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Os quatro anos de Bolsonaro em que a inteligência foi criminalizada

Qualquer coisa que faz o ser humano pensar, tinha que ser extirpada da vida pública. Para Bolsonaro, o importante foi promover a burrice para que o próprio tomasse posse do país, destruísse as instituições, a ciência, a pesquisa, a educação e a cultura.

Tudo tinha que ser feito na base da força bruta, daí a tentativa de Bolsonaro de usar as Forças Armadas contra a própria população que, em certa medida, causou um enorme desgaste à imagem da instituição.

Ou seja, foi a estupidez olavista, que é a representação do que existe de mais ignorante, pernicioso e embusteiro, adicionado a uma dose de violência institucional sem precedentes.

O importante era dar segurança aos idiotas, sobretudo afastando de seu perímetro qualquer forma de conhecimento.

Aqueles mal informados que frequentemente se colocavam à margem da discussão nacional, com Bolsonaro, ganharam status de anticomunistas, patriotas e mais uma dezena de baboseiras que faziam com que a ignorância impedisse qualquer reflexão diante de uma mente absolutamente obtusa que afastou por completo qualquer opinião que não fosse a ditada pela própria cúpula do Palácio do Planalto.

Estava pronta a receita. Um jumento corrupto, com filhos igualmente jumentos e corruptos, tendo uma besta quadrada como Olavo de Carvalho como o sábio dos tolos, e a certeza de que, utilizando as instituições do Estado como moeda de troca, a educação, a cultura e o conhecimento estariam totalmente liquidados.

Foram quatro anos quando nada foi provido de benefício ao país e, consequentemente à população.

Somado a isso, Bolsonaro se blindou deixando que, junto com a crescente corrupção do seu governo, comandada pela própria família, a ignorância, a estupidez, a idiotice sistematizada ficassem sempre de prontidão para administrar-se a si próprias.

O resultado não poderia ser outro. A cólera a que se assistiu depois da derrota de Bolsonaro, tentando produzir no país um total descontrole institucional, num ato de desrespeito generalizado em prol da ignorância, ganhou uma dimensão que muitos temiam e a necessidade de trazer essa ignorância para a realidade, que se tornou atrevida e agressiva, teria que ser freada.

Foi quando o STF reagiu para que uma tragédia autoritária não ganhasse corpo.

Ou seja, a burrice é estimulada, principalmente quando ela é profunda, no caso do bolsonarismo, isso acontece porque essa gente sempre ignorou sua própria ignorância.

E se a ignorância é o elemento mais violento de uma sociedade, a violência em si estava muito bem representada, faltando apenas a instalação da ditadura.

Tudo isso nos custou muito caro, mas uma parcela da sociedade, que é infinitamente maior do que a parte idiota da burrice tropical, colocou-se na linha de frente para enfrentar essa perigosa estupidez. E venceu.

Agora é buscar o tempo perdido e, junto, construir um antídoto para que o fascismo, a brutalidade e a ignorância paguem por sua violência, corrupção e degeneração institucional a partir do comandante desse inferno, chamado Jair Messias Bolsonaro.

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