Categorias
Mundo

Radicalismo de Elon Musk causa debandada de usuários do X, diz Financial Times

Segundo o FT, muitos usuários deixaram a plataforma completamente, enquanto outros não aparecem mais.

Em artigo publicado em suas redes sociais, o Financial Times, tradicional jornal inglês de economia, aponta a acentuada saída de usuários da plataforma X por causa das postagens e declarações extremistas de seu proprietário, Elon Musk.

“Esse êxodo tem sido particularmente evidente na Grã-Bretanha, tendo ganho tração desde que Musk começou a postar coisas como ‘a guerra civil é inevitável’ durante os motins que eclodiram durante o verão”, diz o texto.

Segundo o FT, muitos usuários deixaram a plataforma completamente, enquanto outros simplesmente não aparecem.

“Seja como for, a atividade caiu de forma notável. Dados da Similarweb mostram que usuários diários ativos no Reino Unido caíram de 8 milhões há um ano para apenas cerca de 5,6 milhões agora. A mesma coisa está acontecendo em outros lugares, e não apenas em lugares onde a plataforma foi proibida, como o Brasil. Durante o mesmo período de 16 meses, os utilizadores ativos do X nos EUA caíram cerca de um quinto”, relata o artigo, segundo o ICL.

A publicação mostra um gráfico em que fica claro o declínio de usuários tanto no Reino Unido quanto nos Estados Unidos:

Além disso, outro gráfico revela que a debandada do X é bem maior entre usuários identificados como progressistas:

Outro dado: a plataforma Bluesky experimentou um rápido crescimento depois que Musk fez postagem falando de “guerra civil” no Reino Unido por causa da imigração:

Categorias
Brasil

X, de Elon Musk, cede e indica representantes no Brasil; Moraes exige comprovação

Até o momento, não teriam sido apresentadas provas da legalidade da constituição de novos advogados.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou nesta quinta-feira (19) os advogados que alegam representar o X a comprovarem a representação da plataforma no Brasil em até 24 horas, conforme reportado pela CNN.

Segundo a determinação, os advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal apresentaram à Corte documentos afirmando que iriam trabalhar na defesa judicial do X. No entanto, não foi fornecida nenhuma prova da regularidade da representação da empresa no país, nem da licitude da constituição de novos advogados.

A plataforma X está bloqueada no Brasil desde 30 de agosto, após ter retirado seu representante legal do país sem nomear um substituto. Além disso, a empresa descumpriu decisões judiciais anteriores que exigiam a suspensão de contas e a remoção de conteúdos da rede social. O bloqueio foi confirmado pela Primeira Turma do STF.

Na quarta-feira (18), Moraes ainda aplicou uma multa de R$ 5 milhões à plataforma devido a uma atualização que permitiu o acesso de alguns usuários brasileiros à rede social, apesar da suspensão em vigor.

Categorias
Política

X, de Elon Musk, se nega a remover usuário que expôs dados da família de Moraes

A plataforma argumentou que o conteúdo publicado não era ilícito, já que as informações eram de domínio público e não configuravam exposição indevida.

A rede social X (antigo Twitter), sob a direção de Elon Musk, se recusou a bloquear a conta @dukeofsalvador, que divulgou dados pessoais da família do ministro Alexandre de Moraes. Em abril, a conta postou informações sobre os filhos, o irmão e a esposa de Moraes, chamando-o de “ditador da toga”, informa a revista Veja. Moraes ordenou o bloqueio da conta e o fornecimento dos dados do usuário, alegando que o conteúdo incentivava violência.

Apesar da determinação judicial e da multa inicial de 100 mil reais, a plataforma não cumpriu a ordem. Moraes aumentou a multa para 200 mil reais por dia e ameaçou enquadrar a empresa em crimes de desobediência e obstrução de justiça. O X forneceu dados como e-mail e telefone do usuário, mas manteve a conta ativa.

A plataforma argumentou que o conteúdo publicado não era ilícito, já que as informações eram de domínio público e não configuravam exposição indevida. Alegou ainda que a remoção total da conta seria censura prévia.

A recusa do X em cumprir totalmente a decisão judicial levanta questões sobre a responsabilidade das redes sociais e a proteção de indivíduos contra a exposição indevida e a violência, especialmente sob a gestão de Musk, que tem criticado Moraes e suas ações contra fake news.