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A tentativa de golpe comandada por Bolsonaro em 8 de janeiro de 2023 só ocorreu porque seus inúmeros crimes seguem impunes

A vida parlamentar de Bolsonaro é cravejada de crimes.
Crime de toda ordem.

Enriquecimento ilícito, peculato, formação de quadrilha, agressões físicas e verbais dentro e fora do parlamento.

Não há nenhum parlamentar, por pior que seja que apresente tal folha corrida.

Mas esse monumento de delinquência, jamais foi punido por isso.

Sua chegada a presidência da república se deu de maneira criminosa em uma fraude eleitoral em parceria com o então juiz Sergio Moro.

Ainda assim, com todos os elementos que provam esse crime, nenhum dos dois pagou, ou ao menos enfrentou a justiça por conta disso.

Bolsonaro seguiu presidente e Moro virou senador, e no Senado se mantem sem ser incomodado.

Na presidência, Bolsonaro já tinha a intenção de dar um golpe de Estado.

Isso ficou claro em várias ocasiões e discursos. Só não fez isso porque não teve apoio pra tanto. Mas nunca foi ao menos questionado pelo poderes constituídos.

Não respondeu pelo genocídio provocado por ele na pandemia por não adquirir as vacinas e ainda demonizar, tanto a vacinação como qualquer forma de prevenção, o que levou a um surto gigantesco onde mais de quatro mil brasileiros de todas as idades morressem por dia. Num total que passa de 700 mil.

Soma-se a isso, o fato de seu governo ter lhe servido de projeto de enriquecimento ilícito com vários casos de corrupção em múltiplas pastas, mas sobretudo, educação e saúde.

O fato é que Bolsonaro, viu as portas sempre escancaradas pra todo tipo de delito que quisesse praticar.

Quando viu que perderia a eleição pra Lula, partiu para as vias de fato, tramando e comandando a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro de 2023 quando nem era mais presidente da república.

Claro que Bolsonaro será condenado e preso, possivelmente mês que vem, como rolam as notícias de bastidor, mas tudo isso, que vimos e vivemos poderia ser evitado, se na primeira delinquência do psicopata, ele fosse imediatamente cassado e enjaulado.

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Impunes, até quando?

Quem nesse país que viu nesta terça-feira, o velho general golpista, herdeiro da ditadura de 1964, mentir sem parar? E, junto, exibir uma fieira de arrogância, típica de quem foi formado no centro da tirania do regime de exceção.

A história desse general não tem como ser pior, no entanto, o que se viu na CPI do 8/1 foi um camarada que confia que sairá de mais um envolvimento em golpe de Estado sem ser efetivamente condenado pela justiça.

General Augusto Heleno, em forma e conteúdo, é a própria encarnação do bolsonarismo. E não adianta ele chamar os presos do dia 8/1 de vândalos, como fez, tratando-os como leprosos, porque ele está nessa história até o talo, como dito na CPI por vários parlamentares durante o seu depoimento.

Sergio Moro, que cometeu inúmeros crimes na Lava Jato, de escuta criminosa e repasse do conteúdo editado para a Globo para atingir a presidência da República, somando carga para a derrubada da primeira presidenta com um golpe de Estado.

A condenação e prisão de Lula sem provas de crime, comandada por Moro, é outro acinte criminoso, assim como a tabelinha que fez às escondidas com Dallagnol para manipular as investigações e condenações, reveladas pela Vaza Jato do Intercept, a partir da entrega do material pelo hacker, Walter Delgatti.

O que se sabe é que a operação spoofing traz revelações bem mais graves dos crimes de Moro que, já já, serão revelados, para espanto da sociedade, assim como o seu envolvimento na trama com Dallagnol para tentar abocanhar R$ 2,5 bilhões da Petrobras.

Moro tem tudo para perder o mandato por trapaças eleitorais em sua candidatura ao Senado, possivelmente, sem o foro privilegiado, será julgado e condenado por inúmeros crimes.

Quem reapareceu nesta última terça-feira na Câmara dos Deputados, foi a Maria Borralheira, Carla Zambelli, dizendo, inclusive, como a grande idiota que é, que seu marido é negro.

Mas a questão aqui é outra, é aquilo que grita na consciência dos brasileiros, por que ela continua livre e com mandato sem sofrer um arranhão com o crime que cometeu, com arma em punho, contra um homem negro às vésperas da eleição, ataque que ela justificou pelo fato de ele ser negro.

Esses três personagens da política confluem numa só palavra, impunidade.

A pergunta da sociedade é, até quando?