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Bomba em Brasília envolveu empresário e casal pecuarista, indica inquérito

Um empresário e um casal de pecuaristas do Pará são investigados pela tentativa de atentado a bomba perto do aeroporto de Brasília, em dezembro, contra o resultado das eleições. Um relatório da Polícia Civil do DF, entregue à CPMI dos Atos de 8 de Janeiro, indica que eles discutiram detalhes do plano com George Washington de Oliveira Sousa, que confessou ter encomendado e montado o explosivo.

Quem são os suspeitos
O empresário é Ricardo Pereira Cunha, dono de uma loja de informática em Xinguara (PA). Segundo o relatório da polícia do DF, Washington afirmou, em “entrevista informal” na delegacia, que Cunha enviou o explosivo a ele.

Os pecuaristas são Bento Carlos Liebl e Solange Liebl, de São Félix do Xingu (PA). Eles pediram aval de Washington para buscar “peças de caminhão”, algo que o próprio militante confessou ser um código para os explosivos.

Cunha e o casal Liebl, entre outros investigados, foram alvos de buscas e apreensões no final de abril. A operação das polícias civis do Pará e do DF mirou quatro cidades do sudeste do estado, região de onde saíram lideranças bolsonaristas para se articularem em Brasília.

Até o momento, nenhum deles foi preso nem denunciado, e o inquérito corre sob sigilo. Washington, por sua vez, já foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão, em maio.

Ao chegar à delegacia, em 24 de dezembro, Washington indicou Cunha e Bento Liebl como nomes para contato. Os três frequentaram o acampamento golpista em frente ao quartel-general de Brasília e combinaram atos em novembro e dezembro.

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