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Política

Coletivos e famosos da comunidade judaica condenam ações de Israel em Gaza

Entre as personalidades judias que defendem os direitos humanos dos palestinos estão rabinos e artistas, como a atriz Débora Bloch e o ator Matheus Solano.

São quase 15 mil mortos e pelo menos 35 mil feridos na Faixa de Gaza. A guerra entre o Estado de Israel e o povo palestino já chega a quase 50 dias. Iniciado em 7 de outubro, com a primeira ofensiva do Hamas contra o território israelense, o conflito tem se intensificado com um reforço das operações militares no território palestino. Os ataques comandados por Tel Aviv para “eliminar o Hamas” se desenvolveram por incursões terrestres, aéreas e marítimas ao longo dos dias, tomando maiores proporções e atentando contra a vida de milhares de civis.

Sem sinal algum de interesse por um cessar-fogo definitivo e o agravamento do cenário em níveis frenéticos, o mundo passou a lotar as ruas de bandeiras palestinas a favor dos direitos humanos e contra a conduta de Israel sobre a Faixa de Gaza. E, à medida que o número de vítimas cresce, a própria comunidade judaica se levanta para criticar “o sistema político de apartheid em Israel”:

“Uma estrutura que institucionalmente promove a privação sistemática e severa dos direitos humanos fundamentais dos palestinos com base em sua identidade”, definiu o grupo Vozes Judaicas para a Libertação a Opera Mundi, deixando claro que “as instituições e narrativas judaicas sionistas não falam em nome de todos os judeus”.

Em um mês, os registros de mortes em Gaza mostra que 75% das vítimas são crianças, mulheres e idosos. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), em três semanas, o número de crianças palestinas mortas já ultrapassou o anual de crianças mortas nas zonas de conflito do mundo desde 2019. A falta de recursos básicos, como água potável, alimento, eletricidade e combustível também tem prejudicado os civis que ali permanecem. Serviços essenciais como hospitais têm entrado em colapso por falta de energia e materiais para que as operações médicas possam prosseguir. Todos esses problemas são reconhecidos por grande parte da comunidade judia, que repudia essas situações produzidas pela ação do Estado de Israel .

Coletivos judaicos a favor do povo palestino
Casos de antissemitismo, assim como de islamofobia, têm crescido ao redor do mundo, devido ao recente conflito. Porém, alguns coletivos judaicos que se solidarizam com o povo palestino também têm sofrido ataques, sendo acusados de “traidores” pela própria comunidade, por se posicionarem publicamente contra a narrativa hegemônica. Essas ameaças desestimulam os judeus de se manifestarem de forma mais contundente, por medo de perseguição, rompimento de relações sociais e familiares.

No entanto, quem resiste ao silenciamento ressalta a importância de se posicionar para além da identidade: para defender os valores judaicos e entender que a sua presença incentiva mais judeus a lutarem “contra o genocídio que vem acontecendo nessas últimas semanas e a toda a violência imposta historicamente há tantas décadas”.

É o que explica o Vozes Judaicas por Libertação, grupo que vem sendo construído há quase 10 anos desde o ato realizado em 2014, em frente ao consulado de Israel em São Paulo, como crítica ao ataque israelense na Faixa de Gaza. O coletivo independente trabalha junto com organizações de direitos humanos nos territórios palestinos ocupados e no envolvimento da FFIIPP-Brasil.

*Opera Mundi

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Investigação

Amigo choca ao revelar verdadeira causa da morte de Rafael Puglisi

Diego Aguiar revelou, nas redes sociais, que o dentista dos famosos estava mal há algum tempo e que chegou a tentar animá-lo; saiba mais.

Diego Aguiar, um dos amigos próximos de Rafael Puglisi, dentista dos famosos, chocou os internautas ao revelar a verdadeira causa da morte do profissional. Segundo um atestado de óbito, divulgado pela própria família do rapaz, que morreu na última segunda-feira (18/9), o motivo foi traumatismo cranioencefálico após um salto “de ponta” na piscina, diz  o Metrópoles.

“Estão noticiando as causas da morte, mas a causa real da morte dele foi depressão. Ele já estava mal há um tempo, eu tentei animar ele, alguns amigos também tentaram levantar ele”, afirmou Diego nos stories do Instagram.

No boletim de ocorrência, divulgado por esta coluna na terça-feira (19/9), a polícia de São Paulo já havia levantando a possibilidade de suicídio.

No documento, os policiais contaram como encontraram o corpo de Rafael Puglisi. Segundo o registro, o profissional “estava ao solo com um braço e parte da perna esquerda dentro da piscina”.

Ainda de acordo com o B.O., “foram verificados os sinais vitais e ele estava sem pulsos”. Após essa constatação, uma ambulância do Hospital Sírio-Libanês chegou à casa de Rafael Puglisi, com a mãe dele, e procedimentos de reanimação foram realizados, sem êxito.

O B.O. registra ainda que foram encontradas manchas de sangue próximo ao dentista, assim como na parte superior de um quarto, sugerindo uma eventual queda. O quarto em questão seria o de Rafael Puglisi.

Quem é Rafael Puglisi, dentista dos famosos que morreu aos 35 anos
Rafael Puglisi tinha 35 anos e era conhecido por atender vários famosos, como Whindersson Nunes, Hugo Gloss, Giovanna Ewbank, Jade Picon, Juliette e Neymar. Só no Instagram, o profissional acumula mais de 4 milhões de seguidores.