Comunicado da Articulação Judaica de Esquerda repudia assédio da Polícia Federal contra jornalista Breno Altman e lembra que investigação é fruto de pedido da Conib, ‘entidade representada pelo advogado da família Bolsonaro’.
A investigação da Polícia Federal (PF) contra o jornalista Breno Altman foi alvo de mais um comunicado de repúdio, desta vez da Articulação Judaica de Esquerda, que divulgou mensagem neste sábado (30/12) em solidariedade ao fundador de Opera Mundi.
Na nota, a entidade afirmou que considera a ação da PF como uma “tentativa de censura”, e acrescentou que esse tipo de situação afeta não somente Altman como outras pessoas da comunidade judaica no Brasil que expressão opiniões críticas ao governo de Israel.
Vale lembrar que a investigação contra Breno Altman é resultado de um pedido da Confederação Israelita Brasileira (Conib) para que sejam apagados os comentários feitos pelo jornalista em suas redes sociais com críticas ao sionismo e à ofensiva militar israelenses que já causou a morte de mais de 21 mil civis palestinos na Faixa de Gaza.
ASSÉDIO CONTRA BRENO ALTMAN É TENTATIVA DE CENSURA
Forças ultraconservadoras insatisfeitas com a repercussão das críticas de Breno Altman, um dos intelectuais judeus e de esquerda mais conhecidos no Brasil, desistiram de debater com suas ideias e agora tentam censura-lo.
— Articulação Judaica de Esquerda (@AJEOficial) December 30, 2023
“Forças ultraconservadoras insatisfeitas com a repercussão das críticas de Breno Altman, um dos intelectuais judeus e de esquerda mais conhecidos no Brasil, desistiram de debater com suas ideias e agora tentam censurá-lo”, manifesta a Articulação Judaica de Esquerda.
*Opera Mundi