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Vídeo: A comemorada chegada dos médicos cubanos na Itália é um tapa na cara da hipocrisia ocidental

Lógico que emociona ver o espírito de solidariedade de Cuba com a Itália, principalmente dos médicos cubanos com os italianos, chegando para salvar, certamente, milhares de vidas em um país devastado pela pandemia do coronavírus.

Quando se pensa que o ocidente impõe um boicote covarde a Cuba há 60 anos, consegue-se medir o tamanho não só da hipocrisia ocidental, mas da máquina de moer seres humanos que o sistema capitalista produz nesse mesmo continente, que transformou as pessoas em meros zumbis do consumo, como se a sociedade só tivesse sentido através de um sistema desumano que segrega mais do que inclui.

O coronavírus veio para desancar esse sistema sórdido, mostrando como ele é venal para os povos. Sim, porque os cidadãos médios e pobres são os que mais morrerão. Os ricos também vão morrer, mas numa proporção infinitamente menor, porque para eles, não faltarão os melhores leitos, aparelhos, os melhores hospitais e os melhores médicos, podendo, inclusive, se isolar em qualquer lugar do planeta.

Esses mesmos donos do sistema perverso que, mesmo em Nova York, o berço do capitalismo, que acaba de anunciar que já conta com mais de 15 mil infectados, já tem 114 mortos sem que, até onde se tem notícia, nenhum é milionário, na terra dos milionários.

Certamente, o coronavírus obrigará o mundo a repensar seu conceito civilizatório, sua intolerância ideológica, mas sobretudo a hegemonia ocidental que promove tanta desgraça no mundo em nome da ganância, do lucro desenfreado e da selvageria capitalista.

A paz e a serenidade expressas nos rostos dos médicos cubanos chegando na Itália, é o que mais emociona, pelo risco que estão correndo em países que segregam o seu povo, suas famílias, para atender aos interesses, principalmente dos grandes magnatas americanos que, por sua vez, não fazem outra coisa, senão estimular e pensar na ganância e na produção de um discurso de ódio contra quem não lhes serve como cargueiro de tesouros arrancados do suor de cada ser humano, de cada trabalhador que não faz outra coisa que não seja sobreviver e enriquecer os faraós modernos maquiados de democratas.

Ninguém sabe como as coisas vão se dar, mas que o mundo, inapelavelmente, terá uma mudança radical depois do coronavírus, disso não resta a menor dúvida, pois sua maior vítima será o sistema capitalista e seu sórdido pensamento exclusivista, egoísta, individualista e ganancioso.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas