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Justiça italiana nega pedido de Carla Zambelli por prisão domiciliar

Corte considerou legítima a manutenção da prisão com base na lista vermelha da Interpol.

A Justiça da Itália recusou o pedido da representação da deputada Carla Zambelli (PL-SP) para cumprir prisão em casa. A negativa foi anunciada após audiência no Tribunal de Apelações de Roma, com base em documentos apresentados pelo governo brasileiro.

A defesa de Zambelli alegava que a prisão era ilegal, argumentando que não havia mandado internacional válido, que não existia pedido formal de extradição e que o sistema prisional italiano seria inadequado para seu estado de saúde. Os magistrados rejeitaram todas as alegações, considerando inclusive que seu nome estava na lista vermelha de procurados pela Interpol.

Resta ainda a conclusão da perícia médica solicitada pela defesa da deputada. Zambelli alega sofrer de múltiplos problemas musculares e cardíacos. De acordo com o Congresso em Foco, desde antes da condenação no Brasil, a congressista afirmava não haver condições de saúde para permanecer em uma unidade prisional. Na Itália, ela passou mal na última quarta (13) durante a audiência no tribunal.

Carla Zambelli foi condenada no início de junho pelo Supremo Tribunal Federal por orquestrar, junto ao hacker Walter Delgatti, uma invasão aos sistemas virtuais do Conselho Nacional de Justiça, onde tentou inserir documentos falsos. Ela recebeu uma pena de 10 anos de prisão e perda de mandato. Após a sentença, fugiu para a Itália, onde permaneceu foragida por pouco mais de um mês.


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Interpol inclui Zambelli na lista vermelha de procurados após pedido de Moraes

Nome de Zambelli consta na Difusão Vermelha da Interpol, banco de dados de pessoas procuradas pelas polícias dos 196 países-membros do órgão.

A Interpol incluiu, nesta quinta-feira (5), o nome da deputada Carla Zambelli (PL-SP) na lista vermelha de foragidos internacionais. A inclusão da parlamentar foi feita a pedido da Polícia Federal (PF) em cumprimento da determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O nome de Zambelli consta na Difusão Vermelha da Interpol, banco de dados de pessoas procuradas pelas polícias dos 196 países-membros do órgão. A análise para a inclusão da deputada na rede internacional durou menos de 24 horas.

No pedido de prisão preventiva de Carla Zambelli, Moraes disse que o cadastro da deputada na relação de foragidos da Interpol era necessária para viabilizar o pedido de extradição. Na última terça-feira (3), Zambelli anunciou estar fora do país.

Carla foi condenada a dez anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No julgamento, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) determinaram que Zambelli e o hacker Walter Delgatti Neto, também condenado no caso, paguem uma indenização no valor de R$ 2 milhões. Além disso, os magistrados estabeleceram também a perda de mandato da deputada.


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Ordem de prisão de Zambelli
O ministro Alexandre de Moraes, do Superior Tribunal Federal (STF) determinou a prisão da deputada federal Carla Zambelli. O ministro também ordenou o bloqueio do passaporte de Zambelli e de todas as suas contas bancárias. Além disso, o magistrado mandou que em até duas horas suas contas em diversas redes sociais sejam bloqueadas. Caso não cumpram a determinação, a multa diária é de R$ 100 mil.

Lista da Interpol
A Difusão Vermelha da Interpol passa a ter, com a inclusão de Zambelli, 72 brasileiros como foragidos internacionais. Entre eles, sete são mulheres, procuradas pelos mais diversos crimes, de tráfico internacional de drogas a homicídio qualificado e tortura.

Atualmente, o secretário-geral da Interpol é o delegado Valdecy Urquiza, da própria Polícia Federal. Ele é o primeiro brasileiro e o primeiro representante de um país em desenvolvimento a ocupar o posto em mais de 100 anos de existência da organização. Com I.CL

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