O retumbante pesadelo da derrota de Bolsonaro criou tal ambiente amargo de dispersão, que a luta da família Bolsonaro na operação cerca frango, no caso, gado, comove pelo desenlace que se mostra totalmente inútil.
Para compensar a falta de quórum, os caciques bolsonaristas vêm tentando de tudo, num louco heroísmo às avessas de um nada disfarçado sentimento de quarta-feira de cinzas, que eles não aceitam decretar.
O fato é que a tribo cada dia fica menor e, com isso, aqueles que sonhavam com a volta de Bolsonaro para a política num dia ou num cargo qualquer, já perceberam que o movimento é para trás, nem de lado como caranguejo o troço anda.
Então, é necessário aumentar os decibéis para dar uma visibilidade qualquer à estátua derrotada a quem estão reservados os piores dias e, certamente, Bolsonaro terá que se ver com a justiça.
Daí todo esse ataque preventivo ao STF, na tentativa de conseguir a piedade dos ministros na base da pressão. É o famoso vai que cola.