Pode parecer uma bobagem, mas não é.
No auge da celebridade de Moro, Dinho Ouro Preto era a figura do artista alienado e deslumbrado com a capa do Batman de Curitiba.
Arrisco-me a dizer que Dinho era tão tiete de Moro quanto Fagner e Roberto Carlos.
Então, se ele, que não é da área do direito, disse a João Gordo que Moro foi uma decepção por sua parcialidade como juiz, confirmando o que o próprio STF disse sobre a sua manipulação na delação combinada com Palocci às vésperas da eleição de 2018 para prejudicar Haddad, ajudar Bolsonaro e, depois, ocupar a cadeira de ministro da Justiça e Segurança Pública do governo que ele ajudou a eleger de forma canalha, qual a lógica teria o decano da corte não ter o mesmo entendimento?
Ainda mais que Moro já foi considerado parcial pelo próprio ministro Celso de Mello.
Basta o decano repetir os critérios que usou em outro julgamento, no caso Banestado, há sete anos, em que Moro sai derrotado.
A conferir
*Carlos Henrique Machado Freitas