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Brasil cai da 3ª para a 10ª posição em ranking de preferência de investidores

Um dos maiores fundos de investimento do mundo, a companhia BlackRock anunciou, na semana passada, que não investirá mais no país enquanto perdurar o governo de Jair Bolsonaro (PL).

O Brasil despencou na preferência de empresas de investimentos. Em 2013, o país era o terceiro na lista dos mais interessantes para os executivos. Agora, ocupa a 10ª posição na mesma lista, sendo considerado estratégico na opinião de apenas 5% dos entrevistados da pesquisa da consultoria PwC, que realiza estudos anualmente com CEOs globais. Na semana passada, a companhia BlackRock — um dos maiores fundos de investimento do mundo — anunciou que não mais investirá no país enquanto perdurar o governo de Jair Bolsonaro, informa o Correio Braziliense.

Em 2021, o Brasil ocupava o oitavo lugar no ranking promovido pela PwC, mas foi superado pelo Canadá e pela Austrália. Em primeiro lugar no levantamento estão os Estados Unidos (41%), seguidos por China (27%) e Alemanha (18%). Os motivos para a falta de aplicação no país estão relacionados à baixíssima expectativa de crescimento econômico, ao cenário político local e à questão ambiental — apenas 27% das empresas do Brasil adotaram a meta de emissão de carbono zero. Sendo assim, o país perdeu relevância no mercado, conforme avalia o presidente da consultoria, Marco Castro.

Na visão de 69% dos participantes do estudo, a instabilidade macroeconômica é a principal preocupação quando se fala de investir no Brasil, além de riscos cibernéticos (50%). As altas taxas de desemprego e o temor de uma instabilidade ainda maior com a aproximação das eleições também afetam o desempenho do país.

A análise faz sentido, visto que opiniões coletadas pelo Boletim Focus do Banco Central, por exemplo, revelam um quadro de crescimento para 2022 de cerca de 0,29% — número que vem caindo desde os primeiros dias do ano.

A situação também tem levado empresas estrangeiras a optarem por deixar o país. É o caso da montadora Ford, das operações da Mercedes-Benz na cidade de Iracemápolis (SP) e da produção de TVs, áudio e câmeras da Sony.

Apesar de uma cena geral negativa, há um setor que segue otimista: o de private equity. A postura tem a ver com o grande número de fusões e aquisições no ano passado, que movimentaram mais de US$ 5,6 trilhões. No que diz respeito ao Brasil, o aumento nesse tipo de operação foi de 52%.

Vale lembrar, no entanto, que dados do FMI e de outras grandes consultorias e instituições financeiras apontam que o Brasil deve ter o pior desempenho entre os 12 países emergentes, prevendo um crescimento de 1,5% no PIB, contra 5,1% para os outros 11.

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Um dos maiores fundos de investimento não investirá um centavo no Brasil no governo Bolsonaro

Em uma conversa com empresários brasileiros, executivo de um dos maiores fundos de investimento do mundo disse que vai esperar um novo governo.

Um dos maiores fundos de investimento do mundo não bota mais um centavo no Brasil no governo Bolsonaro. Em uma conversa com empresários brasileiros, o head da América Latina da BlackRock, Dominik Rohe, afirmou que o fundo só voltará a investir no país com a mudança de governo, possivelmente no ano que vem, segundo Veja.

Ele pautou sua fala no negacionismo do presidente Jair Bolsonaro, no cenário de juros e inflação altos e no que classificou como um excesso de promessas, sem qualquer retorno, por parte do ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, Guedes promete demais e entrega de menos. Rohe não crê no andamento de qualquer projeto do ministro neste ano.

Segundo o relato, o fundo também teria capacidade de dobrar a sua presença no Brasil rapidamente, se assim quisesse. O BlackRock já estaria se aproximando, em meados de 2021, dos 10 trilhões de dólares sob sua gestão, de acordo com o jornal The Wall Street Journal. Trata-se um valor em torno de seis vezes o PIB que deve ter sido registrado pelo Brasil, no ano passado.

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