O Volkswagen T-Cross apareceu pela primeira vez entre os três primeiros, com 9.410 unidades vendidas. Com isso, o Polo se consolida como destaque de 2025, embora a Strada ainda seja líder no acumulado do ano.

Resultado na Toyota
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Leandro Soares, participou de uma celebração de um marco histórico na indústria automotiva ontem (2). A Toyota atingiu a marca de 3 milhões de veículos produzidos no país. A conquista, celebrada amplamente pela empresa, também é motivo de celebração para a categoria.

“Essa vitória não é só da empresa, é também da classe trabalhadora. Cada veículo produzido leva junto a dedicação, a técnica e a resistência dos metalúrgicos e metalúrgicas. Essa é uma conquista coletiva, que reforça a importância da valorização da indústria brasileira e de quem faz a roda da economia girar: o trabalhador e a trabalhadora”, destaca Leandro Soares.

*TVTNews

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Economia

Mercado eleva a previsão de aumento do PIB para 2025

Informação é do Boletim Focus publicado nesta segunda-feira (26).

A projeção do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 deu um pulo na edição mais recente do Boletim Focus: foi dos 2,02% da semana passada para 2,14% na edição publicada nesta segunda-feira (26).

O Focus é um relatório divulgado periodicamente pelo Banco Central, compilando as projeções de analistas do mercado financeiro para os principais números da economia. Como a frequência de publicação é alta (semanal) e o relatório exibe a mediana dentre um alto número de projeções, as oscilações nos números entre um relatório e outro tendem a ser de pequena escala.

Nesse contexto, a variação de 0,12 ponto percentual registrada da semana anterior para cá é expressiva, indicando que o mercado absorveu indícios que apontam para uma economia mais aquecida do que se esperava antes. Segundo o Congresso em Foco, na semana anterior, a prévia do PIB acima do previsto apontou nessa direção.

O relatório também aponta outras previsões para a economia em 2025:

  • Depois de uma sequência de cinco quedas, a previsão para a inflação oficial, representada pelo IPCA, ficou estacionada em 5,55% ao ano – acima da meta estabelecida pela equipe econômica.
  • O dólar, segundo o mercado, deve fechar o ano a R$ 5,80. Há uma semana, a previsão era de R$ 5,82; há quatro semanas, estava em R$ 5,90.
  • Para o mercado, a taxa Selic de juros deve fechar o ano no patamar atual, de 14,75% anuais.

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OCDE eleva projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025

Organização vê crescimento mundial impactado pela força dos EUA, cujo PIB também foi revisto para cima.

A economia global está crescendo mais rápido do que o esperado há alguns meses graças à atividade resiliente dos Estados Unidos, enquanto a inflação está convergindo mais rapidamente do que o esperado em direção às metas, disse a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) nesta quinta-feira (2), atualizando suas perspectivas.

A organização elevou a previsão de crescimento da economia brasileira neste ano para 1,9%. A expectativa anterior era de 1,8%. Para 2025, a previsão subiu de 2% para 2,1%.

Já a economia global manterá a taxa de crescimento de 3,1% observada no ano passado e irá acelerar para 3,2% no próximo ano. Os números são uma atualização dos 2,9% e 3% respectivamente previstos anteriormente.

Segundo a OCDE, a fraqueza da Europa e do Japão será compensada pelos Estados Unidos, cuja previsão de crescimento foi elevada para 2,6%, em comparação com a estimativa anterior de 2,1%.
No próximo ano, espera-se que o crescimento dos EUA arrefeça para uma taxa de 1,8%, um pouco acima dos 1,7% estimados em fevereiro.

Uma queda mais rápida do que a esperada na inflação preparou o terreno para que os principais bancos centrais iniciassem cortes nas taxas de juros no segundo semestre do ano, ao mesmo tempo, em que alimentou ganhos na renda dos consumidores, disse a OCDE em sua mais recente Perspectiva Econômica.

Impulsionada pelo estímulo fiscal, a economia da China também deverá crescer mais rápido do que o esperado, com uma previsão de expansão de 4,9% em 2024 e 4,5% em 2025, em comparação com 4,7% e 4,2%, respectivamente, em fevereiro.

Embora a fraqueza da Alemanha continue a pesar sobre a zona do euro como um todo, o crescimento do bloco foi projetado em 0,7% este ano e 1,5% no próximo ano, já que a inflação mais baixa aumenta o poder de compra das famílias e abre caminho para cortes nas taxas. A OCDE havia previsto anteriormente um crescimento da zona do euro de 0,6% este ano e 1,3% em 2025.

A perspectiva para o Reino Unido foi uma das poucas a ser rebaixada, com a OCDE prevendo agora expansão de apenas 0,4% este ano, em comparação com 0,7% anteriormente.

Conforme as taxas de juros comecem a cair a partir do terceiro trimestre deste ano, o crescimento do Reino Unido foi estimado em 1% em 2025, em comparação com 1,2% previstos em fevereiro.